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2.3 Biotecnologia, multidisciplinaridade e áreas

4.2.2 Estabelecimento in vitro de plantas axênicas e de

4.2.2.1 Passiflora setacea

4.2.2.1.1 Cultura de calos a partir de diferentes tipos de explantes de plântulas axênicas

Para o estabelecimento in vitro de plântulas de P. setacea, as sementes foram lavadas com água de torneira e detergente neutro, enxaguadas quatro vezes e, em fluxo laminar, foram imersas por 10 minutos em solução comercial de hipoclorito de sódio (Q-Boa) com 2,5% (v/v) de cloro ativo, acrescida de algumas gotas de detergente. Em seguida, foram enxaguadas por quatro vezes com água destilada esterilizada para a remoção de resíduos de hipoclorito e detergente e inoculadas em meio de cultura MS suplementado com 59 mM de sacarose e 0,2% (m/V) de Phytagel, conforme descrito anteriormente. Após a inoculação das sementes, os tubos foram cobertos e vedados com filme de polipropileno (76 mm x 76 mm). As culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura controlada de 25 ± 2ºC, sob fotoperíodo de 16 horas, provido por lâmpadas fluorescentes Philips TDL (22,3 µmol.m-².s-¹) e umidade relativa de 70%. Estas condições foram utilizadas em todos os experimentos, exceto quando especificado.

Após 8 semanas, as plântulas axênicas produzidas a partir da germinação in vitro das sementes foram removidas dos tubos de ensaio e segmentos (1 cm de comprimento) de raiz, hipocótilo, cotilédone, nó cotiledonar e nó foliar foram removidos e inoculados em meio de cultura MS semi-sólido, suplementado com 88,5 mM de sacarose, 0,2% (m/V) de Phytagel e 2,5 µM de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). Os calos obtidos foram multiplicados em ciclos de 30 dias, transferindo- se segmentos de 80 mg de massa fresca para o mesmo meio de cultura citado acima, para prover a biomassa necessária para as análises fitoquímicas e de atividade biológica. Após 30, 45 e 60 dias, as culturas foram avaliadas quanto às massas fresca e seca dos calos, que foram coletados para as análises.

4.2.2.1.2 Cultura de calos a partir de segmentos de caules

As plantas de P. setacea, utilizadas como fontes de explantes de caules, foram obtidas através da cultura de segmentos apicais de ramos (3-4 cm de comprimento), contendo a gema apical e duas gemas axilares removidos de plantas axênicas de 12 semanas de idade, produzidas a partir da germinação de sementes in vitro. Os segmentos apicais foram transferidos para o meio de cultura MS semi-sólido suplementado com 59 mM de sacarose e 0,2% (m/V) de Phytagel.

Após 8 semanas, as plantas produzidas in vitro foram removidas dos tubos de ensaio e segmentos de caules (5 mm de comprimento) foram removidos e inoculados, na posição horizontal, em meio de cultura MS suplementado com 88,5 mM de sacarose, 0,2% de Phytagel e 2,5 µM de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). Os calos obtidos foram multiplicados em ciclos de 30 dias, transferindo-se segmentos de 80 mg de massa fresca para o mesmo meio de cultura citado acima, para prover a biomassa necessária para as análises fitoquímicas e de atividade biológica. Após 30, 45 e 60 dias, as culturas foram avaliadas quanto às massas fresca e seca dos calos, que foram coletados para as análises.

4.2.2.2 Passiflora tenuifila

4.2.2.2.1 Cultura de calos a partir de sementes imaturas

Os calos de sementes imaturas de P. tenuifila foram obtidos a partir dos seguintes procedimentos: frutos verdes, em desenvolvimento, de P. tenuifila foram coletados, lavados com água corrente e detergente comercial e imersos em álcool comercial por 5 min. Em seguida, foram dissecados e as sementes removidas e inoculadas em meio de cultura MS semi-sólido, suplementado com 88,5 mM de sacarose, 0,2% (m/V) de Phytagel e 2,5 µM de ácido 2-4-diclorofenóxiacético (2,4-D). Após a inoculação, os tubos foram cobertos e vedados com filme de polipropileno (76 mm x 76 mm). As culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura controlada de 25 ± 2ºC, sob fotoperíodo de 16 horas, provido por lâmpadas fluorescentes Philips TDL (22,3 µmol.m-².s-¹) e umidade relativa de 70%. Estas condições foram utilizadas em todos os experimentos, exceto quando especificado.

Os calos obtidos foram multiplicados em ciclos de 30 dias, transferindo-se segmentos de 80 mg de massa fresca para o mesmo meio de cultura citado acima, para prover a biomassa necessária para as análises fitoquímicas e de atividade biológica. Após 45, 60 e 75 dias, as culturas foram avaliadas quanto às massas fresca e seca dos calos, que foram coletados para as análises.

4.2.2.2.2 Cultura de calos a partir de segmentos de caules

As plantas de P. tenuifila foram estabelecidas in vitro através da cultura de segmentos apicais de ramos (3-4 cm de comprimento), contendo a gema apical e duas gemas axilares, que foram removidos de plantas de 12 semanas de idade, crescidas em casa de vegetação, a partir da germinação de sementes em solo. Os segmentos apicais foram lavados com 100 ml de água de torneira e 1 ml de detergente neutro e enxaguados cinco vezes, também com água de torneira. No fluxo laminar, foram imersos em solução de álcool 70%, por 1 minuto e 30 segundos, lavados com água destilada esterilizada, imersos em solução de hipoclorito comercial, contendo 2,5% de cloro ativo, por 2 minutos e 30 segundos e lavados cinco vezes em água destilada esterilizada. Em seguida, os segmentos apicais tiveram 5 mm da região basal do caule removida e foram inoculados em meio de cultura MSsemi-sólido suplementado com 88,5 mM de glucose, 1,25 µM de ácido indolbutírico (AIB) e 0,2% (m/V) de Phytagel.

Após 8 semanas, as plantas produzidas in vitro foram removidas dos tubos de ensaio e segmentos de caules (5 mm de comprimento) foram removidos e inoculados, na posição horizontal, em meio de cultura MS semi-sólido, suplementado com 88,5 mM de sacarose ou frutose, 0,2% de Phytagel e 2,5 µM de ácido α- naftalenoacético (ANA). Após 45, 60 e 75 dias, as culturas foram avaliadas quanto às massas fresca e seca dos calos, que foram coletados para as análises fitoquímicas.

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