• Nenhum resultado encontrado

Os valores de C nas frações >53 µm e <53 µm não foram alterados pela a adição do XR e dos resíduos culturais de soja (Tabela 3). Maior conteúdo de C foi observado na fração <53 µm. O fato de não ter sido encontrada diferença significativa entre os teores de C nas frações do solo reforça a dificuldade de medir variações nos teores de C no solo em curto prazo, mesmo logo após a adição de materiais orgânicos no solo. O uso de resíduos enriquecidos com 13C pode ser uma alternativa para isso.

A adição de RC enriquecidos com 13C no solo provocou alteração nos valores de δ13C das frações do solo. A partir dessas alterações foi possível determinar a incorporação do C de talos e folhas de soja nas frações >53 µm e <53 µm do solo. No experimento com histórico de aplicação de XR, observa-se que o XR não promoveu maior retenção de C dos talos e folhas

34

no solo. Embora a ausência de significância entre tratamentos com e sem XR, verifica-se uma tendência de maior retenção de C no solo onde os resíduos foram adicionados no solo com XR. Tal tendência provocada principalmente pela maior quantidade de C dos resíduos encontrada na fração >53 µm.

No experimento realizado com solo sem histórico de aplicação de XR a aplicação conjunta de resíduos e XR promoveu maior retenção de C no solo apenas no tratamento com folhas. Nesse tratamento, o aumento na retenção de C no solo foi 21% (26,1 vs 31,7%) do que comparado ao tratamento com a aplicação isolada das folhas. Novamente esse aumento da retenção do C no solo esteve relacionado ao aumento do C na fração >53 µm (12,3 vs 17,5%). Esses resultados podem explicar em parte a menor mineralização do C das folhas comparada a dos talos (Tabela 1). No entanto são contraditórios aos resultados de mineralização do C dos talos misturados ao XR em que se observou uma redução na mineralização aparente do C dos talos nessa condição. Tal resultado indica que a redução na mineralização aparente do C dos talos não esteve relacionada à retenção do C desses resíduos no solo.

Tabela 4 - Teor de C (g kg-1), δ13C (‰) e C (% do C adicionado) dos resíduos culturais de soja presente nas frações >53 µm e <53 µm em solo com (Experimento 1) e sem histórico (Experimento 2) de aplicação de XR.

Tratamentos C total δ13C C retido >53µ <53µ >53µ <53µ >53µ <53µ Total

Experimento 1

XR 0 6,1a 2,56a -24,6 -22,2 − − − XR 12000 6,0a 2,44a -24,0 -21,9 − − − XR 0 + FS 5,8a 2,57a -18,6 -19,1 14,0b 13,8a 27,8ab XR 12000 + FS 5,7a 2,53a -17,8 -18,7 16,0ab 14,6a 30,6a XR 0 + TS 6,1a 2,59a -19,0 -19,6 13,4b 10,9b 24,3b XR 12000 + TS 6,1a 2,52a -16,5 -20,0 19,3a 8,6c 27,9ab

Experimento 2

XR 0 4,1a 2,21a -26,0 -22,5 − − − XR 3000 4,5a 2,15a -25,8 -22,5 − − − XR 0 + FS 4,4a 2,28a -18,6 -18,7 12,3b 13,8a 26,1b XR 3000 + FS 4,9a 2,25a -16,6 -18,5 17,5a 14,3a 31,7a XR 0 + TS 4,4a 2,38a -17,8 -20,1 15,8ab 9,1b 24,9b

35

Tabela 4 - Continuação...

Tratamentos C total δ13C C retido >53µ <53µ >53µ <53µ >53µ <53µ Total XR 3000 + TS 5,0a 2,30a -16,8 -19,9 17,4a 9,5b 26,9b

XR: xisto retortado; XR0, XR12000 e XR3000 representam as doses de 0, 12.000 (cumulativa) e 3.000 kg de XR ha-1, respectivamente; FS: folha de soja; TS: talo de soja. Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Os resultados obtidos indicam não haver efeito residual do XR sobre a mineralização e a retenção do C de resíduos culturais no solo. Tal resultado pode estar ligado ao fato de que após a aplicação do XR ao solo, esse através de sua área superficial específica elevada (65 m2 g‑1) interage com a matriz do solo e a MOS diminuindo sua reatividade e com isso reduz seu poder de estabilização do C recém adicionado ao solo. Com base nisso, pode-se dizer que a melhor forma de avaliação do efeito residual do XR deve ser medido a campo em experimento de longa duração avaliando a retenção de C entre os tratamentos com e sem adição de XR. Quando aplicado conjuntamente com os resíduos ficou evidenciado o efeito imediato do XR sobre a retenção do C das folhas no solo, indicando que esse efeito é dependente da fonte de C adicionada ao solo. Nessa condição, possivelmente os sítios de adsorção do XR estavam livres e tiveram um maior efeito sobre a retenção/estabilização do C no solo. Resultados obtidos por Liang et al. (2010) também verificaram que o biochar, o qual também possui estrutura lamelar, porosidade e elevada área superficial, contribuiu para promoção da estabilização de C recém adicionado no solo.

5 CONCLUSÕES

1) Solo com histórico de aplicação de XR não afetou a mineralização e a retenção do C de resíduos culturais adicionados ao solo em condições de laboratório.

2) O XR apresentou efeito imediato, reduzindo a mineralização do C de talos e aumentando a retenção do C de folhas adicionadas ao solo em condições de laboratório.

6 PERSPECTIVAS FUTURAS

A partir dos resultados oriundos do presente estudo, foi possível conhecer alguns aspectos que devem ser avaliados em estudos futuros relacionados à adição de xisto retortado sobre a dinâmica do carbono de resíduos culturais no solo:

1) A mineralização real do C de RC em experimentos de laboratório.

2) O efeito do XR sobre a agregação em curto prazo com resíduos de diferente composição bioquímica.

3) O efeito residual do XR a campo em experimento de longa duração avaliando a retenção de C entre os tratamentos com e sem adição de XR.

REFERÊNCIAS

ABIVEN, S. et al. Mineralisation of C and N from root, stem and leaf residues in soil and role of their biochemical quality. Biology and Fertility of Soils, Berlin, v. 42, n. 2, p. 19-128, june 2005.

ADDISCOT, T. M. Entropy and sustainability. European Journal of Soil Science, Dordrechster, v. 46, p. 161-168, 1992.

AITA, C.; GIACOMINI, S. J. Decomposição e liberação de nitrogênio dos resíduos culturais de plantas de cobertura solteiras e consorciadas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 27, n. 4, p. 601-612, jul./ago. 2003.

ATANASIO, G. Relatório de conclusão de estágio na Petrobras – Six. 2002. 89 f. Relatório de graduação (Engenharia Mecânica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

BAY, T. et al. Caracterização de amostra de solo condicionada com xisto retortado. 34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Florianópolis, 2011.

BAYER, C. et al. Armazenamento de carbono em frações lábeis da matéria orgânica de um Latossolo Vermelho sob plantio direto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 39, n. 7, p. 677-683, jul. 2004.

BERTRAND, I. et al. Can the biochemical features and histology of wheat residues explain their decomposition in soil? Plant and Soil, Amsterdam, v. 281, n. 1-2, p. 291-307, mar. 2006.

CAMBARDELLA, C. A.; ELLIOT, E. T. Particulate soil organic-matter changes across a grassland cultivation sequence. Soil ScienceSociety of America Journal, v. 56, p. 777-783, 1992.

CASTRO FILHO, C.; MUZILLI, O.; PADANOSCHI, A. L. Estabilidade dos agregados e sua relação com o teor de carbono orgânico num Latossolo Roxo distrófico, em função de sistemas de plantio, rotações de culturas e métodos de preparo das amostras. Revista

39

CHAVES, et al. Nitrogen mineralization of vegetable root residues and green manures as related to their (bio) chemical composition. European Journal of Agronomy, Amsterdam, v. 21, n. 2, p. 161-170, aug. 2004.

CHAVES, J. C. D.; CALEGARI, A. Adubação verde e rotação de culturas. Informe

Agropecuário, Belo Horizonte, v. 22, n. 212, p. 53-60, set./out. 2001.

CHAVES, L. H. G.; VASCONCELOS, A. C. F. Alterações de atributos químicos do solo e do crescimento de plantas de milho pela aplicação de xisto. Revista Brasileira de

Engenharia Agrícola e Ambiental,Campina Grande, v. 10, n. 1, p. 84-88, 2006.

CHRISTENSEN, B. T. Carbon in primary and secondary organomineral complexes. In: CARTER, M. R.; STEWART, B. A. (Eds.) Structure and organic matter storage in

agricultural soils. Boca raton: CRC Lewis, 1996. p. 97-165.

CORREIA, M. E. F.; ANDRADE, A. G. Formação de serrapilheira e ciclagem de nutrientes. In: SANTOS, G. A.; AMARGO, F. A. O. (Eds). Fundamentos da matéria orgânica do solo: Ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre: Gênesis, 1999. p. 197-225.

DORAN, J. W.; PARKIN, T. B. Defining and assessing soil quality. In: DORAN, J. W. et al. (Eds.) Defining soil quality for a sustainable environment. Madisson: ASA/SSA, 1994. p. 3-21.

DORAN, J. W. Soil quality and sustainability. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. CDROM... Rio de Janeiro: SBCS, 1997.

DOUMER, M. E. et al. Atividade microbiana e enzimática em solo após a aplicação de xisto retortado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 46, n. 11, p. 1538-1546, nov. 2011.

DYNI, J. R. Geology and resources of some world oil-shale deposits. Oil Shale Journal, v. 20, p. 193-252, 2003.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. ed. Brasília: Embrapa Produção de Informação, 2006. 306 p.

GUBIANI, P. I. et al. Física 2008. 2008

40

JENSEN, L. S. et al. Influence of biochemical quality on C and N mineralisation from a broad variety of plant materials in soil. Plant and Soil, Amsterdam, v. 273, n. 1-2, p. 307- 326, june 2005.

KEITH, A.; SINGH, B.; SINGH, B. P. Interactive priming of biochar and labile organic matter mineralization in a smectite-rich soil. Environ. Sci. Technol., 2011, v. 45, p. 9611– 9618, 2011.

KEMPER, W. D. Aggregate stability. In: BLACK, C. A.; EVANS, D. D.; WHITE, J. L. (Org.). Methods of soil analysis. Madison: American Society of Agronomy, 1965. p. 511- 519.

KEMPER, W. D.; CHEPIL, W. S. Size distribution of aggregates. In: BLACK, C. A.; EVANS, D. D.; WHITE, J. L. (Org.). Methods of soil analysis. Madison: American Society of Agronomy, 1965. p. 499-509.

KUSS, R. C. R. et al. Populações de plantas e estratégias de manejo de irrigação na cultura da soja. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 4, p. 1133-1137, jul. 2008.

KUZYAKOV, Y. Priming effects: interactions between living and dead organic matter. Soil

Biology and Biochemistry, v. 42, p. 1363‑1371, 2010.

KUZYAKOV, Y.; FRIEDEL, J. K.; STAHR, K. Review of mechanisms and quantification of priming effects. Soil Biology and Biochemistry, v. 32, p. 1485‑1498, 2000.

LETEY, J. Relationship between soil physical properties and crop productions. Advances in

Soil Science, v. 1, p. 277-294, 1985.

LIANG, B. Q. et al. Black carbon affects the cycling of non-black carbon in soil. Organic

Geochemistry, v. 41, p. 206-213, 2010.

MENDONZA, H. N. S. et al. Propriedades químicas e biológicas de solo de tabuleiro cultivado com cana-de-açúcar com e sem queima de palha. Revista Brasileira de Ciência do

Solo, v. 24, n. 1, p. 201-207, 2000.

MILANI, E. J.; FRANÇA, A. B.; MEDEIROS, R. A. Rochas geradoras e rochas-reservatório da Bacia do Paraná, faixa de afloramentos, Estado do Paraná. Boletim de Geociências da

41

MIOTTO, D. M. M.; MACHADO, N. R. C. F. Utilização de xisto retortado como matéria- prima em síntese de zeólitas. ActaScientiarum. Technology, v. 28, n. 1, p. 39‑45, jan/jun. 2006.

MOREIRA, F. M. S.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. Lavras: UFLA, 2002. 626 p.

PEREIRA, H. S.; VITTI, G. C. Efeito do uso do xisto em características químicas do solo e nutrição do tomateiro. Horticultura Brasileira, v. 22, n. 2, p. 317-322, abr./jun. 2004.

PEREIRA, H. S.; VITTI, G. C.; KORNDORFER, G. H. Comportamento de diferentes fontes de silício no solo e na cultura do tomateiro. Revista Brasileira de Ciência de Solo, Viçosa, v. 27, n. 1 p. 101-108, 2003.

PETROBRAS. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br/minisite/refinarias/petrosix/ portugues/oxisto/oxisto_reservas.ap>. Acesso em: 09 out. 2013.

PILLON, C. N. Nichos e oportunidades para novos insumos agrícolas. 2006. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/nichos/index.htm>. Acesso em: 04 jan. 2014.

PIMENTEL, P. M. et al. Caracterização e uso de xisto para adsorção de chumbo (II) em solução. Cerâmica. v. 52, p. 194-199, 2006.

REDDY, K. J.; LINDSAY, W. L. The solubility relationships of calcium and magnesium minerals in processed oil shells. Journal of Environmental Quality, v. 15, n. 1, p. 1-4, 1986.

REDIN, M. Composição bioquímica e decomposição da parte aérea e raízes de culturas

comerciais e de plantas de cobertura do solo. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado em

Ciência do Solo). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2010.

ROSCOE, R.; MACHADO, P. L. O. A. Fracionamento físico do solo em estudos da

matéria orgânica. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste: 2002. 86 p.

SALL, S. et al. Separate effects of the biochemical quality and N content of crop residues on C and N dynamics in soil. Biology and Fertility of Soils, Berlin, v. 43, n. 6, p. 797-804, aug. 2007.

42

SANGSTER, A.; KNIGHT, D.; FARRELL, R.; BEDARD-HAUGHN, A. Repeat-pulse 13CO2 labeling of canola and field pea: implications for soil organic matter studies. Rapid

Communications in Mass Spectrometry, v. 24, p. 2791–2798, 2010.

SANTOS, M. M.; MATAI, P. H. L. S. A importância da industrialização do xisto brasileiro frente ao cenário energético mundial. Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v. 63, n. 4, p. 673- 678, out./dez. 2010.

SANTOS, J. V. Caracterização química e espectroscópica de solos de área recuperada

após mineração de xisto. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado em Química) – Universidade

Federal do Paraná, Curitiba, 2009.

SANTOS, M. M. Xisto: um estudo de viabilidade econômica para o Brasil. 2010. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

SILVA, A. P. da. Física do solo (Apostila). Piracicaba, 2008. Material extraído do livro“The Nature and Properties of Soils” – Nyle C. Brady, Ray R. Weil. – 13. ed. Editora Prentice Hall.

SILVA, F. A. S. Assistat 7.7. UFCG, Campina Grande, 2013.

SOLLINS, P. et al. Stabilization and destabilization of soil organic matter: mechanisms and controls. Geoderma, Amsterdam, v. 74, p. 65-105, 1996.

SOUZA, Z. M. et al. Estabilidade de agregados e resistência à penetração em Latossolos adubados por cinco anos com biossólido. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 29, p. 117-123. 2005.

STARK, J. M.; REDENTE, E. F. Plant uptake and cycling of trace elements on retorted oil shale disposal piles. Journal of Environmental Quality, v. 19, n. 3, p. 495-501, 1990.

STOTZKY, G. Microbial respiration. In: BLACK, C. A. (Eds.). Methods of soil analysis. Part 2. Madison, American Society of Agronomy, p. 1550-1572. 1956.

SWIFT, R. S. Sequestration of carbon by soil. Soil Science, New Brunswick, v. 166, p. 858- 871, 2001.

TANG, J. et al. Influence of biological aggregating agents associated with microbial population on soil aggregate stability. Applied Soil Ecology, 47:153–159, 2011.

43

THENG, B. K. G.; TATE, K. R.; SOLLINS, P. Constituents of organic matter in temperate and tropical soil. In: COLEMAN, D. C.; OADES, J. M.;UEHARA, G. Dynamics of organic

matter in tropical ecosystems. Honolulu, University of Havaii, 1989. p 5-31.

TISDALL, J. M.; OADES, J. M. Organic matter and water-stable aggregates in soils. Journal

Soil Science, Oxford, v. 33, p. 141-163, 1982.

VASCONCELOS, R. F. B. et al. Estabilidade de agregados de um Latossolo Amarelo distrocoeso de tabuleiro costeiro sob diferentes aportes de resíduos orgânicos de cana-de- açúcar. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 34, p. 309-316, 2010.

VEZZANI, F. M. Qualidade do sistema solo na produção agrícola. 2001. 184 f. Tese (Doutorado em Ciência do Solo) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

XISTO AGRÍCOLA. Avaliação da eficiência agronômica da matriz fertilizante MBR7 na

cultura do trigo. Relatório Técnico. Pelotas, 9 p, 2009. b

XISTO AGRÍCOLA. Efeito da MBR 12 no desenvolvimento inicial e na produção de

frutas de pessegueiro cultivares chimarrita e leonense. Relatório Técnico. Pelotas, 20 p,

Documentos relacionados