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Neste ponto são apresentadas todas as estatísticas descritivas de todas as variáveis que foram geradas a partir do questionário. A tabela contém os valores do número de observações, média, desvio-padrão, máximo e mínimo.

Tabela A2.1 - Estatística descritiva da primeira parte do questionário.

Nº obs Média Desvio-padrão min max

género (masculino=1) 126 0.468 idade 126 30.095 11.220 19 64 ida_pret_reformar 126 63.937 7.849 22 93 rendimento 126 3474.617 12984.51 0 100000 Número de dependentes 126 0.270 0.638 0 3 des_improvaveis 126 220.318 355.714 0 2500 patri 126 828589.8 8011393 0 9000000 emprestimos 126 412324.7 4453089 0 5000000 des_mensais 126 772.937 935.366 0 6500

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invest_jogos 126 9.095 17.302 0 100

anos_invest 126 7.952 9.111 0 30

auto_pont_17 126 42.635 15.367 5 95

formatopapel 126 0.318

Fonte: Elaboração própria.

Na tabela A2.1 são apresentadas as estatísticas descritivas das variáveis geradas a partir da primeira parte do questionário.

Género (masculino=1) - é uma variável dummy que toma o valor 1 para homem e 0 para mulher, 46.8% da amostra são homens e 53.2% mulheres.

Idade - vetor que contém a idade dos indivíduos da amostra, apresentando uma média de 30.095 anos com um desvio-padrão de 11.220, um valor mínimo de 19 anos e um valor máximo de 64 anos.

ida_pret_reformar - vetor que contém a idade a que os indivíduos se pretendem reformar, apresentando uma média de 63.937 anos, desvio-padrão de 7.849, valor mínimo de 22 e um valor máximo de 93.

Rendimento – vetor que contém o rendimento aproximado dos indivíduos, apresenta uma média de 3474.617 euros, um desvio-padrão de 12984.51, um rendimento mínimo de 0 euros e um rendimento máximo de 100000 euros.

Número de dependentes- vetor que contém o número de dependentes por indivíduos, apresenta uma média de 0.270, um desvio-padrão de 0.638, existem indivíduos com 0, 1, 2 e 3 dependentes.

des_improvaveis – vetor com o valor que os indivíduos guardam para fazer face a despesas improváveis, apresenta uma média de 220.318 euros, desvio-padrão de 355.714, um valor mínimo de 0 e um valor máximo de 2500 euros.

Patri - vetor com o valor do património, apresenta uma média de 828589.8 euros, desvio- padrão de 8011393, um valor mínimo de 0 e um valor máximo de 9000000 euros.

Emprestimos - vetor com o valor dos empréstimos dos indivíduos, apresenta uma média de 412324.7 euros, desvio-padrão de 4453089, um valor mínimo de 0 e um valor máximo de 5000000 euros.

des_mensais - vetor com o valor das despesas mensais dos indivíduos, apresenta uma média de 772.937 euros, desvio-padrão de 935.366, um valor mínimo de 0 e um valor máximo de 6500euros.

invest_jogos - vetor com o valor aproximado de dinheiro investida em jogos por mês, apresenta uma média de 9.095 euros, desvio-padrão de 17.302, um valor mínimo de 0 e um valor máximo de 100 euros.

73 anos_invest - vetor com o numero de anos que os indivíduos começaram a realizar investimentos, uma média de 7.952 anos, desvio-padrão de 9.111, um valor mínimo de 0 anos e um valor máximo de 30 anos.

auto_pont_17 - vetor com valor do grau de aversão ao risco (autoavaliação), apresenta uma média de 42.635 grau de aversão ao risco, desvio-padrão de 15.367, um valor mínimo de 5 e um valor máximo de 95 de grau de aversão ao risco.

formatopapel - é uma variável dummy que toma o valor 1 se recolhido em papel e 0 se recolhido online, 31,8% dos indivíduos da amostram foram recolhidos em papel.

Tabela A2.2 – Estatística descritiva da escolha da forma A (segunda parte do questionário)

Nº obs Média Desvio-padrão

Decisão 1 126 .976 .153 Decisão 2 126 .960 .196 Decisão 3 126 .952 .213 Decisão 4 126 .865 .343 Decisão 5 126 .683 .467 Decisão 6 126 .381 .488 Decisão 7 126 .222 .417 Decisão 8 126 .079 .271 Decisão 9 126 .032 .176 Decisão 10 126 0 0

Fonte: Elaboração própria.

Na tabela A2.2 temos a percentagem de vezes que a Forma A foi escolhida em relação à forma B. Como era de esperar, e tal como no artigo de Holt & Laury (2002), existe uma clara preferência nas primeiras decisões pela Forma A (forma menos arriscada). Contudo, à medida que a forma B se torna mais atrativa, existe uma mudança de ponderação da forma A para a forma B (isso deve-se ao aumento da possibilidade de ter um rendimento superior na Forma B). Como se observa na decisão 1, a forma A foi escolhida 97.6% em relação à forma B (o desvio-padrão, neste contexto, permite uma análise diferente (quanto mais baixo mais consistente é a escolha da forma A)), apresenta um desvio-padrão de 0.153 refletindo a não existência de muita variação na escolha da forma A. Na decisão 2, a forma A foi escolhida 96.0%, diminuindo a percentagem em relação à decisão 1. Contudo, existe um aumento de desvio-padrão refletindo um aumento da variação entre a forma A e B (os indivíduos começam a trocar mais a forma de recebimento). Nas decisões 3, 4, 5, 6 e 7 existe uma diminuição da percentagem da escolha da forma A acompanhada de elevados desvios-padrão, em comparação com as outras decisões o que indica que, nestas decisões, existe uma grande variação entre os indivíduos na escolha da forma de recebimento. Nas decisões 8 e 9, observa- se que a percentagem de escolha da forma A é muito baixa (7.93% e 3.17%), o que indica que a maioria dos indivíduos optou pela forma B; a diminuição do desvio-padrão mostra que essa decisão é consistente e não existe muita variação na escolha. Por fim, na decisão 10, todos os indivíduos optaram pela opção B, preferindo o rendimento certo mais elevado.

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Tabela A2. 3- Estatística descritivas 3 parte do questionário

Nº obs Média Desvio-padrão Número de

vezes selecionado Escolhas do ativo 1 126 0.214 27 Escolhas do ativo 2 126 0.357 45 Escolhas do ativo 3 126 0.666 84 Escolhas do ativo 4 126 0.476 60 Escolhas do ativo 5 126 0.183 23 Escolhas do ativo 6 126 0.222 28

Percentagem investida no ativo 1 126 0.098 0.225

Percentagem investida no ativo 2 126 0.163 0.275

Percentagem investida no ativo 3 126 0.348 0.339

Percentagem investida no ativo 4 126 0.254 0.336

Percentagem investida no ativo 5 126 0.062 0.161

Percentagem investida no ativo 6 126 0.075 0.185

Fonte: Elaboração própria.

Tendo em conta a tabela A2.3, podemos encontrar as estatísticas descritivas das variáveis percentagem de investimento nos ativos e escolha dos ativos. A variável escolhas do ativo identifica o número de vezes que o ativo foi escolhido entre os 126 indivíduos (o ativo 1 foi 27 vezes escolhido, ou seja, 21.4% dos indivíduos escolheu o ativo 1 para fazer parte da sua carteira). Como observamos, os ativos 1, 5 e 6 são os menos escolhidos (27, 23 e 28 vezes, respetivamente); os ativos mais escolhidos são os ativos 2, 3 e 4 que foram escolhidos 45, 84 e 60 vezes, ou seja, 35.7 % dos 126 indivíduos incluíram na sua carteira o ativo 2, 66.7% dos 126 indivíduos incluíram na sua carteira o ativo 3 e 47.6% dos 126 indivíduos incluíram na sua carteira o ativo 4. Em suma, o ativo mais escolhido foi o ativo 3, seguido do ativo 4, que representa os ativos de médio risco- retorno.

Quando olhamos para a percentagem investida verificamos que a percentagem média mais alta investida é no ativo 3, seguida dos ativos 4 e 2 (34.8% 25.4% e16.3%, respetivamente), o que nos leva a concluir que os indivíduos tendem a colocar maior parte da sua riqueza nos ativos de médio risco e a investir pequenas parte das suas riquezas nos ativos mais extremos (consultar gráfico A6.50, gráfico A6.51, gráfico A6.52 e gráfico A6.53).