• Nenhum resultado encontrado

A frequência dos sexos por comprimento apresentou uma distribuição bimodal, com as fêmeas localizando-se entre as classes de comprimento de menor tamanho e os machos entre as de maior tamanho. Esta distribuição é característica de populações com peixes hermafroditas protogínicos, entretanto, não pode ser usado como diagnose de hermafroditismo, uma vez que ela pode ter várias causas, como diferentes taxas de

ϰϱ 

mortalidade ou uso diferencial do habitat pelos dois sexos (Sadovy & Shapiro,1987).

Por outro lado, a análise histológica comprovou a existência de hermafroditismo na população estrudada (Figura 5c), sendo que os intersexos concentraram-se, exclusivamente, nas classes de comprimento 4 (45,0cm – 54,9cm) e 5 (55cm – 64,9cm), uma faixa de comprimento intermediária entre as fêmeas e os machos. Estes resultados demonstraram que há uma variação no intervalo de comprimento em que a inversão pode ocorrer, ao se comparar a população estudada com a de outras localidades. Na população de Synbranchus marmoratus estudada por Antoneli (2002) provenientes da localidade de Penápolis, SP, Brasil, a inversão de sexo ocorre, normalmente, em indivíduos cuja faixa de comprimento esteja entre 25 cm a 54,9 cm. Já na população estudada por Lo Nostro e Guerrero (1996), no litoral argentino, a inversão ocorre entre 45 cm a 60 cm. Muitos fatores podem ser responsáveis por esta variação, como: disponibilidade de alimento, temperatura da água e a estrutura populacional em comprimento, assim como a proporção sexual.

As atuais análises morfológicas das gônadas de S. marmoratus da Represa de Salto Grande, em conjunto com outras populações do litoral argentino (LO NOSTRO, 2000) e da região de Penápolis (ANTONELI, 2002), permitem confirmar que esta espécie é hermafrodita protogínica diândrica, apesar de machos primários não terem sido detectados na amostra analizada por Castilho-Almeida (1999), também realizada na região de Penápolis, que manteve a classificação protogínico diândrico para a espécie, com base na literatura. Segundo Lo Nostro (2000), a presença ou ausência de machos primários em populações de diversas regiões geográficas poderia ser decorrente da existência de diferentes raças geográficas de Synbranchiformes ou apenas da sua ausência nas amostragens.

A temperatura de incubação dos ovos também pode influenciar no desenvolvimento de machos primários e secundários em uma população, uma vez que flutuações nas temperaturas encontradas pelos peixes em diferentes habitats podem influenciar na estrutura e função de proteínas e outras macromoléculas que atuam na determinação sexual (DEVLIN & NAGAHAMA, 2002). Em Rivulus marmoratus, embriões submetidos a baixas temperaturas (19,6º C ± 0,5º C), produziram machos primários, enquanto que embriões em estágios tardios de desenvolvimento, submetidos a altas temperaturas (30º C ou mais), se diferenciaram em hermafroditas simultâneos (HARRINGTON, 1975; FRANCIS, 1992).

ϰϲ 

5.2.2 Proporção Sexual

A proporção sexual apresentada pela população de Synbranchus marmoratus estudada desviou-se da razão esperada de 1: 1. Apesar disso, ao se analisar os períodos de estudo separadamente, percebe-se que, em todas as estações amostradas, com exceção dos meses da primavera, a proporção sexual foi de 1: 1. Além disso, os meses de primavera foram aquelas cuja amostragem obteve um maior número de fêmeas e, como já discutido anteriormente, estes meses correspondem ao início da estação reprodutiva, uma vez que é a partir da primavera que o Índice Gonadossomático começa a apresentar valores mais altos.

Desta forma, a análise da proporção sexual por estação em conjunto com os valores do Índice Gonadossomático podem explicar o surgimento de um valor de proporção sexual diferente do esperado, uma vez que, como já discutido anteriormente no item 5.1.1 – ‘‘Aspectos Reprodutivos – Índice Gonadossomático’’, durante a estação reprodutiva, a captura de machos é dificultada em razão destes estarem próximos ao ninho de desova, enquanto que a das fêmeas é favorecida por elas estarem circulando pelo ambiente procurando

um macho para a desova.

Além disso, a proporção sexual pode tornar-se tendenciosa e desviar-se da proporção mendeliana de 1:1 em casos em que não há uma diferença genética consistente entre machos e fêmeas (o que se aplica às espécies de peixes hermafroditas protogínicas) e quando fatores ambientais substituem os cromossomos sexuais na determinação do sexo (VALENZUELA et al., 2003).

5.3 Condição corpórea

Com os resultados obtidos através da análise da condição corporal, a hipótese inicial de que o processo de mudança de sexo em Synbranchus marmoratus causaria uma diminuição na condição corpórea foi refutada. Dessa forma, a inversão do sexo, aparentemente, não resulta em prejuízo para a reprodução e nem em déficit energético, uma vez que os materiais degradados a partir dos componentes substituídos parecem ser reutilizados (ZAPATA et al.,

1996).

O aumento na condição corpórea de Synbranchus marmoratus provavelmente está relacionado aos comportamentos reprodutivos da espécie. Synbranchus marmoratus é um peixe que apresenta cuidado parental dos ovos por parte dos machos, em que estes constroem um ninho para a desova das fêmeas (VAZZOLER, 1996). O sistema de acasalamento de peixes com cuidado parental frequentemente é descrito como sendo um sistema poligâmico

ϰϳ 

em que as fêmeas visitam o território dos machos para a desova (male-territory-visiting- polygamy ou MTV na sigla em inglês) (KUWAMURA, 1997). Nestes peixes, os machos territoriais que atraem múltiplas fêmeas frequentemente sofrem a ação concorrente de machos invasores que, furtivamente, participam da desova e diminuem o sucesso reprodutivo do macho que possui tal território (MATSUMOTO et al., 2011). Por outro lado, em peixes hermafroditas protogínicos, machos grandes e dominantes monopolizam a desova de um harém de fêmeas, tanto social como geneticamente, sendo que, nestes casos, o modelo de acasalamento que se aplica é o da vantagem pelo tamanho (size-advantage model) (SUNOBE & NAKAZONO, 1990, 1993 ; WARNER, 1998 ; COLE, 2002).

Os sistemas de acasalamento de peixes sinbranquiformes ainda não estão muito bem documentados devido, em parte, à dificuldade de se catalogar o comportamento de peixes noturnos na natureza. Por sua vez, Matsumoto et al. (2011), fizeram observações sobre o sistema de acasalamento e inferências sobre a vantagem obtida pelos machos através do tamanho na espécie de peixe sinbranquídeo Monopterus albus através de observações sobre o comportamento reprodutivo do peixe em um ambiente semi-natural. Assim como Synbranchus marmoratus, M. albus é uma espécie da família Synbranchidae, é hermafrodita protogínico e apresenta cuidado parental por parte dos machos, que também constroem ninhos para a desova das fêmeas (LIU & HU, 1980; MATSUMOTO & IWATA, 1997). As duas espécies também apresentam habitats muito semelhantes, vivendo em pântanos, arrozais (no caso de Monopterus albus) e córregos com fundos lodosos (MATSUMOTO et al., 1998).

O estudo de Matsumoto et al. (2011) sugere que o sistema de acasalamento em Monopterus albus é, tipicamente, MTV poligâmico e que um maior tamanho é vantajoso no acasalamento para os machos, provavelmente pela competição dos locais de construção de ninhos. Nesta espécie, não há ocorrência de machos invasores de ninhos (REINBOTH, 1970 ; HARRINGTON, 1971; MATSUMOTO et al., 1998), pois a tentativa de burlar a desova de um macho maior pode ser muito arriscada e custosa, uma vez que machos que tentam invadir o território de outros são expulsos violentamente, sofrendo ferimentos graves que podem levar à morte. É importante notar que tais ferimentos foram raramente observados nas fêmeas. (MATSUMOTO et al., 1998). Além disso, em cativeiro, peixes grandes foram frequentemente observados engolindo co-específicos que apresentavam metade do seu

tamanho (MATSUMOTO et al., 2011).

Ao longo do período em que se deu o presente estudo, vários machos de Synbranchus marmoratus capturados durante a estação da desova foram encontrados apresentando diversas

ϰϴ 

escoriações pelo corpo, sendo que, em um caso, foi encontrado um pequeno indivíduo de Synbranchus marmoratus dentro do estômago de um co-específico maior. Assim sendo, o hermafroditismo protogínico nestas espécies pode ser consistente com os pressupostos da hipótese da vantagem pelo tamanho (WARNER, 1975, 1984, 1988), uma vez que, quando indivíduos de um determinado sexo estão em desvantagem (e.g., devido a altas taxas de mortalidade) durante um certo estágio de vida (e.g., jovens), a mudança sexual irá evoluir como um mecanismo para evitar o sexo desvantajoso durante tal período da vida (IWASA, 1991). No caso de M. albus e S. marmoratus, diferenças na taxa de mortalidade para peixes pequenos dos diferentes sexos, devido a agressões violentas e/ou canibalismo por machos territoriais maiores é uma outra força evolutiva que pode ter conduzido ao surgimento do hermafroditsmo protogínico na espécie (MATSUMOTO et al., 2011).

Vale destacar que apesar de não haver estudo semelhante para Synbranchus marmoratus, a sua semelhança ecológica, proximidade filogenética e a presença do hermafroditismo protogínico, em conjunto com os resultados apresentados no presente trabalho, como uma maior frequência de fêmeas nas classes de menor tamanho e de machos nas classes de maior comprimento, sugerem que o sistema de acasalamento da espécie se assemelha com aquele apresentado por Monopterus albus. Outras evidências, como o maior número de fêmeas capturadas ao longo dos meses de primavera e verão, os quais correspondem, também, aos meses de pico no IGS, sugerem que, durante o período reprodutivo, os machos permanecem mais tempo próximos ao ninho participando de sua construção, protegendo-o de machos invasores e tentando atrair uma fêmea para a desova, enquanto que as fêmeas estão circulando no ambiente procurando por um macho com um ninho de desova que seja seguro e garanta a proteção dos seus ovos.

ϰϵ 

6. Conclusão

O estudo permitiu observar o aumento na condição dos indivíduos de Synbranchus marmoratus a partir do evento de inversão sexual. Muito provavelmente, a maior higidez dos machos está relacionada aos seus comportamentos reprodutivos, como construção e manutenção de um ninho para a desova das fêmeas, assim como a presença de cuidado paternal dos ovos. Desta forma, a evolução do hermafroditismo protogínico na espécie pode estar relacionada a diferenças acentuadas nas taxas de mortalidade e fecundidade de machos e fêmeas de diferentes comprimentos.

ϱϬ 

7. Referências Bibliográficas

AGUJARO, L. F. Subsídios para um plano de monitoramento de cianobactérias em reservatórios com vistas à balneabilidade. Estudo de caso: Reservatório Salto Grande, Americana, SP, 2007. 191 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – UNICAMP, Campinas, 2007.

ALDENHOVEN, J. M. Different reproductive strategies in a sex-changing coral reef fish Centropyge bicolor (Pomacanthidae). Aust. J. Mar. Freshwater Res., Collingwood, v.37, n. 3, p. 353-360. 1986.

ANTONELI, F. N. Cinética da inversão de sexo em Synbranchus marmoratus (Teleostei, Synbranchiformes, Synbranchidae), 2002. 164f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Estrutural na área de Biologia Celular) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.

ATZ, J. W. Intersexuality in Fishes. In: ARMSTRONG C. N. & A. J. MARSHALL (Eds.). Intersexuality in vertebrates including man. London: Academic Press, p. 145-232, 1964.

BOLGER, T.; CONNOLLY, P. L. The selection of suitable indices for the measurement and analyses of fish condition. J. Fish Biol., London, v.34, n.2, p. 171-182. 1989.

BORTONE, S.A., DAVIS, W.P. Fish intersexuality as indicator of environmental stress. Bioscience, Berkeley, v. 44, n. 3, p. 165–172. 1994.

BLUMER, L. S.. A bibliography and categorization of bony fishes exhibiting parental care. Zoological Journal of the Linnea Society, 76: 1-22. 1982.

BRAGA, A. L. C.; POMPEU, P. S.; CARVALHO, R. F.; FERREIRA, R. L. Dieta e crescimento de Synbranchus marmoratus (Bloch, 1795) (Pisces, Synbranchiformes) durante o período de pré-estivação em uma lagoa marginal da bacia do São Francisco, Minas Gerais. Rev. Bras. Zooc., Juiz de Fora, v.10, n. 2, p. 133-138. 2008.

BRAGA, F.M.S. Estudo entre fator de condição e relação peso/comprimento para alguns peixes marinhos. Rev. Bras. Biol., Rio de Janeiro, v. 46, n. 2, p. 339-346. 1986.

ϱϭ 

BRAGA, F. M. S. Análise do fator de condição de Paralonchurus brasiliensis (Perciformes, Scianidae). Rev. Unimar, v. 15, n. 2, p. 99-115. 1993.

BRAGA, F. M. S. Análise da equação alométrica na relação peso e comprimento e o fator de condição em Plagioscion squamosissimus (Teleostei, Sciaenidae). Rev. Bras. Biol., v.57, n. 3, p. 417-425. 1997.

BRASIL. Resolução CONAMA No 357, 17 de março de 2005. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 mar. 2005. Seção 1, p. 58-63.

BREDER, C. M. Jr. & ROSEN, D. E. Modes of Reprodution in Fishes. Garden City, New York: Natural History Press, 1966.

BUCKUP, P. A. Sistemática e biogeografia de peixes de riacho. In: CARAMASCHI, E. P.; MAZZONI, R. & PERES-NETO, P. R. (Eds.) Ecologia de Peixes de Riachos. Série Oecologia Brasiliensis, vo. VI. PPGE – UFRJ. Rio de Janeiro, Brasil. 1999. p. 91 – 138

BULL, J. J.. Evolution of sex determining mechanisms. California: Benjamin/Cummings, 1983.

CARVALHO, J. C. B.; MATIAS, L. F. Concepções teóricas e metodológicas do Modelo Digital do Ambiente aplicadas ao Zoneamento Ambiental. In: SIMPÓSIO DE PÓS- GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 1., 2008, Rio Claro. Anais..., Rio Claro: Universidade Estadual Paulista ‘‘Júlio de Mesquita Filho’’ – Campus Rio Claro, 2008. p. 88-104.

CARVALHO, J. C. B.; MATIAS, L. F.; CAPORUSSO, D. Monitoramento da qualidade ambiental no reservatório de Salto Grande, Americana – SP In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 13., 2009, Viçosa. Anais...., Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2009.

CASTILHO-ALMEIDA, R. B. Proporção de sexo e análise estrutural das gônadas de Synbranchus marmoratus (Pisces, Synbranchiformes). 1999, 91p. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 1999.

ϱϮ 

CB PCJ. Comitê das Bacias Hídricas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Piracicaba) Relatório Zero: Relatório de Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Piracicaba, SP. 2000.

CETRA, M. Avaliação do bem estar em peixes: ANCOVA uma alternativa para estudos da relação peso-comprimento. Boletim da Sociedade Brasileira de Ictiologia, João Pessoa, n. 81, p. 3-5, 2005.

CHAN, S. T. H. Natural sex reversal in vertebrates. Philos. Trans. R. Soc. Lond. Biol. Sci., London, v. 259, p. 59-71,1970.

CHORUS, I. & BARTRAM, J. Toxic Cyanobacteria in Water: A Guide to their Public Health Consequences, Monitoring and Management, London: E&FN Spon, 1999.

CODY, R.P., BORTONE, S.A. Masculinization of mosquitofish as an indicator of exposure to kraft mill effluent. Bull. Environ. Contam. Toxicol., New York, v.58, n. 3, p.429-436, 1997.

COLE, K. Gonad morphology, sexual development, and colony composition in the obligate coral- dwelling damselfish Dascilus aruanus. Mar. Biol., Berlin, v. 140, n. 1, p.151-163, 2002.

CONE, R. S.. The need to reconsider the use of condition indices in fishery science. Trans. Am. Fish. Soc., Bethesda: 118: 510-514. 1989.

CONOVER, D.O. Adaptive significance of temperature-dependent sex determination in a fish. Am. Nat., Chicago, v.123, n.3, p.297-313. 1984.

CONOVER, D.O., HEINS, S.W.,. The environmental and genetic components of sex ratio in Menidia menidia (Pisces: Atherinidae). Copeia, Miami, v.1987, n.3, p.732-743. 1987.

CONOVER, D.O., HEINS, S.W. Adaptive variation in environmental and genetic sex determination in a fish. Nature, v.326, p.496-498. 1987

CONOVER, D. O., & KYNARD, B. E. Environmental sex determination: interaction of temperature and genotype in a fish. Science, New York, v.213, n.4507, p.577-579. 1981.

ϱϯ 

CPFL. Programa de ações ambientais, 2007. CD-ROM

CRUZ, J. R. da ; MATIAS, L. F. Geoprocessamento aplicado ao mapeamento dos impactos socioambientais decorrentes das formas de uso da terra nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Represa de Salto Grande no município de Americana (SP). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14., 2009, Natal. Anais.... São José dos Campos : INPE. p. 3705-3712.

DARWIN, C.. The Effects of Cross and Self Fertilization in the Vegetable Kingdom. London: John Murray. 1876.

DEBERDT, G. L. B. Estudo de cianobactérias em reservatório com elevado grau de trofia (Reservatório Salto Grande – Americana – SP). 2002. 207f. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidadede São Paulo, São Carlos, 2002.

DENTON, T.E., HOWELL, W.M., McCOLLUM, C.J., MARKS, E.B., ALLISON, J.J. Masculinization of female mosquitofish by exposure to plant sterols and Mycobacterium smegmatis. Bull. Environ. Contam. Toxicol. New York, v.35, n. 1, p. 627-632. 1985.

DEVLIN, R. H. & NAGAHAMA, Y. Sex determination and sex differentiation in fish: an overview of genetics, physiological, and environmental influences. Aquaculture, v.208, n. 3- 4, p.191-367. 2002.

DIAS, N. W. ; BATISTA, G. ; TARGA, M. S. Análise da carga de sedimentos da represa de Paraibuna com base em dados multiespectrais. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 16., 2005, João Pessoa. Anais…, Rio de Janeiro : ABRH, p. 1-16.

DRIES, L. A. Peering through the looking glass at a sexual parasite: are Amazon mollies red queens? Evolution v. 57, n. 6, p.1387-1396. 2003.

DRYSDALE, D.T., BORTONE, S.A., Laboratory induction of intersexuality in the mosquitofish, Gambusia affinis, using paper mill effluent. Bull. Environ. Contam. Toxicol. 43, 611 –617. 1989.

ϱϰ 

ESPÍNDOLA, E.L.G.; FARIA, O.B.; LEITE, M.A. Reservatório Salto Grande: Uma caracterização geral do sistema. In: ESPÍNDOLA, E.L.G.; LEITE, M.A.; DORNFELD, C.B. Reservatório de Salto Grande (Americana, SP): Caracterização, Impactos e Propostas de Manejo. 1 ed. São Carlos: Rima. cap. 1, p 1-17. 2004

FAVORITO, S. E.; ZANATA, A. M.; ASSUMPÇÃO, M. I. A new Synbranchus (Teleostei: Synbranchiformes: Synbranchidae) from Ilha de Marajó, Pará, Brazil, with notes on its reproductive biology and larval development. Neotropical Ichthyology, Porto Alegre, v.3, n.3, p.319-328. 2005.

FONSECA, M. F. Geotecnologias aplicadas ao diagnóstico do uso da terra no entorno do Reservatório de Salto Grande, município de Americana (SP), como subsídio ao planejamento territorial. 2008. 69f. Dissertação (Mestrado em Geografia), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

FORESTI, F.; ALMEIDA-TOLEDO, L. F.; TOLEDO-FILHO, S. A. Polymorphic nature of nucleous organizer regions in fishes. Cytogenetics Cell Genetics, v. 31, n. 3, p. 197-144. 1981.

FRANCIS, R. C.. Sexual lability in teleosts: developmental factors. Q Rev. Biol., Chicago, v. 67, n. 3, p.1-18. 1992

FRANK, C.A. Microcystin producing cyanobacteria in recreational waters in Southwestern Germany. Environ. Toxicol. v. 17, n. 4, p.361-366, 2002.

GARCÍA-BERTHOU, E. On the misuse of residuals in ecology: testing regression residual vs the analyses of covariance. J. An. Ecol., Oxford, v. 70, n. 4, p.708-711. 2001.

GHISELIN, M. T. The evolution of hermaphroditism among animals. Quart. Rev. Biol., Chicago, v.44, n. 2, p. 189-208. 1969.

GORBMAN, A. Reproduction in cyclostome fishes and its regulation. In HOAR, W. S., RANDALL, D. J.; DONALDSON, E. M. (Eds.), Fish Physiology, New York: Academic Press 1983. p. 1-29.

GORBMAN, A. Sex differentiation in the hagfish Eptatretusstouti. Gen. Comp. Endocrinol., v.77, n. 2, p.309- 323. 1990.

ϱϱ 

GOSLINE, W. A. The relationships of the Mastacembelid and Synbranchid fishes. Japanese Journal of Ichthyology. v. 29, n, 4, p.323-328. 1983.

GRAFE, T. U. & LINSENMAIR, K. E. Protogynous sex change in the reed frog Hyperolius viridiflavus. Copeia, Miami, v.1989, n. 4, p. 1024-1029. 1989.

HARRINGTON, R. W., JR. Oviparous hermaphroditic fish with internal self-fertilization. Science, New York, v. 134, n. 3492, p. 1749-1750. 1961.

HARRINGTON, R. W., J.R. Environmentally controlled induction of primary male gonochorists from eggs of the self-fertilizing hermaphroditic fish Rivulus marmoratus Poey. Biol. Bull., Woods Hole, v.132, n. 2, p.174-199. 1967.

HARRINGTON, R. W., JR. Delimitation of the thermolabile phenocritical period of sex determination and differentiation in the ontogeny of the normally hermaphroditic fish Rivulus marmoratus Poey. Physiol. Zool., Chicago, v. 41, n. 4, p.447-459. 1968.

HARRINGTON, R. W., JR. How ecological and genetic factors interact to determine when self-fertilizing hermaphrodites of Rivulus marmoratus change into functional secondary males, with a reappraisal of the modes of intersexuality among fishes. Copeia, Miami, v.1971, n.3, p.389-432. 1971.

HARRINGTON, R. W., JR. Sex determination and differentia- tion among unisexual homozygotes of the hermaphroditic fish, Rivulus marmoratus (Cyprinodontidae: Atheriniformes). In REINBOTH, R. (Ed.), Intersexuality in the Animal Kingdom, Berlin: Springer-Verlag. 1975. pp. 249-262.

HARRINGTON,R. W., JR. & RIVAS, L. R. The discovery in Florida of the cyprinodont fish, Rivulus marmoratus, with a rediscription and ecological notes. Copeia, Miami, v.1958 n. 2, p.125-130.

HASTINGS, P. A. & PETERSEN, C. W. A novel sexual pattern in serranid fishes: simultaneous hermaphrodites and secondary males in Serranusfasciatus. Environ. Biol. Fishes, Corvallis, v.15, n. 1, p. 59- 68. 1986.

HOAR, W.S. Comparative physiology: Hormones and reproduction in fishes. Ann. Rev. Physiol., v. 27, pp. 51–70. 1965.

ϱϲ 

HOURIGAN, T. F. & KELLEY, C. D. Histology of the gonads and observations on the social behaviour of the Caribbean angelfish Holacanthus tricolor. Mar. Biol., Berlin, v.88, n. 3, p. 311–322. 1985.

HOWELL, W. M., BLACK, D.A. and BORTONE, S.A. Abnormal expression of secondary sex characters in a population of mosquitofish, Gambusia affinis hoibrooki: Evidence for environmentally induced masculinization. Copeia, Miami, v.1980, n. 4, p. 676-681. 1980.

HUBBS, G. Interaction between a bisexual fish species and its gynogenetic sexual parasite. Tex. Mem. Mus. Misc. Pap., v.8, p.1-72. 1964.

HUNSINGER, R.N., BYRAM, B.R., HOWELL, W.M. Unchanged gonadal morphology of mosquitofish masculinized by exposure to degrade plant sterols. J. Fish Biol. v. 32, p.795- 796. 1988.

HYSLOP, E.J. Stomach contents analysis – a review of methods and their application. Journal of Fish Biology, v.17, n.4, p.411-429, 1980.

IRRIGART – Eng. & Cons. Rec. Hid. E M. Ambiente Ltda – Plano de Gerenciamento Integrado Para Remediação E Proteção Dos Recursos Hídricos Da Sub-Bacia Do Atibaia Com Ênfase No Reservatório de Salto Grande – Americana – SP. Relatório Final. Piracicaba, 2006.

IWASA, Y. Sex change evolution and cost of reproduction. Behav. Ecol. v. 2, n. 1, p. 56-68. 1991.

JOHNSON, G. D., & PATTERSON, C. Percomorph phylogeny: a survey of acanthomorphs and a new proposal. Bull. Mar. Sci., Miami, v. 52, n. 1, p.554-626. 1993.

JONES, J.C., REYNOLDS, J.D., 1997. Effects of pollution on reproductive behaviour of fishes. Rev. Fish Biol. Fish. Washington, v.7, n. 3, p. 463- 491.

KIME, D.E., 1995. The effects of pollution on reproduction in fish. Rev. Fish Biol. Fish. Washington, v.5, n. 1, p.52-96.

ϱϳ 

KIME, D.E. Endocrine Disruption in Fish. Boston: Klewar Academic Publishers, 1998.

KING, M. Fisheries biology, assessment and management 2nd edn. Oxford: Blackwell Publishing, 2007.

KOBAYASHI, K., SUZUKI, K., Hermaphroditism and sexual function in Cirrhitichthys aureus and the other Japanese hawkfishes (Cirrhitidae: Teleostei). Jpn. J. Ichthyol. Kochi, v.38, n. 4, p. 397-410. 1992.

KRISTENSEN, I. Rivulus marmoratus (Poey) in zijn naturulike melieu. Het Aquar., 36: 74- 76. 1965.

KROTZER, M.J. The effects of induced masculinization on reproductive and aggressive behaviors of the female mosquitofish Gambusia affinis affinis. Environ. Biol. Fishes, Oregon, v.29, n.2, p.127-134. 1990.

KULLANDER, S. O. Family Synbranchidae (Swamp-eels). In: REIS, R.E.; KULLANDER,S. O.; FERRARIS, C. J. (Eds.). Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, pp. 594-595. 2003.

KUWAMURA T. The evolution of parental care and mating systems among Tanganyikan cichlids. In: KAWANABE, H.; HORI, M.; NAGOSHI, M. K (Eds.) Fish Comunities in Lake Tanganyika.Kioto: Kioto University Press, pp.59-86. 1997.

KUWAMURA, T. & NAKASHIMA, Y. New aspects of sex change among reef fishes: recent studies in Japan. Env. Biol. Fish., Corvallis, v. 52, n. 1-3, p.125-135. 1998

LAGOMARSINO, I. V. & CONOVER, D. O. Variation in environmental and genotypic sex- determining mechanisms across a latitudinal gradient in the fish, Menidia menidia. Evolution, Lawrence, v.47, n. 2, p.487-494. 1993.

LAUDER, G. V., & LIEM, K. F. The evolution and interrelationships of the actinopterygian fishes. Bull. Mus. Comp. Zool. Cambridge, v. 150, n. 3, p. 95-197. 1983.

ϱϴ 

LE CREN, E. D. The lengh weight relationship and seasonal cycle in gonad weight and condition in the perch (Perca fluviatilis). J. An. Ecol., Oxford, v. 20, n. 2, p. 201-219. 1951.

LIEM, K. F. Sex reversal as a natural process in the Synbranchiform fish Monopterus albus. Copeia, Miami, v. 1963, n. 2, p. 303-312. 1963.

LIU, C. K. & HU, S. H. Egg and larva development of the mud eel, Monopterus albus. Bull.

Documentos relacionados