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2. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E O SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO

2.2 O SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO – SIPLEX

2.2.5 Estrutura do Sistema de Planejamento do Exército/2008

A figura a seguir representa, esquematicamente, a estrutura do SIPLEx/2008, que é detalhada nos seguintes volumes:

O Comandante do Exército, quando assinou a Portaria Nº 338, de 26 de maio de 2008, que aprovou a atualização do Sistema de Planejamento do Exército/2008 (SIPLEx/2008), resolveu, também, revogar a Portarias do Comandante do Exército nº 570, de 6 de novembro de 2001. Com isto, A Gestão Ambiental do EB não tinha mais o seu embasamento jurídico necessário ao funcionamento.

Então, em 09 de junho de 2008, foi aprovada a Portaria nº 386, do Comandante do Exército, que aprovou as Instruções Gerais (IG) para o Sistema de Gestão Ambiental no âmbito do Exército.

Nesta IG, ficou determinado que o Estado-Maior do Exército fizesse a proposta da atualização da legislação da Força Terrestre que trata do meio ambiente, de modo a melhor adequá-la.

Ficou determinado, também, ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC), ao Departamento Logístico, ao Departamento de Ciência e Tecnologia e ao Departamento-Geral do Pessoal que adotassem, em sua esfera de competência, as providências necessárias ao

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M

Miissssããoo

Política Militar Terrestre 2 3 4 5 6 Avaliação

Estratégias Planos

Planejamento

Administrativo

N Neecceessssiiddaaddeess G Geerraaiissddoo E Exxéérrcciittoo P Prrooppoossttaa O Orrççaammeennttáárriiaa P Prrooggrraammaa d deeTTrraabbaallhhoo Módulo de Avaliação P Pllaannoo D Diirreettoorr P Pllaannooss O Oppeerraacciioonnaaiiss REALIMENTAÇÃO C Coonncceeppççããoo E Essttrraattééggiiccaa d dooEExxéérrcciittoo D Diirreettrriizzeess E Essttrraattééggiiccaass P Pllaannooss D DeeGGeessttããoo

pleno funcionamento do contido nas IG e ao Departamento de Ensino e Pesquisa e ao Comando de Operações Terrestres que adotassem as providências necessárias para inserção do tema e difusão de ensinamentos, valendo-se dos Sistemas de Ensino e de Instrução Militar do Exército Brasileiro.

Estas Instruções Gerais (IG) foram destinadas orientar as ações da Política Militar Terrestre para o gerenciamento ambiental efetivo, de modo que assegurasse a adequação à legislação pertinente e continuasse a promover a histórica convivência harmônica do Exército Brasileiro com o ecossistema.

O aperfeiçoamento do Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (SIGAEB), definido na Diretriz Estratégica correspondente, trouxe como conseqüência, maior respeito e fortalecimento das ligações com órgãos ambientais, nas diferentes esferas governamentais, e com o público interno.

O comprometimento da Força Terrestre com o meio ambiente em nada modificou o cumprimento da missão constitucional do Exército, tanto no preparo, quanto no emprego da tropa.

Fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental do EB (SIGAEB):

I - o Estado-Maior do Exército (EME); II - os órgãos de direção setorial (ODS); III - os comandos militares de área (C Mil A);

IV - os grandes comandos; V - as regiões militares (RM); VI - as grandes unidades;

VII - as organizações militares (OM); e VIII - os militares.

Os ODS, os C Mil A e as RM são identificados como os órgãos responsáveis pelo planejamento, coordenação, controle, fiscalização, avaliação das ações de gestão ambiental, bem como pela supervisão do cumprimento da legislação, dentro de suas áreas.

Os campos de abrangência das ações de Gestão Ambiental do Exército são: I - a educação ambiental;

II - a legislação ambiental; III - o licenciamento ambiental;

IV - o planejamento e controle das atividades desenvolvidas; V - os estudos e projetos que se fizerem necessários;

VI - as operações e atividades militares; VII - as obras e serviços de engenharia;

VIII - as atividades industriais, laboratoriais, logísticas e de saúde; e IX - a ciência e tecnologia.

Coube ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC) a supervisão das ações básicas e de consultoria técnica para as questões ambientais do Exército, a fim de se buscar a otimização das ações ambientais, devendo:

I - propor as Instruções mais detalhadas à execução da Gestão Ambiental;

II - adotar, na esfera de sua competência, as providências necessárias ao pleno funcionamento do Sistema; e

III - estabelecer um canal técnico com os ODS, RM e OM para facilitar as ligações e agilizar as respostas aos integrantes do SIGAEB.

Alguns ODS ficaram encarregados de elaborar normas afins, que considerariam o transporte, o armazenamento, a coleta, o tratamento, a destinação final, a eliminação de expurgos e resíduos, quando necessário, bem como todas as medidas passíveis de evitar danos

ou degradação ao meio ambiente, que estivessem nas suas esferas de competência, com a seguir:

I - o Departamento Logístico – combustíveis, óleos e lubrificantes; postos de abastecimento, lavagem e lubrificação; munições; resíduos industriais; e artigos de subsistência;

II - o Departamento de Ciência e Tecnologia – resíduos laboratoriais usados em pesquisas, considerando que a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) deve ficar responsável por propor normas específicas para a gestão de resíduos industriais decorrentes de suas atividades; e

III - o Departamento-Geral do Pessoal – resíduos e expurgos de hospitais, de policlínicas e de postos de saúde; e químicos do Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército.

Coube ao Departamento de Ensino e Pesquisa e ao Comando de Operações Terrestres, em coordenação com o EME, a responsabilidade pela educação ambiental do Exército, por intermédio dos Sistemas de Ensino e de Instrução Militar do Exército Brasileiro, respectivamente, com vistas a desenvolver mentalidade e comprometimento compatíveis com as exigências da gestão ambiental.

Para a condução e fiscalização do sistema, as RM deveriam possuir assessores, com conhecimento da legislação ambiental, em condições de buscar soluções para os problemas ambientais que envolvam as OM em sua área.

Para o bom funcionamento do Sistema, as RM e as OM devem manter contato, sempre que necessário, com os órgãos ambientais nas esferas federal, estadual e municipal, para orientação das ações e solução dos problemas atinentes.

Aos comandantes, chefes e diretores coube a responsabilidade de planejar, coordenar, controlar e fazer cumprir, rigorosamente, as normas ambientais na execução de atividades diárias e operacionais de sua OM.

Por fim, ao militar, individualmente e coletivamente, coube a responsabilidade por cumprir as normas ambientais, contribuindo para a convivência harmoniosa com o meio ambiente.

A elaboração das Instruções Gerais preencheu a lacuna da Política Militar Terrestre deixada pela ausência da gestão ambiental.

Para a verificação de como a política ambiental está sendo entendida e implementada pelas Organizações Militares, a seguir será apresentado o resultado do trabalho de campo executado.

3. AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

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