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Considerações finais

NOTA EXPLICATIVA DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2013-

X. RESPOSTAS SOCIAIS

6. ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA PESSOAS IDOSAS (ERPI)

 Relativamente às comparticipações por dependência (1º e 2º grau) e comparticipações adicionais e suplementares mantêm-se os princípios definidos no anterior Protocolo.

 Atualização dos valores:

 Comparticipação adicional: 65,94€ para idosos em situação de dependência de 2.º grau;

 Comparticipação suplementar de 46,19€ utente/mês.

6.1. Vagas Reservadas à Segurança Social (1)

 A comparticipação da segurança social para as vagas em Lar reservadas à Segurança Social, corresponde à diferença entre o valor de referência do Protocolo de Cooperação para 2010 (869,91€) e o somatório da comparticipação familiar com o valor da comparticipação dos descendentes de 1.º grau da linha reta ou outros a quem a lei obrigue à prestação de alimentos;

 A Instituição/Misericórdia enviará a listagem dos utentes que ocupam as vagas reservadas para a segurança social, com a indicação do valor pago pelo utente e do montante da comparticipação familiar;

 O processamento da comparticipação das vagas reservadas para a segurança social far-se-á trimestralmente;

 São mantidas por dois meses e pagas neste período pelo valor da comparticipação mensal prevista no Anexo I do Protocolo, podendo ao fim desse prazo serem preenchidas pela Instituição/Misericórdia, obrigando-se esta, no entanto, a comunicar à segurança social a vaga que ocorra imediatamente a seguir.

6.2. Esgotadas as Vagas

 Desde que surjam situações que careçam de resposta imediata para utentes em ERPI, a segurança social recorrerá, preferencialmente, a equipamentos da rede solidária (com o valor convencionado de 583,20€), só podendo fazê-lo na rede lucrativa caso não exista disponibilidades na rede solidária.

Ao valor convencionado de 583,20€, acresce a comparticipação familiar do utente, aplicando-se os pressupostos aplicáveis aos utentes com acordo de cooperação.

 O CDist deve formalizar o pedido por escrito à Instituição/Misericórdia da rede solidária, identificando o número e respetiva cláusula do Protocolo de Cooperação.

118 Os serviços centrais do ISS, IP estão a ultimar um guião de procedimentos relativamente a este processo.

6.3. Vagas Reservadas à Segurança Social (2)  Na celebração de novos acordos de cooperação:

 Quando se trate de equipamentos com comparticipação pública na sua construção, são garantidas até 20% das vagas para colocação de utentes pelos serviços competentes da segurança social;

 Quando se trate de equipamentos sem comparticipação pública na sua construção, serão garantidas até 10% das vagas para colocação de utentes pelos serviços competentes da segurança social.

 Para ERPI já em funcionamento:

 Poderão, através de consenso entre a Instituição/Misericórdia e os serviços da Segurança Social, ser reservadas até 10% dos lugares abrangidos pelo acordo de cooperação, cuja ocupação será efetuada de modo gradual, à medida que sejam criadas vagas;

 A reserva de vagas deve ser formalizada através de adenda ao acordo de cooperação em vigor.

 Os lugares são preenchidos por indicação da segurança social, sem prejuízo da avaliação conjunta das situações de acolhimento de complexidade acrescida, associados a situações graves de caráter degenerativo de doença mental e /ou deficiência:

 Para este efeito deve esgotar-se, em primeiro lugar, as hipóteses de colocação em respostas específicas para o efeito e efetuar-se de acordo com critérios de proximidade geográfica;

 Em situações de conflito, cabe recurso para a Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação dos protocolos e Acordos de Cooperação (CNAAPAC).

 As alterações resultantes da adaptação aos novos normativos serão regularizadas pelos acordos de cooperação ao nível da redefinição das capacidades do equipamento social, não sendo necessária a revisão dos acordos existentes, mas simplesmente atualizá-los quanto à capacidade, através de adenda;

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 ERPI com acordos de cooperação que sofram obras de requalificação e que não necessitem de licença emitida pela Câmara Municipal, apenas terão de atualizar a sua capacidade.

6.4. Comparticipação Familiar

Pode ser elevada até 85% do rendimento per capita desde que ao utente tenha sido atribuída a situação de dependência de 1º grau;

 Quando, no momento da admissão, o utente não esteja a receber o complemento dependência de 1º grau, mas já o tenha requerido, a Instituição/Misericórdia pode decidir pela aplicação dos 85%;

 À comparticipação familiar do utente, calculada de acordo com as normas em vigor, deve acrescer uma comparticipação dos seus descendentes, ou outros a quem a lei obrigue à prestação de alimentos, estabelecida de acordo com a sua capacidade económica e financeira e mediante outorga de acordo escrito;

 Com o Protocolo de Cooperação 2011/2012, deixou de existir um limite individual por utente em ERPI, para utentes abrangidos pelo acordo de cooperação, permitindo-se uma maior flexibilidade às Instituições/Misericórdias, desde que adotem um limite global do acordo, em função do valor de referência;

 O valor de referência (V.R.) estipulado para o ano de 2013 é de 938,43€ utente/mês;

Prevê-se um limite de receitas anual por cada ERPI:

A soma das receitas anuais totais das comparticipações (segurança social, utentes e descendentes) não pode exceder o produto do valor de referência multiplicado pelo número de utentes com acordo no Lar, admitidos após junho de 2008, acrescido de

15%.

Exemplo:

Limite anual de receitas para ERPI com 60 utentes.

(938,43€ x 60 x 12) + 15% ≤ 777.020,04 €

 Para os utentes que, dentro da capacidade definida, não estejam abrangidos pelo acordo de cooperação, é livre a fixação do valor da comparticipação familiar;

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Este valor, não deve atingir os valores praticados na rede lucrativa;

 Não poderá ser recusada a revisão do acordo de cooperação para incorporação destas vagas.

6.5. Aplicabilidade do Protocolo de Cooperação

As normas do Protocolo aplicam-se a todos os utentes admitidos na ERPI a partir da data da publicitação do Protocolo;

Para os utentes já admitidos anteriormente à celebração do Protocolo de Cooperação de 2013-2014, caso a aplicação das regras implique um aumento da comparticipação familiar, ou dos descendentes de 1º grau de linha reta ou de outros devedores legais de alimentos, o aumento deverá ser gradual e não poderá ser

superior a 10% ao ano (em 2011-2012 era de 5%).

7. ACOLHIMENTO FAMILIAR A PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM