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ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

3.1. Dirigentes e membros do Conselho

Quadro 25 - Dirigentes e Membros do Conselho

3.2 Remuneração a Dirigentes

De acordo com o Art. 16 do Regimento Interno do Conselho Administrativo e, ainda, com o Art.

33 do Regimento Interno do Conselho Fiscal, é principio sistêmico a não remuneração dos

membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal. A remuneração dos seus dirigentes está

demonstrada na tabela abaixo:

Quadro 26 – Remuneração de Dirigentes do SENAR-AR/CE

Cargo Remuneração Máxima

12.949,05 Superintendente

Nota Explicativa: Ao Superintendente, é paga uma gratificação por função, calculada pelo percentual de

28% sobre a Tabela de Nível Superior Classe G5, conforme Regulamento de Pessoal. Não estando vinculado ao limite do teto remuneratório da administração pública federal conforme Acórdão nº2.788/2006 -1ª Câmara – TCU.

3.3 Informações sobre as estruturas de controle internos administrativos

No âmbito da entidade, a estrutura de controles internos é realizada da seguinte forma:

Auditoria: é realizado por Auditor Independente, onde, quadrimestralmente é emitido parecer.

Nome Segmento Entidade Função Período de Gestão

Início Fim Flávio Viriato de Saboya Neto Patronal FAEC Presidente Conselho Administrativo 2011 2013

Anízio de Carvalho Júnior - SENAR/CE Superintendente 2011 2013

Daniel Klüppel Carrara Patronal SENAR/CENTRAL Conselho Administrativo Titular 2011 2013 Moisés Braz Ricardo Laboral FETRAECE Conselho Administrativo Titular 2011 2013 João Nicédio Alves Nogueira

Classe

Produtora OCB/CE Conselho Administrativo Titular 2011 2013 Alci Porto Gurgel Júnior

Classe

Produtora SEBRAE/CE Conselho Administrativo Titular 2011 2013 Francisco de Assis Vieira Filho Patronal SENAR/AC Conselho Administrativo Suplente 2011 2013 José Pereira Rodrigues Laboral FETRAECE Conselho Administrativo Suplente 2011 2013 José Aparecido dos Santos

Classe

Produtora OCB/CE Conselho Administrativo Suplente 2011 2013 Carlos Antonio de Moraes Cruz

Classe

Produtora SEBRAE/CE Conselho Administrativo Suplente 2011 2013 Luiz Hildemar Colaço Patronal FAEC Conselho Fiscal Titular 2011 2013 João Batista da Silva Patronal SENAR/CENTRAL Conselho Fiscal Titular 2011 2013 Lucilene Batista de Lima Laboral FETRAECE Conselho Fiscal Titular 2011 2013 Carlos Bezerra Filho Patronal FAEC Conselho Fiscal Suplente 2011 2013 Jussara Dias Soares Patronal SENAR/CENTRAL Conselho Fiscal Suplente 2012 2013 Raimundo Martins Pereira Laboral FETRAECE Conselho Fiscal Suplente 2011 2013

Controle Interno: através de Portarias do Presidente do Conselho Administrativo e também,

Instruções de Serviço expedidas pelo Superintendente dando conhecimento a todos do corpo

funcional para que se faça cumprir.

A implantação de um sistema de controle interno, além de proporcionar maior credibilidade,

segurança e integridade aos informes administrativos e contábeis, minimiza riscos, como erros

involuntários ou frades nas operações desempenhadas cotidianamente. Assim, segundo Attie

(2011,p.204) “a eficiência do sistema de controle interno como um todo deve permitir detectar

não somente irregularidades de atos intencionais, como também erros de atos não intencionais”

As características de um eficiente sistema de controle interno abrangem:

Plano de organização que proporcione apropriada segregação de funções entre execução

operacional custódia dos bens patrimoniais e sua contabilização;

Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, que proporcionem

controle eficiente sobre o ativo, passivo, receitas, custos e despesas;

Observação de práticas salutares no cumprimento dos deveres e funções de cada um dos

departamentos da entidade; e

Pessoal com adequada qualificação técnica e profissional, para a execução de suas

atribuições. (ATTIE, 2011).

Segundo Crepaldi (2011), os levantamentos do sistema de controle interno são obtidos da

seguinte forma:

Leitura dos manuais internos de organização e procedimento;

Conversa com funcionários da empresa;

Inspeção física dede o início da operação até o registro no razão geral.

O controle interno assegura que os funcionários estão cumprindo as normas exigíveis pela

entidade, de forma que estes possam agir com liberdade para buscar melhores resultados e, além

disso, o controle interno assegura que possíveis fraudes realizadas por funcionários,

ocasionalmente ou eventualmente sejam evitadas e não causem prejuízos ao patrimônio da

entidade.

O controle das disponibilidades visa garantir que recursos financeiros estejam disponíveis para

honrar os compromissos de curto prazo. Abaixo algumas medidas que servem para fortalecer tal

controle e são utilizados de forma padrão pela entidades:

Segregação de funções entre a custódia de valores e a contabilização;

Sistema de autorização e aprovação para pagamento;

Conciliações bancárias periódicas e revisadas por pessoa independente a de sua

preparação;

Utilização de fichas de razão individuais para as diversas contas do disponível;

Utilização de duas pessoas independentes para a assinatura de cheques;

Abertura de contas bancárias pela administração;

Sistema de fundo fixo para valores mantidos em mãos;

Cancelamento da documentação comprobatória após o pagamento;

Controle de pagamentos para evitar atrasos e consequentemente multas ou juros de mora;

Controle diário dos recebimentos e acompanhamento entre o valor depositado e o

efetivamente recebido.

O controle das contas caixas e bancos exigem procedimentos claros e adequados para corrigir

irregularidades, abster-se de fraudes e dar transparências aos processos desenvolvidos, evitando

desperdícios e desfalques, proporcionando assim uma melhor utilização dos recursos de liquidez

imediata. Assim, os procedimentos utilizados para as disponibilidades são:

Conferência de valores;

Movimentação interna da entidade confrontada com a movimentação realizada pelas

entidades financeiras;

Exame de cheques emitidos e comprovantes, com o intuito de analisar se estão corretos.

Além desses controles internos, temos também, portarias e instruções de serviços para

normatizar os procedimentos internos de diárias, quilometragens, compras, aquisição patrimonial,

controle dos bens patrimoniais, etc.

3.4 Estrutura de Controles Internos

Quadro 27 – Estrutura de Controles Internos

Aspectos do sistema de controle interno

Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão

suporte adequado ao seu funcionamento. X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos

diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da

estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser

assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas

por transformações nos ambientes interno e externo. X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a

gerar informações úteis à tomada de decisão. X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir

eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da

unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ,

claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de

longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua

aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os

objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada

tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as

decisões apropriadas. X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo

para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus

componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do

tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Considerações gerais:

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua

minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua

maioria.

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