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ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DA GESTÃO DO

No documento UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (páginas 72-87)

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.7 ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DA GESTÃO DO

Nos últimos anos, alguns estudos foram publicados com o objetivo de avaliar a gestão do Programa Bolsa Família. Neste comparativo, serão analisados os resultados encontrados da avaliação da gestão do Bolsa Família nos municípios do Paraná, comparando com o presente estudo.

Os trabalhos utilizaram os indicadores do Índice de Gestão Descentralizada dos Municípios (IGD-M) para analisar a eficiência relativa da gestão do PBF. Outra característica comum dos trabalhos se refere à metodologia utilizada, a Análise Envoltória de Dados (DEA). Já em relação aos softwares utilizados para a manipulação quantitativa dos dados, cada trabalho utilizou um programa diferente.

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O presente estudo, tal como o trabalho de Brambilla (2015), analisou a eficiência de cada indicador que compõe o IGD-M e o próprio índice. Cabe ressaltar que até 2015 o IGD-M, além dos indicadores, Taxa de Atualização Cadastral (TAC), Taxa de Acompanhamento de Frequência Escolar (TAFE), Taxa de Acompanhamento da Agenda de Saúde (TAFE), tinha ainda outro indicador, a Taxa de Cobertura Qualificada de Cadastro (TCQC). Dessa forma, o TCQC também fez parte do trabalho de Brambilla (2015).

Com relação aos resultados encontrados dos níveis de eficiência da TAC, tanto o presente estudo como o de Brambilla (2015) apontam poucos municípios como sendo eficientes. Somente 4 municípios da RIDE, do total de 34, foram eficientes; e apenas 4 dos munícipios paranaenses, de um total de 399. Os demais municípios da RIDE apresentam ineficiência fraca, sendo que alguns estão próximos dos índices de eficiência. Já os municípios do Paraná, 37 apresentaram ineficiência fraca, a maioria, 197, foi classificado com ineficiência moderada e o restante, 161 apresentaram ineficiência forte. Constatou-se, portanto, um baixo desempenho dos municípios paranaenses com relação ao TAC. Já os municípios da RIDE tiveram um desempenho mais homogêneo, bem superior aos níveis de eficiência do estudo de Brambilla (2015).

No que se refere aos resultados da classificação de eficiência da TAFE, somente 2 municípios da RIDE foram eficientes, enquanto 8 municípios foram eficientes entre os municípios paraenses. A maioria dos municípios, tanto da RIDE como do Paraná, apresentaram ineficiência fraca; 5 municípios da RIDE e 3 dos municípios paranaenses tiveram suas pontuações classificadas com ineficiência moderada. Não houve, em nenhuma das pesquisas, municípios considerados com ineficiência forte. Diferentemente da classificação dos índices de eficiência da TAC, os municípios do Paraná tiveram um melhor desempenho quando comparados com os da RIDE.

Concernente aos resultados dos níveis de eficiência do TAAS, o presente estudo apresentou 4 municípios como eficientes, e o trabalho de Brambilla (2015) apontou 9 municípios como eficientes. Em ambos o estudos, a maioria dos municípios apresentou a classificação com ineficiência fraca. Os demais municípios da RIDE tiveram sua classificação com ineficiência moderada. Já os demais municípios paranaenses apresentaram ineficiência moderada ou forte. Dessa forma,

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os municípios da RIDE obtiveram um melhor desempenho quando comparados com os municípios do Paraná.

Por fim, quanto à classificação de eficiência do IGD-M, o presente estudo apresentou 3 municípios como eficientes, tal como o trabalho de Brambilla (2015) que também listou 3 municípios como eficientes. Os demais municípios da RIDE foram classificados com ineficiência fraca. Já o estudo dos municípios paranaenses apontou a maioria com ineficiência fraca, e poucos com ineficiência moderada. Nenhum estudo apresentou ineficiência forte na análise do IGD-M. Desse modo, os municípios da RIDE obtiveram um desempenho mais homogêneo, com melhores níveis de eficiência quando comparados com os municípios do Paraná.

Para uma melhor visualização da comparação entre os dois estudos, a Figura 7 apresenta, em termos percentuais, as pontuação de eficiências do presente estudo e do trabalho de Brambilla (2015).

Figura 7 – Comparação dos resultados das pontuações de eficiências entre os municípios da RIDE e dos municípios do Paraná.

Fonte: Elaborada pelo autor com dados de Brambilla (2015) e com dados da pesquisa.

Depreende-se, portanto, que os estudos apresentaram resultados similares nos indicadores TAFE, TAAS e IGD-M. O único indicador analisado que destoou foi

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Paraná RIDE Paraná RIDE Paraná RIDE Paraná RIDE

TAC TAFE TAAS IGD-M

Comparação dos estudos - Municípios PR e RIDE

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o TAC, uma vez que aproximadamente 89% dos municípios do Paraná foram classificados com ineficiência moderada ou forte. Segundo o Brambilla (2015), a constatação dessa ineficiência indica que as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família podem estar desinteressadas na atualização cadastral, e/ou os municípios podem estar tomando medidas inadequadas para incentivar as famílias no que tange à atualização cadastral.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisar a gestão do Bolsa Família revela-se um processo fundamental para conhecer as ações que podem ser melhoradas, visando o aprimoramento do Programa. Outro ponto é conhecer os municípios analisados, classificados como eficientes, para que suas práticas possam servir como referência para os demais.

Neste trabalho, analisou-se a eficiência da gestão do PBF nos municípios que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Os municípios foram analisados de forma geral, e, posteriormente, foi feita uma análise por porte. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar a eficiência desses municípios para conhecer quais são os eficientes em cada uma das variáveis que compõem o Índice de Gestão Descentralizada dos Municípios (IGD-M), bem como a análise do próprio Índice.

Com esse intuito, aplicou-se o método da Análise Envoltória de Dados (DEA), orientada a outputs, com retornos variáveis de escala, para verificar a eficiência relativa, tomando como Unidades Tomadoras de Decisão (DMUs) os municípios da RIDE. Dessa forma, os municípios foram classificados como: eficientes, ineficiência fraca, ineficiência moderada e ineficiência forte.

Os resultados apresentados, referentes à eficiência relativa, obtidos por meio da análise do IGD-M dos municípios da RIDE, apontam que três municípios foram eficientes. São eles: Niquelândia, Novo Gama e Valparaíso, todos do Estado de Goiás. Sendo o primeiro de Pequeno Porte II e os outros dois de Grande Porte. Vale destacar que o IGD-M contempla a taxa de cadastro, além das taxas de condicionalidade da saúde e educação. Esse índice mede a eficiência e a qualidade da gestão do Programa Bolsa Família. Os demais municípios apresentaram ineficiência fraca, demonstrando que há espaço para melhoria no que concerne ao IGD-M.

A pesquisa também englobou as variáveis que compõem o IGD-M. Com relação à Taxa de Atualização Cadastral (TAC), essa apresentou resultados semelhantes à análise do IGD-M, uma vez que somente três municípios apresentaram eficiência. Os demais municípios apresentaram ineficiência fraca, no entanto, boa parte desses obteviram altas pontuações, que se aproximaram da eficiência. Entende-se, portanto, que os municípios analisados evoluíram com

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relação à atualização do Cadastro Único, e que a TAC contribui positivamente para o IGD-M.

Quanto às taxas ligadas às condicionalidades do PBF, Taxa de Acompanhamento de Frequência Escolar (TAFE) e Taxa e Acompanhamento da Agenda de Saúde, verificou-se que essas apresentaram os piores índices de eficiência. Desse modo, o estudo expõe fragilidades, em termos de eficiência, no que se refere às taxas que refletem as condicionalidades do PBF. Há necessidade de se avançar nas ações das práticas de gestão das áreas de educação e, sobretudo, a de saúde, com o intuito de aperfeiçoar o acompanhamento dessas condicionalidades.

De forma geral os resultados do PBF vem sendo aprimorado ao longo do tempo, o que reflete o desempenho dos municípios analisados neste estudo, principalmente no que se refere ao principal indicador da gestão do Programa, o IGD-M. Estudos realizados ao longo dos dezesseis anos de existência do PBF comprovam a melhoria da gestão. Importante ressaltar que a pesquisa apresentada nesse estudo teve como finalidade demonstrar o que ainda pode ser aprimorado.

Os resultados obtidos neste trabalho podem contribuir para análise da gestão do Programa Bolsa Família. Alguns municípios que apresentaram eficiência podem servir como benchmarks (referência) para aqueles com níveis de eficiência menores. Dessa forma, baseado nas pontuações de eficiência, os gestores dos municípios podem aprofundar e entender o que levam os municípios a serem menos eficientes.

Ademais, é importante destacar algumas limitações em relação à ferramenta utilizada no estudo, Análise Envoltória de Dados, sobretudo, no que se refere a análise das causas que levaram alguns dos municípios apresentarem ineficiência baixa ou moderada.

Sugere-se, então, como proposta de futuros estudos a inclusão de outras variáveis levando em consideração aspectos relacionados à gestão do Programa Bolsa Família, e até de outros métodos de análise de eficiência. Além disso, sugere- se a avaliação de outros programas sociais, bem como outras políticas públicas.

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