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Projeto II – Hipertensão Arterial 26

4.   Estudo Estatístico II 37

Enquadramento

No meu estágio realizei um estudo através de um rastreio cardiovascular, no dia 27 de julho, que consistia na medição da pressão arterial aos utentes (com ou sem HTA). Ao recolher a pressão arterial era solicitado aos mesmos que respondessem a um inquérito (ANEXO VI), caso tivessem disponibilidade e à vontade. A informação recolhida encontra-se disponível para consulta (ANEXO VII).

No inquérito eram recolhidas informações do utente como: idade, sexo, peso, altura. Identificou-se se o utente verificava as seguintes patologias: hipertensão, diabetes, hipercolesterolémia. Por fim, quanto aos hábitos de vida verificou-se: o nível de atividade física, tabagismo e consumo de álcool.

Sempre que possível, colocava as questões ao utente e, com ele mais relaxado (frequência cardíaca de repouso), fazia a determinação da pressão arterial, de forma a ter uma medição mais realística. A pressão arterial era determinada através de um tensiómetro digital de braço da marca Pic®.

O rastreio CV foi promovido nas redes sociais e pelos colaboradores; colocou-se um cartaz na montra. Após cada rastreio, foi distribuído aos utentes um panfleto que projetei (ANEXO VIII) com informações úteis acerca da HTA. No total, 30 utentes foram rastreados e inquiridos.

Resultados estísticos

O rastreio teve uma população de 30 pessoas das quais 19 eram do sexo feminino e 11 do masculino. A idade variava entre os 21 e os 90 anos como podemos observar na figura 5.

38

A análise estatística dos dados verificou que dentro da população inquirida cerca de 60% era diagnosticada com HTA, 10% com diabetes e 30% com hipercolesterolémia.

Relativamente ao cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) 30% da população apresentava uma variação normal de peso (IMC entre 18,5-24,9 Kg/m2), da qual 7% tem HTA. 33% da população apresentava-se na pré-obesidade (IMC entre 25.0-29.9 Kg/m2) sendo que 23% desses tem HTA. 27% encontrava-se classificada com obesidade classe I (IMC entre 30,0-34,9 Kg/m2 ) dado que 20% tem HTA. Os restantes 10% da população estão classificados com obesidade classe II (IMC entre 35,0-39,9 Kg/m2 ) em que todos tem HTA.

No que diz respeito aos valores da PA determinou-se que 43% da população apresentava valores de PA ótimos ( PAS <120 mmHg e PAD <80 mmHg), sendo que 13% estava medicada com anti-hipertensores e 30% não. 23% da população apresentava valores de PA normais (PAS entre 120-129 mmHG e PAD entre 80-84 mmHg) dos quais 17% estavam medicados com anti-hipertensores. Cerca de 10% da população apresentou valores de PA normais altos (PAS entre 130-139 mmHG e PAD entre 85-89 mmHg), estes estavam na totalidade medicados com anti-hipertensores. Relativamente à população com valores de PA que se enquadram na HTA: 14% da população apresentou valores de PA considerados HTA grau I, sendo que 13% correspondiam à população diagnosticada com HTA; 10% da população apresentou valores que se enquadram na HTA grau II. Estes valores encontram-se dispostos na figura 6. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 N ºi nd ivi du os

Faixas etárias- idade Masculino Feminino

39

No que diz respeito aos hábitos de vida, 13% da população referiu ser fumadora e 63% não pratica qualquer atividade física. No questionário exclusivo aos utentes com HTA 72% disse consumir álcool e 61% realiza um dieta com redução de sal.

Discussão

Com a realização deste rastreio e da informação recolhida concluí que grande parte dos indivíduos rastreados estavam diagnosticados. No entanto, a população que apresenta valores de PA desajustados (normal alta, HTA grau I e HTA grau II) é significativo. Isto demonstra que uma parte significativa da população não tem a doença controlada.

Relativamente aos hábitos de vida da população, uma grande parte da população não pratica qualquer tipo de atividade física. Isto, aliado ao fato de uma grande parte da população apresentar uma variação de peso acima do normal, é alarmante. A prática de atividade física regular e o controlo do peso fazem parte do tratamento não farmacológico desta patologia e contribuem significativamente para o controlo da PA.

A distribuição do panfleto pareceu fundamental para elucidar os utentes acerca desta patologia. Com o panfleto consegui ceder informações, importantes e úteis, a quem tem HTA ou a quem tem risco de desenvolver esta patologia. No panfleto consta uma uma breve introdução sobre a HTA, fatores de risco, sintomas e classificação da PA. Também achei importante ceder informação de como controlar a HTA e umas regras de como realizar a medição da PA.

A realização do rastreio decorreu da melhor forma possível, os utentes que aderiram responderam de uma forma positiva no aconselhamento, na realização do inquérito e no folheto informativo elaborado. No entanto, os resultados estatísticos apresentam limitações, sendo que a maior, tanto evidente quanto estafante, foi o reduzido número de indivíduos que

0% 13% 25% 38% 50%

Ótima Normal Normal Alta HTAI HTA II

Pe rce nt ag em de u te nt es (% )

Figure 6 – Distribuição da classificação da pressão arterial no total de utentes rastreados (em percentagem)

40

aderiram. Pois uma amostragem de 30 pessoas está longe de ser representativa dos utentes que se dirigem à FA.

41

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[2] Decreto-Lei nº 307/2007, de 31 de agosto - No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.o 20/2007, de 12 de junho, estabelece o regime jurídico das farmácias de oficina.

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[8] Decreto-Lei nº 209/94, de 6 de agosto - Classificação de medicamentos quanto à dispensa ao público

[9] Decreto-Lei nº 176/2006, de 30 de Agosto - Estabelece o regime jurídico dos medicamentos de uso humano

[10] Portaria nº 224/2015, de 27 de julho - Diário da República nº 144/2015, Série I de 2015- 07-27 - Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes.

[11] Lei nº 11/2012, de 8 de março - Estabelece as novas regras de prescrição e dispensa de medicamentos

[12] INFARMED. Normas relativas à prescrição de medicamentos e produtos de saúde.

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[15] Portaria nº 137-A/2012 - Diário da República. 1ªsérie n.º 137-A/2012 de 11 de Maio - Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição de medicamentos, os modelos de receita médica e as condições de dispensa de medicamentos, bem como define as obrigações de informação a prestar aos utentes.

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[20] Decreto-Lei nº 145/2009, 17 de junho - - Estabelece as regras a que devem obedecer a investigação, o fabrico, a comercialização, a entrada em serviço, a vigilância e a publicidade dos dispositivos médicos e respectivos acessórios.

[21] INFARMED: O que são dispositivos médicos. Acessível em: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/perguntas-frequentes-area-transversal/dm [acedido a 17 de setembro de 2018].

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47

Anexos

Anexo I – Instalações da Farmácia Avenida: A. Espaço exterior da FA;

B. Balcões de atendimento; C. Gabinetes de atendimento personalizado;

D. Robô; E. Gabinete da direção técnica; F. Laboratório; G. Vestuário; H.

Quarto de descanso.

A. Espaço exterior da FA

B. Balcões de atendimento da FA

48

D. Robô

E. Gabinete da direção técnica

49

G. Vestuário

50

Anexo II – Slides da apresentação para a Sensibilização para a Exposição

Solar

53

Anexo III - Panfleto Informativo sobre proteção solar

54

Anexo IV – Tabela Estratificação do risco absoluto (Adaptado [73])

Legenda: Doença Cardiovascular (DCV); Diabetes Mellitus (DM); Fator de

Risco (FR); Hipertensão Arterial (HTA); Lesão subclínica de Órgão (LO);

Pressão Arterial Sistólica (PAS); Pressão Arterial Diastólica (PAD); Síndrome

Metabólica (SM).

55

Anexo V – Dados relativos ao Estudo Estatistico I

Tabela A.1 –Dispensa de medicamentos por grupo terapêutico, em número de embalagens e percentage.

Grupo Terapêutico Nº embalagens %

Aparelho  Cardiovascular

1,862

20%

Outros  medicamentos

7578

80%

Total medicamentos 9440

Tabela A.2 – Dispensa de medicamentoa por grupo terapêutico, em número de embalagens e percentagem.

Sistema Cardiovascular Nº embalagens %

Cardiotónicos

14

1%

Antiarrítmicos

10

0%

Simpaticomiméticos

4

0%

Anti-hipertensores

1223

66%

Vasodilatadores

78

4%

Venotrópicos

74

4%

Antidislipidémicos

459

25%

Total

1862

Tabela A.3 –Dispensa de anti-hipertensores por classe farmacológica, em número de embalagem e percentagem.

Anti-hipertensores Nº de

embalagens %

Diuréticos

Diuréticos da ansa

164 13%

Tiazidas e análogos 64 5% Associações de diuréticos 7 1% Outros diuréticos 32 3% Total 267

Modificadores do eixo renina angiotensina IECA 165 14% IECA+ Diurético 63 5% IECA + BCC 41 3% ARA 163 14% ARA + Diurético 62 5% ARA + BCC 15 1% Total 509

Bloqueadores da Entrada de Cálcio BCC 125 10%

Depressores da Atividade Adrenérgica

DAA 300 24%

Outros anti-hipertensores 22 2%

56

Anexo VI – Inquérito sobre Hipertensão Arterial

57

Anexo VII – Gráficos relativos ao Estudo Estatístico II

37%

63%

Género dos inquiridos

Masculino Feminino 0 2 4 6 8 10 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 Nº individuos Idade em anos

Idade dos inquiridos

0 1 2 3 4 5 6 7 8 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 N ºi nd ivi du os

Faixas etárias- idade Masculino Feminino

58

0   1   2   3   4   5   6   7   8   18.5  –  24.9     25.0  –  29.9     30.0  –  34.9     35.0  –  39.9     Nº Indivíduos IMC (Kg/m2)

Variação de IMC na população com HTA

17% 83%

População Fumadora

Fumador Não fumador 0   2   4   6   8   10   12   18.5  -­‐  24.9    25.0  -­‐  29.9    30.0  -­‐  34.9   35.0  -­‐  39.9   Nº Indivíduos IMC (kg/m2)

Variação do IMC na população

inquirida

59

0%   5%   10%   15%   20%   25%   30%   35%   40%   45%   50%  

Ótima Normal Normal Alta HTAI HTA II Pe rc en ta g em d e in d iv íd u o s (% )

Classificação da PA no total de indivíduos rastreados 0   2   4   6   8   10   12   14   16   18   20  

HTA Diabetes Colesterol Sem patologias

Nº indivíduos

Patologias dos inquiridos

72%

28%

População Sedentária

Ativo

60

Anexo VIII - Panfleto Informativo sobre a Hipertensão Arterial

 

i  

 

 

Helena Isabel Gomes da Silva

Hospital Santa Maria Maior, E.P.E - Barcelos

 

i  

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital Santa Maria Maior, E.P.E - Barcelos

Março de 2018 a abril de 2018  

 

 

 

 

 

 

 

Helena Isabel Gomes da Silva

Orientadora: Dra. Maria João Costa Amaral

Tutor FFUP: Prof. Doutora Maria Irene de Oliveira Monteiro Jesus

Outubro de 2018

 

ii  

 

Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado

previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As

referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam

escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no

texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação.

Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito

académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 8 de outubro de 2018

Helena Isabel Gomes da Silva

 

iii  

 

Agradecimentos

Gostaria de agradecer à  Dra. Maria João Costa Amaral Peixoto, responsável

pelos Serviços Farmacêuticos do Hospital Santa Maria Maior E.P.E. - Barcelos e

orientadora deste estágio, por me proporcionar a oportunidade de estagiar nesta

instituição. Pela forma tão atenciosa que me acolheu partilhando os seus

conhecimentos profissionais nesta área e pela sua disponibilidade que se espelhou no

meu desempenho, assim como nas competências que desenvolvi durante este

estágio.

À  Dra. Maria Alexandra Menezes pela paciência, pelos conhecimentos teóricos

e práticos específicos de um farmacêutico hospitalar e por contribuir para a minha

formação profissional.

Aos Técnicos de Farmácia, Agostinho, Carla e Paulo, por me terem acolhido

com simpatia e por se demonstrarem sempre disponíveis para me ajudar em todas as

situações. Gostaria de agradecer também pela transmissão de conhecimentos

práticos acerca do funcionamento prático de uma farmácia hospitalar.

Aos restantes elementos da equipa dos Serviços farmacêuticos pelo carinho,

simpatia e apoio com que me acolheram.

À  Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e à  Professora Doutora

Irene Jesus, em particular, pela oportunidade de crescimento académico.

Por fim, gostaria de agradecer aos meus amigos, por todo o apoio e

compreensão.

 

iv  

 

Resumo

Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares asseguram a terapêutica

medicamentosa dos doentes no hospital, assim como a qualidade e eficácia dos

medicamentos. Estes serviços integram as equipas de cuidados de saúde e

promovem a ação de investigação científica e de ensino.

O presente relatório consiste na apresentação dos serviços farmacêuticos do

Hospital Santa Maria Maior E.P.E – Barcelos (funções e tarefas diárias).

No período do meu estágio foi-me proporcionado o contacto com as

diferentes áreas de intervenção do Farmacêutico hospitalar. Este relatório pretende

apresentar as atividades e funções desempenhadas pelos Serviços farmacêuticos,

descrever o circuito do medicamento, onde o Farmacêutico Hospitalar assume

particular destaque. Por último, são apresentadas as funções desempenhadas e

trabalhos desenvolvidos ao longo do meu período de estágio.

 

v  

   

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos

AIM - Autorização de Introdução no Mercado

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