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6.2 Etapa 2: Comparação entre as políticas e estratégias de migração

6.2.1 Sub-etapa 2.1: Ambiente com 5 usuários

A Figura 6.10 mostra o gráfico1 obtido a partir dos resultados encontrados dos tempos

de downtime e de migração em uma rede lenta usando o ponto de migração estático. Na

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parte superior das barras encontra-se o intervalo de confiança de 95%. Este intervalo é usado para todos os gráficos.

Figura 6.10: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede lenta com cinco usuários (ponto estático).

Neste conjunto de combinações, pode-se observar que nas migrações tradicionais e de containers o tempo de downtime está muito próximo ao tempo de migração, indicando que houve um bom comportamento dos algoritmos, onde o tempo de handoff foi realmente aproveitado, porém pelo fato de ser uma rede lenta, o tempo sem a máquina virtual é alto (cerca de 80 s para tradicional e cerca de 50 s para containers). É possível observar ainda que nos resultados das migrações ao vivo, os tempos de downtime são maiores que os tempos de downtime de containers. Isto indica que um ponto de migração estático não é uma boa política com migrações ao vivo quando há redes lentas, porém ainda assim, considerando somente os tempos das migrações ao vivo, o tempo de downtime é cerca de 80% do tempo de migração.

A Figura 6.11 mostra o gráfico com os resultados dos testes usando um ponto de migração dinâmico em uma rede lenta. Observa-se que nas migrações tradicionais e de containers, os tempos de migração são menores que os tempos de downtime, o que significa um custo extra de processamento foi adicionado ao tempo de downtime das máquinas virtuais durante as migrações. Para as migrações ao vivo, o comportamento dos algoritmos beneficia os tempos de downtime uma vez os tempos das migrações foram equivalentes aos tempos das migrações tradicionais, pois os tamanhos das máquinas virtuais são os mesmos. O tempo de downtime nas migrações ao vivo foi cerca de 40% do tempo de migração.

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Figura 6.11: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede lenta com cinco usuários (ponto dinâmico).

Mudando o cenário das simulações, a Figura 6.12 mostra o gráfico com os resultados obtidos em redes médias usando um ponto de migração estático.

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Figura 6.12: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede média com cinco usuários (ponto estático)

Obviamente, ao aumentar a capacidade dos links das redes entre as Cloudlets e não inserindo mais requisições de redes, pode-se observar que a média dos tempos tanto de downtime quanto do tempo de migração são menores que 13 segundos. Em contraste com uma rede lenta, as migrações ao vivo utilizando um ponto de migração estático tiveram um bom desempenho no tempo de downtime. Quando comparamos com proporcionalidade dos resultados de uma rede lenta (80%), neste cenário o downtime nas migrações ao vivo são cerca de 47% do tempo de migração.

A Figura 6.13 mostra o gráfico com os resultados no cenário de uma rede média e ponto de migração dinâmico.

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Figura 6.13: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede média com cinco usuários (ponto dinâmico).

Ao analisar os resultados, nota-se que em ambos os pontos de migração em uma rede média, nas migrações tradicional e de containers, os tempos de downtime e de migração são similares, porém nas migrações ao vivo o ganho usando um ponto de migração dinâmico é ligeiramente melhor que no ponto de migração estático.

As Figuras 6.14 e 6.15 mostram os resultados obtidos para uma rede rápida e ponto de migração estático e dinâmico, respectivamente.

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Figura 6.14: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede rápida com cinco usuários (ponto estático)

Figura 6.15: Comparação dos tempos de downtime e tempo de migração entre as políticas e estratégias de migração em uma rede rápida com cinco usuários (ponto dinâmico).

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Por se tratar de uma rede rápida, em ambos os cenários todos os tempos ficaram abaixo de 1,8 segundos. No entanto, nas migrações tradicional e de containers os tempos de downtime em com ponto de migração estático foram maiores que os tempos em um ponto de migração dinâmico. Isso ocorre porque as migrações usando um ponto estático iniciaram os processos antes do necessário e, neste caso, as migrações das máquinas vir- tuais finalizaram primeiro que o processo de handoff. Observa-se ainda que tanto para migração de containers quanto para as migrações ao vivo, os tempos de downtime são similares quando usam um ponto de migração dinâmico e são, em média, um pouco mais de 1 segundo.

A Figura 6.16 mostra o gráfico com a compilação dos resultados de todos os cenários juntos para o tempo de downtime.

Figura 6.16: Comparação entre todos os tempos de downtime para 5 usuários Enquanto os tempos de downtime e os tempos de migração são adequados para analisar as políticas de migração, as latências tem o mesmo efeito para as estratégias de migração. A Figura 6.17 mostra o gráfico com os resultado das médias de todas as latências e de todos os cinco usuários durante toda a simulação em uma rede lenta.

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Figura 6.17: Média das latências de todos os usuários em uma rede lenta.

Nota-se que as latências mais baixas são as latências da estratégia que escolhe o AP mais próximo ao usuário.

As Figuras 6.18 e 6.19 mostram, respectivamente, os gráficos com todas as latências para as redes média e rápida. É possível perceber que apresentam o mesmo comporta- mento de uma rede lenta.

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Figura 6.18: Média das latências de todos os usuários em uma rede média.

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