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Etologia Animal

No documento APOSTILA-1-BIOALINHAMENTO (páginas 35-53)

A disciplina dedicada ao estudo do comportamento animal recebe o nome de Etologia, termo que provém do grego êthos (conduta, costumes,

comportamento) e lógos(estudo, tratado).

Não só uma semelhança comportamental de grande parte dos animais, mas também embriológica, como mostra o quadro abaixo:

Os etólogos estudam esses padrões de comportamento específicos das espécies, fazendo-o preferencialmente no ambiente natural, uma vez que acreditam que detalhes importantes do comportamento só podem ser observados durante o contato estreito e continuados com espécies particulares que se encontram livres no seu ambiente. Comparando essas observações ao comportamento humano

Os animais são compostos de dois tipos de corpos: o físico e o emocional, enquanto que o homem é composto de três tipos de corpos: o físico, o emocional e o mental (razão).

“O homem que segue as suas emoções vive ainda ao nível do animal. O homem que ultrapassa as emoções é um homem completo”.

O comportamento é o resultado de influências biológicas e ambientais. No caso específico do ser humano, mais do que separar o que é biológico do que é cultural, devemos concentrar nossos esforços para compreender de que forma essas duas variáveis se integram e interagem entre si. A Etologia se propõe a compreender o comportamento humano com base nesse pressuposto.

Embora o ser humano apresente grande capacidade de aprender, essa aprendizagem não ocorre de forma aleatória. As origens do comportamento não estão somente no nascimento ou mesmo durante a vida intra-uterina, mas também durante a nossa história filogenética de milhares de anos atrás.

O que somos hoje é o resultado de nossas predisposições biológicas com a história individual e cultural de cada um.

Charles Darwin escreveu a partir de 1871, acerca de como o ser humano e os animais expressam as suas emoções.

A tensão emocional intensa pode se transformar em doenças crônicas. A relação entre distúrbio emocional e doença baseia-se no fato de as funções de diversos órgãos importantes serem controladas pelo sistema nervoso autônomo _ SNA.

Por que as zebras não têm úlceras?

Quando é que a zebra fica estressada? Quando vê o leão surgir na savana. A partir desse momento, ela concentra todas as suas energias e capacidades para fugir do predador que se aproxima. Uma vez que consegue escapar, a zebra volta à mesma vida despreocupada de antes.

O problema dos seres humanos é conseguir alcançar esse tipo de comportamento mesmo na ausência do leão. O premiado biólogo e neurologista Robert M. Sapolsky apresenta cientificamente uma das mais consistentes teorias para lidar com o estresse: já que ele não tem cura (pois estamos programados para nos estressarmos diante das preocupações), só nos resta, como as zebras, simplificar a vida.. Os seres humanos são programados para se preocupar com os problemas antes que eles aconteçam, e continuam a sofrer seus efeitos mesmo depois de terem acabado.

Todo esse estresse gera úlceras, insônia, depressão, diminuição da libido e inúmeros outros problemas - complicações das quais animais como a zebra, apesar de toda a tensão que sofrem ao ver o leão, não sofrem.

Interrelação Biológica:

“Os nossos sentidos nunca erram, não porque julgam corretamente, mas  porque nunca julgam.” Rupert Sheldrake

Interferências:

“Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou distantes, ocultamente estão ligadas entre si. E tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor

Frequência Cerebral:

 Beta: 14 a 28 hertz/s – Consciente exterior  Alfa: 7 a 14 hertz/s – Consciente interior

 Teta: 4 a 7 hertz/s – Consciente interior (profundo)  Delta: 0 a 4 hertz/s - Inconsciente

Bioquímica da Emoção

Neuropeptídeos são substâncias químicas produzidas e liberadas pelas células cerebrais e determinadas outras células. Pesquisa recente indica que esses neuropeptídeos podem fornecer a chave para um entendimento da química da emoção do corpo. Aparentemente servem como uma recém-descoberta forma de comunicação interna do corpo. Essa é a conclusão da bioquímica Dra. Candace Pert, que descreve a pesquisa que a levou a este 'insight'. Ela também explora as implicações de longo alcance desse novo 'link' informacional.

Pert esteve entre os primeiros pesquisadores que demonstraram que drogas opiáticas como a morfina e a heroína se agregam às células ou 'sites receptores' no cérebro. Essa descoberta, juntamente com a descoberta de que o corpo produz suas próprias químicas do tipo opiato que se agregam aos mesmos sites receptores, abriu toda uma nova abordagem à investigação do papel da química cerebral e das emoções humanas.

A relação entre os neuropeptídeos e seus sites receptores específicos se assemelha ao da 'chave com o trinco'. Os neuropeptídeos

apenas a receptores específicos porque de fato, se encaixam em trincos específicos. Isto estabelece um sistema de informações no qual os neuropeptídeos 'falam' e os receptores 'ouvem'. Pert acredita que esse sistema de comunicação é fundamental à bioquímica da emoção. "Quando documentarmos o papel primordial que as emoções, expressas através das moléculas de neuropeptídios, desempenham em afetar o corpo, se tornará claro que as emoções podem ser a chave ao entendimento da doença" diz Pert.

No Simpósio sobre Consciência e Sobrevivência, co-patrocinado pelo Instituto de Ciências Noéticas Pert participou do painel de onze acadêmicos e cientistas que aplicaram os 'insights' dos resultados de suas pesquisas sobre as relações mente/corpo à questão: A conciência individual sobrevive à morte física?

Nesta palestra ela descreveu uma variedade de descobertas fascinantes, na maioria recentes, sobre as substâncias químicas no corpo denominadas neuropeptídeos. Baseada nessas descobertas, concluiu que os neuropeptídeos e seus receptores formam uma rede de informações dentro do corpo. Talvez essa sugestão pareça relativamente inócua, mas suas implicações são de longo alcance.

Ela acredita que os neuropeptídeos e seus receptores são uma chave para entender como a mente e o corpo estão interconectados e como as emoções podem ser manifestadas em todo o corpo. De fato, quanto mais aprendemos sobre os neuropeptídeos, mais difícil se torna pensar nos termos tradicionais sobre a mente e o corpo. Faz cada vez mais sentido falar de uma entidade única, integrada, um 'corpo-mente'.

A maior parte do que foi descrito por ela são descobertas laboratoriais, 'hard science' (ciências não convencionais). Mas é importante lembrar que o estudo científico da psicologia tradicionalmente foca em aprendizado e cognição animal. Isto significa que se olharmos o índice de livros recentes sobre psicologia, dificilmente encontraremos uma categoria para 'consciência', 'mente' ou até mesmo 'emoções'. Esses tópicos basicamente não estão na esfera da psicologia experimental tradicional, que estuda primordialmente o comportamento porque é algo visível e mensurável.

À que isto nos leva? A algo muito intrigante, a noção de que os receptores dos neuropeptídeos são de fato as chaves à bioquímica da emoção. Nos últimos dois anos, a equipe do laboratório da Dra. Pert formalizou essa idéia em diversos documentos.

Pert considera Devo que alguns cientistas podem achar essa idéia absurda. Não faz parte, em outras palavras, da sabedoria estabelecida. De fato, partindo de uma tradição onde os livros nem contêm a palavra 'emoções' no índice, não foi com pouca trepidação que ela ousou começar a falar sobre o substrato bioquímico das emoções.

Iniciou observando um fato sobre o qual os neurocientistas têm concordado por muito tempo: que as emoções são mediadas pelo sistema límbico do cérebro. O sistema límbico se refere a um setor de partes neuro-anatômicas do cérebro que incluem o hipotálamo (que controla o mecanismo homeostático do corpo e às vezes é denominado o "cérebro" do cérebro), a glândula pituitária (que regula os hormônios do corpo) e a amígdala. Vamos falar principalmente do hipotálamo e da amígdala.

Os experimentos que demonstram a conexão entre as emoções e o sistema límbico foram realizados inicialmente por Wilder Penfiels e outros neurologistas que trabalharam com indivíduos conscientes, acordados.

Eles descobriram que quando usavam eletrodos para estimular o córtex sobre a amígdala, poderiam evocar uma larga gama de demonstrações emocionais: reações poderosas de sofrimento, de dor, de prazer associadas a memórias profundas, e também o acompanhamento somático total de estados emocionais. O sistema límbico, portanto, foi identificado primeiro por experimentos psicológicos.

Quando começamos a mapear a localização dos receptores opiáticos no cérebro, descobrimos que o sistema límbico é altamente enriquecido por esses receptores (além de outros que eventualmente descobrimos também). A amígdala e o hipotálamo, ambos considerados classicamente como os principais componentes do sistema límbico, estão de fato reluzindo com receptores opiáticos, 40 vezes mais que nas outras áreas do cérebro.

Esses "hot spots" (pontos de foco) correspondem ao próprio núcleo ou grupos celulares que psicólogos fisiológicos identificaram como mediadores de tais processos como comportamento sexual, apetite, equilíbrio de água no corpo. O fator primordial é que esse mapeamento de receptores confirmou e expandiu de maneiras importantes os experimentos psicológicos que definiram o sistema límbico.

Foi observado que de 50 a 60 substâncias são atualmente consideradas neuropeptídeos. De onde vêm? Muitos são análogos naturais de drogas psicoativas. Contudo outra fonte, muito inesperada,

são os hormônios. Historicamente os hormônios foram concebidos como são os hormônios. Historicamente os hormônios foram concebidos como sendo produzidos pelas glândulas, ou seja, não por células nervosas. Um sendo produzidos pelas glândulas, ou seja, não por células nervosas. Um hormônio presumia-se, era armazenado em algum lugar do corpo, depois hormônio presumia-se, era armazenado em algum lugar do corpo, depois era transportado para seus receptores em outras partes do corpo. O era transportado para seus receptores em outras partes do corpo. O hormônio primordial é a insulina, que é secretada no pâncreas. hormônio primordial é a insulina, que é secretada no pâncreas. Entretanto, agora, descobriu-se que a insulina não é apenas um hormônio. Entretanto, agora, descobriu-se que a insulina não é apenas um hormônio. De fato, a insulina é um neuropeptídeo, produzido e armazenado no De fato, a insulina é um neuropeptídeo, produzido e armazenado no cérebro, e há receptores de insulina no cérebro. Quando mapeamos a cérebro, e há receptores de insulina no cérebro. Quando mapeamos a insulina, mais uma vez descobrimos 'hot spots' (pontos de foco) na insulina, mais uma vez descobrimos 'hot spots' (pontos de foco) na amígdala e no hipotálamo. Resumindo, fica cada vez mais claro que o amígdala e no hipotálamo. Resumindo, fica cada vez mais claro que o sistema límbico, o trono das emoções no cérebro, é também o ponto focal sistema límbico, o trono das emoções no cérebro, é também o ponto focal de receptores para neuropeptídeos.

de receptores para neuropeptídeos.

Outro ponto crítico. Enquanto estudou-se a distribuição desses Outro ponto crítico. Enquanto estudou-se a distribuição desses receptores, foi descoberto que o sistema límbico não está apenas no receptores, foi descoberto que o sistema límbico não está apenas no cérebro dianteiro, nas localizações clássicas da amígdala e do hipotálamo. cérebro dianteiro, nas localizações clássicas da amígdala e do hipotálamo. Percebe-se que o corpo possui outros locais onde se localizam Percebe-se que o corpo possui outros locais onde se localizam muitos receptores diferentes de neuropeptídeos, locais onde há muita muitos receptores diferentes de neuropeptídeos, locais onde há muita atividade química. Denominaram-se esses pontos de 'pontos nodais' e atividade química. Denominaram-se esses pontos de 'pontos nodais' e eleseles são anatomicamente localizados em áreas que recebem muita modulação são anatomicamente localizados em áreas que recebem muita modulação emocional.

emocional.

Um ponto nodal é a ponta dorsal (costas) da corda spinal, que é o Um ponto nodal é a ponta dorsal (costas) da corda spinal, que é o ponto de entrada da informação sensorial. Esta é a primeira sinapse ponto de entrada da informação sensorial. Esta é a primeira sinapse dentro do cérebro onde a informação sensorial do toque é processada. dentro do cérebro onde a informação sensorial do toque é processada. Descobrimos que para praticamente todos os sentidos dos quais Descobrimos que para praticamente todos os sentidos dos quais conhecemos a área de entrada, o ponto é sempre um ponto nodal de conhecemos a área de entrada, o ponto é sempre um ponto nodal de

Outro ponto importante mencionado por Pert é que a integração Outro ponto importante mencionado por Pert é que a integração geral do comportamento é aparentemente desenhada a ser consistente geral do comportamento é aparentemente desenhada a ser consistente com a sobrevivência.

com a sobrevivência.

No início de seus trabalhos, a Dra. Pert presumia casualmente que No início de seus trabalhos, a Dra. Pert presumia casualmente que as emoções estavam na cabeça ou no cérebro. Agora ela que estão as emoções estavam na cabeça ou no cérebro. Agora ela que estão realmente no corpo também. Elas se expressam no corpo e fazem parte realmente no corpo também. Elas se expressam no corpo e fazem parte do corpo.

do corpo. ““Não posso mais fazer uma forte distinção entre o cérebro e oNão posso mais fazer uma forte distinção entre o cérebro e o corpo”.

corpo”.

Conclui-se que a endocrinologia e a neurociência são dois aspectos Conclui-se que a endocrinologia e a neurociência são dois aspectos do mesmo processo. Agora ela defende a posição de que a imunologia do mesmo processo. Agora ela defende a posição de que a imunologia também faz parte desse sistema conceitual e não deve ser considerada também faz parte desse sistema conceitual e não deve ser considerada uma disciplina separada.

uma disciplina separada.

Uma propriedade chave do sistema imunológico é que suas células Uma propriedade chave do sistema imunológico é que suas células se movem. Outrossim são idênticas às células estáveis do cérebro, com se movem. Outrossim são idênticas às células estáveis do cérebro, com seu núcleo, membrana celular e todos os receptores. Monócitos, por seu núcleo, membrana celular e todos os receptores. Monócitos, por exemplo, que ingerem organismos estranhos, nascem no tutano dos exemplo, que ingerem organismos estranhos, nascem no tutano dos ossos, e depois se dispersam viajando pelos veias e artérias, e decidem o ossos, e depois se dispersam viajando pelos veias e artérias, e decidem o seu destino seguindo dicas químicas. Um monócito trafega pelo sangue e seu destino seguindo dicas químicas. Um monócito trafega pelo sangue e em determinado ponto chega à distância 'farejável' de um neuropeptídeo, em determinado ponto chega à distância 'farejável' de um neuropeptídeo, e pelo fato de possuir receptores para um neuropeptídeo na superfície e pelo fato de possuir receptores para um neuropeptídeo na superfície celular, ele começa literalmente a 'quimotaxear', ou engatinhar em celular, ele começa literalmente a 'quimotaxear', ou engatinhar em direção aquele elemento químico.

direção aquele elemento químico. Isto está muito bem documentado, e háIsto está muito bem documentado, e há excelentes meios de estudá-lo em laboratório.

excelentes meios de estudá-lo em laboratório.

Agora, os monócitos são responsáveis não apenas pelo Agora, os monócitos são responsáveis não apenas pelo reconhecimento e digestão de corpos estranhos como também pela cura reconhecimento e digestão de corpos estranhos como também pela cura

de feridas e mecanismos de reparo tecidual. Estamos, portanto, falando de feridas e mecanismos de reparo tecidual. Estamos, portanto, falando sobre células com funções vitais,

sobre células com funções vitais, de sustentação à saúde.de sustentação à saúde.

Constata-se, contudo que as células do sistema imunológico não Constata-se, contudo que as células do sistema imunológico não possuem apenas receptores para esses diversos neuropeptídeos; está se possuem apenas receptores para esses diversos neuropeptídeos; está se tornando claro que eles também produzem os próprios neuropeptídeos. tornando claro que eles também produzem os próprios neuropeptídeos. Existem subconjuntos de células imunes que produzem beta endorfinas, Existem subconjuntos de células imunes que produzem beta endorfinas, por exemplo, e os outros peptídeos opiáticos. Em outras palavras, essas por exemplo, e os outros peptídeos opiáticos. Em outras palavras, essas células imunes estão produzindo a

células imunes estão produzindo a mesma química que concebemos comomesma química que concebemos como controladores do humor dentro do cérebro. Elas controlam a integridade controladores do humor dentro do cérebro. Elas controlam a integridade do tecido do corpo, e também produzem a química que controla o humor. do tecido do corpo, e também produzem a química que controla o humor. Mais uma vez, cérebro e corpo.

OS SETÊNIOS

0 a 21 anos: Preparação para a Vida

Estes primeiros anos são marcados por 3 setênios: o primeiro se estende até a maturidade escolar, o segundo até a puberdade, o terceiro se encerra ao chegar na maioridade.

É uma fase de crescimento externo, portanto de modificações biológicas e fisiológicas. Tais modificações são bastante claras para os pais e para o indivíduo.

O Primeiro Setênio: a fase do nascimento até os sete anos

Este primeiro setênio é caracterizado pelo encontro entre a parte espiritual da individualidade “o eu” e a parte biológica. É frequente pais que sentem a aproximação do ser antes da fecundação. Quando uma criança (ainda no ventre materno) é rejeitada, isto pode influenciar em sua individualidade. Ao nascer a criança já apresenta características próprias ou individuais, como exemplo a linha das plantas dos pés.

Após o nascimento a criança passa por um processo de reestruturação das substâncias e a individuação somática. Todas as suas proteínas foram formadas pela mãe e boa parte delas necessitam ser eliminadas, por isso inicialmente o bebê perde peso, para depois ganhá-lo novamente. Novas substâncias virão da alimentação, que serão orientadas e estruturadas pela própria individualidade.

Todo este processo leva a criança à um gasto energético importante, ficando mais susceptível a reações biológicas na tentativa do organismo de acelerar a troca de substâncias. Grande parte desse processo se manifesta por reações biológicas eruptivas e descamativas.

No primeiro setênio a hereditariedade está bem marcada nas células do corpo, principalmente na fisionomia do indivíduo, desta maneira nos tornamos fisicamente parecidos com nossos ancestrais.

É nesse período que realiza-se a estruturação do sistema nervoso neurossensorial, onde há envolvimento dos órgãos dos sentidos, que vão dar condições gradativas para que a criança se abra para o mundo.

Existem quatro sentidos corpóreos básicos: o tato, o vital, o movimento e o equilíbrio. A criança pequena necessita de ênfase no tato por todo o corpo, assim ela poderá ter experiências de prazer ou de desprazer. Qualquer toque carinhoso, carícias enquanto é amamentado, massagem, contatos com água, terra, são exemplos de vivências positivas de expressão em seu corpo, de entrega, sensações importantes para os contatos em sua vida futura. Já tatos desagradáveis como beliscões, tapas, pode provocar retrações , e posteriormente tornar uma criança tímida e medrosa.

O sentido vital é o que indica o bem ou o mal-estar em nosso corpo, e nesse período precisa de ritmo para que esteja íntegro: alimentação adequada, ritmo nas refeições, ritmo adequado de sono e vigília, temperatura adequada da água para o banho, roupas adequadas à temperatura externa. Precisamos sentir o nosso corpo adequadamente para saber quem somos, isso facilita e muito nossa relação com o meio.

O sentido do movimento e do equilíbrio também devem ser desenvolvidos. Isto envolve todo o esforço de erguer-se, dar os primeiros passos, é necessário ter espaço para movimentos em todas as direções (para cima, para baixo e para os lados).

Outros sentidos também tem muita importância nesta fase, como o paladar, o olfato e a audição. Nos primeiros sete anos a criança está aberta ao mundo, ela é uma somatória de órgãos dos sentidos, sem filtros. As suas impressões sensoriais serão determinantes em sua saúde orgânica.

Esse processo é praticamente imperceptível, deixando uma impressão sutil no delicado tecido vital. Somado a este processo, temos as personalidades dos pais e cuidadores destas crianças, essas relações influenciam em sua ligação com o seu corpo e com o mundo, experimentando de maneira vivencial um “mundo bom” ou um “mundo

experiências sensoriais e percepções apresentadas, ela precisa de confiança. A criança naturalmente já traz consigo uma confiança, e esta é rompida quando ela recebe ordens ou proibições que, se houver insistência (da criança), ela acaba ganhando o que quer; ou ainda quando

No documento APOSTILA-1-BIOALINHAMENTO (páginas 35-53)

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