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A eutanásia, por mais que não permitida em solo brasileiro, é autorizada ou descriminalizada em diversos países, principalmente na Europa, e são analises e decisões de muitos anos atrás, como por exemplo o Uruguai, que permitiu o perdão judicial para que praticasse essa.

O primeiro país a legalizar a eutanásia foi a Holanda, porém, o debate sobre o tema começou em 1973 e a legalização da ação apenas em abril de 2002, onde o suicídio assistido e a eutanásia são permitidos por lei, seguindo três critérios: que o paciente sofra de uma doença incurável, esteja em extremo sofrimento sem previsão

de melhora e faça o pedido de ajuda para morrer expressa e conscientemente.86

85SÃO PAULO (Estado). Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Apelação Criminal. APL nº 0017016-09.2011.8.26.0510. Décima Primeira Câmara – Seção Criminal. Relator: Aben-Athar de Paiva Coutinho. Apelante: Ministério Público do Estado de São Paulo. Apelado: Roberto Rodrigues de Oliveira. São Paulo, 29 de junho de 2016. Disponível em:

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86 CONTAIFER, Juliana. A Eutanásia no Brasil. Correio Braziliense, 17 jul. 2016. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2016/07/17/interna_revista_correio,540477/a -eutanasia-no-brasil.shtml> Acesso em: 28 ago. 2017.

A eutanásia deixou de ser punida desde o momento em que certos critérios começaram a ser seguidos, sendo devidamente registrado perante o Ministério Público Holandês, onde estes possuem controle sobre esses critérios a serem

seguidos e caso assim não ocorra, a ação penal é promovida.87

O ponto que provoca muita polêmica ainda no país em relação à eutanásia e ao suicídio assistido é a possibilidade destes serem feitos por menores de idade. Lá, os pacientes a partir de 16 anos, poderá fazer um pedido de eutanásia ou suicídio assistido analisado pelo médico responsável por seu caso, desde que esteja em condições de mensurar suas dores e valorar seus interesses, de forma escrita, mesmo que venha posteriormente a se tornar incapaz.

Seguindo o mesmo caminho, porém sem legalizar a eutanásia, a Suíça começa a permitir a pratica do suicídio assistido desde que os responsáveis não ajam por motivos torpes e egoístas, bem como de que o paciente sabia e queria

expressamente o que iria ocorrer.88

Uma das clinicas mais controversas do mundo é da Suíça, chamada Dignitas, onde o lema principal é “viver com dignidade; morrer com dignidade”, fundada no ano de 1988. A clínica funciona sob o regimento legal do país, onde oferece aos pacientes com doenças terminais a oportunidade de morrer em seus próprios termos, incluindo aconselhamento pessoal, garantia de que seus últimos desejos sejam cumpridos e o

devido suporte legal para sua família.89

Para ser aceito na referida clínica, é necessário ser membro da associação, pagar uma taxa, ter um mínimo de mobilidade, ter uma doença terminal, uma deficiência incapacitante ou viver sob dor incontrolável e insuportável, bem como, redigir uma carta, solicitando o auxílio da clínica, com uma breve biografia e relatórios

médicos que falem sobre o diagnóstico, o prognostico e os tratamentos sugeridos.90

87 VILLAS-BÔAS. Maria Elisa. Da eutanásia ao prolongamento artificial: aspectos polêmicos na disciplina jurídico-penal do final da vida. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 165.

88 Ibidem.

89 CONTAIFER, Juliana. A Eutanásia no Brasil. Correio Braziliense, 17 jul. 2016. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2016/07/17/interna_revista_correio,540477/a -eutanasia-no-brasil.shtml> Acesso em: 28 ago. 2017.

O ato final de engolir a pílula ou abrir a válvula de acesso intravenoso, deve ser feito pelo próprio paciente, por isso, o mínimo de mobilidade é necessário para se

concretizar o desejo do paciente.91

Em 2002 a Bélgica permitiu a eutanásia em que os médicos podem auxiliar na morte do paciente, desde que este tenha uma doença terminal, irreversível e sofrimento tanto físico, quanto mental constante. A relação entre paciente e médico deve ser relativamente longa e aquele deve manifestar claramente seu desejo de morrer. Após 8 anos dessa legalização, a Bélgica se tornou pioneira da eutanásia

infantil. Luxemburgo utiliza os mesmo padrões da Bélgica desde 2009.92

Nos Estados Unidos a eutanásia ainda é ilegal, mas assim como a Suíça, o suicídio assistido é autorizado em cinco Estados: Washington, Montana, Vermont,

Texas e Oregon. 93 Os requisitos necessários nos EUA são um pouco diferentes dos

demais, como o paciente deve ser obrigatoriamente maior de idade, possuir prognóstico de no máximo 6 meses de vida, possuir o laudo médico de dois especialistas, bem como demonstrar sua vontade de forma escrita e verbalmente, na

presença de uma testemunha. 94

Alemanha e Colômbia – único país da América Latina – permitem o suicídio assistido. Na primeira, empresas privadas não podem auxiliar no processo, pois é proibido fornecer o serviço. Já na Colômbia, o paciente deve fazer um pedido de ajuda de forma consciente, seja portador de uma doença terminal e esteja em sofrimento

extremo constante.95

No Canadá também é permitido o suicídio assistido, onde apenas adultos portadores de doenças terminais e em sofrimento físico e mental prolongados,

devendo ser canadense nato ou estrangeiro residente no país.96

91CONTAIFER, Juliana. A Eutanásia no Brasil. Correio Braziliense, 17 jul. 2016. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2016/07/17/interna_revista_correio,540477/a -eutanasia-no-brasil.shtml> Acesso em: 28 ago. 2017.

92 VILLAS-BÔAS. Maria Elisa. Da eutanásia ao prolongamento artificial: aspectos polêmicos na disciplina jurídico-penal do final da vida. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 165.

93 ZERO HORA. Saiba aonde a eutanásia é permitida e como o tema é tratado no Brasil. Zero Hora, 3 nov. 2014. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2014/11/saiba-onde-a-eutanasia-e-permitida-e-como-o-tema-e-tratado-no-brasil-4634762.html>. Acesso em: 29 ago. 2017.

94 CONTAIFER, Juliana. A Eutanásia no Brasil. Correio Braziliense. Disponível em: <

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2016/07/17/interna_revista_correio,540477/ a-eutanasia-no-brasil.shtml> Acesso em: 28 ago. 2017.

95 Ibidem.

Em 1933, anteriormente à entrada de vigor do Código Penal em questão, o Uruguai previu o perdão judicial para a prática da eutanásia, mas para que esse ocorra, é necessário o preenchimento de determinados requisitos: que quem praticou a conduta tenha bons antecedentes, que a vítima tenha suplicado pela ação, bem

como que ele tenha agido por piedade e altruísmo.97

Como é possível destacar após o estudo da eutanásia nesses determinados países, é que a busca pela autonomia da vontade do paciente perante a sua situação de saúde é constante. Cada dia que passa, os pacientes terminais nesses países possuem mais direitos e oportunidades de não permanecer naquele estado de sofrimento intenso.

Obviamente não é feito de forma discricionária. Todos os países estudados requerem uma série de requisitos para que seja concedido o pedido de eutanásia ou de auxilio ao suicídio, não tornando a conduta algo banal e de fácil acesso para qualquer pessoa que já não tenha mais vontade de viver.

97 VILLAS-BÔAS. Maria Elisa. Da eutanásia ao prolongamento artificial: aspectos polêmicos na disciplina jurídico-penal do final da vida. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 165.

CONCLUSÃO

O tema abordado neste trabalho de conclusão é algo que sempre me fascinou e me instigou. Como eu desejaria viver quando eu estivesse idosa? E se algum dia acontecesse algo em que eu poderia ter que depender de alguém para o resto da minha vida? Ou viver em extremo sofrimento, sem qualquer perspectiva de melhora? Todos esses questionamentos me fizeram parar e analisar até onde o Estado deve e pode intervir no meu sofrimento.

Primeiro procurei conhecer e entender os procedimentos disponíveis para essas pessoas, que se encontram com alguma doença incurável e cruel, que só gere dor e sofrimento ao paciente. Percebi então, que o nosso país é omisso em relação à isso, até mais do que omisso, ele criminaliza o médico ou a pessoa que atende ao pedido de suplica do paciente que não aguenta mais permanecer naquele estado, passando muitas vezes por procedimentos invasivos, tratamentos que deterioram mais ainda o seu físico e abalam o seu psicológico.

Assim, passamos para a problemática principal. A ortotanásia não é legalizada, porém, é permitida pelo Conselho Federal de Medicina, onde o doente pode optar por ao invés de permanecer no hospital, sob tratamento intensivo e desgastante, apenas receber cuidados paliativos, que visam apenas diminuir a dor do paciente e não prolongar a vida deste.

É um caminho menos invasivo e mais respeitoso, onde se procura priorizar o bem-estar do paciente enquanto este permanecer vivo, não o submetendo à procedimentos e tratamentos invasivos, que visam prolongar seu tempo de vida, porém, mediante sofrimento. Ela deve ser vista como um meio que ocorre naturalmente no corpo humano, onde é reconhecida a limitação com que a medicina e a ciência devem intervir na vida humana, afinal, nenhum ser vivo é imortal, devendo todos seguirem o fluxo natural da vida.

A ortotanásia é um procedimento que não contraria o Código Penal, pois nenhum artigo existente criminaliza a conduta da prática, ao contrário, é possível ver claramente as diversas tentativas de representantes do povo de regulamentar a prática da ortotanásia, e assim excluir a sua ilicitude.

O que isso nos mostra é que as pessoas estão começando a perceber a necessidade de se regulamentar essa prática, pois a cada dia que passa, mais pacientes ou doentes optam por não estender sua dor, por passar seus últimos momentos de vida com seus familiares, na paz da sua residência e não internado em um hospital.

O mais lindo da ortotanásia é isso, você escolher viver bem os seus últimos dias de vida, da melhor maneira possível, quando os remédios para as dores ainda fazem efeitos e o corpo não é obrigado a permanecer mais do que o necessário. Isso é respeitar o seu corpo, a sua mente e a sua história.

Quando passamos a analise para a eutanásia, o assunto se torna um pouco mais delicado, pois não estamos falando de suspender os tratamentos médicos invasivos e receber cuidados paliativos, mas sim de tirar a vida de uma pessoa.

Como o Estado pode mensurar o tamanho do meu sofrimento? Se o paciente, completamente consciente de suas ações e escolhas, que se encontra em sofrimento intenso, decide por si mesmo que não deseja continuar a viver, quem somos nós, quem é o Estado, para afirmar que ele deve permanecer naquela situação? Que ele não tem direito de escolher colocar um fim em seu sofrimento...

A vida é um bem indisponível, ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. Porém, temos situações especificas na vida, em que permanecer vivo não é mais prazeroso, digno ou fácil. Tem momentos em que a pessoa não está mais vivendo e sim sobrevivendo, dia após dia, lutando para exercer necessidades básicas, como comer, andar, se higienizar, conversar, quando já não se encontram completamente dependentes de parentes, cuidadores ou terceiros.

Até onde vale a pena viver às custas de dores imensuráveis, tratamentos torturantes e dolorosos? Só o ser humano é capaz de saber o seu limite, tanto físico quanto mental. É algo tão subjetivo, que é impossível o Estado determinar o momento em que se deve desistir ou permanecer na luta diária para sobrevivência.

Eu acredito que essas pessoas, que preencham requisitos específicos, devem ser escutadas, compreendidas e que tenham seu desejo atendido. Não é qualquer um que não deseja mais viver que deve ter acesso e permissão para praticar a eutanásia, mas sim aquela que tem diagnostico definitivo, sem chances de cura, em dor e

sofrimento constantes e, principalmente, que declare expressamente a sua vontade, expressando o seu desejo claramente, de que não deseja mais viver, bem como laudo médico que comprove a situação do doente.

O direito à vida é um direito fundamental, porém, este não é absoluto. Como definimos anteriormente, existem situações em que o direito à vida já não é mais necessário, muito menos desejado, pois a dignidade já se foi, a paz e o bem estar também. Morrer dignamente é uma forma de viver também, fazer valer seus momentos bons e não prolongar os ruins.

O Estado entende que como é seu dever essencial de garantir os direitos fundamentais individuais, ele deve limitar a vontade humana sobre o seu próprio corpo e consciente. Sim, é o dever dele de garantir a eficácia de tais direitos constituídos pela nossa Constituição Federal, porém, na realidade se é gerado um choque entre direitos.

Nos é garantido o direito à vida e o direito à dignidade da pessoa humana. Na minha concepção, quando a pessoa não possui mais condições de fazer as suas tarefas mais simples cotidianas, muito menos as suas necessidades básicas, como tomar banho sozinho, se alimentar, falar e andar, se submeter a tratamentos degradantes e dolorosos, sem chances de cura e em constante sofrimento, não se tem mais dignidade.

O sofrimento do doente é muito subjetivo, por isso os casos devem ser analisados individualmente, de forma criteriosa e preestabelecida, para que assim, cada um tenha sua devida apreciação.

Não é plausível que o Estado determine o sofrimento de um ser humano apenas para, teoricamente, defender direitos fundamentais deste mesmo individuo. A vida já não é mais fundamental para alguém que não tem mais a força, vitalidade, saúde e vontade de viver, ao contrário, ela é se torna uma espécie de tortura, quase que diária, que o lembra todos os dias o quão impotente ele é sobre o próprio corpo.

Através de uma análise mais profunda sobre o tema, é possível perceber que o Brasil não possui qualquer proteção ou auxilio jurídico para quem opta por esse caminho da eutanásia, porém, temos um exemplo de que quando o caso é analisado criteriosamente, onde é demonstrado de forma clara que o doente não quer mais viver,

que se encontra sob extremo sofrimento, tanto mental quanto físico, sem chances de cura, é perdoável que se atenda esse último pedido.

O Brasil caminhou um passo a frente com essa decisão, mostrando que a escolha do Estado também não deve ser absoluta, assim como o direito fundamental à vida. Nós somos os únicos capazes de mensurar e determinar nossa dor, distinguir o momento em que ainda vale a pena lutar e o momento em que lutar só irá gerar mais sofrimento.

Assim, concluo após todo o estudo desse caso, que a omissão do nosso país faz com que o sofrimento de certas pessoas perdure de forma desnecessária e dolorosa, onde estas não possuem mais vontade de viver ou situação física saudável para isso. Como o exemplo citado acima, mesmo diante da criminalização da conduta perante o Estado, o sofrimento é tamanho que mesmo assim algumas pessoas procuram uma saída para isso, momento em que parentes são envolvidos, ou o médico responsável pelo caso desse doente.

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