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Em março de 2020 foi declarada pela Organização Mundial de Saúde a pandemia resultante da disseminação do novo coronavírus (“COVID-19”). Esta situação e a sua evolução poderão vir a ter impactos significativos na envolvente económica global, e consequentemente no valor de mercado dos ativos do Fundo, os quais sofreram já uma desvalorização significativa, tendo o valor da unidade de participação do Fundo atingido o valor de 103,16 dólares dos Estados Unidos em 28 de abril de 2020, correspondente a uma redução de 26% face ao seu valor em 31 de dezembro de 2019. A extensão e o grau de severidade destes impactos não são ainda determináveis. Com base em toda a informação disponível à data, o Conselho de Administração da Sociedade Gestora considera que se mantém adequado o pressuposto da continuidade das operações utilizado na preparação das demonstrações financeiras do Fundo em 31 de dezembro de 2019.

ANEXO I

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 (Montantes expressos em dólares dos Estados Unidos)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de

aquisição valias valias mercado corrido balanço (Nota 19)

Valores Mobiliários Cotados

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Títulos de dívida pública:

BRAZIL 10.25 1/10/28 1.572.881 8.082 (79.077) 1.501.885 62.014 1.563.899 Obrigações diversas: CMIGBZ 9 1/4 12/05/2 721.960 62.991 - 784.951 4.368 789.319 BANVOR 8 1/4 PERP 376.000 53.352 - 429.352 2.108 431.460 BEEFBZ 6 1/2 9/20/26 503.630 40.387 - 544.017 9.208 553.225 ALLLBZ 5 7/8 01/18/2 418.700 37.363 - 456.063 11.236 467.299 CSNABZ 7 PERP 375.400 84.390 - 459.790 681 460.471 BTGPBZ 5 1/2 01/31/2 486.200 37.180 - 523.380 11.458 534.838 JUSILO 7 3/4 07/26/2 249.875 20.393 - 270.268 8.288 278.556 CSANBZ 8 1/4 PERP 392.960 2.464 - 395.424 4.790 400.214 GOLLBZ 7 01/31/25 409.300 26.685 - 435.985 12.250 448.235 PETBRA 6.9 03/19/49 464.940 17.224 - 482.164 7.937 490.101 BRFSBZ 4.35 09/29/26 221.848 42.111 - 263.958 2.804 266.762 UNIGE 8 3/4 10/01/26 253.175 2.720 - 255.895 5.408 261.303 BANBRA 6 1/4 10/29/4 659.763 31.845 - 691.608 8.854 700.462 RUMOLX 7 3/8 2/09/24 161.010 764 - 161.774 4.333 166.106 BTGPBZ 7 3/4 02/15/2 125.188 7.448 - 132.635 3.633 136.268 PRUPAR 7 1/2 12/31/3 354.700 - (1.287) 353.413 - 353.413 6.174.648 467.316 (1.287) 6.640.677 97.356 6.738.033

Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE Obrigações diversas:

KLAB 7 04/03/49 696.905 13.649 - 710.554 10.996 721.550

Outros instrumentos financeiros:

IShares MSCI Brazil 3.491.247 1.017.974 - 4.509.221 - 4.509.221

Outros Valores

Valores mobiliários estrangeiros não cotados Obrigações diversas:

MRFGBZ 7 05/14/26 690.840 47.715 - 738.555 6.082 744.637

ANEXO II

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Montantes expressos em dólares dos Estados Unidos)

Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de

aquisição valias valias mercado corrido balanço (Nota 19)

Valores Mobiliários Cotados

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Títulos de dívida pública:

BNDES 5 3/4 09/26/23 482.500 37.835 - 520.335 7.507 527.842 BRAZIL 2 5/8 01/05/23 262.350 19.638 - 281.988 3.828 285.816 744.850 57.473 - 802.323 11.335 813.658 Obrigações diversas: ALLLBZ 5 7/8 01/18/25 494.750 - (16.770) 477.980 13.219 491.199 CSANBZ 5 03/14/23 464.375 16.815 - 481.190 7.361 488.551 JUSILO 7 3/4 07/26/24 498.218 - (38.483) 459.735 16.576 476.311 PETBRA 5.999 01/27/28 272.792 1.632 - 274.424 7.420 281.844 SUZANO 5 3/4 07/14/26 269.875 - (15.012) 254.863 6.628 261.491 PETBRA 5.299 01/27/25 250.250 - (11.485) 238.765 5.698 244.463 BEEFBZ 6 1/2 09/20/26 198.600 - (12.660) 185.940 3.611 189.551 2.448.860 18.447 (94.410) 2.372.897 60.513 2.433.410 Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE

Obrigações diversas: BCOBMG 8 7/8 08/05/20 612.700 14.456 - 627.156 21.448 648.604 CMIGBZ 9 1/4 12/05/24 632.960 4.678 - 637.638 3.854 641.492 BANVOR 8 1/4 PERP 568.000 27.242 - 595.242 3.163 598.405 LIGTBZ 7 1/4 05/03/23 578.900 - (4.994) 573.906 6.888 580.794 BRFSBZ 4.35 09/29/26 524.475 - (7.341) 517.134 6.598 523.732 NATURA 5 3/8 02/01/23 488.650 11.385 - 500.035 11.123 511.158 BTGPBZ 5 1/2 01/31/23 486.200 - (1.170) 485.030 11.458 496.488 DAYCOV 5 3/4 03/19/19 451.487 - (1.668) 449.819 7.259 457.078 CSNABZ 7 PERP 450.000 - (3.126) 446.874 817 447.691 BABC 7,875% 04/08/20 424.480 - (11.540) 412.940 7.175 420.115 BANBRA 9 06/29/49 389.400 17.400 - 406.800 1.200 408.000 ITAU 6 1/2 PERP 279.375 4.500 - 283.875 5.471 289.346 BRADES 5,75% 03/01/22 257.125 - (1.167) 255.958 4.752 260.710 ITAU 5,65% 03/19/22 250.075 5.300 - 255.375 3.963 259.338 ELEBR 5,75% 10/27/21 256.500 - (5.472) 251.028 2.515 253.543 BANBRA 6 1/4 10/29/49 215.313 - (950) 214.363 3.255 217.618 BRADES 6 3/4 09/29/19 216.500 - (12.226) 204.274 3.413 207.687 SABES 6,25% 12/16/20 192.000 8.424 - 200.424 486 200.910 7.274.140 93.385 (49.654) 7.317.871 104.838 7.422.709 Outros instrumentos financeiros:

IShares MSCI Brazil 3.178.066 333.698 - 3.511.764 - 3.511.764

RELATÓRIO DE AUDITORIA

(Montantes expressos em Dólares dos Estados Unidos) RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas do EuroBIC - Brasil - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto (“Fundo” ou “OIC”), gerido pela Dunas Capital – Gestão de Activos – SGOIC, S.A. (Sociedade Gestora), que compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2019 (que evidencia um total de 15.427.524 dólares dos Estados Unidos e um total do capital do Fundo de 15.259.275 dólares dos Estados Unidos, incluindo um resultado líquido de 2.359.684 dólares dos Estados Unidos), a demonstração dos resultados e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do EuroBIC – Brasil - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, gerido pela Dunas Capital – Gestão de Activos – SGOIC, S.A. em 31 de dezembro de 2019 e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das

demonstrações financeiras” abaixo. Somos independentes do OIC nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião.

Ênfases

Conforme descrito nas notas anexas às demonstrações financeiras, em março de 2020 foi declarada pela Organização Mundial de Saúde a pandemia resultante da disseminação do novo coronavírus (“COVID-19”). Esta situação e a sua evolução poderão vir a ter impactos significativos na envolvente económica global, e consequentemente no valor de mercado dos ativos do Fundo, os quais sofreram já uma desvalorização significativa. A extensão e o grau de severidade destes impactos não são ainda determináveis.

1070-100 Lisboa Portugal

Tel: +(351) 210 427 500 www.deloitte.pt

Registo na CMVM nº 20161389

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Conforme divulgado na Nota 3 do anexo às demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2019 o investimento do Fundo em unidades de participação de um único organismo de investimento coletivo ascendia a 4.509.221 euros (29,55% do valor líquido global do Fundo). Na sequência da sua transformação em Fundo harmonizado ocorrida em 21 de dezembro de 2019, o Fundo passou a estar sujeito ao

cumprimento do limite previsto no nº 1 do artigo 177.º da Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, o qual estabelece que o Fundo não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global em unidades de participação de um único organismo de investimento coletivo. Esta situação foi regularizada no dia 28 de abril de 2020, com a venda parcial do referido organismo de investimento coletivo. É convicção do Conselho de Administração da Sociedade Gestora que não resultarão quaisquer contingências para o Fundo

decorrentes do incumprimento deste limite.

A nossa opinião não é modificada com respeito a estas matérias. Matérias relevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essas matérias.

Descrição dos riscos de distorção material mais significativos identificados

Síntese da resposta dada aos riscos de distorção material mais significativos identificados

Valorização das obrigações (Notas 3 e 4 d))

O Fundo valoriza os valores mobiliários em carteira ao seu valor de mercado, ou presumível valor de mercado, de acordo com as regras descritas na Nota 4 d) do Anexo às

demonstrações financeiras.

A valorização das obrigações em carteira requer a aplicação de julgamento do órgão de gestão da Sociedade Gestora, nomeadamente na definição das fontes de valorização a considerar para a determinação do justo valor. Tendo em conta este aspeto e que o investimento em obrigações representa cerca de 62% do total do ativo líquido, a valorização destes ativos foi considerada como uma matéria relevante de auditoria.

Análise dos procedimentos de controlo interno relevantes implementados pela Sociedade Gestora relativos à valorização das obrigações.

Análise da razoabilidade das cotações utilizadas pela Sociedade Gestora para a valorização das obrigações em carteira em 31 de dezembro de 2019, incluindo o teste às cotações consideradas pela Sociedade Gestora.

Revisão das divulgações constantes das demonstrações financeiras relacionadas com a valorização das obrigações, tendo em consideração o normativo contabilístico aplicável.

Registo na CMVM nº 20161389

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Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstrações financeiras O órgão de gestão da Sociedade Gestora é responsável pela:

- preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do OIC de acordo com os princípios

contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários;

- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares;

- criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro;

- adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e

- avaliação da capacidade do OIC se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização da Sociedade Gestora é responsável pela supervisão do processo de preparação e divulgação da informação financeira do OIC.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório em que conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança mas não é garante que uma auditoria executada de acordo com as ISA detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se puder razoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

- identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou desrespeito pelo controlo interno;

- obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Sociedade Gestora do OIC;

- avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão da Sociedade Gestora;

Registo na CMVM nº 20161389

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- concluímos sobre se o uso pelo órgão de gestão da Sociedade Gestora do pressuposto da continuidade foi apropriado e, com base na prova de auditoria obtida, se existe alguma incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do OIC para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o OIC descontinue as suas atividades; - avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as

divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;

- comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Sociedade Gestora, entre outros assuntos, sobre o âmbito e o calendário planeado da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante a auditoria;

- das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalização da Sociedade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;

- declaramos ao órgão de fiscalização da Sociedade Gestora que cumprimos os requisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matérias previstas no n.º 8 do artigo 161.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

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