• Nenhum resultado encontrado

execução de cinta de concreto armado; VII aplicação de camada impermeabilizante.

QUESTÕES COMENTADAS DA FCC

VI. execução de cinta de concreto armado; VII aplicação de camada impermeabilizante.

A sequência apresentada refere-se às etapas de execução de uma fundação do tipo:

(A) blocos e alicerces.

Os blocos são elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópicos, dimensionados de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.

(B) sapata isolada.

Conforme vimos acima, a sapata é um tipo de fundação superficial, executada em concreto armado, de altura reduzida em relação às dimensões da base, que se caracterizam principalmente por trabalhar à flexão e dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura.

61

O tubulão pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático).

O tubulão a céu aberto é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e que seja possível controlar a água do interior do tubulão.

E o tubulão a ar comprimido é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível d'água em solos que não se mantêm estáveis sem risco de desmoronamento e não seja possível controlar a água do interior do tubulão.

(D) sapata corrida.

A sapata corrida é o tipo de sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento.

Fonte: <www.ufsm.br>

(E) radier.

O radier é um elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra.

62

Portanto, pelas definições acima, verificamos que a situação descrita no comando da questão aproxima-se mais da descrição da sapata corrida.

Gabarito: D

63

As tensões no solo, 1 e 2, são, respectivamente, em tf/m2,

aproximadamente, (A) -3 e -15

64 (C) -9 e -9 (D) -12 e -9 (E) -12 e -15 1 = (N/A) – (M/W) 2 = (N/A) + (M/W) Onde: N – carga vertical em tf A – área da base da sapata

M – momento fletor decorrente da carga horizontal W – módulo resistente

Com isso, temos:

N = 62,5 tf + 2,5 tf + 7 tf = 72 tf A = 4 x 2 = 8 m2 M = 2 tf x (7 + 1) = 16 tf.m W = (b2.h)/6 = (42.2)/6 = 16/3 m4 1 = (N/A) – (M/W) = (72/8) – ((16)/(16/3)) = 9 – 3 = 6 tf/m2 2 = (N/A) + (M/W) = (72/8) + ((16)/(16/3)) = 9 + 3 = 12 tf/m2 O sinal é negativo pelas tensões serem de compressão.

65

9) (38 – TRE/MS – 2007 – FCC) Sabendo-se que o solo de apoio das sapatas é constituído de argila rija, a pressão básica a ser adotada (NBR 6122) é, em MPa, de

(A) 0,10 (B) 0,20 (C) 0,25 (D) 0,30 (E) 0,40

A versão anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte tabela:

Verifica-se que a pressão básica da argila rija prescrita na NBR 6122/96 era de 0,2 MPa.

66

Esses valores aplicavam-se nos métodos empíricos e cuja pressão admissível corresponde à descrição do terreno (classificação e determinação da compacidade ou consistência através de investigações de campo e/ou laboratoriais).

A nova versão na norma, NBR 6122/2010, não traz mais essa tabela.

Gabarito: B

10) (43 – Sabesp/2012 – FCC) Na utilização da fórmula de Terzaghi, que permite avaliar a tensão de ruptura do solo sob uma sapata, deve-se empregar

(A) pressões totais ou efetivas, desde que o solo seja arenoso. (B) pressões totais ou efetivas, desde que o solo seja argiloso. (C) somente pressões efetivas.

(D) somente pressões totais.

(E) pressões totais ou efetivas, independente da condição do solo.

Fonte: LIMA (1998)

Com base em resultados de experiências de laboratório, em 1936, Terzaghi enunciou o chamado princípio da tensão efetiva, estabelecendo que o comportamento de um solo depende de uma combinação da tensão total e da pressão neutra e não de seus valores individuais.

Compõe-se de duas afirmativas:

- Todos os efeitos mensuráveis, decorrentes de uma variação de tensões, tais como, compressão, distorção e resistência ao

67

cisalhamento são exclusivamente devidos à variação da tensão efetiva.

- Nos solos saturados, a tensão efetiva é definida pela expressão: u    

Portanto, segundo Terzaghi, todos os efeitos mensuráveis são decorrentes das tensões efetivas.

Gabarito: C

11) (44 – MPE/SE – 2009 – FCC) Para trabalhos em cavas de fundação, que devem ser pisadas por pessoas, é indispensável que haja espaço de trabalho com largura mínima de

(A) 1,6 m. (B) 1,2 m. (C) 1,0 m. (D) 0,8 m. (E) 0,5 m.

A largura mínima necessária para que os operários possam trabalhar na confecção de sapatas e blocos de fundação é de 0,5 m.

Portanto, ao se estimar as quantidades de escavação das cavas de fundações, deve-se prever, no mínimo, 0,5 m a mais além do limite das formas laterais das sapatas e blocos.

68

12) (47 – TRE/BA – 2003 – FCC) O tipo de fundação direta ou rasa composta por uma única placa de concreto armado, no qual se apóiam todos os pilares e paredes da estrutura, denomina-se

(A) radier.

O radier é um elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra.

(B) sapata corrida.

Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente.

Fonte: <www.ufsm.br>

(C) sapata isolada.

Tipo de fundação superficial, executada em concreto armado, de altura reduzida em relação às dimensões da base, que se caracterizam principalmente por trabalhar à flexão e dimensionados

69

de modo que as tensões de tração neles produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura.

(C) tubulão a céu aberto.

O tubulão pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático).

O tubulão a céu aberto é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e que seja possível controlar a água do interior do tubulão.

E o tubulão a ar comprimido é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível d'água em solos que não se mantêm estáveis sem risco de desmoronamento e não seja possível controlar a água do interior do tubulão.

70

Ou radier parcial, é uma sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento.

(E) baldrame.

Conforme o livro “Fundações: Teoria e Prática”, a viga de fundação é elemento de fundação que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto armado; pode ter seção transversal tipo bloco (sem armadura transversal), quando são freqüentemente chamadas de baldrames, ou tipo sapata, armadas.

Portanto, o comando da questão refere-se ao radier.

Gabarito: A

13) (43 – TJ/PI – 2009 – FCC) Sapata Associada é uma fundação

(A) rasa, comum a vários pilares, cujos centros em planta não estejam situados num mesmo alinhamento.

(B) rasa, comum a vários pilares, cujos centros não estejam situados num mesmo plano.

(C) profunda, sinônimo de Radier.

(D) rasa, comum a vários pilares, cujos centros em planta estejam situados num mesmo alinhamento.

(E) profunda, comum a vários pilares, cujos centros em planta estejam situados num mesmo plano.

71

Conforme vimos na questão anterior, a sapata associada ou radier parcial, é uma sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento.

Gabarito: A

14) (54 – PMSP/2008 – FCC) As fundações em blocos corridos e destinadas a suportar cargas provenientes das paredes estruturais podem ser executadas, entre outros, com os seguintes materiais:

(A) blocos de argila compensada e pedras de silte. (B) sapata moldada em pó de pedra e cal hidráulica. (C) tijolos sílico-calcáreos e blocos de gesso.

(D) alvenaria em bloco de concreto e pedra.

(E) tijolos de argila prensada e argamassa de cal hidráulica.

Nas fundações de pedra argamassada e tijolos as peças são arrumadas na escavação e entre elas é aplicada a argamassa, conforme a figura a seguir:

72

O livro “Edifício até a sua Cobertura”, do autor Hélio Alves de Azeredo nos traz um interessante esquema sobre as fundações, no qual prevê a sapata corrida ou contínua simples de alvenaria ou cantaria (pedras), conforme a seguir:

73

15) (81 – TCE/PI – 2005 – FCC) O coeficiente, ou fator de segurança mínimo, adotado em fundações superficiais é

(A) 3,0 (B) 2,5 (C) 2,0 (D) 1,5 (E) 1

A versão anterior da norma 6122, de 1996, previa a seguinte tabela:

Já a nova versão da norma NBR 6122, de 2010, traz a seguinte tabela:

Portanto, verifica-se que pela versão anterior da norma, o gabarito correto seria a letra A.

Contudo, pela nova versão da NBR 6122, o gabarito seria a letra C.

74 Gabarito Não Oficial Atualizado: C

16) (70 – TCE/PI – 2005 – FCC) Nos métodos empíricos, pelos quais se chega a uma pressão admissível para uma sapata, baseada em investigações de campo, e onde os valores servem para uma orientação inicial, o valor em Mpa de um solo formado por argilas médias é

(A) 0,5 (B) 0,4 (C) 0,3 (D) 0,2 (E) 0,1

A versão anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte tabela:

Verifica-se que a pressão básica da argila média prescrita na NBR 6122/96 era de 0,1 MPa.

75

Esses valores aplicavam-se nos métodos empíricos e cuja pressão admissível corresponde à descrição do terreno (classificação e determinação da compacidade ou consistência através de investigações de campo e/ou laboratoriais).

A nova versão na norma, NBR 6122/2010, não traz mais essa tabela.

Gabarito: E

17) (40 – TRE/AM – 2003 – FCC) Quando as sapatas da fundação de um edifício são significativamente grandes, ou seja, uma aproxima-se da outra, normalmente elas se juntarão em uma única denominada

(A) sapata corrida. (B) sapata associada. (C) sapata escavada. (D) radier.

(E) tubulão.

Quando se tem a previsão de sapatas muito grandes e muito próximas umas das outras, torna-se mais viável economicamente construir um radier.

Gabarito: D

18) (34 – COPERGÁS/2011 – FCC) Brocas são dispositivos de fundação executados in loco, sem molde, por perfuração no terreno com o auxílio de um trado, sendo o furo posteriormente preenchido com o concreto apiloado. NÃO se inclui, entre as características das brocas, a

76

(A) utilização de concreto fabricado in situ. (B) baixa capacidade de carga.

(C) escavação unicamente acima do lençol freático. (D) garantia de verticalidade.

(E) perfuração por meio da rotação e compressão do tubo. A estaca broca é um tipo de fundação profunda executada por perfuração com trado manual e posterior concretagem, sempre acima do lençol freático, ou seja, é uma estaca escavada mecanicamente (sem emprego de revestimento ou de fluido estabilizante).

Em geral, estas estacas não são armadas, utilizando-se somente ferros de ligação com o bloco. Quando necessário, a estaca pode ser armada para resistir aos esforços da estrutura.

A perfuração manual restringe a utilização destas estacas a pequenas cargas pela pouca profundidade que se consegue alcançar (da ordem de 6 a 8 m) e também pela não garantia de verticalidade do furo.

Gabarito: D

19) (46 – SEGAS/2013 – FCC) A estaca hélice contínua é uma estaca de concreto moldado in loco, executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do terreno. Representa uma característica deste tipo de fundação:

(A) a utilização de lama bentonítica na escavação. (B) os terrenos podem ser de relevo acidentado.

(C) o nível de vibração elevado provocado durante a escavação.

77 (D) o custo baixo de implantação.

(E) a adaptabilidade na maioria dos tipos de terreno, exceto na presença de matacões e rochas

De acordo com o livro “Fundações: Teoria e Prática”, uma das vantagens da Estaca Hélice é a adaptabilidade na maioria dos tipos de terreno, exceto na presença de matacões e rochas.

Gabarito: E

20) (68 – TCE/GO – 2009 – FCC) Considere as seguintes afirmações sobre as estacas Strauss:

I. Não provocam vibrações, portanto, evitam danos às