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AS EXPORTAÇÕES SEGUNDO BLOCOS E PAÍSES DE DESTINO A União Européia é o bloco econômico de destino principal das

PARTE II – DESENVOLVIMENTO, RESULTADOS E CONCLUSÕES

CAPÍTULO 2 – O PERFIL DAS EXPORTAÇÕES DA BAHIA, DO CEARÁ E DE PERNAMBUCO

2.6 AS EXPORTAÇÕES SEGUNDO BLOCOS E PAÍSES DE DESTINO A União Européia é o bloco econômico de destino principal das

exportações baianas, com 25,65% do total, mantendo-se na liderança já há alguns anos. A Bahia conseguiu aumentar a participação do referido destino de 23,50% para 25,65% do total exportado, no período 2004- 2005. Os principais compradores europeus dos produtos baianos foram: Holanda (16%), França (13%), Itália (13%), Portugal (13%), Alemanha (12%), Reino Unido (9%), Bélgica (9%) e Espanha (8%). Numa ótica da evolução do fluxo de comércio, a União Européia (EU) se apresentou como o destino de maior dinamismo para os produtos baianos, com 62,2% de crescimento de 2004 para 2005 (ver tabela II). O segundo maior destino das exportações da Bahia é o bloco dos Estados Unidos (inclusive Porto Rico), com 17,91% do total. No entanto, percebe-se um crescimento vegetativo (2,58%) das exportações para referido macro- importador, tendo ocorrido redução da participação percentual de 25,96% em 2004 para 17,91% em 2005. Também a Associação Latino- Americana de Integração (ALADI), exclusive o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) teve sua participação relativa no total das exportações baianas diminuída de 16,85% em 2004 para 14,85% em 2005. O

T E N D Ê N C I A DO I C P

0,0000 0,2000 0,4000 0,6000 2001 2002 2003 2004 2005 A N O S BA CE PE

desempenho do MERCOSUL foi similar ao da ALADI, com perda de 2,57 pontos percentuais no bolo total de 2004 para 2005. Já o Mercado Comum e Comunidade do Caribe (CARICOM) revelou-se um excepcional destino para as exportações da Bahia em 2005, aumentando sua participação no total exportado em 9,92 pontos percentuais. Em termos de países, Portugal apresentou o maior índice de crescimento de importações da UE. Os Estados Unidos da América(EUA) perderam participação relativa em função da estagnação das vendas para aquele destino. No âmbito da ALADI, o melhor resultado ficou na relação comercial com a Venezuela. No MERCOSUL, o destaque foi a continuidade da recuperação das exportações para a Argentina. No CARICOM, as Bahamas apresentaram um impressionante desempenho.

Os Estados Unidos (inclusive Porto Rico) é o bloco econômico de destino principal das exportações cearenses, com 31,03% do total, mantendo-se na liderança já há alguns anos. Dentre os três estados, o Ceará é o de maior concentração das exportações para um único destino. O Ceará diminuiu a participação do referido destino de 34,38% para 31,03% do total exportado, no período 2004-2005. Porém, o segundo colocado, a União Européia, vem logo em seguido, com um percentual de 25,35%. Os principais compradores dos produtos cearenses foram os Estados Unidos da América. No bloco da UE, os principais destinos foram Holanda e Espanha. Numa ótica da evolução do fluxo de comércio, a UE se apresentou como o destino de maior dinamismo para os produtos cearenses, com 14,17% de crescimento de 2004 para 2005, considerando-se o peso da participação do referido destino no total exportado pelo Ceará (ver tabela IV). O terceiro maior destino das exportações do Ceará é o bloco MERCOSUL, com apenas 11,79% do total. No entanto, percebe-se um crescimento significativo (30,42%) das exportações para referido macro-importador, tendo ocorrido elevação da participação percentual de 9,91% em 2004 para 11,79% em 2005. Também a ALADI (exclusive o MERCOSUL) teve sua participação relativa no total das exportações cearenses diminuída de

11,54% em 2004 para 10,64% em 2005. Uma diferença do Ceará em relação à Bahia e Pernambuco é que exporta, em maior volume, para a Ásia (exclusive Oriente Médio). Em termos de países, os Estados Unidos apresentaram o maior índice de concentração de exportações do Ceará (30,62%) e distante do segundo colocado Argentina (9,17%), revelando um acentuado grau de sensibilidade das exportações à política econômica americana. Os EUA, como macro-importador, perderam participação relativa de 3,45 pontos percentuais, em função da estagnação das vendas para aquele destino.

A semelhança do Ceará, os Estados Unidos (inclusive Porto Rico) é o bloco econômico de destino principal das exportações pernambucanas, com 24,70% do total, mantendo-se na liderança já há alguns anos. Pernambuco aumentou a participação do referido destino de 22,82% para 24,70% do total exportado, no período 2004-2005. Porém, o segundo colocado, a União Européia, vem logo em seguido, com um percentual de 21,16% (ver tabela VI). Os principais compradores dos produtos pernambucanos foram os Estados Unidos da América. No bloco da UE, o principal destino foi a Holanda. Numa ótica da evolução do fluxo de comércio, a exceção da África, todos os blocos se apresentaram dinâmicos para os produtos pernambucanos, com uma média de crescimento de 2004 para 2005 de 67,13%, considerando-se o peso da participação dos destinos no total exportado por Pernambuco. O terceiro maior destino das exportações de Pernambuco é o bloco ALADI, com apenas 11,77% do total. No entanto, percebe-se um crescimento significativo (98,35%) das exportações para referido macro-importador, tendo ocorrido elevação da participação percentual de 9,78% em 2004 para 11,77% em 2005. Também o MERCOSUL teve sua participação relativa no total das exportações pernambucanas diminuída de 10,66% em 2004 para 9,96% em 2005. Em valores absolutos, o MERCOSUL demandou um volume maior de bens pernambucanos (53,96%). É que o desempenho ainda melhor junto aos blocos EUA, UE e ALADI fez cair a participação relativa. Uma diferença de Pernambuco em relação à Bahia

e Ceará é que exporta, em maior volume, para a África (exclusive Oriente Médio). Em termos de países, os Estados Unidos apresentou o maior índice de concentração de exportações de Pernambuco (24,50%) e distante do segundo colocado Argentina (8,89%), revelando um acentuado grau de sensibilidade das exportações à política econômica americana. Essa tendência está vinculada às exportações de açúcar para aquele País. Os EUA, como macro-importador, ganharam participação relativa de 1,93 pontos percentuais, em função da evolução das vendas para aquele destino.

De maneira semelhante ao efetuado no ítem anterior, o índice de Gini- Hirchman pode ser utilizado para medir o grau de concentração das exportações de cada estado estudado em função do destino de embarque. Como os dados disponíveis no MDIC foram referentes aos dois últimos anos, não foi possível uma análise de tendência. Levantou- se dados dos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco para a construção do referido índice, chegando-se aos resultados mostrados no Quadro 1 – E a seguir:

Desta vez é o Estado de Pernambuco que apresentou, em média, o menor grau concentração das exportações por destino, com ICD = 0,3207, embora a Bahia tenha aparecido em melhor situação em 2005, com ICD = 0,2959. O Ceará apresentou a pior performance, com uma média de ICD = 0,3881, como resultado do maior afluxo de exportações para os Estados Unidos, Argentina, Espanha e Holanda.

2.7 A ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÕES SEGUNDO BLOCOS E

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