• Nenhum resultado encontrado

invertebrados marinhos e peixes, principalmente do período Jurássico Neste primeiro bloco temático, fósseis originais estão em exposição para apresentar a

5.4. O Museu de Ciências Naturais de Porto Alegre

5.4.1 Exposição de longa duração

A exposição de longa duração (não intitulada) ocupa a maior parte da área disponível para a exposição (Figura 53). O espaço da exposição é uma sala ampla, quadrada, com painéis e vitrines nas paredes e no centro, formando uma parede única que fecha um circuito de ida e volta. O tema da exposição não é definido em nenhum local, porém a exposição usa inúmeros animais e plantas para abordar o tema “desenvolvimento da vida na Terra”.

Figura 53: Mapa da exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R, 2014

Os espécimes legendados são dispostos na sua ordem de aparecimento no planeta. O museu também prioriza a exposição de animais que podem ser encontrados na região do museu. As vitrines de exposição são painéis (muitas com pequenos textos, além de ilustrações), que possuem objetos. A fim de facilitar a referência, eles serão aqui chamados de painéis-vitrines (Figura 54). Alguns dos painéis-vitrine possuem botões em suas legendas que, quando acionados, ascende uma luz no seu representante na vitrine (no caso abaixo, uma das esponjas).

Figura 54: Exemplo de painel-vitrine, exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R., 2014

A entrada da exposição possui alguns fósseis encontrados na região pelos pesquisadores da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e uma reconstrução de um Decuriasuchus quartacolonia (Figura 55). Como pano de fundo da reconstrução, encontra- se um painél com textos a respeito das mudanças dos supercontinentes ao longo do tempo e dos fósseis encontrados em camadas datadas do Triássico no Estado.

Figura 55: Bancada Decuriasuchus, exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R., 2014

O hall de entrada concentra objetos e temas que o museu deseja destacar (o “tema do mês”). Na ocasião da visita, o tema em questão era a geologia da região de Santa Maria. Ao entrar no circuito da exposição, o visitante encontra os primeiros painéis-vitrines, sobre o desenvolvimento da flora no planeta. O primeiro painél-vitrine é a respeito das plantas medicinais. O segundo painél-vitrine é a respeito de cianobactérias. O painél-vitrine seguinte é sobre algas marinhas microscópicas e macroscópicas.

Após os painéis a respeito de plantas, formações vegetais do Estado, e seus ciclos reprodutivos, o próximo tema são esponjas e corais. O terceiro grupo abordado na exposição são os moluscos, seguidos por insetos, crustáceos, borboletas, equinodermos, peixes, anfíbios, cobras, aves e mamíferos. Fechando o ciclo da exposição estão os relacionados à Paleontologia.

Os painéis-vitrine sobre o tema de Paleontologia são: “Invertebrados Fósseis”, “Vegetais Fósseis Brasileiros”, “Deriva Continental”, “Vertebrados Fósseis Brasileiros”, “Toxodon platensis”, e “Mastodonte Rio-grandense”. Os painéis apresentam réplicas de fósseis e são sempre acompanhados por um texto na legenda abaixo (Figura 56).

Figura 56: Painél-vitrine “Deriva continental”, exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R., 2014

A exposição de longa duração também conta com três dioramas, todos de ambientes típicos do Estado do Rio Grande do Sul. O primeiro dos campos do Rio Grande do Sul, o segundo dos banhados (corpos d´água permanentes ou temporários típicos da região), e por último a Floresta Subtropical do Alto Uruguai.

O Museu de Ciências Naturais possui, distribuídos em sues 56 painéis-vitrines, doze fósseis e 175 taxidermias. Também são utilizados na exposição 22 modelos, duas representações, 37 ilustrações e um total de cinquenta painéis de texto (Tabela 08 e Gráfico 08).

Tabela 08: Tabela de recursos expográficos de exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre, 2014

Gráfico 08: Gráfico indicando a distribuição da frequência dos recursos expográficos usados na exposição de longa duração, MCN, Porto Alegre, 2014

5.5. Museu de Ciência e Tecnologia PUCRS de Porto Alegre

O tema do museu são as ciências em geral (física, biologia, astronomia, geologia e arqueologia). A exposição de longa duração do Museu de Ciência e Tecnologia não possui um título definido. As alas da exposição, porém, recebem nomes como “Ser Humano” ou

“Planeta Terra”. O museu também possui diversas exposições temporárias com temas variados (como cinema, farmacologia e ilustração científica).

A exposição de longa duração é subdividida em 23 seções: “Desafio com Figuras e Números”; “Força e Movimento”; “Fluidos”; “Luz”; ‘Ondas e Som”; “Calor”; “Eletricidade e Magnetismo”; “Matéria e Energia”; Comunicação; “Tecnologia”; “Universo”; “Planeta Terra; “Milhões de Anos”; “Dioramas”; “Educação Ambiental”; “Ser Humano”; “Mundo Microscópico”; “Seres Vivos”; “No Passado”; “Interações Vivas”; “Mundo da Criança; Saúde”; “Galeria de Gênios”.

Sendo um museu de Ciências e Tecnologia que, no caso, aborda o tema “Terra e seu desenvolvimento”, a maior parte da exposição usa recursos como maquetes, ilustrações e mídias. As maquetes se concentram na exposição “Planeta Terra”. Entretanto, ambas as exposições fazem uso de recursos midiáticos e de ilustrações. A exposição “Milhões de anos” utiliza várias réplicas e fósseis a fim de exemplificar os seres vivos citados.

5.5.1 Milhões de anos

A exposição “Milhões de anos” é uma exposição sobre a pesquisa paleontológica, principalmente a pesquisa realizada no próprio Estado do Rio Grande do Sul. O espaço não possui uma ordem de temas, porém cada tema se concentra em um local (Figura 57). Estes são apresentados ao público através de diversos recursos, desde multimídias até painéis de textos. Legendas e painéis acompanham os objetos em exposição.

Figura 57: Mapa da exposição “Milhões de Anos”, MCT, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R. , 2014

O início do percurso se dá com conjunto de mesa e painél (Figura 58). Na mesa estão vários botões com nomes de animais de todas as eras geológicas escritos ao lado. Na parede, do lado direito do painel, encontra-se um painel luminoso na forma da escala do tempo geológico com as épocas do tempo geológico discriminadas. No painel central encontram-se as imagens dos animais seguindo sua ordem evolutiva em suas respectivas famílias. Ao apertar um botão, o painel das eras geológicas se acende e a era onde o animal surgiu fica acesa.

Figura 58: Mesa Darwin, exposição “Milhões de Anos”, MCT, Porto Alegre

Crédito: BOMBONATO, R.R., 2014

Seguindo-se no corredor, o visitante se depara com dois temas. Ao lado direito, uma grande vitrine com réplicas de fósseis de grandes répteis encontrados na região. Cada objeto é acompanhado por uma legenda, existindo ainda um painél introdutório do tema (“Antes da era dos dinossauros”).

Ao lado esquerdo, são apresentados três temas ao visitante na seguinte ordem: o dinossauro de Santa Maria, fósseis de flora, e o trabalho do paleontólogo no campo. A primeira e a terceira são dioramas, enquanto a segunda se trata de uma vitrine com amostras de flora fossilizada.

Um totem se encontra do lado direito, em seguida do espaço com as réplicas. A tela do totem apresenta o seu tema, “uma viagem ao passado”. Nesse totem, três eras são apresentadas ao visitante. Cada era conta com suas sub-divisões, com mapas, imagens de fósseis, reconstituições e linha evolutiva de diversos seres vivos e as formações geológicas da região que se formaram no período selecionado.

Ao lado do totem, uma paleoarte (réplica em tamanho real) de um Herrerassauro (Figura 59). O Herrerrasauro é utilizado como exemplo de um dos mais antigos dinossauros já encontrados. Continuando no corredor, do mesmo lado, o visitante encontra uma base com três madeiras fossilizadas e, do lado esquerdo, uma nova vitrine sobre megafauna (uma preguiça gigante e um tigre-dente-de-sabre).

Figura 59: Bancada com Herrerassauro, exposição “Milhões de Anos”, MCT, Porto Alegre Crédito: BOMBONATO, R.R., 2014

Uma sala ao lado esquerdo (em frente ao Herrerrasauro) apresenta um vídeo a respeito das etapas da pesquisa paleontológica. Uma grande vitrine sobre a megafauna sul-americana com réplicas de fósseis de três espécies, os cervídeos, as lhamas e os mastodontes, que são utilizados para demonstrar a grande diversidade de animais existentes.

A exposição faz uso de 20 fósseis, onze réplicas, quatro representações, uma ilustração, onze painéis de texto e três equipamentos de multimídia (um vídeo, um totem interativo e a mesa interativa Darwin) (Tabela 09 e Gráfico 09).

Tabela 09: Tabela de recursos expográficos de exposição “Milhões de Anos”, MCT, Porto Alegre, 2014

Gráfico 09: Gráfico indicando a distribuição da frequência dos recursos expográficos usados na

exposição “Milhões de Anos MCT, Porto Alegre, 2014

Documentos relacionados