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4.2 Dados Meteorológicos

4.3.3 Exposição e Risco de Câncer ao Formaldeído e ao Acetaldeído no Período Seco

Os níveis de exposição aos CCs no período seco estão apresentados na Tabela 12, assim como os limites máximos permitidos por quatro órgãos regulamentadores, para ambientes internos.

Tabela 12 - Limites de exposição ao formaldeído e ao acetaldeído estabelecidos por órgãos regulamentadores, para ambientes internos, e os valores obtidos nesse estudo no período seco (µg/dia)

Exposição ao Formaldeído Exposição ao Acetaldeído

Avenida Abolição 48,33 38,32

Avenida da Universidade 29,72 28,39

Rua Marechal Deodoro 60,17 40,76

Avenida Bezerra de Menezes 85,95 62,83

Avenida Aguanambi 122,79 55,11

OMS 5,8 -

US-EPA 172,5 25306,7

OSHA 86,3 33742,3

NIOSH 1,8 -

Valores referentes à uma hora de exposição.

Como mostra a Tabela 11, todos os lugares de estudo ultrapassaram os limites estabelecidos pela OMS e pela NIOSH, quanto ao formaldeído. A Av. Aguanambi também ultrapassou o limite estabelecido pela OSHA. Nenhum ponto ultrapassou o limite estabelecido pela US-EPA. Quanto ao acetaldeído, nenhum ponto ultrapassou os limites estabelecidos pelos quatro órgãos regulamentadores.

A estimativa do risco de câncer dos locais de estudo e dos órgãos regulamentadores estão apresentadas nos Gráficos 17 e 18.

Gráfico 17 - Estimativa do risco de câncer ao formaldeído dos locais de estudo, para homens e mulheres, e dos órgãos regulamentadores, para homens, no período seco

Gráfico 18 - Estimativa do risco de câncer ao acetaldeído dos locais de estudo e dos órgãos regulamentadores, para homens, no período seco

Comparando os resultados obtidos no período seco com aqueles obtidos no

período chuvoso, nota-se que o risco de câncer para homens e mulheres foi bem mais elevado

0 0,001 0,002 0,003 ri sco d e c ân ce r

Risco de câncer ao acetaldeído

Homem Mulher OSHA US-EPA 0,00E+00 5,00E-07 1,00E-06 1,50E-06 2,00E-06 2,50E-06 3,00E-06 3,50E-06 4,00E-06 R isc d e C ân ce r Homem Mulher

no período seco, exceto na Av. Abolição que apresentou risco de câncer maior no período chuvoso. Assim como, no período chuvoso, o risco de câncer para mulheres foi maior (cerca de 5% maior) do que para homens no período seco.

Quanto ao formaldeído, todos os pontos estudados ultrapassaram os limites estabelecidos pela OMS e pela NIOSH. A Av. Aguanambi também ultrapassou o limite estabelecido pela OSHA. O único limite que não foi ultrapassado por nenhum ponto foi o da US-EPA. Em relação ao acetaldeído nenhum ponto ultrapassou os limites estabelecidos por esses órgãos regulamentadores.

Os resultados obtidos por Rocha (2014) também se apresentaram maiores no período seco em relação ao período chuvoso. Em relação ao formaldeído os valores foram para homem e mulher: 2,93E-06 e 3,24E-06 no Calçadão da Beira Mar, 4,97E-06 e 5,50E-06 no Calçadão da Crasa, e 1,22E-05 e 1,35E-05 na Praça das Flores, respectivamente. Para o acetaldeído esses valores foram: 8,15E-07 e 9,01E-07 no Calçadão da Beira Mar, 1,81E-06 e 2,01E-06 no Calçadão da Crasa, e 2,30E-06 e 2,55E-06 na Praça das Flores, respectivamente.

5 CONCLUSÃO

Pela primeira vez foi realizado um estudo, em avenidas de influência de uma Cidade, relacionando a concentração de CCs na atmosfera com a frota veicular e a sazonalidade.

Os níveis de CCs encontrados nas vias da cidade de Fortaleza estão nas mesmas magnitudes de estações de ônibus, mas são maiores que os reportados em locais públicos e menores que os verificados em túneis se comparados a estudos brasileiros e de outros locais.

Não foi observada influência do número de veículos com os níveis de formaldeído e acetaldeído, apesar de estudos revelarem que essas substâncias têm grande relação com a frota veicular. Portanto, devem-se levar outros fatores em consideração além do fluxo de veículos quando se trata de formação de compostos carbonílicos.

Os fatores meteorológicos, característicos do período seco e chuvoso, contribuiram de forma significativa para a formação de CCs. Durante o período seco as condições meteorológicas foram mais favoráveis à formação desses compostos, apresentando concentrações maiores que aquelas obtidas para o período chuvoso. A produção de CCs por reações foto-oxidante são mais evidentes no período seco e, portanto, contribuem para a maior concentração desses compostos nesse período.

Soluções para a redução de CCs na cidade de Fortaleza e, consequentemente, para a redução do risco de câncer à população devem ser tomadas. Medidas como a melhoria da qualidade dos combustíveis, do processo de combustão e/ou redução da frota veicular são alternativas que se fazem necessárias para minimizar os níveis de CCs.

É importante ressaltar que os resultados desta pesquisa são indicativos e não conclusivos, portanto fazem-se necessários novos estudos e maiores monitoramentos nessas avenidas e em outras avenidas importantes da cidade de Fortaleza para que conclusões definitivas possam ser formadas.

Pretende-se, com esses resultados, contribuir como fonte de dados a respeito dos níveis de CCs, fatores que influenciam suas concentrações e o risco à saúde humana e contribuir com pesquisas futuras no nosso estado e região sobre o assunto em questão, já que informações a respeito dos CCs na região Nordeste é muito precária.

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