• Nenhum resultado encontrado

Factores a favor e contra a Suplementação

No idoso, exactamente, porque só há relativamente pouco tempo se come- çou a registar mais interesse nas suas patologias, no seu estado nutricional e eventual prevenção de doenças pela nutrição adequada, também estes aspec- tos são mais controversos e ainda indefinidos. Tal é ainda mais evidente no referente à ingestão de vitaminas e minerais e se, neste grupo etário, haverá carências crónicas nos mesmos, quer por redução da sua ingestão, como já referi, atribuída a uma alimentação deficiente, quer porque o seu consumo seria maior no idoso, devido ao processo fisiológico do envelhecimento e às doenças crónicas que vão surgindo com o avançar da idade. Assim, se há autores que defendem que, no idoso, mesmo com alimentação adequada há necessidade de administrar suplementos vitamínicos, outros consideram que essa alimentação adequada fornecerá, em qualquer grupo etário, as quantida- des suficientes de micronutrimentos. <12'30'63>

4.1. A favor

• Pesquisas sobre a ingestão dietética em idosos demonstram a exis- tência de indivíduos com consumos nutricionais inadequados. Estudos recentes comprovam consumos minerais e vitamínicos deficitários nesta população. Embo- ra os alimentos sejam o melhor veículo para o consumo de nutrientes, alguns es- tudos recomendam a utilização diária de complexos muitivitamínicos e minerais como uma maneira eficaz de assegurar uma ingestão adequada de micronutri- mentos, pois os benefícios superam os custos e eventuais riscos associados.(5,58)

• Alguns estudos epidemiológicos têm encontrado associação entre o aumento do aporte em antioxidantes, nomeadamente p-caroteno, tocoferol e vi-

tamina C e a diminuição do risco de enfarte agudo do miocárdio, devido à sua capacidade de travar o processo aterosclerótico, por inibição da oxidação das li- poproteínas de baixa densidade.(5)

• Um estudo sobre uma suplementação diária com vitaminas antioxi- dantes sugere que as defesas imunitárias dos idosos podem ser aumentadas; contudo, serão necessárias mais pesquisas nesta área.(12)

• Para muitos idosos o uso de um suplemento diário multivitamínico e mineral, além de proporcionar a totalidade das DRIs podem tornar-se uma manei- ra pouco dispendiosa de suprir as suas necessidades nutricionais.(12)

• Tendo em conta que os idosos correm maiores riscos de deficiências vitamínicas, alguns autores recomendam a suplementação vitamínica diária; su- plementação com vitamina E para doentes com factores de risco cardiovascular ou doença de Alzheimer; com vitamina D para doentes com osteoporose, factores de risco de osteoporose ou elevado risco de deficiência em vitamina D; com folato para pacientes com factores de risco cardiovascular e alcoólicos; com tiamina para alcoólicos.(59)

• Em alguns idosos, o consumo alimentar não cobre as respectivas necessidades diárias de vitamina B12, vitamina D, cálcio e magnésio. Será bené- fica a administração de um suplemento multivitamínico e mineral.(58)

• No idoso fragilizado (por internamento em lar ou hospitalizado) po- derão ocorrer défices em zinco ou selénio, acompanhados de um maior risco de infecções, doenças cardiovasculares, diabetes e cancro. Nestes casos, a suple- mentação será muito útil.(16)

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 43

4.2. Contra

• Devido ao uso aumentado de suplementos vitamínicos e minerais em alguns idosos, é necessário ter em atenção as possíveis mudanças relaciona- das com a idade, na susceptibilidade à toxicidade, e a possibilidade de terem efei- tos tóxicos, mais tarde, por uso prolongado. (40)

• O racional será um regime alimentar composto por uma variedade de alimentos dos diversos grupos, em oposição a uma dieta na qual as RDAs se- jam satisfeitas através de suplementos ou de alimentos altamente fortificados.(23)

• A suplementação com micronutrimentos pode, potencialmente, levar a uma resposta metabólica desfavorável em alguns indivíduos. Por exemplo, com o aumento da fortificação de alimentos com folato, é possível que uma suplemen- tação diária com folato contribua para uma ingestão excessiva desta vitamina,

podendo mascarar sinais de deficiência de vitamina B12.(45,60)

• É possível que uma suplementação com vitaminas e minerais intera- ja com a medicação dos idosos, de um modo indesejável.(12)

• Algumas alterações fisiológicas que ocorrem durante o envelheci- mento podem contribuir para a acumulação de certos nutrimentos, atingindo ní- veis tóxicos. Estes nutrimentos incluem a vitamina A o ferro e o zinco.(12)

• É importante haver uma educação do doente que decide suplemen- tar-se com complexos vitamínico-minerais, especialmente se for idoso, devido ao risco acrescido de toxicidade e de potenciar as interacções fármaco-nutrimentos.

(12, 58)

• A ingestão de alimentos proporciona benefícios bioquímicos, fisioló- gicos e psicológicos que os suplementos não conseguem satisfazer.(58)

• Os suplementos sistemáticos em ferro, além de serem inúteis, são potencialmente perigosos devido ao efeito pro-oxidante deste micronutrimento.(56)

5 - Análise Crítica

O tema que me propus desenvolver possibilitou-me o acesso a bibliografia diversificada, tendo em conta que, para alcançar os objectivos do mesmo, precisei de recolher informação sobre assuntos tão abrangentes como o agravamento do envelhecimento, a má nutrição e suas consequências ou a importância dos mi- cronutrimentos para evitar ou colmatar deficiências do indivíduo idoso.

Contudo, a recolha e selecção das leituras adequadas para a prossecução deste trabalho foi um dos obstáculos com que me deparei e tive necessidade de, rapidamente, ultrapassar.

Além disso, perante as diferentes perspectivas dos vários autores consul- tados, fui obrigada a debruçar-me, mais demorada e profundamente, sobre as suas opiniões, frequentemente contraditórias, para poder optar pela que me pare- ceu mais consistente e esclarecedora.

O tema controverso da necessidade de suplementação em idosos foi um dos que me obrigou a uma maior reflexão, embora não suficiente para me sentir perfeitamente elucidada.

Entre as dúvidas surgidas, destacaram-se as seguintes:

a. Deve-se ou não suplementar todos os idosos? b. Deve-se suplementar apenas os doentes?

c. Deve-se suplementar com um micronutrimento, isolada- mente, ou em conjunto?

Será, certamente, um assunto para continuar a merecer a minha atenção, em possíveis estudos futuros.

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 45

6 - Conclusão

O envelhecimento da população, decorrente do aumento da esperança média de vida, é uma realidade actual, com tendência a manter-se enquanto a taxa de natalidade não voltar a recuperar valores socialmente desejáveis.(1,2'5)

Devido a causas fisiológicas, psicossociais e patológicas, entre outras, os idosos estão mais propensos a sofrerem de má-nutrição e consequentes seque- las: perda de peso, emagrecimento, complicações relacionadas com a obesidade, fracturas ósseas, anemias, baixa capacidade de resposta à medicação, aumento do risco de doenças e dificuldades de recuperação. Os idosos são mais susceptí- veis a progressivos decréscimos calórico-proteicos, bem como a deficiências em micronutrimentos (nutrimentos indispensáveis à regulação dos fenómenos vitais).

(3, 5,51,63)

Foram definidos níveis de ingestão nutricional (RDAs, que têm vindo a ser substituídas por DRIs) adequados para alcançar as necessidades mínimas de quase todos os indivíduos sadios, de diferentes faixas etárias, que são utilizados como referência para a elaboração de planos alimentares equilibrados e adapta- dos às necessidades individuais do idoso.(1363)

Na prática clínica, as recomendações dietéticas para os idosos deverão ser baseadas nas seguintes categorias: idosos saudáveis (com necessidades nutri- cionais idênticas a outros indivíduos adultos, com excepção da vitamina D e cál- cio), debilitados (que apresentam pouco apetite, baixa ingestão dietética e um aumento de necessidade de nutrimentos específicos) e doentes (com aumento das necessidades em resposta ao hipercatabolismo devido ao stress provocado por uma doença aguda ou crónica).(3,6| 17)

Devido a consideráveis variações entre grupos de idosos, torna-se de ex- trema importância a avaliação nutricional (que inclui a antropometria, a história alimentar e avaliações laboratoriais, entre outras) com o intuito de identificar os problemas nutricionais e definir uma intervenção adequada. (17'50)

Se, respeitar as necessidades nutricionais, é importante para a saúde em qualquer idade, é especialmente crucial para os idosos que, frequentemente, já se debatem com diversas patologias.(12)

Os micronutrimentos há muito que são conhecidos pela sua função na pre- venção de anemia, escorbuto e outras doenças deficitárias. Mais recentemente, tem assumido importância o potencial papel das vitaminas, minerais e oligoele- mentos na prevenção e controlo de doenças crónicas. Por exemplo, algumas vi- taminas do complexo B (folato, vitaminas B6 e B12) podem funcionar como regu- ladoras da homocisteína plasmática que é, hipoteticamente, um factor de risco para doenças cardiovasculares.(12,58)

Para além disso, alguns micronutrimentos (vitaminas C e E, p-caroteno, se- lénio, etc.), controlando os radicais livres que podem danificar as células, agem como antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de desenvolver cancro, doenças cardíacas, desordens cognitivas e diminuição da função imunitária.(3,12,38)

Deficiências várias requerem uma especial consideração. Por exemplo, a deficiência em vitamina B6 (em conjunto com a vitamina E e o zinco) provoca alte- rações do sistema imunitário; a insuficiência da vitamina B12 está associada ao aumento do risco de doença vascular e alterações neurológicas; o défice em ferro correlaciona-se com a elevada prevalência de anemia, com a adinamia e suscep- tibilidade a infecções; a deficiência em Vitamina D, além de contribuir para a debi-

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 47

lidade muscular, interfere com a absorção de cálcio e magnésio, a mineralização óssea e tensão arterial.(2,5'51)

É inquestionável que os alimentos são a melhor fonte de micronutrimentos. No entanto, devido a diversos factores, não é fácil, para muitos idosos, ingerirem a quantidade adequada de nutrimentos através da sua dieta diária.(12)

Alguns estudos recomendam a suplementação através da administração diária da complexos multivitamínicos e minerais para assegurar a ingestão ade- quada de micronutrimentos no idoso. Contudo, estes resultados são controversos devido, entre outros factores, à possível toxicidade por uso prolongado.(5,12,58)

Bibliografia

1 - Cardoso, FA, Matos E. Comunidade idosa em cuidados de saúde primários. Geriatria. 1992; 42(9): 25-33.

2 - Peres, E. Algumas questões nutricionais nos idosos. Geriatria. 1995: 21-24. 3 - Vellas, BJ, Garry PJ. Aging and Nutrition. In: Present Knowledge in Nutrition. 7th Edition. Washington: llsi Press, 1996: 414-419.

4 -Webb, PG, Copemen J. Defining and describing the elderly population. In: The Nutrition of Older Adults. London: Arnold, 1996: 1-25.

5 - Pereira, SI., Ferreira, MG. Recomendações e aspectos nutricionais no enve- lhecimento. Clínica & Saúde, 2004; Volume I, n.° 3, 11-20.

6 - Amado, J, Neves MCS. Epidemiologia e envelhecimento demográfico. Geria- tria 1992; 4(44):15-18.

7 - Organização Mundial de Saúde (OMS). Adultos de 60 o más anos de edad. In: El Estado Fisico: uso e interpretação de la antropometria. Genebra: OMS, 1995:441-478.

8 - Livak, J. El envejecimiento de la población: un desafio que va más allá del afio 2000. Boletín of Sanit Panamerican 1990; 109(1):1-5.

9 - Instituto Nacional de Estatística (INE) Mais idosos que jovens em 2015. 2000. 10 - Veríssimo, MT. Avaliação nutricional em idosos da zona centro de Portugal. Geriatria. 1994; 7(64): 20-24.

11 - Schlenker, ED. Demographic and Biologic Aspects of Aging. In: Nutrition in Aging. 2 th Edition. ST. Louis: Mosby, 1993: 1-10.

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 49

12 - Ledikwe, JH. Nutrition and aging: Vitamins and Minerals. Nutrition Depart- ment, The Pennsylvania State University, University Park, PA, 2001: 1-8.

13 - Santos, L. Micronutrientes, Nutrição Humana e Diabetes Mellitus. Faculdade de Medicina de Coimbra. Coimbra. 1999: 9-47.

14 - Biesalski, H. Antioxidant vitamins in prevention. Clinical Nutrition, 1999 ; 16 : 151-155.

15 - Ferry, M. As vitaminas. In : A Nutrição da Pessoa Idosa. 2.a edição. Luso-

ciência. Loures, 2004: 75-81.

16 - Ferry, M. Os oligoelementos e os minerais. In : A Nutrição da Pessoa Idosa. 2.a edição. Lusociência. Loures, 2004: 83-90.

17 - Vellas, BJ, Guigoz Y.Nutritional assessment as Part of the Geriatric Evalua- tion. ln:Geriatric Assessment Technology: The State of the Art. 1995: 179-193.

18 - Ausman, LM. Nutrition in the elderly. In: Shils, ME, et al. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 869-881.

19 - Schlenker, ED. Nutrient Digestion and Absorption. In: Nutrition in Aging. 2th Edition. St. Louis: Mosby, 1993: 84-94.

20 - Curiati, J, Alencar, Y. Nutrição e Envelhecimento. In: Geriatria fundamentos, clínica e terapêutica. Atheneu. São Paulo. 2000: 335-344.

21 - McKay, DL, et ai. The effects of a multivitamin/mineral supplement on micro- nutrient status, antioxidant capacity and cytokine production in healthy older adults consuming a fortified diet. Journal of the American College of Nutrition 2000; 19: 613-21.

22 - Mark, SD, et ai. Lowered risks of hypertension and cerebrovascular disease after vitamin/mineral supplementation: the Linxian Nutrition Intervention Trial. American Journal of Epidemiology 1996; 143: 658-64.

23 - Welsh, S. Nutrient Standards, Dietary Guidelines and Food Guides. In: Ziegler E, Filer LJ. Present Knowledge in nutrition. 7th ed. ILSI Press, Washington,

1996:630-646.

24 - Nielsen, FH. Ultratrace Minerals. In: Shils, ME, et al. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 283-303.

25 - Mooradian, A, et al. Selected vitamins and minerals in Diabetes. Diabetes Care, 1994; 17(5):464-469.

26 - Mahan, LK, Stump SE. Vitaminas. In: Krause Alimentos, Nutrição e Dietote- rapia. 8.a edição. São Paulo: Editora Roca, 1995: 70-111.

27 - Guigoz, Y, Vellas B, Garry PJ. Mini Nutritional Assessment: a praticai as- sessment tool for grading the nutritional state of elderly patients. In: Vellas BJ, et al, eds. The Mini Nutritional Assessment (MNA) Facts Research in Gerontology. Paris: Serdi Publisher, 1994; Supplement n. °2: 15-59.

28 - Ross, AC. Vitamin A and Retinoids. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 305-327.

29 - Holick, MF. Vitamin D. In: Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Phila-

delphia: Williams & Wilkins, 1999: 329-345.

30 - Block, G, et al. Vitamin supplement use, by demographic characteristics. American Journal of Epidemiology, 1998; 127: 297-309.

31 - Traber, MG. Vitamin E. In: Shils, ME, et al. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 347-362.

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 51

32 - Olson, RE. Vitamin K. In: Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Phila-

delphia: Williams & Wilkins, 1999: 363-379.

33 - Tanphaichitr, V. Tiamine. In: Shils, ME, et al. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 381-389).

34 - Czajka - Narins, DM. Minerais. In: Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 8.a edição. São Paulo: Editora Roca, 1995:113-145.

35 - Clarke, R, et al. Screening for vitamin B-12 and folate deficiency in older per- sons. The American Journal of Clinical Nutrition, 2003: 77 (5): 1241-1247.

36 - Herbert, V. Folic Acid. In: Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Phila-

delphia: Williams & Wilkins, 1999: 433-445..

37 - Weir, DG, et al. Vitamine B12 "Cobalamin". In: Nutrition in Health and Dis- ease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 447-457.

38 - Jacob, RA. Vitamin C. In: Nutrition in Health and Disease. 9th Edition. Phila-

delphia: Williams & Wilkins, 1999: 467-483.

39 - Johnsen, C, et al. Management of malnutrition in the elderly and the appro- priate use of commercially manufactured oral nutritional supplements. Journal of Nutritional Health Aging, 2000; 4(1): 42-46.

40 - Pereira, FA, et al. Recomendações nutricionais. In: Vetto, MP. Gerontologia - A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. Atheneu, São Paulo. 2000: 248-261.

41 - Russell R. The aging process as a modifier of metabolism. American Journal of Clinical Nutrition, 2000 (suppl); 72: 529s-532s.

42 - Jorissen BL, et al. Nutrients, age and cognition. Clinical Nutrition, 2002; 21(1):89-95.

43 - Nieves, JW. Calcium, vitamin D and nutrition in elderly adults. Clinical Geriat- ric Medicine, 2003; 19: 325-335.

44 - Blanc S, et al. Energy requirements in the eight decade of life. American Journal of Clinical Nutrition, 2004; 79 (2): 303-310.

45 - Hathcock, JN. Vitamins and minerals: efficacy and safety. American Journal of Clinical Nutrition, 1997; 66: 427-437.

46 - Bhanot, S. Essential trace elements of potential importance in nutritional management of diabetes mellitus. Nutrition Research, 1994; 14 (4): 593-594.

47 - Fairbanks, VF. Iron in Medicine and Nutrition. In: Nutrition in Health and Dis- ease. 9th Edition. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1999: 193-221.

48 - Under, M. Copper biochemistry and molecular biology. American Journal of Clinical Nutrition, 1996; 63: 797S-811S.

49 - Ferreira, FA. A tabela da composição dos alimentos portugueses. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, 1985.

50 - Webb, PG, Copemen J. Nutritional assessment and screening in the elderly. In: The Nutrition of Older Adults. London: Arnold, 1996: 143-165.

51 - Gibson, RS. Anthropometric assessment. In: Principles of Nutrition Assess- ment. University Press. Oxford 1990: 155-161.

52- Borms, J. Aged people and exercise. An Anthropometric approach. In: Mar- ques A, et al. Physical Activity and Health in the eldery. Porto. Faculty of Sport Science and Physical Education. UP, 1994: 70-77.

53 - Corish, CA, Kennedy NP. Protein-energy undernutrition in hospital in- -patients. British Journal of Nutrition 2000, June; 83 (6): 575-591.

Monografia: Nutrição Clínica em idosos - A problemática dos micronutrimentos 53

54 - Coelho, MA, et ai. Antropometria e composição corporal. In: Nutrição no envelhecer. Atheneu. São Paulo. 2002: 13-41.

55 - Beck, AM, Ovesen L, Osier M. The "Mini Nutritional Assessment" (MNA) and the "Determine Your Nutritional Health" Checklist (NSI Checklist) as predictors of morbidity and mortality in an Danish population. British Journal of Nutrition, 1999; 81:31-36.

56 - Kondrup, J, et al. ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002. Clinical Nutrition, 2003; 22(4): 415 - 421.

57 - Persson, MD. Nutritional Status Using Mini Nutritional Assessment and Sub- jective Global Assessment Predict Mortality in Geriatric Patients. American Geriat- rics Society, 2002; 50: 1996 -2002.

58 - Tripp, F. The use of dietary supplements in the elderly: Current issues and recommendations. Journal of the American Dietetic Association. 1997; 97 (2): S181-S183.

59 - Johnson, KA. Vitamin nutrition in older adults. Clinical Geriatric Medicine, 2002 Nov; 18(4):773-799.

60 - Koehler, KM. Folate nutrition and older adults: challenges and apportunities. Journal of the American Dietetic Association, 1997; 97: 167-173.

61 - Koeiiler, KM. Folate nutrition and older adults: Challenges and opportunities. Journal of the American Dietetic Association. 1997: 97 (2): 167-173.

62 - Webb, PG, Arnold JC. Some physiological consequences of ageing and their relationship to nutrition. In: The Nutrition of Older Adults. London: Arnold, 1996:55- 72.

Documentos relacionados