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Art. 136 Todo convocado matriculado em Órgão de Formação de Reserva que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercício ou manobras, ou reservista que seja chamado, para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônia cívica, do Dia do Reservista, terá suas faltas abonadas para todos os efeitos, de acordo com o Decreto-lei nº 715/69.

§ 1º Para a solicitação do Abono de Faltas de que trata o caput, o discente, ou Representante Legal, deverá preencher o requerimento, por meio do Sistema Acadêmico, direcionado ao Coordenador(a) de Curso, até 15 (quinze) dias contados a partir do cumprimento do motivo de impedimento, anexando a cópia da convocação, ou qualquer outro documento comprobatório.

§ 2º A sigla AB deve ser utilizada no campo de frequência do Diário de Classe, indicando o abono da falta.

CAPÍTULO VI

Do Regime de Tratamento Excepcional

Art. 137 O regime de Tratamento Excepcional permite que o discente realize exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, como compensação de ausência, quando houver impedimentos, nos termos da legislação vigente, de frequência às aulas, sem prejuízo na sua vida escolar.

Parágrafo único. O regime de que trata o caput será concedido aos discentes que se enquadrarem nas determinações do Decreto-Lei n.º 1.044, de 21 de outubro de 1969, e da Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975 (gestantes).

Art. 138 No caso dos cursos na Modalidade de Educação a Distância, o regime de Tratamento Excepcional trata-se de uma nova oportunidade para o discente realizar atividades, em reposição à avaliação presencial ou outras atividades/ações presenciais exigidas.

Parágrafo único. As atividades do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) devem ser realizadas regularmente, dentro dos prazos constantes no Calendário Escolar, pois já são consideradas domiciliares.

Art. 139 A solicitação do regime de Tratamento Excepcional deverá ser feita pelo discente, Responsável ou Representante Legal, em até 5 (cinco) dias úteis após o início do impedimento, mediante apresentação de atestado médico, constando o período de afastamento, e preenchimento de formulário próprio, por meio do Sistema Acadêmico, direcionado ao Coordenador de Curso, para deferimento.

Art. 140 O regime de Tratamento Excepcional, previsto pelo Decreto-Lei n.º 1.044/69 somente será concedido quando o período da exceção, declarado em atestado médico, for superior a 15 (quinze) dias.

§ 1º O enquadramento no Decreto-Lei nº 1.044/69 ficará limitado a 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias, mediante recomendação médica, devidamente atestada.

§ 2º Os casos que ultrapassem o limite de dias previsto pelo § 1º poderão ser avaliados pelo Colegiado do Curso, à luz da alínea c, do art. 1º do Decreto-Lei nº 1.044/69.

Art. 141 As discentes gestantes, por um período de três meses, a partir do 8º mês de gestação, mediante laudo médico, terão direito ao regime de Tratamento Excepcional;

Art. 142 O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico que será anexado no Sistema Acadêmico, conforme o disposto na Lei nº 6.202/75.

§ 1º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.

§ 2º Em qualquer caso, é assegurado às discentes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais.

Art. 143 O IFNMG concederá o Regime de Tratamento Excepcional à discente que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

§ 1o No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o período do Tratamento Excepcional será de 120 (cento e vinte) dias.

§ 2o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade, o período de Tratamento Excepcional será de 60 (sessenta) dias.

§ 3o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade, o período de Tratamento Excepcional será de 30 (trinta) dias.

§ 4o O Tratamento Excepcional só será concedido mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã e preenchimento de requerimento.

Art. 144 Após o deferimento do regime de Tratamento Excepcional, será de responsabilidade do discente, Responsável ou Representante Legal o contato com o Coordenador do Curso, para conhecimento do Plano de Atividades, a ser cumprido no período.

Art. 145 O discente em regime de Tratamento Excepcional será submetido a processo de avaliação equivalente ao aplicado aos demais discentes do curso, no que diz respeito ao grau de dificuldade e ao conteúdo abrangido.

Art. 146 Será de responsabilidade do discente o acompanhamento da matéria ministrada, o cumprimento das atividades planejadas, devolução das atividades dentro do prazo estipulado para execução e de outras obrigações inerentes, durante o período do regime de Tratamento Excepcional. Parágrafo único. A concessão do benefício do regime de Tratamento Excepcional não excluirá a obrigatoriedade às avaliações, nos termos deste Regulamento.

Art. 147 O requerimento de regime de Tratamento Excepcional será indeferido quando:

I. as faltas do requerente já tiverem ultrapassado, na data de início do impedimento, os 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária do período letivo permitidos por lei;

II. período de afastamento comprometer a continuidade do processo pedagógico de ensino e aprendizagem;

III. não houver compatibilidade entre a natureza das disciplinas envolvidas e a aplicação do regime em questão, de modo que poderão ficar excluídas as disciplinas e/ou atividades curriculares de modalidade prática, que necessitem acompanhamento individual do docente e presença física do discente em ambiente próprio para sua execução, tais como práticas de laboratório ou estágio

supervisionado.

Art. 148 As ausências às aulas do discente submetido ao regime de Tratamento Excepcional são compensadas pelos exercícios domiciliares e deverão ser computadas como frequência.

Parágrafo único. A sigla TE (Tratamento Excepcional) será utilizada no Diário de Classe indicando a condição de discente em regime de Tratamento Excepcional, o que implica no cômputo dos percentuais de frequência.

Art. 149 O discente poderá realizar as avaliações durante o período de Tratamento Excepcional ou no prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos, contados a partir da data do encerramento do período do Tratamento Excepcional.

Art. 150 É assegurado aos discentes em regime de Tratamento Excepcional o direito à realização das avaliações finais e estudos de Recuperação.

Parágrafo único. A não realização de qualquer avaliação, por responsabilidade do discente, implicará em atribuição de nota igual a zero na(s) respectiva(s) disciplina(s).

Art. 151 O regime de Tratamento Excepcional não tem efeito retroativo. CAPÍTULO VII

Do Atendimento Educacional Especializado

Art. 152 O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos discentes com necessidades educacionais específicas no ensino regular. Parágrafo único. Considera-se público-alvo do AEE os discentes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento, com altas habilidades ou superdotação, e/ou com transtorno do espectro autista (TEA), em conformidade com a legislação vigente.

Art. 153 No ato da matrícula, renovação de matrícula ou reabertura de matrícula trancada o discente, seu Responsável ou Representante Legal, poderá informar a necessidade de atendimento educacional especializado.

Art. 154 O AEE no IFNMG será efetivado por profissional de atendimento educacional especializado e contará com o apoio e intervenção do NAPNE, conforme previsto na legislação vigente e nas diretrizes do Regulamento do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNE do IFNMG.

Art. 155 O IFNMG poderá estabelecer parcerias com os entes da esfera pública, privada, bem como com entidades sem fins lucrativos, para a oferta do AEE.

CAPÍTULO VIII

Da oferta das línguas estrangeiras, via Núcleo do Centro de Línguas – Ncelin.

Art. 156 Caso o campus opte por ofertar a(s) língua(s) estrangeira(s), via Ncelin, terá regime próprio.

Art. 157 A oferta de línguas estrangeiras será realizada pelo Núcleo do Centro de Línguas (NCelin), conforme previsão do Regulamento dos Centros de Línguas do IFNMG e em atendimento à LDB, capítulo II, da Educação Básica, art.22, alínea IV, que prevê a possibilidade de organização de classes, ou turmas, com alunos de anos distintos, com níveis equivalentes de atendimento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares.

Art. 158 O registro da língua estrangeira, via Ncelin, será realizado no Sistema Acadêmico Cajuí, sendo a frequência e notas aplicadas conforme as especificidades da oferta.

Seção I

Da estrutura organizacional

Art. 159 O estudo da(s) língua(s) estrangeira(s) no formato modular proporcionará um ambiente integrador nas seguintes perspectivas:

I – discentes de turmas e anos distintos, possibilitando a inter-relação e troca de saberes.

II – dimensão didático-pedagógica, pelo estudo das quatro habilidades – ouvir, ler, escrever e falar perpassadas por temas transversais que atendam ao núcleo básico e ao profissionalizante.

III – desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão.

§ 1º Se o campus estabelecer a obrigatoriedade de escolha eletiva da língua estrangeira, aquela escolhida deverá ser mantida durante o itinerário formativo sem possibilidades de trocas.

§ 2º As turmas serão organizadas por níveis de habilidades e competências, garantindo a inclusão por meio do tratamento igual àqueles que são diferentes.

Seção II

Da obrigatoriedade de oferta

Art. 160 O estudo da língua Inglesa é obrigatório no Ensino Médio, de acordo com a Base Nacional Comum (BNCC) e o estabelecido pela Resolução CNE/CEB nº. 3/2018, Art.11, parágrafo 4, dispõem que “os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da Língua Inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o Espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino”.

§ 1º A oferta da(s) língua(s) estrangeira(s) em todos os níveis dependerá da disponibilidade do campus de acordo com a especificação do PPC de cada curso.

§ 2º Caso o campus tenha condições de oferta o discente poderá cursar uma ou mais línguas estrangeiras, de acordo com PPC de cada curso.

§ 3º Quando tratar-se de escolha da língua estrangeira, essa deverá ser realizada pelo discente, responsável legal ou por seu procurador, no ato da renovação da matrícula, em formulário próprio encaminhado à SRE.

Seção IV

Da frequência e avaliação

Art. 161 Ao final do 3º ano, o discente terá de ter cumprido, no mínimo, 80 horas de língua estrangeira, que se referem a 2 (dois) módulos de 40 horas cada.

§ 1º O tempo escolar e avaliativo será organizado por semestre, com distribuição de pontos 100 (cem) pontos, divididos em 2 (duas) etapas de 50 (cinquenta) pontos cada uma.

§ 2º Para cada etapa deverá ser aplicado, no mínimo, 2 (dois) instrumentos avaliativos.

§ 3º O discente terá direito à recuperação paralela, parcial e ao término do semestre, à recuperação final.

Seção V

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