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51 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

Nesta fase de investigação, o objectivo principal é apresentação dos dados obtidos nas entrevistas e análise das mesmas para dar resposta a pergunta de partida. Realizou-se uma análise descritiva dos resultados obtidos, dividida em dois componentes: caracterização dos sujeitos entrevistados, e análise de conteúdo das entrevistas constituídas por perguntas abertas. A transcrição das entrevistas encontra-se em apêndice.

Caracterização da População em Estudo

Os dados que serão expostos foram escolhidos por compreender serem os mais pertinentes para o presente estudo. Para preservação das identidades desses enfermeiros, foi pertinente recorrer a nomes fictícios, nesse caso utilizou-se nomes de signos caracterizando-as assim: Carneiro, Touro, Gémeos, Câncer e Leão, que são nomes atribuído aos signos.

Segundo Vilelas (2009, p.372) “a confidencialidade implica num pressuposto a confiança que um indivíduo possui de que qualquer informação compartilhada será respeitada e utilizada somente para o propósito para o qual foi revelada”.

A população escolhida para realização do trabalho, compôs-se por cinco enfermeiros do serviço de pediatria do Hospital Baptista de Sousa, caracterizadas no quadro a seguir.

Categoria I- caracterização geral

Tabela 2: (caracterização da população-alvo) Nome fictício Sexo Idade Estado

civil

Dados académicos

Tempo de formação Carneiro Feminino 47 Solteira Licenciada 22

Touro Feminino 55 Solteira Licenciada 30

Gémeos Feminino 53 Solteira Licenciada 17

Câncer Feminino 52 Casada Licenciada 28

52 Fonte: Elaboração própria

Dos entrevistados, verifica-se que todas são do sexo feminino que corresponde as cinco enfermeiras entrevistadas.

Quanto ao estado civil das cinco entrevistadas uma é casada (Câncer), e as outras quatro são solteiras (Touro, Carneiro, Gémeos e Leão), de acordo com as habilitações académicas, todas são licenciadas (Touro, Carneiro, Gémeos, Leão e Câncer).

Em relação ao tempo de formação, importar frisar que compreende o limite superior a 10 anos e inferior a 30 anos de serviço.

Na segunda categoria que é referente a percepção dos enfermeiros sobre a deficiência auditiva, pretende-se saber se os enfermeiros têm a noção do que é deficiência auditiva, se sentem preparados para atende-los. Dentro desta categoria, criou-se subcategorias referentes as questões relevantes para esta pesquisa.

Sentir-se preparada para atender crianças com deficiência auditiva

Nesta questão, três das enfermeiras dizem sentirem-se preparadas para atenderem crianças com deficiência auditiva, justificando que são crianças como outra qualquer apesar da sua deficiência, e tem os mesmos direitos que as outras crianças. As outras duas enfermeiras dizem não sentirem-se preparadas para atender estas crianças, justificando que não são capacitadas para atende-las.

Participação em alguma formação

As entrevistadas referem nunca terem participado em qualquer formação nesta área, reforçando a importância de formações específicas para um cuidado de enfermagem mais humanizado.

Solução do problema

Três das entrevistadas referem que a solução do problema deve partir da instituição, sendo ele é o principal responsável para organização de actividades que proporcionam reciclagem e inovações aos seus quadros. Duas das outras referem que tanto o enfermeiro como a instituição são responsáveis para a solução desse problema, na medida em que o enfermeiro deve ser responsável pela sua autoformação.

53 Todas a entrevistadas referem que este problema é enfrentado por todos os profissionais, na medida em que nenhum deles tem formação para atender estas crianças e que todos eles têm contacto com elas.

Categoria II- Percepção sobre a deficiência auditiva

Tabela 3: (Percepção sobre a deficiência)

Sim Não

Sentir-se preparada para atender crianças com D.A

3 2

Participação em alguma formação de capacitação para atender crianças com D.A

0 5

Solução do problema 3(deve partir da instituição) 2(deve partir do enfermeiro e da instituição

Esse problema é enfrentado pelos enfermeiros ou por todos os profissionais

5(por todos os profissionais 0

Grau de conhecimento na área- 2-suficiente; 2 razoável e 1 muito bom

Grupo III- Atendimento da criança com D.A

Tabela 4: (Ilustração das categorias estudadas e sua representatividade)

Sim Não

54 Limitação na comunicação pode influenciar na qualidade 4 1 Eficácia do tratamento 5 0

Por em risco a vida de um paciente

5 0

Limitação na comunicação por parte do utente

5 0

Quanto a terceira categoria referente ao atendimento das crianças com deficiência auditiva, esta vai de encontro aos objectivos propostos, na medida em que pretende-se entender nesta categoria, quais as estratégias usadas pelos enfermeiros, como é a comunicação entre o enfermeiro e o utente e quais as limitações encontradas neste processo.

Atendimento de crianças com deficiência auditiva

Nas entrevistas três referem ter atendido crianças com deficiência auditiva. Mas duas das entrevistadas referem nunca terem atendido nenhuma criança com deficiência auditiva. As que referem ter atendido dizem que a barreira que existente na comunicação não possibilitou uma comunicação efectiva.

Limitação na comunicação pode influenciar na qualidade do atendimento

Durante as entrevistas as entrevistadas referem que a limitação na comunicação pode influenciar na qualidade do atendimento, pois a barreira comunicativa interfere na eficácia do tratamento.

Discussão dos Resultados

Nesta fase pretende-se mostrar as conclusões tiradas das entrevistas que são relevantes para a pesquisa, confrontá-las com a pergunta de partida e com os objectivos tanto geral como específico, certificando a relevância do estudo e o alcance dos objectivos traçados. Pretende-se nesta fase fazer uma interpretação de cada categoria das entrevistas, mostrar os

55 resultados e/ou conclusões tiradas em cada uma delas, evidenciar a sua pertinência para o trabalho e finalmente relacionar os dados obtidos na pesquisa com os dados da pesquisa de outros autores.

Para uma melhor compreensão, as perguntas do guião de entrevistas foram divididas em categorias, sendo assim tanto a análise como a interpretação dos resultados da pesquisa, ficaram de mais fácil compreensão e de interpretação. As perguntas estiveram divididas em três categorias, e é nesta óptica que a interpretação dos resultados se vai desenvolver. Na primeira categoria que é relativa a caracterização dos entrevistados, é feita a descrição dos dados pessoais dos profissionais entrevistados nomeadamente: idade, estado civil, sexo e tempo de formação. Nesta categoria é relevante o tempo de formação, visto ser o critério de inclusão usado para escolha dos enfermeiros que seriam entrevistados. A escolha deste critério baseou-se ao fato de que quanto maior o tempo de serviço aumenta a chance e o número de atendimentos que logicamente aumentaria a probabilidade do enfermeiro ter atendido uma criança com deficiência auditiva nos serviços de saúde.

Na segunda categoria relativa a percepção dos entrevistados em relação a deficiência auditiva, foi possível recolher informações nas entrevistas sobre o nível formação/ capacitação dos enfermeiros para atenderem as necessidades das crianças com deficiência auditiva. Em relação a isto todos os entrevistados são unânimes em afirmar que nunca tiveram formação e que necessitam de apoios, da instituição para esta formação na medida em que esta formação desempenha um papel fundamental, para o desenvolvimento das competências necessárias para atendimento Humanizado e de qualidade para esses utentes que exigem um cuidado especial.

De um modo geral, os entrevistados referem que existe um despreparo dos enfermeiros no domínio do processo de comunicação com deficientes auditivos. Em relação à percepção do processo de comunicação, duas se enquadraram no grupo com dificuldade de comunicação suficiente, duas razoável e uma diz ser muito bom. A preparação para lidar com estas crianças não é só dos enfermeiros deve ser de toda a equipa profissional, na medida em que todos estão envolvidos na recuperação desse utente, a apesar do enfermeiro estar mais perto desse utente.

Na terceira categoria, que é relativa ao atendimento de crianças com deficiência auditiva, de uma forma geral as enfermeiras dizem ter atendido estas crianças, mas que a principal dificuldade é falta de comunicação, sendo que eles não estão capacitados para atender estas

56 crianças porque não tem especialização na área e que seria importante terem a presença de uma fonoaudiologa para estabelecer essa comunicação. As estratégias usadas por elas no atendimento para que pudesse haver comunicação foram gestos, comunicação simbolizada, a presença de um mediador que normalmente é o cuidador da criança que transmite as ideias e as queixas da criança.

Relativamente a presença de uma fonoaudiologa, mostra-se claramente que os enfermeiros não têm conhecimentos nesta área, sendo que seria necessário um intérprete para mediar esse atendimento e isso requereria que ano o enfermeiro como o utente conhecessem a língua de sinais. É de realçar que nem todas as ilhas têm o conhecimento da língua de sinais, logo vai dificultar esse atendimento, e que a fonoaudiologa faz a detecção desse problema e ajuda as crianças a desenvolver o processo de linguagem.

As estratégias usadas por elas no atendimento para que pudesse haver comunicação foram gestos, comunicação simbolizada, a presença de uma pessoa significativa que lida com a criança e que consegue transmitir aquilo que a criança transmite.

Durante as entrevistas pode-se constatar que os enfermeiros não têm a noção de que existe diferenças entre símbolos e gestos, na medida em que referem-se aos gestos e aos símbolos como se fossem o mesmo.

A limitação na comunicação, condicionará lacunas no atendimento, na medida em que há formas diferentes de comunicação, isto é, existe uma barreira comunicativa entre enfermeiro – utente. A comunicação é uma ferramenta importante neste processo e se houver lacunas, informações são omitidas constituindo um factor negativo para eficácia da intervenção pois durante o atendimento de um utente todas as informações são relevantes para que o atendimento seja eficaz.

A limitação na comunicação, condiciona lacunas no atendimento ao utente, repercutindo no tratamento do utente, sendo assim cabe a instituição criar estratégias que motivam e orientam os enfermeiros, criando condições, apoiando-os, orientando-os, para que todos os utentes sejam atendidos e que as suas necessidades sejam satisfeitas.

Apesar de o deficiente auditivo ter suas limitações, não pode ser tratado como um ser humano diferente. Ele deve ter os mesmos direitos das pessoas ditas normais. Além disso, suas limitações não podem impedir sua comunicação e seu relacionamento. Portanto, os profissionais precisam ser eficientes no desempenho do seu papel, melhorando sua relação

57 com esse tipo de paciente. Depende de cada enfermeiro superar esse bloqueio e tratar essa questão do relacionamento com naturalidade.

É importante enfatizar ainda que a dificuldade de relacionamento com os deficientes auditivos não é geral, pois alguns profissionais sempre tentam aprender maneiras de relacionar-se eficazmente, com intuito de proporcionar bem-estar e transmitir maior confiança. Todavia, como o conceito de relacionamento é mais amplo que o de comunicação, acaba englobando-a.

Segundo os participantes não existe qualquer formação nessa área, nem ao longo da formação académica, nem profissional que possa capacita-los para o atendimento desses utentes. Os próprios profissionais deveriam reconhecer essa carência e despreparo, e buscar meios para supri-los. Outra sugestão exposta na categoria foi a fraca divulgação sobre a humanização do atendimento e socialização dos deficientes auditivos por parte da comunicação social. Neste grupo de sugestões ainda ressaltou-se a necessidade de conhecer mais este tipo de deficiência com ênfase em palestras educativas e políticas públicas voltadas para este contexto, como também divulgação do alfabeto dos surdos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo permitiu constatar que os enfermeiros estão fracamente capacitados para atender as crianças com deficiência auditiva, sendo várias as dificuldades encontradas no atendimento dos pacientes com deficiência auditiva, incluindo principalmente a barreira que existente na comunicação enfermeiro-utente. Importa frisar que a formação dos enfermeiros neste domínio de intervenção é urgente, pois diminuiria a exclusão social dos deficientes auditivo. Cabe tanto ao enfermeiro como aos hospitais mostrarem-se atentas a problemática e traçar estratégias para supri-la.

Se os enfermeiros se mobilizarem e conscientizarem que este é um problema que deve ser resolvido para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas por essa população, conseguir- se-á a inclusão da criança com deficiência auditiva. Estaremos dando um passo definitivo contra a exclusão, constituindo um motivo para que os hospitais se modernizem a cada dia para atender às exigências deste grupo.

Através deste estudo conclui-se que a comunicação é uma ferramenta importante no cuidado de enfermagem, e se faz presente que haja mudanças necessárias para auxiliar na promoção de um cuidado mais integral e humanizado voltado aos deficientes auditivos, e que a qualidade do cuidado prestado ao utente com deficiência auditiva depende da eficiência do processo de comunicação. Esta comunicação deve ser uma comunicação terapêutica, visto que, o utente deve ser visto como um todo e não somente como uma pessoa com deficiência e o enfermeiro deve desenvolver essa capacidade para que essa comunicação não interfira no atendimento desse utente.

Os profissionais da saúde devem ter uma visão global caracterizada em medidas preventivas, promovendo intervenções precoces com o objectivo de diminuir sequelas comunicativas graves e construir um processo terapêutico adaptado e fundamentado no potencial existente de cada sujeito.

Durante todo o processo de investigação, tanto no campo empírico como durante as entrevistas, pode-se constatar que os enfermeiros tentam fazer o máximo para que as intervenções de enfermagem, sejam as mais adequadas possíveis, criando estratégias que promovam a qualidade do atendimento ao utente, englobando todas as dimensões tanto físicas, psicológicas, familiares e sociais do individuo com vista sempre a inclusão do mesmo, evitando assim que se exclua o utente e para que o tratamento seja efectuado com

59 vista a recuperação do utente. Apesar dessa preocupação admitem estar pouco preparados para uma abordagem específica aos pacientes com deficiência auditiva.

Encontrou-se algumas dificuldades durante esta investigação nomeadamente a carência de bibliografia sobre o tema em estudo, escassez de dados estatísticos no Hospital Baptista Sousa para enquadrar na justificativa do tema, considerando que é um tema pouco explorado na Saúde de Cabo Verde, mas apesar disso, ficou uma grande satisfação por ter alcançado objectivos do trabalho.

Apesar das várias dificuldades encontradas pela investigadora recomenda-se que outros alunos do curso de enfermagem, bem como enfermeiros realizam trabalhos relacionados com o tema, trazendo mais soluções a problemática exposta.

Chega-se ao fim desta investigação, com grande satisfação com os resultados obtidos, pois muitas experiências e conhecimentos adquiridos nesta pesquisa, que não foram aprendidos aprofundadamente durante o curso, e de maneira gratificante, contribuiu para maior aprendizado profissional e pessoal em relação a enfermagem e o deficiente auditivo.

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Propostas

Durante todo o processo de investigação várias são as áreas, em que se encontram lacunas e assim se desenvolvem propostas para tentar solucionar o problema em questão.

 Incluir nas universidades na área da enfermagem, disciplinas ligadas a deficiência de uma forma aprofundada, para estarem capacitados quando ingressarem no mercado de trabalho;

 Proporcionar aos enfermeiros formação na área da deficiência auditiva, e assim capacitá-los para melhorar o atendimento destes utentes;

 Dar formações na língua gestual

 Criar recursos materiais (como brinquedos terapêuticos) e meios necessários como especialistas para estarem nos serviços disponíveis para atenderem esses utentes;

 Promover meios de criação de grupos de apoios para que os pais possam expressar e apoia-los, no momento do diagnóstico da deficiência do filho;

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ix

APÊNDICE

Requerimento

Exma. Sra. Directora

Hospital Batista de Sousa

Dr. Sandra Vasconcelos

Stefânia Silva Fortes, estudante do 4º ano de Licenciatura em Enfermagem da Universidade do Mindelo, nº de inscrição 2655, no âmbito do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), cujo tema é Intervenções de enfermagem ás Crianças com Deficiência Auditiva, vem mui respeitosamente requerer a vossa excelência um pedido de autorização para consultar dados na instituição que dirige, também entrevistar os enfermeiros do Serviço de Pediatria da mesma instituição, e recolher informações pertinentes a pesquisa durante os meses de Março a Junho.

Aguardando uma resposta favorável, desejo-lhe os melhores cumprimentos. Pede deferimento

Mindelo, Fevereiro de 2015

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x

Guião de Entrevista

Eu, Stefânia Silva Fortes aluna n.º 2655 do 4º Ano do Curso de Licenciatura em ENFERMAGEM da UNIVERSIDADE DO MINDELO, a fim de desenvolver o meu Trabalho de Conclusão de Curso, com o Titulo: Intervenções de Enfermagem às Crianças com Deficiência Auditiva, veio por este meio mui respeitosamente a convida.la (o) a participar numa entrevista para o trabalho referido que tem como objectivo: descrever as estratégias adoptadas pelos enfermeiros na prestação de cuidados às crianças com deficiência auditiva no serviço de pediatria do HBS; para promover a qualidade de vida dos mesmos, onde pretendo basear em algumas perguntas abertas através da entrevista semiestruturada. Ainda pretendo com esta pesquiza saber a sua experiência como profissional de enfermagem em relação a deficiência auditiva.

A. Caracterização geral

Nome:________________________________ 1. Sexo: Feminino____ Masculino_____ 2. Idade: ______Anos

3. Estado civil________

B. Dados académicos profissionais

1. Possui Bacharelato ou Complemento de Licenciatura? 2. Possui alguma pós-graduação?

3. Quantos anos de formada possui? C. Funções desempenhadas

6. Desde que se formou sempre trabalhou no HBS? 7. Há quanto tempo trabalha no HBS?

8.Sempre desempenhou a mesma função? 9. Qual a sua função actual?

10. Desde quando executa esta função?

xi 1. O que entende por deficiência auditiva?

2. Caracterize o seu grau de conhecimento nesta área:

Excelente_________ Muito Bom________ Bom _________ Razoável_______ Suficiente___________ Insuficiente_____________

3. Sente-se preparado(a) para lidar e ou atender crianças com deficiência auditiva? Justifique a sua resposta.

4. Já participou em alguma formação de capacitação para atendimento de crianças com deficiência auditiva?

5. Na sua opinião quais as medidas necessárias para melhorar o atendimento de enfermagem nessas situações?

6. Acha que a solução desse problema deve partir do enfermeiro ou da instituição onde trabalha?

7. Acha que esse problema é enfrentado somente pelos enfermeiros ou é um problema comum enfrentado por todos os profissionais?

Grupo II- Atendimento de uma criança com Deficiência Auditiva

1. Já atendeu alguma criança com deficiência auditiva? Se sim, quantos? Quais as dificuldades que sentiu?

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