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Esta fase representa o t´ermino do protocolo, aqui s˜ao divulgados os valores necess´arios `a constatac¸˜ao da regularidade do protocolo. ´E encerrado o per´ıodo de

entrega de propostas, s˜ao obtidas as chaves TKr necess´arias `a decifragem das propostas e ocorre o julgamento destas.

No momento inicial desta fase a comiss˜ao deve tornar p´ublica uma relac¸˜ao contendo os valores descritos abaixo, relacionados com os valoreski publicados na fase anterior:

• Os recibos RECi;

• Os recibos RECAD(R(SFi(P

T Ku i ||ki))); • As propostas cifradas e assinadas, SFi(P

T Ku i ||ki).

Esta relac¸˜ao deve ser assinada pelos membros da comiss˜ao e protoco- lizada na AD. A publicac¸˜ao destes valores visa comprometer a comiss˜ao de licitac¸˜ao em relac¸˜ao `as propostas que ser˜ao julgadas no processo e demonstrar a regularidade destas quanto ao atendimento aos requisitos temporais do edital.

Simultˆaneo a esta publicac¸˜ao, a comiss˜ao deve oficializar o t´ermino do per´ıodo de entrega de propostas atrav´es de um protocolo junto `a AD, encerrando assim este per´ıodo e com isso o per´ıodo T.

O passo seguinte consiste na obtenc¸˜ao de uma ou mais chaves TKr ne- cess´arias `a abertura das propostas. Os passos a serem realizados para esta obtenc¸˜ao de- pendem do protocolo de criptografia temporal em grupos utilizado. Abaixo s˜ao descritos estes passos de acordo com cada um destes protocolos:

Protocolo MCH-1: A obtenc¸˜ao da chave TKr respectiva `a chave TKu utilizada na cifra- gem das propostas ocorre atrav´es de uma solicitac¸˜ao feita ao m´odulo MCH-1 pelos membros da comiss˜ao, onde estes informam o resumo contido no certificado digital da chave TKu e os c´odigos secretos informados na requisic¸˜ao enviada ao m´odulo no momento da criac¸˜ao das chaves TKr e TKu.

O MCH-1 somente entrega a chave TKr aos membros da comiss˜ao se for consta- tado o atendimento dos requisitos de seguranc¸a de temporalidade e autenticac¸˜ao, conceituados na sec¸˜ao 6.3.2.

Se ambos os requisitos forem satisfeitos, o m´odulo envia aos membros da comiss˜ao de licitac¸˜ao a chave TKr.

Protocolo MCH-2: A obtenc¸˜ao de uma chave TKr atrav´es do m´odulo MCH-2 ´e mais simples e n˜ao exige interac¸˜ao entre o usu´ario do servic¸o e o m´odulo, apenas entre o usu´ario e o diret´orio p´ublico utilizado pelo MCH-2 para a publicac¸˜ao das chaves

TKr e TKu. Portanto, os membros da comiss˜ao de licitac¸˜ao devem localizar e obter

neste diret´orio p´ublico a chave TKr respectiva `a chave TKu utilizada na cifragem das propostas. Entretanto, a comiss˜ao de licitac¸˜ao somente ter´a sucesso na localizac¸˜ao e obtenc¸˜ao desta chave, caso j´a tenha transcorrido o per´ıodo de tempo, estabelecido pelo m´odulo, em que esta chave deve permanecer oculta.

Protocolo 1: Neste protocolo as chaves TKr e TKu s˜ao criadas pelo Juiz e este com- partilha a chave TKr aos participantes do processo de licitac¸˜ao durante o decorrer do per´ıodo de envio de propostas. Portanto, a obtenc¸˜ao da chave TKr ´e realizada atrav´es da cooperac¸˜ao entre os membros componentes do grupo atuante na licitac¸˜ao.

Ap´os expirado o tempo T um m´ınimo de tC membros da comiss˜ao e um m´ınimo detF fornecedores executam o protocolo de reconstruc¸˜ao do esquema de Shamir e em seguida o protocolo de reconstruc¸˜ao do esquema de Divis˜ao do Segredo, recu- perando desta maneira a chave TKr.

Protocolo 2: Neste protocolo cada fornecedor Fi ´e respons´avel por criar seu pr´oprio par de chaves FiTKr e FiTKu e por compartilhar a chave FiTKr entre os membros do grupo. Portanto ´e necess´ario que a comiss˜ao de licitac¸˜ao obtenha todas as chaves

FiTKr, sendoi = 1, ..., nF.

Primeiramente cada fornecedor tˆem a opc¸˜ao de entregar espontˆaneamente a sua chave FiTKr `a comiss˜ao de licitac¸˜ao. Caso algum dos fornecedores se negue a entregar a chave FiTKr, os membros da comiss˜ao de licitac¸˜ao unem-se em um sub- grupo detC membros juntamente com um subgrupo detF fornecedores e recons- troem a chave FiTKr com base nas partes desta chave distribu´ıdas por Fi.

Protocolo 3: Neste protocolo a chave TKu utilizada na cifragem das propostas ´e cons- tru´ıda de maneira cooperativa por todos os membros do grupo.

Assim como a construc¸˜ao da chave TKu, a construc¸˜ao da chave TKr ainda des- conhecida de todos, ´e formada de maneira cooperativa entre os membros do grupo atuante na licitac¸˜ao. A construc¸˜ao da chave TKr ocorre com a reuni˜ao dos membros do grupo em um subgrupo com no m´ınimot membros, a construc¸˜ao da chave TKr ´e feita atrav´es da uni˜ao dos valores secretos mantidos por cada um destes membros.

Neste protocolo, todos os valores secretos mantidos por cada membro possui a mesma importˆancia no momento da construc¸˜ao de cada uma das chaves, n˜ao ha- vendo distinc¸˜ao entre membros da comiss˜ao e fornecedores.

Protocolo com Anonimato: Utilizando o mesmo conceito de criac¸˜ao individual aplicado no Protocolo 2, cada fornecedor Fi ´e respons´avel por criar seu pr´oprio par de cha- ves FiTKr e FiTKu e por compartilhar a chave FiTKr entre os membros do grupo. Portanto ´e necess´ario que a comiss˜ao de licitac¸˜ao obtenha todas as chaves FiTKr, sendoi = 1, ..., nF.

Primeiramente cada fornecedor tˆem a opc¸˜ao de entregar espontˆaneamente a sua chave FiTKr `a comiss˜ao de licitac¸˜ao. Caso algum dos fornecedores se negue a entregar a chave FiTKr, os membros da comiss˜ao de licitac¸˜ao unem-se em um sub- grupo detC membros juntamente com um subgrupo detF fornecedores e recons- troem a chave FiTKr com base nas partes desta chave distribu´ıdas por Fi.

Ap´os obter as chaves TKr necess´arias, a comiss˜ao de licitac¸˜ao decifra todas as propostas SFi(P

T Ku

i ||ki) e as julga de acordo com as condic¸˜oes estabelecidas no edital. Em seguida a comiss˜ao informa a todos qual foi a proposta vencedora, atrav´es de uma publicac¸˜ao no DP.

Uma relac¸˜ao contendo as chaves TKr utilizadas deve ser publicada no

DP a fim de possibilitar aos membros do grupo e a terceiros a constatac¸˜ao da legitimidade