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Publicado em 06 de outubro de 2005

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio do Despacho nº 1.060, do Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira, de 24 de agosto de 2005, mantido pelo Despacho nº 1.244, de 20 de setembro de 2005, não aprovou o Termo de Aditamento nº 02, firmado em 30 de outubro de 2003, ao Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica, firmado em 07 de dezembro de 2000, entre a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (como compradora) e a Companhia (como vendedora), que dentre outras alterações de menor relevância, prorroga a data de término do referido contrato de 31 de dezembro de 2015, para 14 de junho de 2028. Em 4 de outubro de 2005, a ANEEL negou o efeito suspensivo requerido pela Eletropaulo no Recurso Administrativo interposto contra a decisão daquele Superintendente, sob o argumento de que a “pretensão só pode ser analisada com a avaliação do mérito do recurso”, sendo que a decisão definitiva da ANEEL sobre a matéria ocorrerá somente quando do julgamento do mérito do recurso administrativo por parte de sua Diretoria colegiada. As empresas estão avaliando as medidas cabíveis para a preservação de seus direitos.

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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 30/09/2005

01835-0 AES TIETÊ S.A. 02.998.609/0001-27

07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

05/04/2010 21:03:49 Pág: 46 3T05 Acumulado set/05 3T04 Acumulado Set/04 IGP-M 0,2% -1,5% 3,3% 10,3%

A AES Tietê S.A. (“AES Tietê” ou “Companhia”) possui toda a sua energia assegurada contratada no longo prazo por meio de um contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica assinado com a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. (“Eletropaulo”) em 2000. Esse acordo prevê a contratação automática, a partir de 2003, de todo o volume de energia descontratado pelos contratos iniciais, na proporção anual de 25%, conforme previsto na Lei do Setor Elétrico. No exercício de 2005, 75% do volume de energia vendido pela AES Tietê é regido por esse contrato bilateral e os demais 25% são vendidos por meio dos contratos iniciais herdados na privatização. Nos nove primeiros meses de 2005, o contrato bilateral contribuiu com 80,2% da receita bruta apurada.

A receita bruta da AES Tietê totalizou R$ 393.913 no 3T05, com crescimento de 52,9% em relação ao mesmo período de 2004. A receita bruta acumulada nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 991.882, 28,8% maior que no ano anterior. Esse crescimento é resultado do maior volume de energia vendido pelo contrato bilateral, cujo preço da energia é maior que o praticado nos contratos iniciais, e dos reajustes tarifários que ocorreram ao longo dos últimos 12 meses. Também ao longo do 3T05 ocorreram eventos pontuais que foram contabilizados na receita bruta como a reversão da provisão feita sobre a majoração das alíquotas de PIS e Cofins referentes ao contrato bilateral e o reconhecimento de ativo regulatório determinado pela Aneel referente às perdas relativas à majoração das mesmas alíquotas do PIS/Cofins sobre os contratos iniciais com a Eletropaulo e Elektro.

As deduções sobre a receita da Companhia totalizaram R$ 32.029 no 3T05, 219,9% superiores ao mesmo trimestre do ano anterior. Considerando as deduções feitas nos primeiros nove meses de 2005, houve aumento de de 216,9% em comparação com o mesmo período de 2004. Tal aumento é decorrente das maiores alíquotas de PIS e Cofins que passaram a ser praticadas no ano passado.

A receita líquida do terceiro trimestre de 2005 foi de R$ 361.884, apresentando crescimento de 46,2% em relação ao 3T04. A receita líquida acumulada até o 3T05 cresceu 21,4% totalizando R$ 899.430, em decorrência dos reajustes tarifários ocorridos, do incremento do volume de energia vendido por meio do contrato bilateral e da reversão das provisões de PIS e Cofins ocorrida, pontualmente, no último trimestre.

Os custos operacionais apresentaram uma elevação de 12,6%, totalizando R$ 71.126. No período de nove meses os custos somaram R$ 212.975, com crescimento de 6,1%. O aumento é decorrente: (i) da contratação de serviços de terceiros, (ii) do maior montante

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pago como compensação financeira por utilização de recursos hídricos, que é decorrente do volume de energia gerado, (iii) do crescimento dos gastos com energia comprada, devido ao crescimento dos gastos de transmissão decorrente do aumento do volume de vendas através do contrato bilateral.

Em virtude da variação negativa do IGP-M no trimestre, índice que corrige a principal dívida da Companhia, e do crescimento da receita financeira derivada da maior volume de aplicações financeiras, a companhia apresentou no trimestre receita financeira líquida de R$ 6.082. No período de nove meses, a Companhia apresentou despesa financeira líquida de R$ 68.939, com redução de 68,8% em relação ao mesmo período de 2004.

Ao final do 3º trimestre de 2005, o saldo de disponibilidades era de R$ 633.676. Do saldo total de aplicações financeiras, 85% estão alocados em aplicações financeiras com rentabilidade média em torno de 100% do CDI e 15% atrelados à variação cambial. A AES Tietê não possui contratos de financiamentos bancários. Sua única dívida é representada por uma confissão de dívida com a Eletrobrás herdada na privatização. Sobre essa dívida incorrem juros de 10% a.a. e correção monetária pelo IGP-M, com vencimento em 2013. Ao final do 3T05, a dívida bruta da Companhia totalizava R$ 1.472.681.

Os investimentos realizados pela companhia ao longo dos 9M05 somaram R$ 13.923, destinados à re-capacitação e modernização da unidade geradora da usina de Bariri, em projetos de reflorestamento e nas hidrovias. Esses investimentos foram realizados com recursos provenientes da geração de caixa da companhia.

A AES Tietê obteve lucro líquido de R$ 200.848 no 3T05, apresentando crescimento de 188,2% em relação ao 3T04. A margem líquida passou de 28,1% no 3T04 para 55,5% no 3T05. Considerando o resultado acumulado dos nove primeiros meses de 2005, o lucro líquido apresentou crescimento de 95,8% totalizando R$ 411.142. A margem líquida passou de 28,3% nos 9M04 para 45,7% nos 9M05.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

05/04/2010 21:03:50 Pág: 49 Vide comentário de desempenho da controladora.

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO

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