• Nenhum resultado encontrado

AKIN 3 Aumento da Cr sérica em>3x do seu valor basal ou ≥0,3mg/dL em

6.8 Fatores de Risco Associados a LRA por Acidentes Ofídicos

Neste estudo, o fator de risco independente para o desenvolvimento da LRA foi a presença de alterações hemorrágicas (OR=6,7; P=0,036), mesmo com a normalidade do TAP e do TTPa.

Em um estudo de Harshavardhan et al (2013), foram descritas como fatores de risco independentes para LRA: presença de celulite e linfadenopatia regional.

Em um largo estudo conduzido por Athappan et al (2009), foram descritos como fatores de risco independentes: tempo maior do que duas horas entre o acidente ofídico e a administração do soro antiofídico (OR=2,1; P=0,01), a presença de hemólise intravascular (OR=13; P=0,004), hipotensão (OR=22,2; P=0,04) e manifestações hemorrágicas (OR=7,91; P=0,032).

Em um ensaio de Pinho; Zanetta; Burdmann (2005), os fatores associados ao desenvolvimento da LRA foram: tempo entre o acidente e a administração do soro antiofídico > duas horas e a creatinofosfoquinase > 2000 UI/litro. Vale ressaltar que esse estudo foi desenvolvido com a espécie de serpente

Crotalus durissus, o que estaria relacionado com a gênese da disfunção renal nestes

casos.

A associação entre as manifestações hemorrágicas e o desenvolvimento da LRA pode representar uma característica típica do veneno das serpentes peçonhentas da Região Nordeste, representadas no estudo principalmente pelo

gênero Bothrops. Sabendo-se da variedade de espécies deste gênero no Brasil, este estudo pôde apontar para uma fisiopatologia própria no desenvolvimento da LRA nesta região.

Em resumo, a LRA é uma importante complicação dos acidentes ofídicos no Nordeste do Brasil. Existe uma tendência entre as classificações RIFLE e AKIN de apresentar os casos mais graves. A mortalidade por acidentes ofídicos foi baixa, entretanto a morbidade pode estar elevada, levando a disfunção renal permanente.

7 CONCLUSÕES

1 As principais manifestações clínicas secundárias a acidentes ofídicos com serpentes peçonhentas no Estado do Ceará incluem alterações do sistema nervoso central, alterações hemorrágicas, lesão no local da picada, oligoanúria e mialgia.

2 Os acidentes ofídicos ocorrem predominantemente em pacientes jovens, do gênero masculino, procedentes de áreas rurais.

3 As principais alterações laboratoriais incluem perda de função renal, com elevação de ureia e creatinina e alterações hematológicas, sobretudo anemia, leucocitose e plaquetopenia e alterações da coagulação, com alargamento do tempo de ativação da protrombina e tromboplastina parcial ativada.

4 A prevalência de LRA nos acidentes ofídicos é baixa , porém com alta morbidade quando presente, podendo levar a défice renal por ocasião da alta hospitalar do paciente.

5 A presença de LRA está relacionada a um maior tempo de internação hospitalar.

6 O fator associado com o desenvolvimento da LRA em acidentes ofídicos no Ceará foi a presença de manifestações hemorrágicas.

7 Quanto à gravidade dos acidentes ofídicos, a maioria foi classificada como grave, seguida de moderada intensidade.

8 A dose de soro antiofídico administrada foi alta na maioria dos casos, independentemente do desenvolvimento de LRA.

9 A necessidade de hemodiálise na abordagem da LRA foi em torno de 30%.

10 Apesar do pequeno número de casos de LRA distribuídos nas classes AKIN e RIFLE, constatou-se que os pacientes concentrados nos piores estádios demonstraram um maior tempo decorrido entre a picada da serpente e o atendimento médico, menores níveis de hemoglobina e hematócrito e maiores níveis de potássio.

REFERÊNCIAS

ADUKAUSKIENE, D.; VARANAUSKIENE, E.; ADUKAUSKAITE, A. Venomous Snakebite. Medicina (Kaunas) , v. 47, p.461-467, 2011.

AKANI, G. C. et al. Correlation between anual activity patterns of venomous snakes and rural people in the Niger Delta, Southern Nigeria. J Venom Anim Toxins Ind Dis., v.19, p. p.2-8, 2013.

AMARAL, C. F. S. et al.Insuficiência renal aguda secundária a acidentes ofídicos botrópico e crotálico: Análise de 63 casos. Rev Inst Med Trop São Paulo, v.28, p.220-227,1986.

AMARAL, C. F. S.et al. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, 2001.

BARONE, J. M. et. al. Differential efficiency of simvastatin and lipoic acid treatments on Bothrops jararaca envenomation-induced acute kidney injury in mice. Toxicon, v.57, p. 148-156, 2011.

BARRAVIERA, B. Estudo clínico dos acidentes ofídicos. J Bras Med, v.65, p.209-250, 1993.

BASU, G. et al. Acute kidney injury in tropical acute febrile illness in a tertiary care center – RIFLE criteria validation. Nephrol. Dial. Transplant., v. 26, p. 524 – 531, 2010.

BELLOMO, R. et al. Acute renal failure – definition, outcome measures, animal models, fluid therapy and information technology needs: the Second International Consensus Conference of Acute Dialysis Quality Initiative (ADQI) Group. Crit Care, v. 8, p. R204-R212, 2007.

BOCHNER, R.; STRUCHINER, C. J. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cad Saúde Pública, v.19, p.7-16, 2003. BOER-LIMA, P. A.; GONTIJO, J. A. R.; CRUZ-HOFLING, M. A. Histologic and functional renal alterations caused by Bothrops moojeni snake venom in rats. Am J Trop Med Hyg, v.61, p. 698-706, 1999.

BOER-LIMA, P. A.; GONTIJO, J. A. R.; CRUZ-HOFLING, M. A. Bothrops moojeni snake venom-induced renal glomeruli changes in rat. Am J Trop Med Hyg, v.67, p.217-222, 2002.

BORGES, C.; SADAHIRO, M.; SANTOS, M. Aspectos epidemiológicos e clínicos dos acidentes ofídicos ocorridos nos municípios do Estado do Amazonas. Rev Soc Bras Med Trop., v.32, p.637-646, 1999.

BOSCH, X.; POCH, E.; GRAU, J. M. Rhabdomyolysis and Acute Kidney Injury. N Engl J Med, v.361, p.62-72, 2009.

BRAGA, M. D. et al. Purification and biological effects of C-type lectin isolated from Bothrops insularis venom. Toxicon, v.15, p.859-867, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Clipping. Brasília, 2012. Disponível em: <(http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/clipping 30 07 2010.pdf).>. Acesso em: 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Óbitos por acidentes por serpentes. Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. Disponível em: < http:// portal.saude.gov.br /portal/saude/profissional / visualizar_texto.cfm?idtxt=31500.>. Acesso em : 2013a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Incidência (100,000 hab) de casos de acidentes por serpentes.Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas. 2000 a 2010. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/tabela_inc_casos_serpente_01_04_201 1.pdf. Acesso em : 2013b.

BRASIL. Ministério da Saúde.Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Relatório de situação / Ceará. 5. ed. Brasília, 2011. p. 16-17.

BURDMANN, E. A. et al. Snakebite induced acute renal failure: an experimental model. Am J Trop Med Hyg, v.48, p.82-88,1993.

BURDMANN, E. A.; CAIS, A.; VIDAL, E. C. Insuficiência renal aguda nefrotóxica: animais peçonhentos. In: SCHOR, N.; BOIM, M. A.; SANTOS, O. F. P. Insuficiência renal aguda: fisiopatologia, clínica e tratamento. São Paulo: Editora Sarvier, 1997. p. 135-141.

CASE, J. et al. Epidemiology of Acute kidney injury in the intensive care unit. Crit Care, p. 1-9, 2013.

CASTRO, I. et al. Bothrops venom induces tubular injury: role for lipidic peroxidation and prevention by antivenom. Toxicon, v. 43, p. 833-839, 2004.

CHIPPAUX, J. P. Control of ophidism in Brazil: a model for Africa. J Venom Anim Toxins incl Trop Dis, v. 16, p. 188-190, 2010.

CHIPPAUX, J. P. Snakebites: appraisal of the global situation. Bull World Health Organization, v.76, p. 515-524, 1998.

CHUGH, K. .S. et al. Acute renal failure following poisonous snake bite. Am J Kidney Dis, v.4, n.1, p. 30-38,1984.

CHUGH, K. S. Snake bite induced acute renal failure in India. Kidney Int.., v.35, p.891-907, 1989.

CUPO, P. et al. Acidentes ofídicos: Análise de 102 casos. In.: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL , 21, 1985. Livro de resumo…, 1985.

CROWLEY, S. T.; PEIXOTO, A. J. Acute Kidney Injury in Intensive Care Unit. Clin Chest Med. v. 30, p. 29- 43, 2009.

CRUZ, A. H. et al. Pro- and Anti- Inflammatory Cytokines Release in Mice inject with

Crotalus durissus terrificus Venom. Hindawi Publishing Corporation, Mediators of

Inflammation, p. 1-10, 2008.

DAHER, E. F.; FERNANDES, T. A.; AGUIAR, C. N. Crotalic poisoning: epidemiology, acute renal failure and other clinical features. Revista Eletrônica Pesquisa Médica, v. 2, p.1-10, 2008.

DAHER, E. F.; MARQUES, C. N.; LIMA, R. S.; SILVA JÚNIOR, G. B.; BARBOSA, A. S.; BARBOSA, E. S.; MOTA, R. M.; SILVA, S. L.; ARAÚJO, M. H.; LIBÓRIO, A. B. Acute kidney injury in an infectious disease intensive care unit – an assessment of prognostic factors. Swiss Med Wkly, v. 138, n.9-10, p. 128-133, 2008.

DAMICO, D. C. S. et al. Neurotoxic and myotoxic actions from Lachesis muta muta (surucucu) whole venom on the mouse and chick nerve–muscle preparations. Toxicon, v. 46, n.2, p.222-229, 2005.

FEITOSA, R.; MELO, I.; MONTEIRO, H. Epidemiologia dos acidentes por serpentes peçonhentas no estado do Ceará - Brasil. Rev Soc Bras Med Trop.; 30, p.295-301, 1997.

FREZZATTI, R.; SILVEIRA, P. F. PLoS Neglected. Trop Dis, v.5, p.1-8, 2011.

GHOSH, M. K. Management of snakebites cases by national treatment protocola Jalpaiguri District Hospital in West Bengal in the year 2010 – a retrospective study. J Indian Med Assoc.,v. 109, p.29-36, 2011.

GUIMARÃES, J. et al. Acidentes ofídicos: Identifique - trate. Centro de Atendimento Toxicológico, 1989.

GUTIÉRREZ, J. M.; THEAKSTON, D. G.; WARRELL, D. A. Confronting the neglected problem of snakebite envenoming: the need for a global partnership. PLoS Medicine, v.150, 2006.

GUTIÉRREZ, J. M.; ESCALANTE, T.; RUCAVADO, A. Experimental pathophysiology of systemic alterations induced by Bothrops asper snake venom. Toxicon, v.54, p.976-987, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010.

Disponível em:

<:http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=23>. Acesso em : 2013.

KANJANABUCH, T.; SITPRIJA, V. Snakebite nephrotoxicity in Asia. Semin Nephrol, v. 28, p.363-372, 2008.

KELLUM, J. A.; BELLOMO, R.; RONCO, C. Classification of acute kidney injury using RIFLE: what’s the purpose? Crit. Care Med., v.35, n. 8, p. 1983- 1984, 2007. KELLUM, J. A.; BELLOMO, R.; RONCO, C. Definition and classification of acute kidney injury. Nephron Clin. Pract., v.109, p. c182-c187, 2008.

LAMEIRE, N.; BIESEN, W. V; VANHOLDER, R. Acute renal failure. Lancet, v.365, p. 417-430, 2005.

LEMOS, J. et al. Epidemiologia dos acidentes ofídicos notificados pelo Centro de Assistência e Informação Toxicológica de Campina Grande (Ceatox-CG), Paraíba. Rev Bras Epidemiol, v. 12, p.50-59, 2009.

LIMA, A. C.; CAMPOS, C. E.; RIBEIRO, J. R. Perfil epidemiológico de acidentes ofídicos do Estado do Amapá. Rev Soc Bras Med Trop., 42: 329-335, 2009.

LIMA, J. S. et al. Perfil dos acidentes ofídicos no norte do Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop, v. 42, p.561-564, 2009.

LOPES, J. A. et al. Acute kidney injury in intensive care unit patients: a comparison between the RIFLE and Acute Kidney Injury Network classifications. Crit. Care, v.12, p. 110-118, 2008.

MARCHAND, C.; NOUAT, R.; WATIER, H. From Bretonneau to therapeutic antibodies, from specific to remedies, Saint- Cyr- Sur- Loire, France, November 19, 2012. Landes Bioscience, v.5, p. 1-5, 2013.

MACEDO, E.; BOUCHARD, J.; METHA, R. Prevention and Nondialytic Management of Acute Kidney Injury. In: Floege J, Johnson R, Feehally J. Comprehensive Clinical Nephrology. 4. ed. New York: Elsevier Saunders, 2010.

MADUWAGE, K. et al. The in vitro toxicity of venoms from South Asian Hump-nosed pit vipers (Viperidae: Hypnale). J Venom Res, v.2, p.17-23, 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Fundação Nacional de Saúde, 1998.

MISE, Y.; SILVA, M. L.; CARVALHO, F. M. Envenenamento por serpentes do gênero

Bothrops no estado da Bahia: aspectos epidemiológicos e clínicos. Rev Soc Bras

Med Trop, v.40, p. 563-573, 2007.

MEHTA, R. L. et al. Acute kidney injury network (AKIN): report of an initiative to improve outcomes in acute kidney injury. Crit. Care, v.11, p. R31, 2007.

MOLANDER, M. et al. Cross- cultural comparison of medicinal floras used against snakebites. J Ethnopharmacol, v. 139, p. 863-872, 2012.

MOHAPATRA, B. Snakebite Mortality in India: A Nationally Representative Mortality Survey. PLoS Medicine, v. 5, n. 4, p.1018, 2011.

MONTEIRO, H. A. S. et al. Actions of Crotalus durissus terrificus venom and crotoxin on the isolated rat kidney. Braz J Med Biol Res, v.34, p.1347- 1352, 2001.

NASCIMENTO, J. M. Cytoskeletal rearrangement and cell death induced by

Bothrops alternatus snake venom in cultured Madin-Darby canine kidney cells.

Biochem Cell Biol, v. 85, p. 590-605, 2007.

OLIVEIRA, F. N. et al. Accidents caused by Bothrops and Bothropoides in the state of Paraíba: epidemiological and clinical aspects. Rev Soc Bras Med Trop, v.43, p.662-667, 2010.

OLIVEIRA, M. J. et al. Risk factors for acute kidney injury in visceral leishmaniasis (kala-azar). Am. J. Trop. Med. Hyg., v. 82, p. 449-453, 2010.

OSTERMANN, M.; CHANG, R. Correlation between the AKI classification and outcome. Crit. Care, v.12, p. R144, 2008.

OTERO-PATIÑO, R. Epidemiological, clinical and therapeutic aspects of Bothrops

asper bites. Toxicon , v. 54, p.998-1011, 2009.

PARDAL, P. et al. Acidente por surucucu (Lachesis muta muta) em Belém – Pará: Relato de Caso. Revista Paraense de Medicina, v. 21, p. 37 – 42, 2007.

PARDAL, P. et al. Envenomation by Micrurus Coral snakes in the Brazilian amazon

region: report of two cases. Rev. Inst. Med. Trop., São Paulo, v. 52, n.6, p. 333 – 337, 2010.

PETRICEVICH, V. Scorpion Venom and Inflammatory Response. Hindawi Publishing Corporation, Mediators of Inflammation, v. 10, p.1-16, 2010.

PINHO, F. M. O.; PEREIRA, I. D. Ofidismo. Rev Ass Med Brasil., v. 47 (1), p.24-29, 2001.

PINHO, F. M. O.; ZANETTA, D. M.; BURDMANN, E. A. Acute renal failure after Crotalus durissus snakebite: a prospective survey on 100 patients. Kidney Int., v. 67, p. 659-667, 2005.

PINHO, F. M. O.; YU, L.; BURDMANN, E. A. Snakebite- Induced Kidney Injure in Latin America. Semin. Nephrol. , v. 28, p.354-362, 2008.

PINTO, R. N. L. et al. Estudo Clínico-epidemiológico de 774 casos de acidentes ofídicos. In.: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, 23,1987. Livro de resumo...,1987.

SANTOS, M. F. L.; FARANI, M. C.; ROCHE, P. N. Acute kidney injury in Bothrops sp. and Crotalus sp. envenomation: critical review of the literature. J Bras Nefrol, v. 31, p. 132-138, 2009.

SAUL, M. E.et al. A pharmacological approach to first aid treatment for snakebite. Nat Med, 2011.

SCHRIER, R. W. et al. Acute renal failure: definitions, diagnosis, pathogenesis, and therapy. J. Clin. Invest., v.114, n. 1, p. 5-14, 2004.

SGRINOLLI, L. et al. Acute Kidney Injury Caused by Bothrops Snake Venom. Nephron Clin Pract., v. 119, p.131-137, 2011.

SILVA, O. A.; LOPEZ, M.; GODOY, P. Intensive Care Unit Treatment of Acute Renal Failure Following Snake Bite. Am J Trop Med Hyg, v. 28: p.401-407, 1979.

SILVA, H. A. et al. Low- dose Adrenaline, Promethazine, and Hydrocortisone in Prevention of Acute Adverse Reactions to Antivenom following Snakebite: A Randomised, Double- Blind, Placebo Controlled Trial. PLoS Medicine, v. 8, p.1-10, 2011.

SILVA JÚNIOR, G., B., LIBÓRIO, A., B., MOTA, R., M., S., ABREU, A., E., B., SILVA, S., ARAÚJO, M., H., A., DAHER, E., F. Acute kidney injury in AIDS: Frequency, RIFLE classification and outcome. Braz J Med Biol Res., v. 43 (11), p. 1102-1108, 2010.

SILVA JÚNIOR, G. B. et al. RIFLE and Acute Kidney Injury Network classifications predict mortality in leptospirosis- associated acute kidney injury. Nephrol.,v. 16, p. 269-276, 2011.

SILVEIRA, P. V. P.; NISHIOKA, A. S. South American Rattlesnake bite in a Brazilian teaching hospital. Clinical and epidemiological study of 87 cases, with analysis of factors predictive of renal failure. Trans R Soc Trop Med Hyg, v. 86, p.562- 564, 1992.

SITPRIJA, V.; SRIBHIBHADH, R.; BENYAJATI, C. Haemodialysis in Poisoning by Sea-snake Venom. Br Med J., v.3, p.218-219, 1971.

SITPRIJA, V.; BOONPUCKNAVIG, V. The kidney in tropical snake bite. Clin Nephrol., 8, p.377-383, 1977.

SITPRIJA, V. Snakebite nephropathy. Nephrology, v.11, p.442-448, 2006.

SITPRIJA, V. Animal Toxins and the kidney. Nat Clin Pract Nephrol, v.4, p.616-627, 2008.

SITPRIJA, V.; SITPRIJA, S. Renal effects and injury induced by animal toxins. Toxicon, v.60, p.943-953, 2012.

VÊNCIO, D. Estudo do ofidismo em Goiás: comprometimento da função renal. Rev Goiana Med., v.34, p.95-116, 1988.

WALKER, J. P.; MORRISON, R. L. Current management of copperhead snakebite. J Am Coll Surg., v.212, p.470-473, 2011.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Guidelines for production, control and regulation of snake antivenom immunoglobulins. WHO Press, Switzerland, p. 7, 2010.

ANEXO A

FICHA UTILIZADA NA PESQUISA

Documentos relacionados