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5.3 FATORES QUE AUMENTAM OU DIMINUEM AS CARGAS DE TRABALHO

5.3.2 Fatores que reduzem as cargas de trabalho

Os principais fatores que proporcionam a redução das cargas de trabalho são: boa remuneração, bom gerenciamento, bom relacionamento interpessoal, condições de trabalho adequadas, envolvimento da equipe, organização do processo de trabalho, quantidade suficiente de materiais e de equipamentos, quantidade de profissionais adequada, reconhecimento, resolubilidade da assistência, trabalho em equipe e vínculo com a comunidade.

Outros fatores que influenciam esse processo são: respeito à autonomia profissional, afinidade com o trabalho, presença de ACS, reconhecimento do trabalho realizado e organização da equipe. A identificação com o trabalho, o reconhecimento e a valorização ajudam no enfrentamento dos fatores estressantes

do contexto de atuação e, consequentemente, contribuem para a satisfação no ambiente laborativo (PIRES et al., 2016).

Enfermeiros estão satisfeitos com o conteúdo profissional, apresentando um nível relativamente baixo ou moderado de sintomas relacionados com cargas de trabalho, mesmo experimentando uma sobrecarga de atividades. Estão satisfeitos também com o nível de apoio social, o que traz o equilíbrio na combinação entre alta demanda e baixo controle sobre o trabalho. Essas condições favoráveis contribuem para a diminuição do estresse ocupacional e para o enfrentamento das elevadas exigências do trabalho (WILHELMSSON et al., 2002).

O apoio à gestão e o maior controle do trabalho podem estar relacionados com a melhor qualidade de vida laboral (MARTIN-FERNANDEZ, 2007) e com uma maior satisfação e inter-relação com a equipe, independentemente do número de participantes na prática profissional. Os estabelecimentos de saúde devem direcionar esforços em apoiar e em construir um ambiente laboral saudável (O’DONNELL; JABAREEN; WATT, 2010), a fim de favorecer a melhoria permanente da saúde do trabalhador.

As mudanças na estrutura e na organização do trabalho devem ser feitas levando-se em consideração a deterioração das condições de trabalho psicossociais. Além disso, a realização de intervenções sobre o ambiente de trabalho e a existência de recursos humanos adequados para buscar a qualidade da saúde do cuidador são necessárias (WILHELMSSON et al., 2002). Vale frisar, outrossim, que estratégias de gestão de pessoal contribuem para a criação de ambientes laborais favoráveis à prática (MUNYEWENDE; RISPEL; CHIRWA, 2014).

Mudanças organizacionais devem ser observadas, seja na operação normal (horas de trabalho, turnos), seja no sistema (sistema financeiro, cenário de trabalho). Deve-se estar atento para a complexidade do serviço de saúde, que constantemente sofre mutações devido à evolução tecnológica, à expectativa social e à qualidade do trabalho muito variada (MARTIN-FERNANDEZ, 2007). Dessa feita, maiores investimentos nos serviços de saúde contribuirão significativamente para a melhoria do contexto e das condições de trabalho, proporcionando o acesso universal por parte dos usuários (PIRES et al., 2016).

O impacto das mudanças do sistema de saúde tem repercussões nos diferentes grupos profissionais, o que influencia a percepção da qualidade de vida laboral. Observa-se que profissionais com responsabilidade de gestão tem qualidade

de vida laboral diminuída, fato relevante por estarem no topo do controle de nível de tarefa das organizações. A manutenção da sua autonomia e o envolvimento desses profissionais nas mudanças para se protegerem contra o desgaste laboral (MARTIN- FERNANDEZ, 2007) e contra o sofrimento no trabalho devem criar mecanismos de participação desses indivíduos na tomada de decisão sobre o processo de trabalho (SILVA, 2011).

A satisfação pelo trabalho durante a assistência à saúde resulta no reconhecimento profissional e no alívio da sobrecarga causada pela profissão. Além disso, a valorização do profissional e a melhoria das condições de trabalho, em conjunto com dispositivos técnicos adequados, possibilitam a realização das atividades e favorecem a produtividade sem danos à saúde do trabalhador, controlando, assim, a taxa de absenteísmo (SILVA, 2011).

Os profissionais de saúde precisam de apoio emocional e de avaliação cuidadosa dos serviços prestados. Esses elementos devem ajudá-los a desenvolverem suas habilidades e a se envolverem na resolução dos problemas relacionados ao ambiente de trabalho. Dessa forma, objetiva-se minimizar o estresse, a pressão, a incapacidade, a fraqueza, a depressão (KESHVARI, 2012) e a ansiedade (LI et al., 2016) sofridos pelo profissional em decorrência do trabalho, visando à satisfação no desempenho de suas funções e bem-estar mental. Para tanto, é necessário apoio adequado para realizar suas tarefas, oportunidade de desenvolvimento profissional, estrutura de carreira conhecida, forte liderança, igualdade e participação nas decisões (HUNT, 2016).

Os enfermeiros inseridos nos cuidados primários à saúde devem adotar uma nova abordagem com o paciente e com a família, inserindo a equipe multidisciplinar no cuidar, além de promover um ambiente seguro. Cumpre também que busquem qualificação e discutam sobre os fatores que influenciam para desencadear o estresse ocupacional. A realização dessas medidas é imprescindível para que se proporcione um ambiente favorável, com o controle do processo de trabalho, de forma a melhorar a saúde desse profissional (GALDIKIEN et al., 2014).

“A única maneira de fazer um ótimo trabalho é amando aquilo que se faz” (Steve Jobs)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo permitiu que se conhecesse a dinâmica de trabalho dos profissionais da ESF, bem como a sua complexidade enquanto proposta inovadora na qualificação da assistência no âmbito da Atenção Primária. Possibilitou, também, a identificação das cargas de trabalho para a compreensão holística do enfermeiro e de como essas cargas influenciam na qualidade de vida laboral e social. Consequentemente, observou-se de que modo essa compreensão melhora a assistência à saúde da população.

Percebeu-se que as enfermeiras da Estratégia Saúde da Família apresentam dificuldades em identificar as cargas de trabalho de forma individualizada, devido à constante inter-relação entre essas cargas e o processo de trabalho. Sendo assim, apesar de o objetivo deste estudo não consistir em relatar o adoecimento das enfermeiras, observou-se a inter-relação das cargas de trabalho com o desgaste físico e mental desse grupo, tendo em vista essa questão ter sido mencionada em muitas falas. Aprofundar, portanto, o fato do adoecimento seria importante para subsidiar e para retificar os resultados encontrados.

Esses dados podem orientar decisões gerenciais no sentido de (re)organizar o trabalho do enfermeiro na ESF, com vistas a possibilitar melhorias na qualidade do seu trabalho. Os gestores em saúde devem observar os elementos que levam ao aumento das cargas de trabalho e reavaliar a forma como o trabalho é executado, de modo a não ultrapassar os limites dos profissionais de saúde.

As cargas são evidentes no processo de trabalho do enfermeiro. As pessoas entrevistadas demonstraram preocupação sobre como está se desenvolvendo a assistência à saúde no âmbito da ESF: relataram a necessidade de mudanças e de apoio no enfrentamento do problema. Ocorre que, na atual conjuntura, as dificuldades relacionadas ao processo de trabalho estão adoecendo e desgastando o trabalhador.

Pode-se observar, na descrição da forma como o cuidado é prestado, que as cargas de trabalho psíquicas têm relação, principalmente, com a demanda programada e espontânea, com a incompreensão do modelo assistencial pelos

profissionais de saúde, com o déficit e a precariedade de condições de trabalho quanto a materiais, a equipamentos, à insegurança e à remuneração.

Frente ao excesso de demanda associada às múltiplas atividades realizadas na ESF, o processo de trabalho é complexo e exige o saber e as habilidades do ser enfermeiro. Esses elementos, presentes no dia a dia da ESF, mostram-se materializados em disfunções fisiológicas dos profissionais, por meio de insônia, pânico, cefaleia, ansiedade, estresse, hipertensão, obesidade.

A pesquisa sinaliza a necessidade de atuação integrada entre os profissionais em funções gestoras e aqueles que atuam diretamente na assistência, no sentido de tornar visíveis os elementos que aumentam e que reduzem as cargas de trabalho. Dessa maneira, estratégias que possam favorecer processos de trabalho capazes de tornar mais prazeroso o cotidiano nas unidades de saúde poderia ser desenvolvido. Além disso, os mecanismos adotados devem ser capazes de qualificar a oferta de serviços na atenção primária, ampliando o acesso aos usuários.

Os resultados da pesquisa serão apresentados aos participantes, gestores das unidades e representantes da saúde do Município de Natal, objetivando contextualizar a realidade do cotidiano das enfermeiras integrantes da ESF. Isso proporcionará um momento de discussão e problematização sobre a temática, instigando os envolvidos no processo de trabalho a desenvolver um pensamento crítico-reflexivo, com influência positiva no cenário da saúde municipal. Dessa forma, ampliar-se-á o conhecimento sobre a realidade laboral.

Espera-se que o conhecimento e a divulgação sobre as cargas de trabalho contribuam para o desenvolvimento científico da área de enfermagem e para a academia, proporcionando espaços de discussão sobre a saúde do trabalhador na ESF. Para tanto, é necessário aprofundar os estudos envolvendo essa temática, de modo a construir subsídios que permitam a adoção de estratégias de enfrentamento das dificuldades de realização de um trabalho digno e com qualidade de vida. Com isso, pretende-se contribuir para com a melhoria do trabalho e minimizar os problemas encontrados no contexto de toda a Atenção Básica brasileira.

Os resultados não podem ser generalizados, pois a amostra foi selecionada de forma intencional, realizada apenas com enfermeiras da ESF, sem incluir outros membros da eSF, não apresentando, portanto, realidades de outras equipes. Outro fator de limitação é o pouco tempo dispensado para a permanência nos locais de

pesquisa. No entanto, apesar dessas restrições, os resultados são significativos para a compreensão da realidade laboral, das fragilidades do modelo assistencial e dos principais fatores de aumento das cargas de trabalho da ESF.

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