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Fernandes B, Tomás MT Especificidades da atividade física no cancro da mama In Costa A, Travassos B, Martins J, editors Livro de Atas do I Congresso em Desporto,

Educação e Saúde. Covilhã: Universidade da Beira Interior; 2013. p. 42-5.

Fernandes B – Beatriz Fernandes (Área Científica de Fisioterapia, Departamento das Ciências e Tecnologias de

Reabilitação)

Tomás MT – Mª Teresa Tomás (Área Científica de Fisioterapia, Departamento das Ciências e Tecnologias de

Reabilitação)

De acordo com o estudo de Gatta e col, em Janeiro de 2003, 11,6 milhões de europeus apresentaram história clínica de cancro. Destes, uma em cada 73 mulheres tinham história de cancro da mama enquanto que um em cada 160 homens apresentaram história de cancro da próstata. A prevalência em 2003 conduziu a valores estimados de - 13 milhões de europeus afetados por cancro em 2010. O cancro da mama é o tipo de cancro que mais frequentemente é diagnosticado e a segunda causa de morte por cancro nas mulheres a nível mundial e também em Portugal (Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007-2010. De acordo com o INE, 12,4/100.000 habitantes das mortes com menos de 65 anos deveram-se a cancro da mama feminino. As opções de tratamento para o cancro podem incluir cirurgia, radioterapia, hormonoterapia, quimioterapia ou imunoterapia, as quais poderão apresentar efeitos colaterais suscetíveis de influenciar a participação no exercício e a resposta ao mesmo. Independentemente da intervenção terapêutica no cancro, a fadiga é um efeito colateral comum. Um cancro é considerado como curado quando as remissões são permanentes ou quando não existe recorrência há mais de 5 anos. Uma das razões frequentemente subestimada como causa de fadiga é a perda de condição física como resultado do acamamento e do incentivo por parte de familiares e/ou prestadores de cuidados de saúde a um maior descanso quando o doente refere fadiga. Esta situação pode limitar ainda mais as atividades da vida diária, conduzindo a um maior descondicionamento e intolerância ao exercício, cujas consequências são mais dramáticas a nível do sistema cardiorrespiratório e serem por si só responsáveis pela perda de cerca de 30 por cento da capacidade funcional do doente. De acordo com estudos efetuados em portadores de cancro da mama, a uma capacidade aeróbia abaixo dos 8 MET’s associa-se um aumento de mortalidade 3 vezes mais elevado quando comparado com mulheres com cancro da mama com capacidade aeróbia superior a 8 MET’s.

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Guimarães T, Faísca V. Adesão à terapêutica e controlo da doença na asma: papel das

perceções de doença. In Pereira A, Calheiros M, Vagos P, Direito I, Monteiro S, Silva

CF, et al, editors. Livro de atas do VIII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia.

Lisboa: Associação Portuguesa de Psicologia; 2013. p. 618-26. ISBN 978-989-96606-1-

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Guimarães T – Teresa Guimarães (Área Científica de Psicologia, Departamento das Ciências Sociais e Humanas) Faísca V – Vanessa Mateus (Área Científica de Farmácia, Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e

Saúde Comunitária)

Objetivo: Identificar perceções de doença e sua associação com a adesão e controlo da doença na asma. Metodologia: Estudo observacional-descritivo transversal, em que participaram 33 estudantes de ambos os sexos, 18-29 anos, que completaram o Illness Perception Questionnaire, a Medida de Adesão aos Tratamentos e o Asthma Control Test. Resultados: A maioria perceciona a asma como doença crónica cíclica, controlável pela sua ação ou tratamento, tem perceção adequada do controlo da sua asma e bom nível de adesão, embora refira comportamentos de não adesão. Foi encontrada correlação significativa negativa entre adesão e perceção de duração da doença e positiva entre perceção de controlo (tratamento) e nível de controlo da doença e entre sintomas e perceção de controlo. Discussão: Os resultados evidenciam o papel das perceções de doença na adoção de comportamentos de saúde, reforçando a necessidade de intervenções centradas no doente, que potenciem o seu envolvimento no controlo da asma.

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Guimarães T, Faísca V. Perceções de doença como determinantes de comportamentos

de saúde na asma. In Sousa SN, Pais-Ribeiro JL, Rezende MM, Heleno MG, Buela-Casal

G, Tobal J, editors. Livro de Atas do II Congresso Ibero-Americano – III Luso-Brasileiro

de Psicologia da Saúde. Faro: CIEO-Universidade do Algarve; 2013. ISBN 978-989-20-

3934-3

Guimarães T – Teresa Guimarães (Área Científica de Psicologia, Departamento das Ciências Sociais e Humanas) Faísca V – Vanessa Mateus (Área Científica de Farmácia, Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e

Saúde Comunitária)

Objetivos: Identificar e caracterizar perceções de doença e sua associação com níveis de adesão à terapêutica e controlo da doença na asma. Métodos: Estudo observacional-descritivo transversal cuja amostra é constituída por 33 estudantes asmáticos, de ambos os sexos e idade 18-29 anos (M=20,33; DP=2,04), que completaram o Illness Perception Questionnaire (IPQ-R), a Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT) e o Asthma Control Test (ACT). Resultados: A maioria dos indivíduos percepciona a asma como doença crónica, cíclica, que pode ser controlada pela sua acção e/ou tratamento. A maioria apresenta um bom nível de controlo da asma, evidenciando 84,8% uma perceção adequada do controlo da sua doença. Embora apresentem um bom nível de adesão, apenas 28% toma medicação preventiva diariamente, referindo 45,2% já ter interrompido a medicação por se sentir melhor. Foram encontradas correlações significativas entre nível de adesão e perceção de duração cíclica da doença (rs (30)= -0,38; p<0,05), entre perceção de controlo através do tratamento e nível de controlo da doença (rs (33) = 0,386; p<0,05) e entre sintomas e perceção de controlo da doença (rs (33) = 0,737; p<0,01). Conclusões: Os resultados evidenciam o papel das perceções de doença na adoção de comportamentos de saúde na asma, nomeadamente a adesão à terapêutica, que vão traduzir- se no nível de controlo alcançado pelos doentes. Desenvolver intervenções individualizadas, centradas no doente, que contribuam para corrigir crenças inadequadas poderá, pois, potenciar um envolvimento ativo do doente no controlo da sua doença, contribuindo para uma melhoria da sua Qualidade de Vida.

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http://hdl.handle.net/10400.21/3799 http://www.abpsa.com.br/wp-

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Meneses R, Pais-Ribeiro JL, Silva I, Pedro L, Cardoso H, Mendonça D, et al.

Funcionamento sexual e saúde mental em seis doenças crónicas: convergências e

divergências. In Neves S, Pais-Ribeiro JL, Rezende M, Heleno M, Buena-Casal G, Tobal

J, editors. Atas do II Congresso Ibero-Americano de Psicologia da Saúde e III Congresso

Luso-Brasileiro de Psicologia da Saúde. Faro: CIEO-Universidade do Algarve; 2013.

Pedro L – Luísa Pedro (Área Científica de Fisioterapia, Departamento das Ciências e Tecnologias de Reabilitação)

Ainda que a saúde mental dos doentes crónicos seja cada vez mais uma preocupação dos profissionais de saúde, não é generalizada a avaliação rotineira do seu funcionamento sexual, que poderá ter impacto sobre a sua saúde mental. O objectivo do presente estudo é explorar a relação entre funcionamento sexual e saúde mental em doentes crónicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose múltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionário Sócio- demográfico e Clínico, à Escala de Função Sexual do MSQOL-54 e à Escala de Saúde Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlações oscilaram entre rs(33)=- 0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivíduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos; nos indivíduos com diabetes tipo 2 e esclerose múltipla não se verificaram correlações significativas em nenhum dos sexos; nos indivíduos com obesidade só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo feminino; nos indivíduos com epilepsia só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoção do funcionamento sexual de doentes crónicos poderá saldar-se por uma melhoria na sua saúde mental (e vice-versa), mas não em todas as doenças crónicas analisadas.

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Pedro L, Pais-Ribeiro J, Pinheiro JP. Implications of the intervention program for