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Conforme ficou demonstrado no último capítulo, existe uma necessidade premente da criação de uma ferramenta documental que auxilie os chefes de equipa na tomada de decisão, de modo a que o conhecimento atempado dos teatros de operações e, consequentemente, dos perigos e riscos existentes, possa levar a uma intervenção com o máximo de segurança para os bombeiros.

A ferramenta a criar tem de conter um conjunto de informações de modo a responder às seguintes necessidades dos chefes de equipa, nomeadamente:

Perigos e riscos existentes;

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INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DAS EQUIPAS DE BOMBEIROS

Mestrado de Segurança e Higiene

Área de atuação, acessibilidades, implantação da estrutura;

Medidas passivas do edifício;

Medidas ativas do edifício.

Todas as informações relevantes à criação da ferramenta estão vertidas nas MAP de cada edifício, pelo que se propõe que, após a apreciação pela ANPC, um dos exemplares entregues pelo requerente seja enviado aos Serviços Municipais de

Proteção Civil (SMPC), para que sejam estes serviços a elaborar a ferramenta, que

se intitulará Plano de Intervenção Inicial

Figura 7.1 –

Quando elaborado, o plano é entregue no Corpo de Bombeiros a fim de ser

utilizado pelo chefe de equipa sempre que ocorrer uma intervenção estrutural.

7.1.1. Plano de Intervenção Inicial

O Plano de Intervenção Inicial

funcionais e orientadores aplicados missões, tarefas e responsabilidades

TO (COS), identificando todas as informações e recursos com vista a uma melhor

definição da sua atuação.

INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DAS EQUIPAS DE BOMBEIROS – metodologia de Apoio à

Higiene no Trabalho

Área de atuação, acessibilidades, implantação da estrutura; Medidas passivas do edifício;

Medidas ativas do edifício.

Todas as informações relevantes à criação da ferramenta estão vertidas nas MAP de cada edifício, pelo que se propõe que, após a apreciação pela ANPC, um dos exemplares entregues pelo requerente seja enviado aos Serviços Municipais de para que sejam estes serviços a elaborar a ferramenta, que Plano de Intervenção Inicial.

– Proposta do processo de elaboração do PII

Quando elaborado, o plano é entregue no Corpo de Bombeiros a fim de ser de equipa sempre que ocorrer uma intervenção estrutural.

Plano de Intervenção Inicial

Plano de Intervenção Inicial (PII) tem como objetivo estabelecer os princípios

funcionais e orientadores aplicados às intervenções estruturais, sendo definidas as

missões, tarefas e responsabilidades do chefe da primeira equipa de bombeiros no todas as informações e recursos com vista a uma melhor metodologia de Apoio à Decisão

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Todas as informações relevantes à criação da ferramenta estão vertidas nas MAP de cada edifício, pelo que se propõe que, após a apreciação pela ANPC, um dos exemplares entregues pelo requerente seja enviado aos Serviços Municipais de para que sejam estes serviços a elaborar a ferramenta, que

rocesso de elaboração do PII

Quando elaborado, o plano é entregue no Corpo de Bombeiros a fim de ser de equipa sempre que ocorrer uma intervenção estrutural.

estabelecer os princípios , sendo definidas as do chefe da primeira equipa de bombeiros no todas as informações e recursos com vista a uma melhor

INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DAS EQUIPAS DE BOMBEIROS – metodologia de Apoio à Decisão

Mestrado de Segurança e Higiene no Trabalho | 140 O PII visa conseguir a otimização da resposta em cada cenário previsto de intervenção estrutural e orientar, com base nas indicações das MAP implementadas, a respetiva resposta operacional das equipas de primeira intervenção. Este processo desenvolve-se com base num exercício evolutivo que começa na fase I do Sistema de Gestão de Operações, podendo passar para um nível de comando superior, face a um eventual cenário e tendo em vista minimizar os prejuízos e as perdas de vida, melhorando a segurança dos utilizadores e das equipas de intervenção, com vista ao restabelecimento da normalidade.

Este documento está estruturado de modo a fornecer a informação ao chefe da 1ª equipa de forma sequencial, composto pelos seguintes itens:

Percurso

o Acessibilidades aos meios de socorro;

o Grelha de Alarme.

Ficha Técnica do estabelecimento

o Identificação do estabelecimento;

o Caracterização do espaço;

o População total;

o Horário de funcionamento;

o Vigilância.

Identificação dos Riscos

o Riscos Internos;

o Riscos Externos;

o Localização das fontes de energia.

Meios e Recursos o Equipamentos de 1ª Intervenção; o Equipamentos de 2ª Intervenção; o Recursos; o Localização de hidrantes. Plantas o Implantação; o Prevenção | Segurança.

É um documento de formatação uniforme em tamanho A4, de modo a tornar todos os PII homogéneos na sua elaboração e consulta. Na elaboração do documento, o

INTERVENÇÕES ESTRUTURAIS DAS EQUIPAS DE BOMBEIROS – metodologia de Apoio à Decisão

Mestrado de Segurança e Higiene no Trabalho | 141 SMPC acede às informações constantes nas MAP aprovadas pela ANPC - CDOS e preenche os itens anteriormente referidos.

Relativamente aos itens ‘Percurso’ e ‘Localização de hidrantes’, a sua elaboração

recorre à plataforma SIG26 da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) a

quem lhe foi atribuída a responsabilidade do cadastro e manutenção dos hidrantes existentes no concelho de Beja. Esta plataforma resulta de uma parceria entre o EMAS, o SMPC e o Corpo de Bombeiros de Beja, e fornece aos seus utilizadores a localização de todos os hidrantes cadastrados, assim como todas as suas características (localização, tipo, diâmetro, pressão, nº de saídas, estado de operacionalidade, data da sua verificação, etc.). Sendo uma plataforma SIG editável, permite traçar os percursos otimizados e alternativos a percorrer pelos meios de socorro.

Figura 7.2 – Mapa de Hidrantes - EMAS Fonte: ArcGIS Web Application (2018)

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Mestrado de Segurança e Higiene no Trabalho | 142 As plantas que compõem o PII estão disponíveis para utilização, quer nos projetos de segurança contra incêndios, quer nas MAP dos respetivos edifícios, em todas as Utilizações-Tipo das 2ª, 3ª e 4ª categorias de risco, assim como na 1ª categoria de risco das UT IV e V.

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