função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
c Art. 37, XXII, da CF. c Art. 96 deste Código.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica‑se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
c Art. 9o, § 1o, deste Código.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou
limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comer ciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi‑los.
c Súmulas nos 260 e 439 do STF.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributá rios decorrentes das operações a que se refiram.
c Súm. no 439 do STF.
Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os
termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de
que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I – os tabeliães, escrivães e demais serventuá rios de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
c Art. 6o da LC no 105, de 10-1-2001 (Lei do Sigilo Bancário).
c Dec. no 3.724, de 10-1-2001, regulamenta o art. 6o da LC no 105, de 10-1-2001 (Lei do Sigilo Bancário).
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
c Arts. 21 a 25 da Lei no 11.101, de 9-2-2005 (Lei de Recuperação de Empresas e Falências).
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, ati vidade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
c Arts. 5o, X e XII, e 133 da CF. c Art. 229 do CC.
c Arts. 347, II, e 363, IV, do CPC. c Art. 154 do CP.
c Arts. 1o e 2o da LC no 105, de 10-1-2001 (Lei do Sigilo Bancário).
c Art. 38 da Lei no 4.595, de 31-12-1964 (Lei do Sistema Financeiro Nacional). c Art. 7o, XIX, da Lei no 8.906, de 4-7-1994 (Estatuto da Advocacia e a OAB). c Lei no 9.296, de 24-7-1996 (Lei das Interceptações Telefônicas).
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou
de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
c Caput com a redação dada pela LC no 104, de 10-1-2001. c Art. 58, § 3o, da CF.
c Art. 325 do CP.
c Art. 11 da LC no 105, de 10-1-2001 (Lei do Sigilo Bancário).
c Art. 16, § 4o, da Lei no 9.393, de 19-12-1996, que dispõe sobre o ITR e sobre o pagamento da dívida representada por
TDA.
c Art. 6o, parágrafo único, da Lei no 11.457, de 16-3-2007 (Lei da Super-Receita).
c Art. 9o do Dec. no 3.724, de 10-1-2001, que regula o art. 6o da LC no 105, de 10-1-2001 (Lei do Sigilo Bancário).
c Art. 1o, § 3o, do Dec. no 5.644, de 28-12-2005, que dispõe sobre a atuação integrada e o intercâmbio de informações entre
a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria da Receita Previdenciária.
c Port. da SRF no 2.344, de 24-3-2011, disciplina o acesso a informações protegidas por sigilo fiscal constantes de sistemas
informatizados da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
§ 1o Excetuam‑se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no artigo 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
c Art. 399 do CPC.
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.
c Parágrafo único transformado em § 1o pela LC no 104, de 10-1-2001.
§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo
regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade soli citante, mediante recibo, que for‑ malize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
I – representações fiscais para fins penais;
c Art. 83 da Lei no 9.430, de 27-12-1996, que dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade
social e o processo administrativo de consulta.
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
c Art. 202 deste Código.
c Art. 2o da Lei no 6.830, de 22-9-1980 (Lei das Execuções Fiscais).
III – parcelamento ou moratória.
c §§ 2o e 3o acrescidos pela LC no 104, de 10-1-2001. c Arts. 151, VI, e 152 a 155 deste Código.
Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar‑se‑ão mutua‑
mente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
c Art. 37, XXII, da CF.
c Art. 198, § 2o, deste Código.
Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.
c Parágrafo único acrescido pela LC no 104, de 10-1-2001.
Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou
municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
c Arts. 316, § 1o, 322 e 329 a 331 do CP.
c Art. 29, II, da LC no 123, de 14-12-2006 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte). CaPítuLo ii
DÍVIDA ATIVA