• Nenhum resultado encontrado

Os métodos de análise desses compostos, para terem aplicabilidade numa rotina de laboratório, necessariamente, devem ser robustos e fornecer dados quantitativos (ROBBINS; BEAN, 2004). Existem vários métodos disponíveis nas literaturas. O desafio na análise de ácidos fenólicos é devido à complexidade estrutural em que esses compostos estão presentes, isto é, na forma livre, esterificada, glicosilada ou polimerizada (ROBBINS, 2003), e ainda podem coexistir formando complexos com proteínas, carboidratos, lipídeos ou outros componentes do vegetal.

Os compostos fenólicos ocorrem principalmente como conjugados solúveis e insolúveis, ligados covalentemente à açúcares ou componentes estruturais de parede celular (Acosta-Estrada et al., 2014).

Primeiramente, foi realizada extração para ácidos fenólicos pela metodologia de Mattila e Kumpulainen (2002) com modificações. Nesta análise, conseguiu-se a identificação de Ácido Gálico, Ácido Protocatecuico e Ácido Elágico para as três frações dos frutos de grumixama. Foi realizado também análise de flavonoides, segundo método AOAC (2005)

com adaptações, porém não conseguiu-se identificar nenhum flavonoide com esta metodologia.

Diante destes desafios que a análise de fenólicos impõe, procurou-se um método prático, rápido e eficiente para a extração. Utilizou-se somente a primeira parte da metodologia de Pérez et al (2008) que utiliza-se de solventes com diferentes polaridades. Com esta metodologia, conseguiu-se a identificação e posterior quantificação dos compostos fenólicos que estavam livres na amostra.

Os fenólicos identificados com esta metodologia encontram-se listados na tabela 7.11:

Tabela 7.11: Fenólicos livres identificados nos frutos de grumixama.

Frações do Fruto Fenólicos

Casca Catequina, antocianinas, ácido elágico, rutina, isoquercetina e quercetina.

Polpa Catequina, antocianinas, ácido elágico, rutina, isoquercetina e quercetina.

Semente Ácido gálico, Ácido elágico, ácido siríngico, rutina, catequina e Ácido p-hidroxibenzóico.

Para que se conseguisse uma avaliação mais completa, pesquisou-se na literatura por mais um método que pudesse dar respostas satisfatórias quanto à identificação e quantificação para que a caracterização de fenólicos fosse a mais completa possível. O método escolhido foi o segundo Frighetto e Baccan (2012). Nesta metodologia, uma hidrólise básica é realizada, liberando os ácidos fenólicos ligados através de ligação éster com a matriz, tornando-os assim extraíveis e, posterior hidrólise ácida, utilizada para liberar os ácidos fenólicos ligados por ligação éter com a matriz.

Os fenólicos identificados nesta etapa encontram-se na tabela 7.12:

Tabela 7.12: Fenólicos hidrolisados identificados nos frutos de grumixama.

Frações do Fruto Fenólicos

Casca

Ácido Gálico, Ácido protocatecuico, Ácido p- hidroxibenzóico, Ácido Vanílico, Ácido Elágico, Rutina e Isoquercetina.

Polpa Ácido Gálico, Ácido protocatecuico, Ácido p- hidroxibenzóico, Ácido Elágico e Rutina.

Semente Ácido Gálico, Ácido protocatecuico, Ácido p- hidroxibenzóico, Ácido Vanílico e Ácido Elágico.

Na figura 7.25, podem ser verificados todos os fenólicos identificados na polpa de grumixama:

Figura 7.25: A - Cromatograma de extratos da polpa de grumixama para análise de fenólicos hidrolisáveis e B - Cromatograma de extratos da polpa de grumixama para análise de fenólicos livres.

Na figura 7.26, podem ser verificados todos os fenólicos identificados na casca de grumixama: AU 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 Minutes 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 Á c id o P ro to c a te ic o Á c id o 4 -h id ro x ib e n z ó ic o Á c id o V a n íl ic o Á c id o S ir ín g ic o AU -0,010 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 Minutes 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 C a te q u in a R u ti n a Q u e rc e ti n a AU -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 Minutes 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 C a te q u in a R u ti n a Q u e rc e ti n a Ác ido Gá li co Ác ido E lágic o A A Ác ido E lágic o Isoquercetina Antocianinas Rutina B Q ue rc eti na Is oque rc eti na Antocianinas

Figura 7.26: A - Cromatograma de extratos da casca de grumixama para análise de fenólicos livres; B - Cromatograma de extratos da casca de grumixama para análise de fenólicos hidrolisáveis. Na figura 7.27 encontram-se os fenólicos presentes nas sementes de grumixama:

Figura 7.27: A - Cromatograma de extrato de sementes de grumixama para a análise de fenólicos livres; B - Cromatograma de extrato de sementes de grumixama para a análise de fenólicos hidrolisáveis.

A identificação de flavonoides e ácidos fenólicos foi realizada por comparação com tempo de retenção do padrão comercial e análise do espectro de absorção a 270 nm. Isoquercetina não foi quantificada, devido à indisponibilidade de quantidade de massa suficiente para preparo de solução padrão. As concentrações encontram-se na tabela 7.13:

AU 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 Minutes 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 R u ti n a Q u e rc e ti n a AU -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 Minutes 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 Á ci d o P ro to ca te ic o Á ci d o V a n íl ic o Á ci d o S ir ín g ic o AU 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 Minutes 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 Á ci d o P ro to ca te ic o Á ci d o 4 -h id ro xi b e n zó ic o Á ci d o V a n íl ic o Á ci d o S ir ín g ic o Ác ido Gá li co Ácido Elágico A Ác ido Gá li co B Ácido Elágico Ác ido P rotoca teic o Is oque rc eti na Ác ido 4 -hidr oxibenz óico Ác ido Va níl ico R uti na Ácido Elágico Q ue rc eti na ca tequina B Ác ido 4 - hidr oxibenz óico

Tabela 7.13: Concentração média de fenólicos encontrados em frutos de grumixama.

Frações Concentração de fenólicos (mg/g) média DP

Catequina Rutina Quercetina Ácido Protocatecuico Ácido 4- hidroxibenzóico Ácido Vanílico Ácido Gálico Ácido Elágico Ácido Siríngico Casca (fração livre) 0,3210 ± 0,0905 2,0721 ± 0,0226 0,0171 ± 0,0043 ND ND ND ND 0,1906 ± 0,0139 ND Casca (hidrolisado) ND 0,1629 ± 0,0401 0,0287 ± 0,0018 0,0496 ± 0,0033 0,0065 ± 0,0006 0,0067 ± 0,0006 0,195 ± 0,0091 0,0573 ± 0,0024 ND Polpa (hidrolisado) ND 0,0044 ± 0,0008 0,0110 ± 0,0005 0,0115 ± 0,0001 0,0069 ± 0,0011 0,0098 ± 0,0002 0,1451 ± 0,0068 0,2670 ± 0,0185 ND Polpa (fração livre) 0,0288 ± 0,0017 0,0644 ± 0,0076 0,0046 ± 0,0002 ND ND ND ND 0,0468 ± 0,0009 ND Semente (hidrolisado) ND ND ND 0,1115 ± 0,0041 0,0483 ± 0,0018 0,0168 ± 0,0018 1,2208 ± 0,1588 1,3185 ± 0,1652 0,0173 ± 0,0002 Semente (fração livre) 0,2408 ± 0,0117 0,1652 ± 0,0045 ND 0,0115 ± 0,0005 0,0188 ± 0,0026 ND ND 0,2736 ± 0,0107 ND ND – não detectado.

Esses resultados foram obtidos a partir das curvas analíticas descritas na tabela 7.14.

Tabela 7.14: Curvas analíticas e coeficiente de determinação de fenólicos.

Fenólicos Equação R2

Ácido Gálico y = 3,41e+004x - 1,02e+006 0,999963 Ácido Protocatecuico y = 2,29e+004x - 1,94e+004 0,999840 Catequina y = 3,54e+003x - 1,70e+002 0,999066 Ácido Elágico y = 3,20e+003x + 3,34e+004 0,999487 Rutina y = 9,23e+003x - 3,88e+003 0,999785 Quercetina

Ácido 4-hidroxibenzóico

y = 1,70e+004x - 5,76e+003 0,999622 y = 3,56e+004x - 3,96e+004 0,999666 Ácido Vanílico y = 2,40e+004x - 3,96e+004 0,999808 Ácido Siríngico y = 2,62e+004x- 3,92e+004 0,999842

Os valores encontrados para Ácido Elágico (0,14 mg/g) ficaram abaixo do encontrado por Reynertson et al. (2008) (0,26mg/mg), porém praticamente a mesma concentração de Quercetina (0,039 mg/g) foi encontrado neste mesmo estudo (0,04 mg/g). Rutina também foi encontrada por Reynertson et al. (2008) (0,08mg/g), mas estes ficaram bem abaixo da quantificação realizada (0,74mg/g) na parte comestível de grumixama.

RAMPAZZO et al. (2012) encontraram Ácido Gálico (0,0118mg/g) e Catequina (0,064 mg/g) em morangos. Valores estes bem menores dos encontrados no presente estudo, sendo 0,13 mg/g para Ácido Gálico e 0,19 mg/g de catequina presentes na parte comestível.

Foram detectados na polpa, além dos fenólicos encontrados, 39 picos que não foram identificados, 31 picos não identificados nas sementes e 45 picos não identificados nas cascas da grumixama. Todos os espectros UV/Vis destes picos apresentaram bandas de absorção características de fenólicos, porém não conseguiu-se a identificação devido a ausência de padrões que apresentassem o mesmo tempo de retenção destes picos. Os compostos fenólicos são uma grande classe de substâncias, estando presentes nos vegetais na forma livre ou ligados a açúcares (glicosídios) e proteínas, mas também podem estar presentes sob a forma de polímeros, na qual estão os taninos e as ligninas. A identificação poderá ser possível com o isolamento e junção de outras técnicas como espectrometria de massas e RMN numa tentativa de elucidação das estruturas destes compostos.

8 CONCLUSÃO

 A grumixama foi identificada como uma nova fonte de carotenoides.

 Foram realizadas a identificação e quantificação de oito carotenoides na parte comestível de grumixama: Violaxantina, Luteína, Zeinoxantina, β-criptoxantina, 13-cis β-caroteno, α-caroteno, β-caroteno e 9-cis β-caroteno. Sendo majoritários β- criptoxantina e β-caroteno. A grumixama pode ser considerada uma boa fonte de β- criptoxantina, carotenoide com atividade pró-vitamínica A.

 Presença de vitamina C foi observada e quantificada em todas as partes do fruto. O fruto pode ser considerado rico neste composto.

 Foram obtidos 4837,2 mg/100g de antocianinas monoméricas totais. Foram detectadas e quantificadas sete antocianinas nas cascas liofilizadas de Grumixama. Somente uma não foi identificada.

 Realizada identificação de dez compostos fenólicos nas cascas de grumixama: (catequina, antocianinas, rutina, isoquercetina, quercetina, ácido gálico, ácido protocatecuico, ácido p-hidroxibenzóico, ácido vanílico, ácido elágico), nove fenólicos na polpa (catequina, antocianinas, ácido elágico, rutina, isoquercetina, ácido gálico, ácido protocatecuico, ácido p-hidroxibenzóico, ácido vanílico) e setenas sementes de grumixama (ácido gálico, ácido elágico, ácido siríngico, rutina, ácido protocatecuico, ácido p-hidroxibenzóico, ácido vanílico). Destes, somente a isoquercetina não foi quantificada.

 Além disso, foram detectados na polpa, 39 picos que não foram identificados, 31 picos não identificados nas sementes e 45 picos não identificados nas cascas da grumixama. A identificação poderá ser possível com o isolamento e utilização de outras técnicas em conjunto como a espectrometria de massas e RMN numa tentativa de elucidação das estruturas destes compostos.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 As cascas de grumixama apresentaram um excelente potencial para aproveitamento na indústria de alimentos, sendo um ótimo aditivo para utilização em produtos que podem promover possíveis benefícios para a saúde.

 Com todas as informações obtidas e como tem se tornado cada vez mais evidente que respostas de proteção não estão exclusivamente associadas a um único fator, mas a presença de múltiplos fatores atuando de forma sinérgica, os frutos de grumixama podem ser considerados como um excelente alimento com propriedades funcionais.

 Os resultados visam ainda contribuir para um maior conhecimento de antioxidantes presentes nos frutos de grumixama, sendo importante incentivar a sua utilização sua domesticação.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABDELNUR, P. V. A espectrometria de massas e as bio-moléculas: relação

estrutura/reatividade de peptídeos por reações íon/ molécula e mobilidade de íons e busca de novos biomarcadores em clínica médica por imageamentoquímio-seletivo de tecidos. 2010. 188 f. Tese (Doutorado em Química Orgânica) - Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. 2010.

ACOSTA-ESTRADA, B.A.; GUTIÉRREZ-URIBE, J.A.; SERNASALDÍVAR, S.O. Bound phenolics in foods, a review. Food Chemistry, v. 152, p. 46-55, 2014.

ALCALDE-EON, C.; SAAVEDRA, G.; PASCUAL-TERESA, S.; RIVASGONZALO, J. C. Identification of anthocyanins of pinta boca (Solanum stentomum) tubers. Food

Chemistry, v. 86, p. 441-448, 2004.

ANDERSEN, O. M.; MARKHAM, K. R. The anthocyanins. In: ______. Flavonoids: chemistry, biochemistry and application. Flórida: Taylor & Francis, 2006. Cap. 10, p. 471- 523.

AOAC (2005). Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemists; 18th ed. AOAC: Gaithersburg, Maryland, 2005.

AOAC (2010). International. Method 990.03, 993.13, 997.09. Official Methods of Analysis of AOAC International. 18ed. 3a rev. Gaithersburg, MD, USA, 2010.

ARANHA, F. Q.; BARROS, Z. F.; MOURA, L. S. A.; GONÇALVES, M. C. R.; BARROS, J. C.; METRI, J. C.; SOUZA, M. S. O papel da vitamina c sobre as alterações orgânicas no idoso. Revista de Nutrição, v.13, n.2, p.89-97, 2000.

ARÉVALO, R.P. Estudo da estabilização da polpa de camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K) Mc Vaugh) congelada visando a manutenção de ácido ascórbico e de

antocianinas. Dissertação de Doutorado, Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, 164 p. 2007.

ARÉVALO, R. P.; SERVIGNINI, L.P.; SILVA, L.A.; MALDONADO, C. A.B.; ARTHUR, Valter; AREVALO-PINEDO, Aroldo. Concentração de Minerais Presentes em Frutos da Grumixameira (Eugenia brasiliensis Lam.). Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 9, No. 4, Nov 2014.

AZIZ, N.H., FARAG, S.E., MOUSA, L.A., ABO-ZAID, M.A. Comparative antibacterial and antifungal effects of some phenolic compounds. Microbios, Cambridge, v.93, n.374, p.43-54, 1998.

BAIERLE, M.; BAIRROS, A.; MOREIRA, A. P.; BULCÃO, R.; ROEHS, M.; FREITAS, F.; DURGANTE, J.; BRUCKER, N.; CHARÃO, M.; GARCIA, S. C. Quantificação sérica de vitamina c por CLAE-UV e estudo de estabilidade. Química Nova, v.35, n.2, p.403-407, 2012.

BARROS, R.S.; FINGER, F.L.; MAGALHÃES, M.M. Changes in nonstructural

carbohydrates in developing fruit ofMyrciaria jabuticaba. Scientia Horticulturae, 16:209- 215, 1996.

BARROSO, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, v. 2, 1991.

BARROSO, G.M.; PERÓN, V. Myrtaceae. In Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Nova Friburgo, RJ. Aspectos florísticos das espécies vasculares. (M.P.M. Lima & R.R. Guedes-Bruni, eds.). Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.1, p.261-302, 1994.

BIANCHI, M. L. P.; ANTUNES, L. M. G. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta free radicals and the main dietary antioxidants. Revista de Nutrição, v.12, n.2, p.123-130, 1999.

BIODIVERSITAS. Lista da flora ameaçada de extinção com ocorrência no Brasil

IUCN.http://www.biodiversitas.org.br/floraBr/listas_flora.asp. 2006 (acesso em 15/01/2015).

BORRMANN, Daniela. Efeito do déficit hídrico em características químicas e bioquímicas da soja e na degradação da clorofila, com ênfase na formação de

metabólitos incolores. 2009. Tese (Doutorado em Bromatologia) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em:

<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-25092009-150741/>. Acesso em: 07/10/2015.

BRAND-WILIAMS, W.; CUVELIER, M.E.; BERSET, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. Food Science and Technology, v.28, p.25-30. 1995.

BRAGA, A. C. C.; SILVA, A. E.; PELAIS, A. C. A.; BICHARA, C. M. G.; POMPEU, D. R. Atividade antioxidante e quantificação de compostos bioativos dos frutos de abricó (Mammea americana). Alimentos e Nutrição, v.21, n.1, p.31-36, 2010.

BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 269 de 22 de setembro de 2005. Define Regulamento técnico sobre ingestão diária

recomendada (IDR) de proteínas, vitaminas e minerais. Publicado no D.O.U em 23 de setembro de 2005. Disponível em:

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/1884970047457811857dd53fbc4c6735/RDC_26 9_2005.pdf?MOD=AJPERES

BRAVO, L. Polyphenols: chemistry, dietary sources, metabolism and nutrition significance. Nutrition Reviews, New York, v.56, n.11, p.317-333, 1998.

BRIDDLE, P.; TIMBERLAKE, C. F. Anthocyanins as natural food colour-selected aspects. Food Chem., 58, 103–109.1997.

BROINIZI, P. R. B.; ANDRADE-WARTHA, E. R. S.; SILVA, A. M. O.; NOVOA, A. J. V.; TORRES, R. P.; AZEREDO, H. M. C.; ALVES, R. E.; MANCINI-FILHO, J. Avaliação da atividade antioxidante dos compostos fenólicos naturalmente presentes em subprodutos do pseudofruto de caju (Anacardium occidentale L.). Food Science and Technology, v.27, n.4, p.902-908, 2007.

BURKET, C.A.V. Separação de glicose, frutose, oligossacarídeos e dextranas utilizando zeólitas. 177f. Tese (Doutorado em Engenharia de Alimentos) – Curso de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, SP, 2003.

CABRAL, I. S. R.; OLDONI, T. L. C.; PRADO, A.; BEZERRA, R. M. N.; ALENCAR, S. M.; IKEGAKI, M.; ROSALEN, P. L. Composição fenólica, atividade antibacteriana e antioxidante da própolis vermelha brasileira. Química Nova, v.32, n.6, p.1523-1527, 2009.

CAPECKA, E.; MARECZEK, A.; LEJA, M. Antioxidant activity of fresh and dry herbs of some Lamiaceae species. Food Chemistry, London, v. 93, p. 223-226, 2005.

CARDOSO, P. C.; TOMAZINI, A. P. B.; SRTINGHETA, P. C.; RIBEIRO, S. M. R.; PINHEIRO-SANT’ANA, H. M. Vitamin C and carotenoids in organic and conventional fruits grown in Brazil. Food Chemistry, v.126, n.2, p.411–416, 2011.

CHANDRA, A.; NAIR, M. G.; IEZZONI, A. F. Isolation and stabilization of anthocyanin from tart cherries (Prunus cerasus L.). Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 41, p. 1062-1065, 1993.

CHAVES, M. C. V.; GOUVEIA, J. P. G.; ALMEIDA, F. A. C.; LEITE, J. C. A.; SILVA, F. L. H. Caracterização físico-química do suco da acerola. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 4, n. 2, 2004.

CHARRON, C. S.; KURILICH, A. C.; CLEVIDENCE, B. A.; SIMON, P. W.; HARRISON, D. J.; BRITZ, S. J.; BAER, D. J.; NOVOTNY, J. A. Bioavailability of anthocyanins from purple carrot juice: effects of acilation and plant matrix. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 57, p. 1226-1230, 2009.

CORADIN L.; SIMINSKI A.; REIS A. Espécies nativas da flora brasileira de valor

econômico atual ou potencial: plantas para o futuro – Região Sul. Brasilia: MMA, pág. 15, 2011.

COUTO, M. A. L.; CANNIATTI-BRAZACA, S. G. Quantificação de vitamina C e capacidade antioxidante de variedades cítricas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.30, n.1, p.15-19, 2010.

CROFT, K.D. The chemistry and biological effects of flavonoids and phenolic

acids. Annals of the New York Academy of Science, New York, v.854, p.435-442, 1998.

CRUZ, A. V. M.; KAPLAN, M. A. C. Uso medicinal de espécies das famílias myrtaceae e melastomataceae no Brasil. Floresta e Ambiente, v.11, n.1, p.47-52, 2004.

DAMODARAN, S.; PARKIN, K.; FENNEMA, O. R. Fennema’’s food chemistry. 4. ed. Boca Raton: CRC Press, 1144 p., 2008.

DEGÁSPARI, C.H.; WASZCZYNSKYJ, N. Propriedades antioxidantes de compostos fenólicos. Visão Acadêmica, v.5, n.1, p.33-40, 2004.

DEWICK, P.M. Medicinal natural Products: a biosynthetic approach. Editora John Wiley & Sons, 3. ed., Inglaterra, 2009.

DIAS, M. G.; CAMÕES, M. F.; OLIVEIRA, L. Uncertainty estimation and in-house method validation of HPLC analysis of carotenoids for food composition data production. Food Chemistry, v.109, n.4, p.815–824, 2008.

DREOSTI, I.E. Antioxidant polyphenols in tea, cocoa, and wine. Nutr., v.16, p. 692-694, 2000.

DURÁN, R.M., PADILLA, B. Actividad antioxidante de los compuestos fenólicos. Grasas

y Aceites. Sevilla, v.44, n.2, p.101-106, 1993.

EINBOND, L. S.; REYNERTSON, K. A.; LUO, X.; BASILE, M. J.; KENNELLY, E. J. Anthocyanin antioxidants from edible fruits. Food Chemistry, v. 84, p. 23- 28, 2004.

EL-AGAMEY, A.; LOWE, G. M.; GARVEY, D. V. M.; MORTENSEN, A.; PHILLIP, D. M.; TRUSCOTT, G.; YOUNG, A. J. Carotenoid radical chemistry and antioxidant/pro- oxidant properties. Archives of Biochemistry and Biophysics, v.430, v.1, p.37–48, 2004.

FAO/OMS. Human Vitamin and Mineral Requirements. In: Report 7th Joint FAO/OMS Expert Consultation. Bangcoc, Tailândia, 1998.

FELLOWS, P. J. Tecnologia de processamento de alimentos: princípios e práticas. 2. ed.Porto Alegre: Artmed, 2006. 602p.

FERGUSON, L.R., HARRIS, P.J. Protection against cancer by wheat bran: role of dietary fibre and phytochemicals. European Journal of Cancer Prevention, Oxford, v.8, n.1, p.17-25, 1999.

FERNANDEZ, M.A., SAENZ, M.T., GARCIA, M.D. Antiinflamatory activity in rats and mice of phenolic acids isolated from Scrophularia frutescens. Journal of Pharmacy and

Pharmacology, London, v.50, n.10, p.1183-1186, 1998.

FERNÁNDEZ-GARCÍA, E.; CARVAJAL-LÉRIDA, I.; JARÉN-GALÁN, M.; GARRIDO- FERNÁNDEZ, J.; PÉREZ-GALVEZ, A.; HOMERO-MÉNDEZ, D. Carotenoids

bioavailability from foods: From plant pigments to efficient biological activities. Food

Research International, v.46, n.2, p.438–450, 2012.

FLORES, G.; DASTMALCHI, K.; PAULINO, S.; WHALEN,K.; DABO, A.J.; REYNERTSON, K.A.; FORONJY, R.F.; D’ARMIENTO, J.M.; KENNELLY, E.J.

Anthocyanins from Eugenia brasiliensis edible fruits as potential therapeutics for COPD treatment. Food Chemistry Volume 134, Issue 3, Pages 1256–1262, 2012.

FRANCIS, F.J., Food Colorants: anthocyanins. Critical Reviews Food Science Nutrition, v.28, n.4, p.273-314, 1989.

FRASER, P. D.; BRAMLEY, P. M. The biosynthesis and nutritional uses of carotenoids.

FRIGHETTO, R.T. S.; BACCAN M. Quantificação de ácidos fenólicos constitutivos da soja [Glycine max (L.) Merrill] por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) 17 p. — (Documentos / Embrapa Meio Ambiente; 90). 2012.

GAMACHE, P., RYAN, E., ACWORTH, I.N. Analysis of phenolic and flavonoid compounds in juice beverages using high-performance liquid chromatography with coulometric array detection. Journal of Chromatography, Amsterdam, v.635, n.1, p.143- 150, 1993.

GODOY, H. T.; PRADO, M. A. Corantes artificiais em alimentos. Alim. Nutr, Araraquara, v.14, n.2, p.237-250, 2003.

GONÇALVES, E. C. B. A. (2006). Análise de Alimentos: uma visão química da nutrição. 3a Ed. São Paulo: Livraria Varela, 324p., 2006.

GOUVÊA, A. C. M. S.; ARAUJO, M. P. de; SCHULZ, D. F.; PACHECO, S.; GODOY, R. L. de O.; CABRAL, L. M. C. Anthocyanins Standards (cyanidin-3-Oglucoside and cyanidin- 3-O-rutinoside) isolation from freeze-dried açaí (Euterpe oleraceae Mart.) by HPLC. Ciênc. Tecnol. Aliment. v.32, n.1, p.1-4, 2012.

GOVAERTS, R.; SOBRAL, N.; ASHTON, P.; BARRIE, F.; HOLST, B. K.; LANDRUM, L. L.; MATSUMOTO, K.; MAZINE, F.; LUGHADHA, N. E.; PROENÇA, C. World Checklist of Myrtaceae: 1-455. Kew Publishing, Royal Botanic Gardens, Kew. 2008.

GRAHAM, H. D. Stabilization of the Prussian blue color in the determination of polyphenols. J. Agric. Food Chem., Columbus, v. 40, n. 5, p. 801-805, 1992.

GUTIÉRREZ, J. R. V. Daño oxidativo, radicales libres y antioxidantes. Revista Cubana de Medicina Militar. v.31, n.2, p.126-33, 2002.

IACOBUCCI, G. A.; SWEENY, J. G. The chemistry of anthocyanins, anthocyanidins and related flavilium salts. Tetrahedron Letters, v. 39, n. 19, p. 3005-30038. 1983.

IVANOVA, A., MILKOVA, T., GALABOV, A.S., NIKOLAEVA, L., VOYNOVA, E. Transformation of cholanic acid derivatives into pharmacologically active esters of phenolic acids by heterogeneous Wittig reaction. Zeitschrift fuer

Naturforschung, Tuebingen, v.52, n.7-8, p.516-521, 1997.

JACKMAN, R.L.; YADA, R.Y.; TUNG, M.A., et al. Anthocyanins as food colorants. - A Review. Journal Food Biochemistry. v.11, p.201-247, 1987.

HE, F.J.; NOWSON, C.A.; MACGREGOR, G.A. Fruit and vegetable consumption and stroke: meta-analysis of cohort studies. Lancet. 2006 Jan 28;367(9507):320-6. Disponível em: http://ac.els-cdn.com/S0140673606680690/1-s2.0-S0140673606680690-

main.pdf?_tid=b2eef870-bd29-11e4-8084-

00000aacb35f&acdnat=1424894932_c9a0f5c900ac52bcc37ede299f60d695

HEAD, K. A. Ascorbic Acid in the Prevention and Treatment of Cancer. Alternative Medicine Review. v.3, n.3, p.174-186, 1998.

HERNÁNDEZ, A. M.; PRIETO GONZÁLES, E. A. Plantas que contienen polifenoles. Revista Cubana de Investigaciones Biomedica, Ciudad de La Habana, v.18, n. 1, p. 12-14, 1999.

HOLLMAN, P.C., KATAN, M.B. Bioavailability and health effects of dietary flavonoids in man. Archives of Toxicology Supplement, Berlin, v.20, p.237-248, 1998.

HRAZDINA, G.; BORZEL, A. J.; ROBINSON, W. B. Studies on the stability of the anthocyanidin-3,5- diglucosides. Am. J. Enol. Vitic., v. 21, n. 4, p. 201-204, 1970.

KAPADIA, G. J.; TOKUDA, H.; SRIDHAR, R.; BALASUBRAMANIAM, V.;

TAKAYASU, J.; BU, P.; ENJO, F.; TAKASAKI, M.; KONOSHINA, T.; NISHINO, H. Cancer chemopreventive activity of synthetic colorants used in foods, pharmaceuticals and cosmetic preparations. Cancer Letter, Limerick, v.129, n.1, p.87-95, 1998.

KARWOWSKL, M. S. M. Estudo da estabilidade, comportamento reológico e dos compostos fenólicos de frutas da Mata Atlântica. 89 f. Dissertação (mestrado)- Programa de Pós Graduação em Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011.

KERRY, N.L., ABBEY, M. Red wine and fractionated phenolic compounds prepared from red wine inhibit low density lipoprotein oxidation in vitro. Atherosclerosis, Limerick, v.135, n.1, p.93-102, 1997.

KIMURA, M.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. A scheme for obtaining standards and HPLC quantification of leafy vegetable carotenoids. Food Chemistry, v.78, n.3, p.389– 398, 2008.

KURTZ, B. C.; ARAÚJO, D. S. D. de. Composição florística e estrutura do componente arbóreo de um trecho de Mata Atlântica na Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia, v.51, p.69-112. 2000.

KURZ, C.; CARLE, R.; SCHIEBER, A. HPLC-DADMSn characterisation of carotenoids from apricots and pumpkins for the evaluation of fruit product authenticity. Food Chemistry, London, v. 110, p. 522-530, 2008.

LAGO, E.S. et al.; Gomes, E.; Silva, R. Produção de geléia de jambolão (Syzygium cumini Lamarck): processamento, parâmetros físico – químicos e avaliação sensorial. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.26, n.4, p.847-852, 2006.

LAGUERRE, M.; LECOMTE, J., VILLENEUVE, P. Evaluation of the ability of

antioxidants to counteract lipid oxidation: Existing methods, new trends and challenges. Review. Progress in Lipid Research, v. 46, p. 244-282, 2007.

LANDRUM, L.R.; KAWASAKI, M.L. The genera of Myrtaceae in Brazil – an illustrated synoptic treatment and identification keys. Brittonia 49:508-536. 1997.

LEITE-LEGATTI, A.V.; BATISTA, A.G.; DRAGANO, N.R.V.; MARQUES, A.C.; MALTA, L.G.; RICCIO, M.F.; EBERLIN, M.N.; MACHADO, A.R.T.; CARVALHO-

Jaboticaba peel: Antioxidant compounds, antiproliferative and antimutagenic activities. Food Research International. Volume 49, Issue 1, Pages 596–603. November, 2012.

LIM, T.G.; Kwon J.Y.; Kim, J.; Song, N.R.; Lee K.M.; Heo, Y.S.;, Lee, H.J.;, Lee, K.W. Cyanidin-3-glucoside suppresses B[a]PDE-induced cyclooxygenase-2 expression by directly inhibiting Fyn kinase activity. Biochemical Pharmacology. P.167–174. 2011.

LIMA, H.C.; GUEDES-BRUNI, R.R. Diversidade deplantas vasculares na reserva ecológica de Macaé de Cima. In: LIMA, H.C. de; GUEDES-BRUNI, R.R. (eds.) Serra de Macaé de Cima: Diversidade florística e conservação em Mata Atlântica. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, p.28-39, 1997.

LOMBARDI, J.A.; GONÇALVES, M. Composição florísticade remanescentes de Mata Atlântica do Sudeste de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, V.23, n.3, p.255-282, 2000.

LORENZI, H.; BACHER, L.; LACERDA, M.; SARTORI, M. Braziliam fruits & cultivated exotics: for consumering in natura. Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006.

LOURENÇO, A. R. L.; BARBOSA, M. R. V. Myrtaceae em restingas no limite norte de distribuição da Mata Atlântica, Brasil. Rodriguésia, v.63, n.2, p.373-393, 2012.

Documentos relacionados