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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

1. Introdução

1.5. Moléculas modelo estudadas

1.5.1. Fluconazol

Fluconazol é quimicamente conhecido como [2-(2,4-difluorofenil)-1,3-bis-(1H- 1,2,4-triazol-1-il)-2-propanol] e sua fórmula estrutural é apresentada na Figura 14 (WALLACE et al., 1992). Este fármaco pertence ao grupo dos triazóis, que também inclui cetoconazol, secnidazol, miconazol, tioconazol, itraconazol, etc.

N N N OH N N N F F

Figura 14: Fórmula estrutural do fluconazol.

Este fungicida sintético é usado para tratar micoses superficiais e sistêmicas que incluem candidíase orofaríngea, esofágica e vulvovaginal (ZIÉMONS et al, 2011). Serve também para o tratamento de meningite criptocócica e coccidioides. Aspectos favoráveis da farmacocinética de fluconazol são, por exemplo, alta biodisponibilidade oral, metabolização mínima, ligação reduzida das proteínas no plasma, etc., que facilita a gestão da sua dosagem (HURTADO et al., 2008). O fluconazol provoca o rompimento do ergosterol, um componente da membrana celular dos fungos, por interferir com o citocromo P-450 dependentes da enzima C- 14a-demetilase. A inibição do ergosterol resulta em alterações estruturais e funcionais da membrana, que faz com que o fungo susceptível morra (HOLLIER e COX, 1995; RAMESH et al., 2011; LIEW et al., 2012).

O fluconazol está disponível comercialmente para administração oral, em cápsulas de 50, 150 e 200 mg. Uma solução aquosa contendo cloreto de sódio para administração intravenosa também está disponível (QUEIROZ et al, 2009). O medicamento pode ser administrado por via oral ou parenteral (RIMAWI, 2009) e tem meia vida de 22 horas, sendo excretado principalmente através dos rins. Em geral, o monitoramento do nível do fármaco não é necessário, mas se torna importante para os doentes com alguma ineficácia renal ou que sofrem diálise. (LIMA et al., 2005).

O fluconazol pode existir em três formas polimórficas, conhecidas como Forma I, II e III. Entre estas, a forma II é metastável e tem a capacidade de ser convertida para a forma III durante o armazenamento ou sob compressã (ZIÉMONS et al., 2011). Os ciclos de aquecimento e resfriamento também conduzem as alterações de uma forma para a outra. A existência de diferentes formas foi confirmada através de análise de raios X e calorimetria diferencial (CORREA et al., 2011).

Os métodos frequentemente utilizados para a análise de fluconazol em amostras biológicas e cápsulas incluem a cromatografia gasosa (WATTANANAT e AKARAWUT, 2005), HPLC (SADASIVUDU

et al., 2011). A maioria dos métodos de HPL

fluconazol em amostras biológicas e fármacos. Kim e colaboradores (2007) utilizaram o método de extração líquido

da análise por HPLC. A extração de fluconazol a partir de amostr

realizada usando uma solução de hidróxido de sódio e diclorometano. A fase orgânica foi recolhida, evaporada, dissolvida em fase móvel e posteriormente analisada por HPLC (KIM et al.

Outros métodos de preparação da amostra incluem

sólida, com o empacotamento de um cartucho de SPE com sorvente apropriado. O sorvente C18 foi aplicado para a extração de fluconazol das suas amostras. INAGAKI e colaboradores (1992) utilizaram cartucho de C18 para analisar fluconazol em soro humano. O fluconazol foi extraído do cartucho utilizando metanol para a eluição. A solução obtida foi evaporada, dissolvida em fase móvel

por fosfato de tris(hidroximetil)aminometano:acetonitrila 75:25 v/v de HPLC e analisada por HPLC com detecção UV. Figura 15

para fluconazol com o tempo de retenção de 6,6 minutos (INAGAKI

Figura 15. Cromatograma de soro humano apresentando o pico referente a fluconazol em 6,6 minutos. Adaptado de INAGAKI

absorbância em 260 nm

O fluconazol pode existir em três formas polimórficas, conhecidas como Forma I, II e III. Entre estas, a forma II é metastável e tem a capacidade de ser convertida para a forma III durante o armazenamento ou sob compressã

, 2011). Os ciclos de aquecimento e resfriamento também conduzem as alterações de uma forma para a outra. A existência de diferentes formas foi confirmada através de análise de raios X e calorimetria diferencial

Os métodos frequentemente utilizados para a análise de fluconazol em amostras biológicas e cápsulas incluem a cromatografia gasosa (WATTANANAT e AKARAWUT, 2005), HPLC (SADASIVUDU et al., 2009) e UHPLC (YANAMANDRA ., 2011). A maioria dos métodos de HPLC utilizam coluna C18 para analisar fluconazol em amostras biológicas e fármacos. Kim e colaboradores (2007) utilizaram o método de extração líquido-líquido para a preparação da amostra antes da análise por HPLC. A extração de fluconazol a partir de amostras de sangue foi realizada usando uma solução de hidróxido de sódio e diclorometano. A fase orgânica foi recolhida, evaporada, dissolvida em fase móvel e posteriormente

et al., 2007).

Outros métodos de preparação da amostra incluem a extração em fase sólida, com o empacotamento de um cartucho de SPE com sorvente apropriado. O sorvente C18 foi aplicado para a extração de fluconazol das suas amostras. INAGAKI e colaboradores (1992) utilizaram cartucho de C18 para analisar m soro humano. O fluconazol foi extraído do cartucho utilizando metanol para a eluição. A solução obtida foi evaporada, dissolvida em fase móvel

fosfato de tris(hidroximetil)aminometano:acetonitrila 75:25 v/v de HPLC e com detecção UV. Figura 15 apresenta o cromatograma obtido para fluconazol com o tempo de retenção de 6,6 minutos (INAGAKI et al.

Cromatograma de soro humano apresentando o pico referente a fluconazol em 6,6 minutos. Adaptado de INAGAKI et al. (1992). O eixo y expressa unidades arbitrárias de

Tempo (Minutos)

O fluconazol pode existir em três formas polimórficas, conhecidas como Forma I, II e III. Entre estas, a forma II é metastável e tem a capacidade de ser convertida para a forma III durante o armazenamento ou sob compressão , 2011). Os ciclos de aquecimento e resfriamento também conduzem as alterações de uma forma para a outra. A existência de diferentes formas foi confirmada através de análise de raios X e calorimetria diferencial

Os métodos frequentemente utilizados para a análise de fluconazol em amostras biológicas e cápsulas incluem a cromatografia gasosa (WATTANANAT e , 2009) e UHPLC (YANAMANDRA C utilizam coluna C18 para analisar fluconazol em amostras biológicas e fármacos. Kim e colaboradores (2007) líquido para a preparação da amostra antes as de sangue foi realizada usando uma solução de hidróxido de sódio e diclorometano. A fase orgânica foi recolhida, evaporada, dissolvida em fase móvel e posteriormente

a extração em fase sólida, com o empacotamento de um cartucho de SPE com sorvente apropriado. O sorvente C18 foi aplicado para a extração de fluconazol das suas amostras. INAGAKI e colaboradores (1992) utilizaram cartucho de C18 para analisar m soro humano. O fluconazol foi extraído do cartucho utilizando metanol para a eluição. A solução obtida foi evaporada, dissolvida em fase móvel constituída fosfato de tris(hidroximetil)aminometano:acetonitrila 75:25 v/v de HPLC e apresenta o cromatograma obtido

et al., 1992).

Cromatograma de soro humano apresentando o pico referente a fluconazol em . O eixo y expressa unidades arbitrárias de