Fluxo de Dados

O fluxo de dados ´e representado por todo o processo de atribui¸c˜ao da configura¸c˜ao de um elemento, Figura 5.22.

Figura 5.22 – M´odulos da interface de um elemento.

Este processo come¸ca no ato do utilizador clicar num dos elementos, no qual desencadeia os seguintes procedimentos:

1. ´e descarregado o m´odulo HTLM referente ao material principal do elemento, e guardada uma c´opia do perfil do elemento;

2. s˜ao desativados os eventos do rato mencionados na subsec¸c˜ao 5.5.1;

3. s˜ao definidos e carregados os m´odulos que o elemento pode ter, segundo o seu perfil;

4. ´e populado os m´odulos com os dados do perfil.

Depois da inicializa¸c˜ao o utilizador pode fazer as altera¸c˜oes que desejar nos m´odulos, sendo que estas altera¸c˜oes somente s˜ao guardadas na c´opia do perfil do elemento e s´o s˜ao validadas no final do processo, quando o utilizador as aplicar. Tendo assim, margem para cancelar o processo.

Este procedimento pode ser finalizado de duas formas: aplicar as altera¸c˜oes para o elemento clicado ou aplicar a todos elementos do mesmo tipo. Isto pode ser ´

util uma vez que o ch˜ao de uma planta pode ser composto sempre pelas mesmas caracter´ısticas.

No final desta funcionalidade s˜ao repostos os eventos anteriormente desativados e a janela de configura¸c˜ao desativada.

5.5.4

Juntas El´asticas

Como parte da defini¸c˜ao das caracter´ısticas de uma planta, as juntas el´asticas tˆem uma interface `a parte e integrada ao cen´ario 3D. Todas as caracter´ısticas do desenho desta interface s˜ao herdados atrav´es dos dados gerados na sec¸c˜ao 5.4. Com isso, o utilizador pode clicar em:

1. pontos: os pontos correnpondem a uma junta el´astica entre elementos verticais; 2. linhas: as linhas representam juntas el´asticas entre elementos horizontais.

A C T E R ´IS T IC A S 3 D 1 1 1

Segundo a Figura5.23, o utilizador ao clicar numa das linhas a cor, este pode definir atrav´es do formul´ario representado, a junta el´astica. A cor da linha mudar´a de cor consoante a junta escolhida e em coerˆencia com a legenda representada do lado esquerdo representada na figura.

5.6

Reconhecimento de Sistemas

Depois do utilizador realizar todas as mudan¸cas necess´arias no desenho e na caracteriza¸c˜ao dos seus elementos, este pode simular o sistema que construiu com todos os dados que foram disponibilizados.

Todos os dados s˜ao enviados para o servidor, onde este realiza v´arias opera¸c˜oes aos dados para que possa produzir o modelo do Diagrama de Classes que foi previsto na Conce¸c˜ao. Das opera¸c˜oes enunciam-se:

1. mapear os dados do desenho ao modelo complementar de classes; 2. inicializar os materiais que s˜ao compostos no desenho;

3. preparar os dados da rela¸c˜ao para o reconhecimento dos sistemas: esta opera¸c˜ao tem como objectivo acoplar todas as rela¸c˜oes de dois pol´ıgono num s´o conjunto de rela¸c˜oes;

4. distinguir os v´arios tipos sistemas para o processo de c´alculo: como referido no ponto anterior, a acopla¸c˜ao das rela¸c˜oes facilita o reconhecimento de sistemas, ou seja, o conjunto de rela¸c˜oes acopladas auto determina o tipo de sistema (ver subsec¸c˜oes seguintes).

O conceito de sistema, neste caso, ´e designado por dois pol´ıgonos que tˆem uma rela¸c˜ao, ou seja, ´e o exposto para c´alculo segundo a norma EN 12354:2000 para dois compartimentos com caminhos marginais de ordem um.

A aplica¸c˜ao est´a desenhada para reconhecer e processar os c´alculos de trˆes tipos diferentes de sistemas, dos quais temos:

1. Sistema Base: composto por quatro grupos de elementos de caminho marginal e o elemento separador;

2. Sistema Particular 1: compostos por trˆes grupos de elementos de caminho marginal, elemento separador e um caminho particular;

3. Sistema Particular 2: composto por 2 grupos de elementos de caminho marginal e o elemento separador;

Todos os elementos marginais que s˜ao referidos nos sistemas enunciados s˜ao reconhecidos atrav´es de um conjunto de algoritmos que verificam:

1. um elemento que comp˜oe um grupo de caminho marginal tem de conter um ponto relativo ao seu elemento separador no sistema e estar contido no caminho de um dos pol´ıgonos;

2. o par do elemento anterior, tem de verificar as opera¸c˜oes anteriores e conter um ponto do elemento anterior.

´

E de notar que todos os sistemas s˜ao inicializados segundo o Diagrama de Classes representado na conce¸c˜ao, mais especificamente, o diagrama que representa um sistema de c´alculo, Figura 4.7.

´

E importante referir que, um grupo de elementos de caminho marginal ´e composto por dois elementos, em que o que tiver maior ´area ´e o elemento source, e o outro ´e considerado como receiver.

5.6.1

Sistema Base

As componentes deste sistema est˜ao representadas atrav´es da Figura 5.24, onde se observam os seguintes parˆametros:

2. caminho marginal 1 : representado pelos elementos verticais a vermelho; 3. caminho marginal 2 : representado pelos elementos verticais a verde; 4. caminho marginal 3 e 4 : representados a azul.

Figura 5.24 – Sistema base.

5.6.2

Sistema Particular 1

Na Figura 5.25 est˜ao representados dois sistema, um sistema atrav´es do elemento separador a amarelo e outro atrav´es do elemento separado verde. No que se refere ao primeiro sistema, temos:

1. elemento separador, em amarelo;

2. caminho marginal 1 : representado pelos elementos verticais a vermelho; 3. caminho marginal particular : caminho entre o elemento amarelo e verde; 4. caminho marginal 3 e 4 : representados a roxo.

Quanto ao segundo sistema, temos:

1. elemento separador, em verde;

2. caminho marginal 1 : representado pelos elementos verticais a azul; 3. caminho marginal particular : caminho entre o elemento amarelo e verde; 4. caminho marginal 3 e 4 : representados a roxo.

Figura 5.25 – Sistema particular 1.

5.6.3

Sistema Particular 2

A Figura 5.26 exp˜oe dois sistemas particulares 1 e um sistema com o elemento separador a amarelo. Este ´ultimo ´e designado de sistema particular 2, onde os seus caminhos marginais s˜ao compostos pelos elementos a roxo.

Figura 5.26 – Sistema particular 2.

´

E de notar que algumas dessas configura¸c˜oes n˜ao s˜ao pr´aticas, ou seja, n˜ao se verificam numa situa¸c˜ao real ou raramente se verificam. Ainda assim, em termos de arquitetura de software, a aplica¸c˜ao tem de ser compat´ıvel com todos os casos poss´ıveis.

5.7

Processo de C´alculo

Depois de todo o reconhecimento realizado nas etapas anteriores, todos os sistemas s˜ao determinados pela aplica¸c˜ao e prontos para o processo de c´alculo. Portanto a aplica¸c˜ao, neste ponto, tem conhecimento de todos os pares de compartimentos e de toda a configura¸c˜ao utilizada para cada um deles.

Cada tipo de sistema tem um processo de c´alculo ligeiramente diferente que simboliza os caminhos marginais que cada exemplar possui. Como os procedimentos dependem

apenas do n´umero de caminhos marginais a calcular, neste documento apenas ser´a exposto o c´alculo realizado para um sistema base. Este processo de c´alculo segue o seguinte procedimento:

1. ´e calculada a ´area total dos grupos de caminho marginal;

2. ´e calculada o “asitu” de todos os elementos, tendo em conta o tipo de material constituinte;

3. ´e calculado o Rsitu de todos os elementos tendo em conta o tipo de material constituinte, fazendo a aproxima¸c˜ao do RT estrutural a 1s se o material do elemento separador for do tipo leve. Caso contr´ario s˜ao determinados todos os parˆametros a sua volta a chegar ao valor Rsitu sem aproxima¸c˜oes;

4. ´e calculada os kij de todos os elementos, considerando as juntas el´asticas e o tipo material constituinte dos elementos em quest˜ao. Onde ´e executado um algoritmo que define automaticamente a jun¸c˜ao entre os elementos e a sua parametriza¸c˜ao;

5. com o kij ´e calculado o dv de todos os elementos;

6. se existir porta ou janela, no sistema s˜ao tidas em conta para o c´alculo do caminho direto;

7. com todos os dados extra´ıdos s˜ao calculados todos os caminhos marginais do sistema;

8. todos os resultados s˜ao mapeados no seus sistemas;

9. s˜ao geradas Strings JSON dos sistemas (DataSystems da Concep¸c˜ao) e enviadas como reposta para o utilizador.