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3.3 Captação dos dados empíricos

3.3.1 Fonte de dados

Elegemos como fonte de dados os atores sociais que constituiram os grupos focais e também documentos.

Para a constituição dos grupos focais optamos por constituí-lo por representantes das associações comunitárias de bairros e instituições da Sociedade Civil Organizada ligadas ao meio ambiente, desde que legalizadas e, também, as instituições ou setores governamentais das áreas ambiental e de saúde do município. Essa opção se deu por acreditarmos que representantes dessas entidades e serviços possam estar mais conscientes dos problemas ambientais e de saúde de seus bairros e ou município e, portanto, serem capazes de oferecer informações importantes para o estudo. Em levantamento, identificamos 54 Entidades e Serviços, que através de Carta Convite (apêndice 1) foram convidados a participar do estudo enviando representantes. Estas Entidades e Serviços estão discriminados a seguir:

28 associações de bairro formalizadas na prefeitura, sendo 20 rurais e 8 urbanas;

8 Entidades, governamentais ou não ligadas ao meio ambiente (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER, Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, ONG NUPEN, ONG Verde Gaia, Escola Agrotécnica Federal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Instituto Estadual de Florestas – IEF e Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável – CMDRS);

6 Instituições e Serviços de Saúde – (Santa Casa de Misericórdia, Serviço de Vigilância Sanitária, Serviço de Vigilância Epidemiológica, Serviço de Controle de Zoonoses, Serviço Gestor da Atenção Básica e da Rede Hospitalar e Programa de Agente Comunitário de Saúde – PACS);

12 Secretários Municipais.

Essas 54 instituições/entidades convidadas foram dispostas em 6 grupos denominados A, B, C, D, E e F. Os 6 grupos foram definidos a priori e foram compostos por representantes de um mesmo segmento, como pode ser verificado na tabela 1. Essa divisão se deu por acreditarmos que, entre seus pares, todos os representantes poderiam falar abertamente sem que houvesse qualquer tipo de constrangimento. Tendo em vista ainda, que, os grupos focais permitem uma aproximação com o pensar coletivo e que, nestes não estão impedidos o pensamento de grupo nem tampouco o individual,

acreditamos que nossa escolha não tenha trazido nenhum prejuízo para os resultados obtidos. De tal modo os grupos foram constituídos da seguinte forma:

Grupos A e B foram constituídos por representantes das associações de bairro rurais. Foram constituidos dois grupos pelo grande número de associações (20).

Grupo C abarcou as 8 associações comunitárias urbanas.

Grupo D - Todas as 12 secretarias gestoras ligadas ao executivo municipal. Grupo E - Instituições ligadas à área ambiental, totalizando oito convidadas. Grupo F – Serviços públicos de saúde existentes no município.

Das 54 instituições/entidades convidadas para o estudo, 38 (70,4%) responderam ao convite e enviaram representantes. Considerando que algumas dessas instituições/entidades enviaram mais de um representante e que duas instituições/entidades foram representadas por uma mesma pessoa, tivemos um total de 43 atores sociais participantes, como pode ser observado na tabela 1.

TABELA 1 - Instituições/Entidades/Órgãos participantes da pesquisa de acordo com seus respectivos grupos e número de participantes, 2009.

INSTITUIÇÕES/ENTIDADES/ÓRGÃOS PARTICIPANTES PARTICIPANTES TOTAL

1. Morro Preto 2 2. São José 1 3. Retiro 1 4. Belém 2 5. Moçambo - 6. Pantano - 7. Soledade 1 8. Três Barras 1 G R U P O A 9. Patrimônio - 8 10. Ribeirãozinho 1 11. Barra Bonita - 12. Alves 2 13. Cachoeira do Pinhal 1 14. Cachoeira do Cambuí 1 15. Macaúbas - 16. Ponte Preta 1 17. Palméia 1 18. Serrinha 2 19. São Domingos 1 G R U P O B

20. São Domingos de Baixo 1

11 21. Vila Bueno 1 22. Brejo Alegre 1 23. Vila Socialista 1 24. Barra Funda - 25. Vila Lima - 26. Altamira 2 27. Alto do Anjo 1 G R U P O C 28. Bairro da COHAB 1 7

29. Recursos Humanos e Administração 1

30. Agricultura 1

31. Cultura, Esportes e Lazer 1

32. Meio Ambiente 1

33. Ação Social, Trabalho e Habitação 1

34. Fazenda 1 35. Chefe de Gabinete 1 36. Saúde 1 37. Educação - 38. Assuntos Jurídicos - 39. Obras Públicas - G R U P O D

40. Indústria, Comércio e Turismo -

8

41. EMATER

42. CODEMA 1

43. ONG NUPEN 2

44. ONG Verde Gaia 1

45. Escola Agrotécnica Federal -

46. Instituto Estadual de Florestas – IEF - 47. Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável – CMDRS -

G R U P O E

48. Sindicato dos Trabalhadores Rurais -

4

49. Santa Casa de Misericórdia 1

50. Serviço de Vigilância Sanitária 1 51. Serviço de Vigilância Epidemiológica 1 52. Serviço de Controle de Zoonoses 1 53. Serviço Gestor da Atenção Básica e da Rede Hospitalar -

G R U P O F

54. Enfermeira Coordenadora da Atenção Básica 1

5

No que se refere à aquisição dos documentos utilizados nesta pesquisa, esta se deu por meio de um técnico da Prefeitura e outro da Câmara Municipal de Vereadores que nos cedeu o material necessário. O mesmo aconteceu com as Secretarias de Saúde e Meio Ambiente. Os demais registros foram obtidos por meio de funcionários da EMATER, bem como das ONGs ambientais locais.

Assim, todos os documentos referenciados a seguir foram utilizados para a análise documental.

Documentos Municipais

Lei Complementar nº 015/2008 – Institui o Código de Vigilância Sanitária. Lei Complementar nº 014/2008 que dispõe sobre a política de desenvolvimento e de expansão urbana do Município de Muzambinho. Institui o Plano Diretor Participativo de Desenvolvimento Sustentável.

Lei nº 3035/2008 que cria o Conselho Municipal Antidrogas.

Lei nº 3.070/2008 - Altera a Lei Municipal de nº 2.779, de 31 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a criação do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Muzambinho.

Ata da II Conferência Municipal de Saúde – Julho de 2007. Ata da Pré Conferência Municipal de Saúde – junho de 2008.

Lei Orgânica do Município de Muzambinho promulgada em 30/11/1998. Revisada em dezembro de 2006.

Plano de Ação em Vigilância Sanitária – Meta 2006 a 2012.

Lei nº 2.909/2005, que autoriza o executivo a participar do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sócio-Econômico e Ambiental que tem como finalidade dar solução definitiva e compartilhada dos resíduos sólidos urbanos.

Lei nº 2900/2005 – Dispõe sobre a adoção de Praças Públicas, Parques de lazer, quadras esportivas, jardins e áreas verdes do município.

Lei nº 2.856/2004 que dispõe sobre a proibição do uso de substâncias químicas e tóxicas utilizadas para secagem de vegetais.

EMATER – dados da realidade municipal – 2004.

Lei nº 2769/2002 que dispõe sobre a Proibição da Pesca Predatória no Município de Muzambinho.

Lei nº 2749/2002 dispõe sobre o Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente. CODEMA.

Lei Complementar nº 003/1994 - Código Municipal de Obras.

Lei Complementar nº 002/94 que institui normas sobre política administrativa no município de Muzambinho (Código Municipal de Postura).

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