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«A CORJA! Semanário de caricaturas». Ano 1, n.º 15 (29 Set. 1898). «A CORJA! Semanário de caricaturas». Ano 1, n.º 16 (9 Out. 1898). «A NAÇÃO». Ano LII, n.º 12.784 (27 Set. 1898).

«A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.785 (28 Set. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.786 (29 Set. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.787 (30 Set 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.788 (1 Out. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.789 (2 Out. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.790 (4 Out. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.791 (5 Out. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.792 (6 Out. 1898). «A NAÇÃO ». Ano LII, n.º 12.793 (7 Out. 1898). «A VOZ PÚBLICA». Ano 9, n.º 2.610 (28 Set. 1898). «A VOZ PÚBLICA ». Ano 9, n.º 2.612 (30 Set. 1898). «A VOZ PÚBLICA ». Ano 9, n.º 2.614 (2 Out. 1898). «A VOZ PÚBLICA ». Ano 9, n.º 2.615 (3 Out. 1898). «A VOZ PÚBLICA ». Ano 9, n.º 2.616 (4 Out. 1898).

45 REVEL, org., 1998. 46 CARDOSO, 2010: 31‑46.

«MARSELHESA. Supplemento de caricaturas». Ano 2, 2.ª série, n.º 46 (2 Out. 1898). «MARSELHESA. Supplemento de caricaturas». Ano 2, 2.ª série, n.º 47 (9 Out. 1898). «O TIRO CIVIL. O órgão do sport nacional». Ano IV, n.º 147 (1 Out. 1898).

«O OCIDENTE. Revista ilustrada de Portugal e estrangeiro». 21.º ano, 21.º volume, n.º 711 (30 Set. 1898). «O OCIDENTE. Revista ilustrada de Portugal e estrangeiro». 21.º ano, 21.º volume, n.º 712 (10 Out. 1898). «O OCIDENTE. Revista ilustrada de Portugal e estrangeiro». 21.º ano, 21.º volume, n.º 713 (20 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 674 (26 Set. 1898).

«VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 675 (27 Set. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 676 (28 Set. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 677 (29 Set. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 678 (30 Set. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 679 (1 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 680 (2 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 681 (3 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 682 (4 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 683 (5 Out. 1898). «VANGUARDA. Diário republicano da manhã». Ano III, n.º 684 (6 Out. 1898).

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ALBANO AUGUSTO VEIGA VISEU*

Resumo: A quinta do Vesúvio beneficiou de vias de comunicação que, para

além de lhe levarem a mão‑de‑obra, géneros alimentares e produtos necessários à vinha, às oficinas vinárias e aos armazéns, também serviram para conseguir escoar a produção. Os trabalhos de reconversão de vinhedos, construção de mu‑ ros e socalcos, granjeio da vinha, colheita das uvas e tratamentos dos vinhos obtidos envolveram não só trabalhadores de concelhos próximos da quinta, mas também jornaleiros, empreiteiros, feitores e artistas de vários ofícios de conce‑ lhos mais distantes, e da Galiza, que deram origem a movimentos sistemáticos que, ano após ano, se foram estabelecendo em busca de trabalho.

O presente estudo visa analisar o movimento populacional que se constituiu ao longo de 1870 para reforçar a mão‑de‑obra local nos trabalhos e tarefas ofere‑ cidos pela quinta, tendo desempenhado uma função específica e cumprido um contrato a troco de um salário.

Na dimensão estabelecida entre o território e a envolvente social, houve um cená‑ rio que aclimatou uma vivência e que proporcionou uma revolução na configura‑ ção da paisagem, num processo que se estabeleceu em torno da cultura da vinha e do vinho e em que a colaboração humana se tornou impulsionadora e essencial.

Palavras-chave: Quinta; trabalhador; jorna; empreitada.

1

* Investigador integrado no CITCEM (Grupo de Investigação Populações e Saúde), professor aposentado, doutor em História pela FLUP. albanoviseu@gmail.com. O autor não segue o Acordo Ortográfico de 1990.

Abstract: The Farm of Vesúvio benefited from communication routes which,

in addition to bringing to it the labor force, foodstuffs and products needed for the vineyard, wineries and warehouses, also served to drain the production. The work of vineyard conversion, construction of walls and terraces, vineyard graz‑ ing, grapes harvesting and treatments of the wines obtained involved not only workers from nearby municipalities, but also day laborers, contractors, factories and artists from several municipal offices, and from Galicia, which gave rise to systematic movements that, year after year, were established in search of work. The present study aims to analyze the population movement that was constitut‑ ed throughout 1870 to reinforce the local labor in the works and tasks offered by the farm, having performed a specific function and fulfilled a contract in exchange for a salary.

In the dimension established between the territory and the social surroundings, there was a scenario that acclimated an experience and that provided a revo‑ lution in the configuration of the landscape, in a process that was established around the culture of the vine and wine and in which human collaboration be‑ came driving force and essential.

Keywords: Farm; worker; day‑work; contracting.

INTRODUÇÃO

O Alto Douro atraiu, desde o século XVII, movimentos de trabalhadores que a troco de um salário, capaz de apoiar o orçamento familiar, e muitas vezes apenas a troco de alimentação, procuraram reforçar a mão‑de‑obra local na execução de várias tarefas da vinha e do vinho.

O recurso à mão‑de‑obra externa1 tornou‑se essencial, sobretudo em épocas de actividades mais intensas, como nas vindimas, na construção de socalcos, paredes, escadarias, oficinas vinárias, casas de apoio e de residência, arroteamentos, implan‑ tação de vinhedos, trabalhos específicos da competência de artistas especializados e, ainda, na apanha da azeitona.

As pessoas de aldeias próximas da quinta e outras de regiões mais distantes criaram o hábito de nela buscar trabalho, procurando na época ajustada colaborar na engenharia da construção, da produção, da extracção e da transformação2.

As quintas marcaram a História da região do Douro, não só pela concentração de economias e de elementos sociais, mas também pela revolução que produziram no gosto e no paladar, em consequência dos vinhos excepcionais que produziram3.

1 SOUSA, 2007: 20. 2 VISEU, 2018: 40. 3 VISEU, 2007: 56.

Minhotos, beirões, transmontanos, durienses e galegos4, entre outros, ajudaram a moldar a paisagem da região duriense, construindo quintas5, lançando culturas, dando assistência à terra, à vinha e às árvores e combatendo doenças e flagelos. Na época em análise, houve trabalhadores que contribuíram para que se tivesse registado na Quinta do Vesúvio uma produção de «300 pipas de vinho fino, de 30 a 40 de azeite e 200 arrobas de amêndoa»6.

A generalidade dos trabalhadores ganhava à jorna, mas os trabalhadores dife‑ renciados auferiam um vencimento mensal.

As vias fluvial e terrestre mantiveram a sua função de elos de ligação, não só en‑ tre as quintas e as localidades de abrangência e de recrutamento da mão‑de‑obra, mas também entre aquelas e as margens do rio, onde se fazia o carregamento da produção. Os produtos foram obtidos em 1870 por uma massa laboral cujas terras de pro‑ veniência tentaremos descortinar no presente trabalho.