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avaliação do profissional egresso

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS E GESTÃO DA CULTURA NA UFBA: UMA ANÁLISE DOS ALUNOS EGRESSOS

Alice Pires de Lacerda Clélia Côrtes Leonardo Costa Maria Gabriela Gomez Romero Renata Leahy Ricardo Soares

Buscando conhecer o perfil dos alunos egressos da Área de Concentração (AC) em Políticas e Gestão da Cultura (PGC) da Universidade Federal da Bahia, foi realizada a pesquisa seguinte. Para isso, foi aplicado questionário aos alunos egressos no semestre 2013.2. No total tivemos 23 respondentes. 52% dos estudantes egressos tinha como Bacharelado de origem o de Artes, e 48% de Humanidades.

Segundo a pesquisa 43% dos egressos não tinham cursado outra graduação antes do BI e 56% sim, dos quais, 26% concluiu e 30% deixou incompleta.

Ao indagar sobre a forma como ficaram sabendo da existência da Área de Concentração em Políticas e Gestão da Cultura, 39% afirmou ter assistido uma apresentação sobre a AC, 26% obteve informações sobre a AC durante a orientação e 19% por indicação de colegas que cursam ou cursaram a área. Apenas 3% sabia da existência da AC antes de ingressar no BI.

Sobre o motivo de escolha da área de concentração, 29% gostou do projeto da AC, 23% já trabalhava na área de cultura antes, 20% afirmou ter sido influenciado de alguma maneira pela etapa de formação geral, enquanto que 14% pretendia a área de cultura desde o início e 6% decidiu através da orientação. 9% restante não é especificado.

Após concluir o BI na ACPGC, 64% dos consultados continuou estudando, si se soma 30% que ingressou em Curso de Progressão Linear (CPL) da UFBA, 10% que ingressou em Programa de Mestrado na área de cultura e outro 7% em mestrado em outra área, 10% que ingressou em especialização na área de cultura e 7% em especialização em outra área. Enquanto que 20% ingressou no mundo de trabalho.

Sobre a situação laboral dos estudantes egressos, a pesquisa indicou que 39% não esta trabalhando atualmente, enquanto que 61% sim, dos quais 39% na área de cultura e 22% em outra área. Desses que estão trabalhando, 42% tem mais de dois anos nessa área, 11% tem menos de seis meses e outro 11% tem entre um ano e dois na área. 5% tem entre 6 meses e 1 ano e 32% corresponde a “sem resposta”.

Segundo a maioria dos egressos, o período de formação na Área de Concentração contribui de maneira positiva na atuação profissional (78%), enquanto que 22% considera que não contribuiu.

A pesquisa indica que 39% dos egressos pesquisados não desenvolve algum trabalho social, cultural e/ou artísticos. 60% restante sim, e se divide entre os que estão remunerados (30%) e o voluntários (30%).

Durante a graduação na Área de Concentração, o percentual de participação dos estudantes em atividades relacionadas à universidade foi relativamente alto, sendo que 24% participou de iniciação científica, 21% de projetos de extensão, 15% fez monitoria, 6% no PET, e 3% em Permanecer. Enquanto que 26% não participou de atividade nenhuma.

Dentro do 55% que participou em alguma dessas atividades, 50% foi bolsista e 50% não.

A pesquisa sinaliza que 65% dos pesquisados não desenvolveu atividade de estágio durante a graduação no BI /ACPGC; o porcentual restante se divide entre os que desenvolveram na área de cultura (30%) e os que desenvolveram em outra área (4%). Dentro da população que fez estágio, 70% foi em organização governamental, 20% em empresa privada e 10% em organização não governamental. 90% foi remunerada por tal atividade e 10% não.

Observa-se que 72% dos pesquisados complementaram sua formação seja na área de cultura (36%) ou em outras áreas (36%). 29% afirmou não ter realizado outros cursos. Igualmente se indagou sobre si os estudantes participaram ou não de eventos acadêmicos como seminários, congressos, encontros ou simpósios, e os resultados indicam que 97% dos egressos participou, bem na área de cultura (58%) como em outras áreas (39%).

A quinta parte do questionário (E – Formação na Área de Concentração) busca uma avaliação de parte dos estudantes para a formação geral, a formação especifica, os conhecimentos teóricos, os conhecimentos práticos, a atuação dos professores e cada um dos componentes obrigatórios da ACPGC. Sobre a formação geral, o balanço é positivo sendo que 35% qualificou de excelente e 65% de boa. Enquanto à formação especifica, 17% considera que é excelente, e 65% que é boa. O porcentual restante corresponde a regular (17%). Sobre os conhecimentos teóricos trabalhados durante a formação na AC, 35% acredita que foram excelentes, 61% que foram bons e 4% os qualifica como regulares. No entanto, a etapa dos conhecimentos práticos não obteve um balanço tão positivo quanto os teóricos, sendo que 9% qualificou como excelente, 35% como boa, 43% achou regular e 13% acredita que foi ruim. Os professores receberam uma boa qualificação por parte dos estudantes. 39% acredita que sua atuação foi excelente e 43% que foi boa. 17% restante acredita que foi regular.

Dentro dos componentes obrigatórios na ACPGC, as que obtiveram maior porcentual de excelência foram Políticas Públicas (57%), Teorias da Cultura (48%), e Cultura e Desenvolvimento (48%). Gestão de Organizações Culturais obteve 35% e por

ultimo Organizações e Sociedade com 26%.

Os componente que saíram pior ranqueados foram Organizações e Sociedade e Gestão de Organizações Culturais. A primeira levou 4% de qualificação ruim, 22% regular, 48% boa e 26% excelente. A segunda, obteve 4% como ruim, 13% regular, 48% boa e 35% excelente. A melhor ranqueada foi Políticas Públicas que indicou 57% de nível de excelência e 43% bom.

Ao indagar sobre o mundo de trabalho, 61% dos consultados se sente profissional na área da cultura, 26% não se sente e 13% não sabe.

De modo geral o grau de satisfação é bom, pois 61% se considera satisfeito, 11% muito satisfeito e 17% insatisfeito. O porcentual restante (11%) se considera indiferente.

Em relação à remuneração, 63% considera que não é compatível com a média do mercado, enquanto 26% considera que sim e 11% não sabe.

Dentre os consultados, 30% encontra-se sem renda mensal, outro 30% possui uma renda de até dois salários mínimos, e 22% de até cinco salários mínimos. 9% possui renda de mais de cinco salários mínimos e 9% restante não especifica.

Sobre as ofertas de trabalho em Salvador, 48% dos egressos considera que há poucas ofertas, 26% acredita que praticamente não há ofertas e outro 26% que afirma que há sim.

Fora de Salvador, 52% dos consultados considera que há ofertas, e 13% afirma que são muitas ofertas. 30% acredita que não há e apenas 4% assegura que praticamente não há ofertas de emprego.

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS E GESTÃO DA CULTURAL NA UFBA: UMA