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6 Avaliação do ConPor

7.2 Extensões

7.2.3 Formas de avaliação

¾ Utilização de outros corpora de teste

Poderiam ser considerados outros corpora, incluindo outras construções lingüísticas, sujeitas, no entanto, às limitações das construções contempladas pelo sistema;

Poderiam, também, ser considerados corpora de teste autênticos e mais representativos da língua portuguesa, incluindo construções sintáticas não previstas e fenômenos como a ambigüidade de sentido, de modo a avaliar o comportamento do ConPor diante de aspectos não considerados;

¾ Realização de uma avaliação glassbox, analisando, isoladamente, os três principais aspectos do sistema: (a) a atribuição dos papéis semânticos aos constituintes da sentença; (b) a seleção dos conceitos, no léxico enriquecido, para cada constituinte; e (c) a escolha das relações semânticas entre os pares de conceitos;

¾ Realização de uma avaliação extrínseca (e, possivelmente, comparativa) no contexto de tradução automática do Projeto UNL;

¾ Realização de uma avaliação intrínseca comparativa com os resultados produzidos pelo interpretador semântico do projeto EPT-Web, quando seu desenvolvimento estiver concluído, muito embora ele considere o inglês como língua fonte.

É importante ressaltar que todas as extensões citadas nesta seção visam aumentar a robustez do ConPor, o qual, no estágio atual, é um protótipo elementar de geração conceitual de estruturas UNL para sentenças em português, cujas limitações certamente não condizem com as variações naturais na interpretação dessa LN. Imposta a restrição de se projetar um sistema simples, inicialmente pequeno, o importante foi verificar a consistência estruturas conceituais produzidas, tanto pela correspondência entre seus resultados automáticos e um

corpus de referência, quanto pela correspondência superficial e semântica de sentenças em português. Em contrapartida, esse sistema, mesmo que limitado, pode servir de referência para outros trabalhos para o português, contribuindo, com isso, para o andamento das pesquisas em Lingüística Computacional.

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Apêndice A - A implementação do ConPor

Nesta seção são apresentadas algumas considerações sobre o modelo computacional que realiza o processo de mapeamento sintático-conceitual, implementado no módulo gerador conceitual. O processamento realizado pelo gerador conceitual consiste, basicamente, da aplicação das regras do repositório conceitual, controlada pelo mecanismo de inferência da linguagem Prolog (Colmerauer, 1977), usada para a implementação tanto das regras de projeção quanto dos templates de relacionamento. A linguagem Prolog foi adotada por facilitar a definição de gramáticas para a LN, principalmente porque é declarativa e possui um mecanismo de inferência próprio, com recursos como a unificação e o de retrocesso (backtracking). Ao fazer uso desses recursos, a linguagem torna exeqüível a simulação do processo de interpretação humana, que é não determinístico, permitindo a escolha por certos caminhos mesmo quando não é possível determinar, a priori, se são adequados. A recuperação do processo, no caso de uma regra inadequada, é feita automaticamente e de modo transparente pelo mecanismo backtracking, que anula a estrutura conceitual parcialmente construída a partir do ponto de escolha de tal regra, buscando outra alternativa de análise.

Para viabilizar a utilização do ConPor, foi implementado (na linguagem Delphi®) e integrado ao gerado conceitual um módulo que faz a interface entre usuário e o processo de mapeamento em Prolog. Esse módulo é responsável por: (a) receber a entrada do usuário para o sistema e, quando necessário, realizar as devidas conversões, por meio de algumas regras de pré-edição, para transformar a estrutura sintática do parser Curupira em uma estrutura sintática no formato apropriado para o Prolog; (b) repassar a entrada no formato do Prolog para o processo de mapeamento; e (c) depois de computados os resultados por esse processo, formatar tais resultados de acordo com a sintaxe dos documentos UNL, por meio de regras de pós-edição, exibindo apenas o resultado final para o usuário. Além desses procedimentos, o módulo de interface permite inserir ou excluir entradas no léxico enriquecido.

Para informar a entrada ao sistema, o usuário indica a sentença de entrada, no caso das sentenças já previstas e ilustradas como exemplos (ou seja, as sentenças do corpus base), ou a estrutura sintática de entrada, no formato do parser Curupira ou do Prolog. Essas e as demais funções e informações da interface do sistema são ilustradas na Figura 24 e descritas na Tabela 19.

Figura 24 – Tela da interface de acesso ao ConPor

Tabela 19 – Descrição das opções da interface de acesso ao ConPor

Opção Descrição

Sentenças do Corpus – Lista de Sentenças Exibe todas as sentenças do corpus base

Sentenças do Corpus – Visualizar ES Prolog Exibe a estrutura sintática no formato do Prolog para a sentença selecionada

Sentenças do Corpus – Visualizar todas ESs Prolog Exibe as estruturas sintáticas no formato do Prolog para todas as sentenças do corpus base Novas Sentenças – Estrutura Sintática - Formato

Parser

Permite informar uma determinada estrutura sintática no formato do parser, ou abrir um arquivo texto que a contenha. A estrutura informada pode, ainda, ser editada, salva ou impressa

Novas Sentenças – Converter para ES Prolog Converte a estrutura sintática no formato do

parser para seu respectivo formato no Prolog –

etapa de pré-edição

Estrutura Sintática – Formato Prolog Exibe a estrutura sintática no formato do Prolog, seja para a sentença do corpus base selecionada ou para a estrutura do parser convertida. Permite também abrir um arquivo texto com determinada(s) estrutura(s) já no formato Prolog, editar, salvar e imprimir essa(s) estrutura(s)

Estrutura Sintática – Gerar EC Dispara o subprocesso de mapeamento do

Prolog, que interpreta a(s) estrutura(s) sintática(s) no formato do Prolog e retorna como saída o(s) código(s) UNL e a(s) sentença(s) correspondente(s) a essa(s) estrutura(s). Em seguida, aplica automaticamente as regras de

pós-edição

Estrutura Conceitual UNL Exibe os códigos UNL gerados pelo subprocesso

de mapeamento e pós-editados. Permite editar, salvar e imprimir os códigos obtidos

A interface de acesso ao léxico enriquecido é ilustrada na Figura 25. As inserções e a exclusões de entradas lexicais são feitas de acordo com a categoria sintática do item lexical, haja vista que cada categoria apresenta diferentes traços. Por exemplo, para inserir o item “teste”, na sua forma canônica, os dados são informados na guia “Substantivos”, conforme ilustrado na Figura 25. Confirmada a inserção, a entrada criada no léxico enriquecido é a seguinte:

s(sin(singular),unl(test),sem([abstrato,inanimado,nao_humano])) --> [teste].

Figura 25 – Tela da interface de acesso ao léxico enriquecido

Como o ConPor permite mapear novas sentenças, desde que suas construções sejam contempladas pela gramática, as palavras dessas sentenças, caso não existam no léxico enriquecido, precisam ser inseridas. Nesse sentido, essa interface evita que o usuário precise alterar o código em Prolog, mais especificamente, que ele precise inserir as entradas de acordo com o formalismo da DCG (Definite Clause Grammar) (Pereira & Warren, 1980), que foi utilizado para declarar as entradas do léxico enriquecido.

Apêndice B - O custo de desenvolvimento do ConPor

Nesta seção são apresentados a quantidade de regras de projeção, templates de relacionamento e entradas lexicais dos recursos do ConPor. Sobre esse montante é realizada uma análise intuitiva sobre o custo de desenvolvimento e de possíveis expansões do ConPor.

Números

As entradas do léxico enriquecido representam as 694 palavras existentes nas sentenças do corpus base, que totalizam 372 palavras diferentes. Ao todo, esse léxico possui

514 entradas, que correspondem a todas as diferentes palavras do corpus (ou palavras iguais, com diferente classe gramatical), na forma como aparecem na sentença, e às suas respectivas formas canônicas (quando, na sentença, a palavra já não estiver na sua forma canônica).

Quanto ao número de regras de projeção, foram criadas 104 regras intermediárias e

188 regras terminais, totalizando 292 regras. Para combinar os elementos projetados por essas regras, foram criados 103templates de relacionamento.

Custo de desenvolvimento e expansão

O custo de desenvolvimento da versão atual do ConPor é analisado, aqui, em termos do número de regras necessárias para mapear as construções do corpus. Somando-se as regras de projeção aos templates de relacionamentos, o número total é 395. Esse número parece elevado, no entanto, Allen (1995) afirma que grandes quantidades de regras são necessárias em sistemas baseados em gramáticas gerativas que consideram informações semânticas, principalmente em sistemas cujo nível de granularidade das regras é alto. No ConPor, essa granularidade é alta em função da generalização pretendida, que exige que a decomposição das regras contemple todas as variações sintático-conceituais possíveis de constituintes nas sentenças do corpus.

Além disso, o levantamento desse número de regras não permite julgar, de forma categórica, o custo do ConPor, uma vez que não existem critérios ou limiares de referência, tampouco números resultantes de sistemas similares de mapeamento sintático-conceitual baseados em gramáticas gerativas, para servir de base de confrontação em análises comparativas.

O custo de expansão, por sua vez, é analisado, aqui, em termos número de regras adicionais que seriam necessárias para a expansão do corpus em uma proporção estabelecida hipoteticamente. Para tanto, o processo de mapeamento foi dividido em duas partes, sendo que cada parte é constituída pelas regras para mapear 50% das sentenças, na ordem na qual elas se encontram no corpus base. Em seguida, o número de regras definidas para mapear a primeira parte foi comparado com o número de regras adicionadas para mapear a segunda parte, conforme ilustra a Tabela 20. É importante ressaltar que as 107 diferentes estruturas sintáticas estão uniformemente distribuídas nas sentenças do corpus.

Tabela 20 – Número de regras e templates nas duas etapas do ConPor Nº para 61 sentenças

iniciais

Nº para 61 sentenças restantes

Regras de projeção intermediárias 78 26

Regras de projeção terminais 124 64

Templates de relacionamento 75 28

Total 277 118

Conforme ilustram os números da Tabela 20, a expansão do sistema, em termos do número de regras para o mapeamento, não é linear, uma vez que o número de regras de mapeamento criadas para a primeira metade das sentenças é bem maior que para a segunda (representando 70,1% das regas). Isso indica que o número de regras a serem acrescentadas tende a ser menor à medida que o sistema passa a contemplar novas construções.

Outra variável que pode ser considerada no custo da expansão do sistema é o número de entradas lexicais criadas na etapa de expansão. Esse número, no entanto, é diretamente proporcional à diversidade das palavras nas novas sentenças do corpus base. Uma vez que não foram utilizadas técnicas para otimizar a representação e o armazenamento das entradas lexicais, o custo de expansão dessas entradas pode ser considerado linear em relação ao crescimento do número de palavras ainda não pertencentes ao léxico enriquecido.