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O processo de fragmentação das florestas tem suas origens em diversos fatores, porém quase sempre resultado de ações humanas. No caso específico da área desse estudo, a fragmentação das florestas no estado de Rondônia já apresentava resultados críticos até 2011. Estimou-se quase 68% dos polígonos de floresta com áreas menores que 10 hectares e apenas cerca de 7% com áreas acima de 100 hectares e somente 0,9% apresentavam áreas maiores que 1000 hectares (Figura 35).

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Figura 35 - Fragmentação da floresta em classes de diferentes tamanhos (hectares) até o ano de 2011.

Com base no resultado simulado para o cenário tendencial desta análise, estimou-se que haveria um aumento no número de fragmentos na ordem de 29%, passando de 42.775 em 2011 para 55.341 em 2050. As áreas com até 10 hectares passariam a representar cerca de 74% dos polígonos de floresta em 2050. Enquanto que para as classes com mais de 100 hectares o percentual seria reduzido para cerca de 5% e, ás áreas com mais de 1000 hectares passariam a representar apenas 0,7% dos polígonos de floresta dentre as classes (Figura 36). 67,9% 10,5% 4,9% 2,9% 2,0% 4,9% 3,0% 1,1% 0,7% 0,4% 0,8% 0,9% < = 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 50 a 100 100 a 200 200 a 300 300 a 400 400 a 500 500 a 1000 > 1000 Classes (ha)

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Figura 36 - Fragmentação da floresta em classes de diferentes tamanhos (hectares) até o ano de 2050 em Rondônia, simuladas no contexto previsto no cenário tendencial.

No cenário otimista seriam poucas as alterações na estrutura atual da vegetação nativa na simulação do desmatamento até o ano de 2050. Nesse caso, haveria aumento de 0,1% somente numa classe de tamanho de áreas (<=10 hectares). Em outras duas classes (de 10 a 20 hectares e a de 100 a 200 hectares) reduziriam em 0,1% o incremento do desmatamento. As demais classes se manteriam praticamente estáveis (Figura 37).

74,0% 9,6% 4,0% 2,4% 1,6% 3,5% 2,2% 0,9% 0,5% 0,3% 0,6% 0,7% < = 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 50 a 100 100 a 200 200 a 300 300 a 400 400 a 500 500 a 1000 > 1000 Classes (ha)

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Figura 37 - Fragmentação da floresta em classes de diferentes tamanhos (hectares) até o ano de 2050 em Rondônia, simuladas no contexto previsto no cenário otimista.

A previsão pelo cenário pessimista é que em 2050 cerca de 83% dos fragmentos de florestas no Estado seriam menores que 10 hectares. Apenas 0,9% apresentariam áreas maiores que 500 hectares (Figura 38).

Figura 38 - Fragmentação da floresta em classes de diferentes tamanhos (hectares) até o ano de 2050 em Rondônia, simuladas no contexto previsto no cenário pessimista.

68,0% 10,4% 4,9% 2,9% 2,0% 4,9% 2,9% 1,1% 0,7% 0,4% 0,8% 0,9% < = 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 50 a 100 100 a 200 200 a 300 300 a 400 400 a 500 500 a 1000 > 1000 Classes (ha) 82,9% 6,8% 2,7% 1,5% 0,9% 2,0% 1,4% 0,5% 0,3% 0,2% 0,4% 0,5% < = 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 50 a 100 100 a 200 200 a 300 300 a 400 400 a 500 500 a 1000 > 1000 Classes (ha)

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No ano de 2011, aproximadamente 92% do remanescente de floresta nativa no estado de Rondônia estavam concentrados em fragmentos maiores que 1000 hectares. Em 2050, no cenário tendencial seriam 91% e no cenário pessimista 94%.

O restante das classes está distribuído como mostra a Figura 39. Os polígonos de floresta entre 40 e 50 hectares representam o menor quantitativo em área e os polígonos variando de 500 a 1000 hectares, somam a maior quantidade da área.

Em análise mais detalhada da Figura 39, observa-se que o conjunto de polígonos até 40 hectares, em 2050 no cenário tendencial somariam uma área maior que as observadas em 2011. As demais classes se comportam de maneira inversa. No cenário otimista, poucas seriam as diferenças nas classes de tamanho de fragmentos em 2050 comparadas com 2011. Quanto ao cenário pessimista, apenas a classe de até 10 hectares envolveria maior área em 2050 que em 2011. O somatório das áreas dos fragmentos de floresta que comporiam a classe de 500 a 1000 hectares seria reduzido no cenário pessimista em mais de 41,0% até 2050 em relação a 2011.

Figura 39 - Distribuição da soma das áreas em hectares nas diferentes classes em 2011 e 2050 - nos cenários tendencial, otimista e pessimista.

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 Á re a (h a)

Tamanho das classes (ha)

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Os efeitos da fragmentação da paisagem afetam diretamente a biodiversidade. A modificação de habitats em pequenos remanescentes estabelece uma grande ameaça à biodiversidade (PATTANAVIBOOL, 2004), responsável por diminuir o número efetivo de árvores de uma população, bem como o número de doadores de pólen, levando a redução na taxa de frutificação (OLIVEIRA e MAUÉS, 2010; FUCHS et al., 2003). Afetando assim, diretamente as populações de animais.

Segundo Saunders et al. (1991), a dinâmica dos ecossistemas com remanescentes menores são predominantemente influenciados por fatores externos e quanto menor a mancha maior a influência. Devido diversas influências nas pequenas manchas há maior possibilidade de extinção de determinadas espécies, pois quanto menor o fragmento maior a escassez de recursos necessários à sobrevivência das mesmas (DIAMOND, 1975). Na fragmentação, um dos fatores que mais compromete as espécies são os processos de isolamento de um fragmento a outro, o que dificulta a conexão entre os habitats (COLLINGE, 1996).

Segundo Nepstad et al. ( 2002), os principais fatores da fragmentação dos habitats são devido a conversão de áreas de florestal para uso do solo em cultivos agrícolas, exploração madeireira, abertura de estradas e os incêndios florestais. Estes fatores são responsáveis por promover o empobrecimento da floresta, tornando-a vulnerável tanto a fogos de origem natural, bem como, de ação humana (NEPSTAD et al. 2000).

Consequentemente, uma floresta fragmentada influencia nos padrões locais e regionais de biodiversidade, provocando mudanças nos padrões de dispersão e migração de espécies (SOULÉ e KOHM, 1989). Scariot (1998) menciona que no planejamento e manejo de reservas naturais deve-se sempre considerar os efeitos da fragmentação da floresta relacionados à persistência das espécies e dos mecanismos ecológicos envolvidos.

Tais consequências do desmatamento desordenado sobre os recursos naturais devem ser apropriadamente considerados para o futuro no estado de Rondônia. Os cenários aqui apresentados devem ser apropriadamente considerados de forma a buscar alternativas para evitar ou minimizar a expansão do desmatamento aqui simulado e os seus potenciais impactos.

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5 CONCLUSÕES

O mapeamento conduzido pela SEDAM apresentou melhores resultados de acurácia global e coeficiente Kappa que o conduzido pelo PRODES. As diferenças entre as acurácias dos mapeamentos do desmatamento conduzidos pela SEDAM e PRODES podem ser consideradas como sendo inexpressivas, podendo ambas serem consideradas muito boas. Essas bases de dados apresentam grande potencial para desenvolvimento de trabalhos de monitoramento e análises ambientais. Isto é comprovado pela qualidade dos dados representados pelos altos valores de acurácia do mapeamento observadas neste estudo.

Do ponto de vista da modelagem, a metodologia e conceitos utilizados, aplicados ao software DINAMICA EGO foram plausíveis para representar o desmatamento sob as três perspectivas para o Estado de Rondônia. As variáveis selecionadas e empregadas nos cenários evidenciaram com clareza suas influências tanto no sentido de restringir bem como de potencializar a conversão de áreas de floresta em novas áreas de uso agropecuário.

A expectativa assumindo o cenário tendencial desta análise é que Rondônia desmate 1.245.100 hectares de floresta no período de 2012 e 2050. No cenário otimista, apenas 1.700 hectares seriam desmatados no mesmo período. Entretanto, assumindo um cenário pessimista para Rondônia, um total de 3.543.600 hectares seriam desmatados no Estado.

No cenário tendencial e com maior intensidade no cenário pessimista, os desmatamentos previstos ao longo dos anos no período de 2012 a 2050, podem fazer com que o Estado alcance níveis de degradação elevados. As mudanças que serão provocadas na cobertura florestal original do Estado terão importantes implicações ambientais, como por exemplo, a fragmentação da floresta que diretamente comprometerá a biodiversidade existente na região. Além disso, é previsto mudanças (redução) nos serviços ambientais, bem como, emissão de gases que contribuem para poluição e o aumento do efeito estufa.

Os fragmentos dos remanescentes florestais aumentariam em mais de 29,0% no contexto do cenário tendencial e 20,0% no cenário pessimista. A quantidade menor de fragmentos no cenário pessimista em relação ao cenário tendencial é explicada pelas áreas de florestas fragmentadas que são totalmente extintas no cenário pessimista.

Para o cenário otimista, em que prevaleceu a redução de abertura de novas áreas, impedido por políticas públicas existentes no Estado, os resultados indicam que as taxas

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futuras de desmatamento devem ser próximas à zero. Isto revela que o estado de Rondônia já apresentava até o ano de 2011 esgotamento das áreas passíveis de desmatamento.

E, finalmente, os resultados dos cenários aqui apresentados podem ser uma importante contribuição aos tomadores de decisão para melhor entendimento e definição de estratégias de redução do desmatamento em Rondônia e na Amazônia.

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