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Independentemente da região afectada, 81% dos participantes referiram algum tipo de sintomas músculo-esqueléticos nos últimos 12 meses e 42% nos últimos 7 dias.

A figura 22 mostra a frequência de sintomas músculo-esqueléticos anual e semanal.

Fig. 22. Percentagem de profissionais de enfermagem que referem sintomas músculo-esqueléticos nas diferentes regiões corporais (n= 59).

Os participantes apresentaram as mais elevadas taxas de distúrbios osteomusculares nos últimos 12 meses nas seguintes regiões anatómicas: lombar (59%), cervical (41%), dorsal (37%), pernas/joelhos (34%), ombros (25%), tornozelos/pés (24%), punhos/mãos (20%), ancas/coxas (12%) e cotovelos (8%).

Em relação à sintomatologia dolorosa nos últimos 7 dias, a região lombar continuou a ser a mais citada (37%), seguida a região cervical (15%), posteriormente as regiões dorsal e pernas/joelhos (10%), as regiões

punhos/mãos e tornozelos/pés (8%), a região dos ombros (7%) e por fim a região dos cotovelos e ancas/coxas (5%).

Fazendo uma descriminação entre esta ocorrência de lesões nos diferentes sexos, foram obtidos os seguintes resultados:

Sexo Total Masculino Feminino Lesão SIM N 13 34 47 % Total 22,0% 57,6% 79,7% NÃO N 8 4 12 % Total 13,6% 6,8% 20,3% Total N 21 38 59 % Total 35,6% 64,4% 100,0%

Quadro 1. Distribuição de lesões entre os diferentes sexos

Como podemos verificar através do quadro 1, as mulheres apresentam maior número de lesão que os homens.

Na nossa amostra os resultados foram estatisticamente significativos já que p<0,05 (t=2,302 e p=0,029).

A análise da intensidade do incómodo ou dor (figura 23) permite evidenciar referências próximas dos 30% para níveis de intensidade moderada (coluna lombar), indo até aos 2% para nível insuportável.

Relativamente à região cervical, 19% referem queixas para níveis de intensidade moderada e 2% para níveis de intensidade forte a insuportável.

Para os ombros destacam-se níveis (2%) de intensidade forte, assim como para as restantes zonas corporais.

Para a coluna dorsal e cotovelos não houve referências para níveis de incómodo ou dor forte ou insuportável.

Fig. 23. Intensidade do incómodo ou dor nos últimos 12 meses distribuídos pelos diferentes segmentos corporais (n=59).

Para avaliar indicadores de gravidade dos sintomas, pesquisou-se o absentismo, ou seja, o abandono das suas actividades normais, que podem ser analisados na figura 24.

Fig. 24. Percentagem de desconforto por zona corporal e frequência do absentismo nos últimos 12 meses (n=59).

A dor lombar foi a queixa mais frequente para justificar a ausência no trabalho. Dos participantes, 25% referiram ter-se ausentado ao trabalho devido a dor lombar num período de 12 meses. Verificou-se também que 12% dos inquiridos se ausentou devido a dores na coluna cervical; 8% nos tornozelos/pés; 7% nos punhos/mãos e pernas/joelhos; 5% nas ancas/coxas e 3% nos ombros e coluna dorsal. De uma forma geral, 39% dos inquiridos faltaram ao serviço, tendo como justificação problemas osteomusculares.

Destaca-se neste estudo a elevada ocorrência de queixas músculo- esqueléticas (81%), a qual é ligeiramente superior à encontrada em alguns estudos (Trinkoff et al., 2002; Smith et al., 2004; Cotrim et al., 2006; Barroso et al., 2007), mas semelhante a um estudo recentemente desenvolvido em Portugal na região do grande Porto (Fonseca, 2005). A região lombar foi a área corporal que registou maior ocorrência de queixas músculo-esqueléticas (59%), seguida da região cervical (41%), dorsal (37%), pernas/joelhos (34%), ombros (25%), tornozelos/pés (24%), punhos/mãos (20%), ancas/coxas (12%) e cotovelos (8%).

A ocorrência de queixas para a região lombar obtida neste estudo é ligeiramente inferior relativamente aos valores apresentados por Fonseca (2005) para a mesma região (65%). No entanto, para a cervical os valores foram iguais (41%), nas restantes regiões corporais a frequência de queixas músculo-esqueléticas é ligeiramente inferior aos valores obtidos pelo mesmo autor (região dorsal 37%; ombros 34%; punhos/mãos 30%). Salienta-se que a região lombar continua a ser a mais frequentemente atingida neste grupo profissional, o que vai de encontro ao publicado noutros estudos (Marziale e Robazzi, 2000; WHO, 2002; Trinkoff et al. 2002; Alexopoulos et al., 2003; Fonseca, 2005; Barroso et al., 2007).

Os resultados permitem ainda verificar que para cerca de 39% dos respondentes, cujo desempenho das suas actividades profissionais conduz ao absentismo, devido ao aparecimento de queixas músculo-esqueléticas. Relativamente ao absentismo ao trabalho, a AESST (2000) refere que as LMERT são o problema de saúde relacionado com o trabalho com maior impacto no absentismo por doença na Europa. Refere ainda que 39% do absentismo por doença por duas ou mais semanas de trabalho se deve a LMERT. Segundo Pheasant e Stubbs (1992) citado por Barroso et al. (2007) as enfermeiras apresentam mais 30% de dias de trabalho perdidos devido a problemas lombares que a população em geral.

Através do teste t verificou-se existir uma variação estatisticamente significativa das queixas músculo-esqueléticas para as variáveis género (p<0,05; t=2,302 e p=0,029). Os resultados sugerem que os problemas

músculo-esqueléticos são superiores no sexo feminino (57,6%) em relação ao sexo masculino (22,0%), Oliveira (1991) relata que estes problemas afectam preferencialmente a mulheres (76%).

Conforme as hipóteses propostas pelo estudo e de acordo com a análise e discussão dos resultados, emergem as seguintes conclusões:

Existe uma frequência significativa de LMERT nos profissionais de enfermagem, sendo maior no sexo feminino.

A região da coluna lombar foi a que apresentou maior frequência de dor, como podemos constatar nos dados obtidos.

As queixas envolvem várias regiões anatómicas e a região lombar foi a zona corporal mais afectada nos últimos 12 meses (59%) e sétima semana (37%), dados que estão de acordo com a vasta literatura encontrada e que deixam bem claro a existência de risco de LMERT entre os profissionais de enfermagem.

Relativamente à capacidade funcional, a dor lombar demonstrou ser uma das maiores causas de absentismo.

Em suma, podemos constatar os riscos diários a que a profissão de enfermagem está sujeita, a um conjunto de riscos e de posturas inadequadas, sendo por isso fundamental a implementação de um programa de GL, melhorando as condições de trabalho assim como a qualidade de vida dos enfermeiros.

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Anexo III.

Recomendações ergonómicas quando à prevenção Lesões

Músculo-Esqueléticas Relacionadas com o Trabalho (LMERT)

Recomendações ergonómicas quanto à prevenção das LMERT

De carácter genérico

o Adoptar hábitos posturais saudáveis dentro e fora do ambiente de trabalho;

o Evitar posturas estáticas por períodos prolongados, pois estas contribuem para o aumento da fadiga muscular;

o Procurar trocar de posturas durante o atendimento; o Evitar longas jornadas de trabalho;

o Realizar pausas curtas e frequentes (as pausas deverão ser de 10 minutos a cada hora trabalhada);

o Optar por equipamentos mais ergonómicos;

o Realizar alongamentos musculares sempre que julgar necessário e nos intervalos entre um paciente e outro fazer uso da GL;

o Trabalhar sempre que possível com ajuda de um auxiliar;

o Praticar actividade física regular, que compense os movimentos e posturas utilizados no período laboral.

Relacionadas com o exercício da profissão

o Recomenda-se que, quando o enfermeiro trabalha de pé, a superfície da bancada esteja de 5 a 10 centímetros abaixo da altura dos cotovelos; o Recomenda-se que os objectos pesados devem ser guardados dentro

de uma amplitude de altura próxima do nível da cintura e que objectos leves podem ser armazenados a qualquer altura situada entre o joelho e o ombro;

o Evitar baixar-se desnecessariamente e recomenda-se que, ao se baixar, o enfermeiro faça flexão dos joelhos;

o Equipamentos auxiliares que facilitem não só o manuseio de materiais como também a manipulação de pacientes;

o Evitar o uso de luvas que apertem o punho.

Estas sugestões como adopção de medidas preventivas, ajudam na manutenção da saúde, condicionamento físico e prevenção de ocorrência das LMERT. É necessária uma consciencialização e estabelecer horários e uma boa organização, além de pausas entre os atendimentos e a prática de actividade física regular, fora do ambiente de trabalho.

Anexo IV.

Sugestão de um Programa de Ginástica Laboral aplicado aos

Profissionais de Enfermagem

Sugestão de um Programa de Ginástica Laboral Aplicado aos

Profissionais de Enfermagem

Ao estudarmos a Frequência de LMERT nos enfermeiros, constatou-se a necessidade de elaborar uma proposta como prevenção para os sintomas

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