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III DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA

3.13. Planificação e execução da época desportiva 2018/

3.13.7. Funções pessoais dentro da equipa técnica

Relativamente às funções exercidas dentro da equipa, estas foram as seguintes:

 Realizar a preparação e gestão de treinos em conjunto com o técnico principal;

 Construir exercícios específicos para algumas atletas, como Guarda- Redes;

 Apoiar na elaboração das estatísticas dos jogos;  Apoiar na antevisão dos adversários e convocatórias;

 Divulgar a equipa, os jogos e a época da equipa pelas redes sociais. 3.13.8. Construção do Modelo de Jogo

Como já referi anteriormente, o Modelo de Jogo não é algo estanque, este está em constante evolução e em constante reconstrução, ou seja, ao longo da época poderão surgir novos princípios e outros poderão eventualmente desaparecer.

Assim sendo, em seguida irei descrever a base para a construção do nosso Modelo de Jogo.

Filosofia da Equipa

Ser uma equipa competitiva e ganhadora, tendo como pilares os principais valores do clube: ética, excelência, ambição, superação, compromisso, empenho, rigor, espírito de equipa e cultura de vitória.

Visão

O desenvolvimento da filosofia da equipa deve basear-se no seguinte objetivo:

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 Conquista de títulos para o clube Preferencialmente:

 Com um futebol atrativo De modo a:

 Valorizar os jogadores da equipa Sistema de jogo

O sistema tático escolhido é o 1-4-3-3, sendo que o triângulo do meio-campo predefinido é o 1+2 que, no entanto, em determinados jogos poder-se-á alterar para o 2+1, consoante os adversários, dimensões dos campos adversários ou ainda outros fatores inerentes ao jogo.

Princípios Gerais

Independentemente do momento do jogo, no centro de jogo a equipa deverá sempre:

 Criar situações de superioridade numérica;  Evitar situações de igualdade numérica;

 Nunca estar em situação de inferioridade numérica;

Momento do jogo – ORGANIZAÇÃO OFENSIVA

Método de jogo em organização ofensiva

O método de jogo ofensivo preferencial será o ataque posicional, de modo a:

 Promover ações coletivas;

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 Construir unidades estruturais funcionais;  Ocupar racionalmente o espaço de jogo;

Figura 1 – Disposição geral dos jogadores em organização ofensiva

Princípios Operacionais em organização ofensiva

Os princípios operacionais são:

 Conservação da posse de bola;  Progressão;

 Finalização;

Os Princípios Fundamentais relacionados com a organização ofensiva são:

 Penetração;

 Cobertura ofensiva;  Mobilidade;

 Espaço;

Princípios Específicos em Organização Ofensiva:

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Sub Princípios

 Atacar em bloco (Setores a subirem no terreno do jogo à medida que a bola avança para a baliza adversária; Procurar espaços livres para atacar; Manter o equilíbrio defensivo).

 Variar constantemente o Centro de Jogo (Poucos toques na bola; Aumento da velocidade da circulação da bola; Domínio das ações de passe e receção).

 Criar constantemente linhas de passe (Domínio da desmarcação; Trocas posicionais; jogar entre linhas)

 Desequilibrar nas zonas perto da finalização (Domínio das ações de drible, finta, passe, receção, condução e proteção da bola; Trocas posicionais; Movimentos de rutura; Combinações táticas; manter constantemente a largura)

 Finalizar (Surgir nas zonas de finalização nos timings certos; Domínio do remate e cabeceamento; reagir às defesas incompletas do guarda- redes adversário).

Momento do jogo – ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA

Método de jogo defensivo preferencial será a zona pressionante de modo a:

 Promover a marcação rigorosa ao adversário de posse de bola;  Reduzir o espaço de jogo do adversário;

 Potenciar continuamente a marcação a adversários e espaços vitais de jogo;

 Criar as condições propícias para a recuperação da bola;

 Promover o aumento da concentração da organização defensiva;  Utilizar a comunicação verbal entre os jogadores;

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Figura 2 – Disposição geral dos jogadores em organização defensiva

As referências da Zona Pressionante são:  Zona do campo;

 Bola alta;

 Receção deficiente;

 Receção da bola de costas para a nossa baliza;  Superioridade numérica;

 Qualidade técnica.

Princípios Operacionais em organização Defensiva

Os princípios operacionais são:

 Recuperação da posse de bola;  Impedir a progressão;

 Proteção da baliza.

Princípios fundamentais em organização Defensiva

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 Contenção;

 Cobertura Defensiva;  Equilíbrio;

 Concentração.

Princípios Específicos em Organização Defensiva

Grande Princípio – ZONA PRESSIONANTE

Sub Princípios

 Orientar o ataque adversário para os corredores laterais, evitando que jogue no interior do bloco defensivo (Direcionar a circulação de bola para as linhas; pressionar o portador da bola; Fechar os espaços em largura e profundidade; Colocar os apoios em função da bola e do adversário);

 Evitar ser ultrapassado (Domínios da interceção, carga e desarme; Compensações defensivas; Dobras; antecipar os movimentos dos adversários; Colocar os apoios em função da bola e do adversário);  Evitar que o adversário ocupe posições favoráveis à finalização

(Domínios das ações de interceção e desarme; antecipar os movimentos dos adversários; Ocupar as zonas favoráveis à finalização do adversário; Colocar os apoios em função da bola, do adversário e da baliza).

Momento do jogo – TRANSIÇÃO DEFESA-ATAQUE

Princípios Específicos em Transição Ofensiva

Grande Princípio – APROVEITAR OS DESEQUILIBRIOS MOMENTÂNEOS DOS ADVERSÁRIOS

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Figura 3 – Comportamentos da equipa em função da bola em transição ofensiva

Sub Princípios

 Retirar a bola da zona onde foi recuperada (Domínio do passe, receção e condução; poucos toques na bola; Mudança de atitude dos jogadores);

 Explorar os espaços entre os adversários (Domínio da desmarcação; Domínio das ações de passe, receção, condução e proteção; Movimentos de rutura; Combinações táticas; Aumento da velocidade de jogo)

 Criar linhas de passe (Domínio da desmarcação; jogar entre linhas). Momento do jogo – TRANSIÇÃO ATAQUE-DEFESA

Princípios Específicos em Transição Defensiva

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Figura 4 – Comportamentos da equipa em função da bola em transição defensiva

Sub Princípios

 Pressão imediata ao portador da bola e espaço circundante (Mudança de atitude dos jogadores; Aproximação ao centro de jogo em largura e profundidade; Domínio das ações de desarme, interceção e carga; cortar as linhas de passe);

 Fechar a equipa para existir coberturas permanentes (Domínio das ações de compensações, desdobramentos e dobras; apoiar os colegas que estão a pressionar o adversário);

 Fechar as linhas defensivas para entrar em organização defensiva (Obrigar o adversário a jogar para os corredores laterais; cortar as linhas de passe, de modo a fechar o corredor central; Proibir penetrações na linha da defesa).

3.13.9. Programação

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