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4 A FERRAMENTA NOSQLCLUSTERADMIN

4. Requisitos Gerais: 1 Funcionais

4.4 Aspectos de Implementação

4.4.1 Funcionalidades Implementadas

Com base nas definições dos requisitos, casos de uso e arquitetura da ferramenta; foram definidas as funcionalidades a serem implementadas. O passo seguinte foi categorizar cada uma delas em funcionalidades de configuração, gerenciamento ou monitoramento. Posteriormente, foi estabelecida a ordem de implementação, tendo como primeira prioridade as funcionalidades de configuração, em seguida de gerenciamento e por último as funcionalidades de monitoramento, detalhadas a seguir na ordem de implementação:

Funcionalidades de Configuração

1. Criar instâncias de clusters: Permite ao usuário criar instâncias de clusters por meio da ferramenta. No momento da criação o usuário informa o nome para rotulação do referido cluster e indica se pretende monitorar os nós que serão posteriormente configurados na respectiva instância, bem como, se esses nós terão serviços de manipulação personalizados, para que estas opções sejam habilitadas;

2. Editar instâncias de clusters: Permite ao usuário alterar os dados e propriedades em uma instância de cluster criada;

3. Excluir cluster: Permite ao usuário excluir um cluster a partir da ferramenta. No momento da exclusão, todas as propriedades alteradas em cada nó pertencente ao cluster são restauradas para o estado anterior ao processo de configuração, por meio da restauração das cópias criadas dos arquivos originais. Em seguida, a instância do cluster é excluída da ferramenta;

4. Configurar novo nó: Permite ao usuário adicionar novo nó a partir de uma instância de cluster selecionada, informando os parâmetros necessários para que a ferramenta consiga estabelecer comunicação com o respectivo nó para, posteriormente, customizar as propriedades, executar os serviços de manipulação e monitoramento. No momento da criação, o usuário realiza os seguintes procedimentos:

a. Indica nome para rotulação e identificação do referido nó;

b. Indica se o referido nó é local ou remoto; caso seja local, indica login com permissão de administrador e senha de acesso ao nó. Caso seja remoto, além das credenciais de acesso, o usuário deve indicar o tipo de protocolo para estabelecer a comunicação com o nó (SSH ou Telnet), porta e IP (Internet Protocol ou Protocolo de Internet);

c. Indica, opcionalmente, um valor que estabelece a ordem de execução do referido nó. Quando um comando de manipulação for acionado simultaneamente para todos os nós do cluster, esse será acionado na ordem que tiver sido indicada. O valor padrão para esta ordem é zero e, caso não seja modificado, a ação terá efeito simultâneo em todos os nós pertencentes ao cluster;

d. Confirma os dados, a ferramenta verifica se as credenciais informadas estão corretas, tentando estabelecer comunicação com o referido nó e exibindo o status de ativo ou não;

5. Editar arquivos de configuração no respectivo nó criado: Permite ao usuário alterar o conteúdo de arquivos de configuração do nó selecionado. No momento da edição o usuário deve:

a. Indicar o path (caminho) de acesso ao arquivo, ao qual será carregado o conteúdo do arquivo indicado para que o usuário faça as devidas alterações; b. Modificar o conteúdo do respectivo arquivo indicado;

c. Confirmar alterações, onde a ferramenta vai gerar uma cópia do arquivo original no mesmo local antes de ser modificado e, em seguida, refletir as alterações no arquivo original;

d. A ação pode ser repetida para quantos arquivos forem necessários.

6. Adicionar serviços de manipulação do respectivo nó: Permite ao usuário adicionar os serviços necessários para a manipulação do respectivo nó e do cluster. No momento da adição o usuário deve executar os seguintes passos:

a. Indicar o tipo de serviço a ser adicionado (Inicialização, Reinicialização, Finalização ou serviços personalizados)

i. Caso seja personalizado, o usuário deve indicar um nome de rotulação para o mesmo.

b. Indicar o path (nome do comando para execução do referido serviço);

c. Indicar, opcionalmente, os parâmetros complementares que serão executados junto ao path;

d. Indicar, opcionalmente, a ordem de execução do referido comando, em caso de execução de vários path em sequência;

e. Confirmar, e em seguida a ferramenta gera um painel de exibição dos botões do referido nó e do cluster, acrescentando um botão para cada serviço adicionado. i. Os botões pressionados no painel de exibição do respectivo nó terão efeito apenas nele. Se pressionados no painel de exibição do cluster o efeito será refletido em todos os nós do cluster cujo serviço foi configurado.

7. Adicionar novas pastas ou arquivos no respectivo nó: Permite ao usuário adicionar nova pasta ou arquivo no respectivo nó. No momento da adição o usuário deve:

a. Indicar o caminho e nome do arquivo a ser criado; b. Indicar o nome do arquivo a ser criado e confirmar;

c. Indicar se o arquivo criado deve ser listado nos arquivos de configuração, para ser editado posteriormente;

d. Confirmar, e na sequência a ferramenta cria as hierarquias de pastas e arquivos no respectivo nó, e lista os arquivos criados na relação de arquivos de configuração, caso tenha sido assinalada essa opção;

e. A ação pode ser repetida para quantos arquivos forem necessários.

8. Editar propriedades dos nós criados: Permite ao usuário alterar os dados e propriedades em um nó configurado na ferramenta.

9. Clonar nó: Permite ao usuário configurar um novo nó a partir das informações clonadas de um nó existente. No momento da clonagem o usuário deve:

a. Indicar um nome de rotulação para o novo nó criado a partir da clonagem; b. Alterar as propriedades clonadas do nó selecionado;

c. Indicar, optativamente, se a ferramenta deve clonar todas as pastas e arquivos criados ou alterados do nó selecionado para o novo nó;

d. Confirmar, e em seguida a ferramenta gera uma nova instância de nó e reflete todas as alterações indicadas para o novo nó configurado.

10. Excluir um nó: Permite ao usuário excluir um nó do cluster selecionado a partir da ferramenta. No momento da exclusão todas as propriedades alteradas no respectivo nó são restauradas para o estado anterior ao processo de configuração, por meio da recuperação das cópias de arquivos e, em seguida, a instância do nó é excluída do cluster.

Funcionalidades de Gerenciamento

1. Listar clusters criados: Permite a visualização de todos as instâncias de clusters criadas na ferramenta;

2. Listar nós de um cluster: Permite a visualização de todos os nós configurados em um cluster;

3. Listar usuários e perfis cadastrados: Permite a visualização de todos os usuários e perfis cadastrados para acesso à ferramenta;

4. Executar serviços de manipulação em cada nó ou no cluster como um todo: Permite ao usuário executar serviços de inicialização, reinicialização, desativação e serviços personalizados. Na execução o usuário pode executar um serviço apenas em um nó específico ou em todos os nós do cluster, de forma simultânea;

5. Cadastrar perfis de usuário para acesso à ferramenta: Permite customizar perfis de usuário para acesso à ferramenta. No momento da criação de um perfil o usuário deve:

a. Indicar um nome para o perfil;

b. Selecionar as funcionalidades que deverão ser habilitadas para o referido perfil; c. Confirmar, e então a ferramenta define o perfil cadastrado.

6. Cadastrar usuário para acesso à ferramenta: Permite o cadastramento de usuários para acesso a ferramenta. No momento do cadastro, o usuário deve:

a. Informar nome completo b. Informar senha;

c. Informar e-mail de acesso; d. Indicar perfil de acesso; e. Confirmar.

7. Controlar sessão de acesso: Permite que a ferramenta estabeleça um tempo de sessão ao usuário logado na ferramenta;

8. Internacionalizar a interface gráfica: Define pelo menos dois idiomas para exibição da interface gráfica da ferramenta, o inglês e português.

Funcionalidades de Monitoramento

1. Definir configurações para coleta de dados: Permite ao usuário informar os scripts necessários para coleta das métricas referentes às variáveis, em cada nó integrante do cluster: consumo de CPU, memória principal, uso de disco e status do SGBD.

a. Para a coleta, o usuário deve informar os scripts referentes às métricas dos recursos da máquina (uso de processador, memória e disco) e os scripts referentes às métricas do SGBD a serem monitoradas (fluxo de leitura e escrita); b. O usuário também deve indicar a granularidade de atualização dos indicadores, ou seja, de quanto em quanto tempo as métricas devem ser atualizadas; e o período de arquivamento do histórico das métricas.

2. Definir as configurações de notificação: Permite ao usuário definir sobre quais variáveis a ferramenta deve enviar alertas e quais os respectivos níveis críticos para acionamento desses alertas. No entanto, o usuário deve:

a. Indicar quais usuários, previamente cadastrados, receberão os alertas que serão enviados por e-mail;

b. Indicar se pretende receber alerta quando algum nó estiver inativo; c. Indicar o percentual crítico de consumo de memória principal; d. Indicar o percentual crítico de consumo de CPU;

e. Indicar o percentual crítico de ocupação em disco.

3. Monitorar métricas gerais das máquinas do cluster: Permite que o usuário visualize gráficos, por meio de um painel, com informações sobre o consumo de CPU, memória principal e espaço em disco. Essas informações são coletadas a partir dos scripts definidos e atualizadas de acordo com a granularidade estabelecida nas configurações de coleta de dados. A ferramenta possibilita a exibição dos gráficos em um painel, tanto para um nó especificado, quanto para o cluster, nesse caso são somados os valores de todos os nós para cada métrica;

4. Monitorar métricas do SGBD NoSQL fragmentado e replicado: Permite que o usuário visualize gráficos, por meio de um painel, com informações sobre o consumo de CPU, memória principal, espaço em disco e fluxo de dados gerados pelo respectivo SGBD NoSQL. Essas informações também são coletadas a partir dos scripts definidos e atualizadas de acordo com a granularidade estabelecida nas configurações de coleta de dados. Os gráficos podem ser exibidos em um painel para um nó específico ou para o cluster, nesse caso são somados os valores de todos os nós para cada métrica;

5. Avaliar métricas totalizadoras e atividade do SGBD NoSQL: Permite ao usuário visualizar graficamente o status de cada nó do cluster; bem como, a atividade geral do cluster como: espaços totais disponíveis e utilizados dos discos, fluxo de leitura e escrita, média de fluxo de leitura e escrita, média de consumo de CPU e memória principal;

6. Notificar usuários com base nos valores críticos: Permite que a ferramenta notifique usuários por e-mail, de acordo com as prerrogativas de notificação definidas.

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