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Adauto da Câmara

Adauto M. R. da Câmara Adaucto da Câmara

(Adauto Miranda Raposo da Câmara)

Nasceu em Mossoró (RN), no dia 14 de março de 1898, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), onde residia desde a década de 1930, no dia 17 de outubro de 1952, aos 54 anos; foi sepultado nessa mesma cidade. Filho de Teódulo Adolfo Soares Raposo da Câmara e Aura Augusta Miranda da Câmara, casou-se com Wanda Zaremba Câmara. Foi Bacharel em Direito, na turma de 1923, pela Fa- culdade de Direito do Recife (PE). Cumpriu mandato como deputado estadual de 1924 a 1927. Jornalista, educador, conferencista, historiador, pesquisador e ensaísta, foi nomeado, em 1919, para lecionar história do Brasil no Athe- neu Norte-Rio-grandense. Atuou como professor de português, substituindo o professor João Tibúrcio da Cunha Pinheiro, em 1920. Incentivado pelo então deputado federal Juvenal Lamartine, Adauto da Câmara foi autor da emenda apresentada à Constituinte do Rio Grande do Norte que visava instaurar o voto feminino. Essa emenda permitiu a inscrição da primeira eleitora da Amé- rica do Sul, aos 29 anos, a professora Celina Viana (Celina Guimarães Viana,

15/11/1890-11/7/1972, falecida aos 81 anos) e a eleição da primeira prefei- ta, Alzira Soriano (Luísa Alzira Teixeira Soriano, 29/4/1897-28/5/1963, fale- cida aos 66 anos). Membro do IHGRN desde de 27 de março de 1927, Adauto decidiu residir no Rio de Janeiro, onde fundou o Colégio Metropolitano, em 1932, no bairro do Méier. Após a morte do intelectual, a biblioteca do colégio, que era tão preciosa, recebeu seu nome e foi tema de monografia na Unirio. Adauto da Câmara é nome de rua no bairro Barro Vermelho, em Natal (RN), e no bairro Doze Anos, em Mossoró. Foi um dos fundadores da Academia Norte-rio-grandense de Letras e primeiro ocupante da cadeira 1. Foi também biógrafo de Nísia Floresta.

Adauto da Câmara foi fundador e primeiro ocupante da cadeira 1. Período na ANRL: de 1936 a 1952 (16 anos)

Presidência de Henrique Castriciano Eleição: 14/11/1936

Posse: 15/3/1938

Discurso de posse: Adauto da Câmara

Discurso de saudação: Raimundo Nonato da Silva

Discursos publicados na Revista da ANRL, n. 3, ano III, 1955 Necrológio: Juvenal Lamartine

Dia: 15/7/1954

Representando os familiares, Edmundo Luiz de Miranda (primo e afilhado do imortal).

O falecimento é citado na Revista da ANRL, n. 2, ano II. Presidência de Paulo Viveiros

Obras publicadas: 1938

1938 Elogio acadêmico ao Padre Miguelinho

1949 História da Revolução de 1817 no Rio Grande do Norte (2. ed.)

1941

1941 História de Nísia Floresta

1997 História de Nísia Floresta (2. ed.)

1944 D. Manoel de Assis Mascarenhas (conferência na Confederação das Academias)

1944

1944 Câmaras e Miranda: Henriques (genealogia) 2006 Câmaras e Miranda: Henriques (genealogia)

1947

1947 Reminiscências do Ateneu Norte-Rio-Grandense (1909-1916)

1947 O último senador do Império pelo Rio Grande do Norte: Amaro Cavalcanti 1947 Henrique Castriciano (conferência na Confederação das Academias e no Jornal do Comércio, 26/10/1947)

1949

1949 O culto de Baraúna (opúsculo)

1949 Amaro Cavalcanti, esteio da ordem (conferência na Confederação das Academias e no Diário de Notícias, 25/12/1949)

1949 O Padre João Manoel (ensaio biográfico)

1950

1950 Evocações e memória

1951

1951 O Rio Grande do Norte na Guerra do Paraguai

2008 O Rio Grande do Norte na Guerra do Paraguai (2. ed.)

1953

1953 Serões genealógicos III: a família Câmara do Rio Grande do Norte, des- cendente de Manuel Raposo da Câmara e Antônia da Silva (artigos – anuário)

1953 Serões Genealógicos IV: Os Câmaras – Casa das Laranjeiras 1953 Genealógico Latino (volume 5)

1992 O caso da República Velha no Rio Grande do Norte (memórias, orga- nizado por Wanda Zaremba Câmara e Mário Henrique Zaremba Câmara

(esposa e filho do imortal)

1998

1998 Diversos e dispersos (obra póstuma)

Sem data

Oropa, França e Bahia

Obra inédita:

SUCESSOR 1 – CADEIRA 1

Raimundo Nonato

R. Nonato

(Raimundo Nonato da Silva)

Nasceu no Sítio Trincheiras, em Martins (RN), no dia 18 de agosto de 1907, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), onde residia desde 1962, no dia 22 de agosto de 1993, aos 86 anos. Filho de João Cardoso da Silva e Ana de Lima e Silva, foi escritor, pesquisador, cronista, historiador, memorialista e poeta. Em 1919, foi residir em Mossoró. Em 1925, formou-se pela Faculdade de Di- reito de Alagoas. Em 1955, atuou como juiz de direito da comarca de Apodi e passou a ser membro do IHGRN. É nome de rua no bairro Rinção, em Mossoró (RN).

Raimundo Nonato foi o primeiro sucessor e segundo ocupante da cadeira 1. Período na ANRL: de 1955 a 1993 (38 anos)

Presidência de Paulo Viveiros Eleição: 7/10/1954

Presidência de Manoel Rodrigues de Melo Discurso de posse: Raimundo Nonato Discurso de saudação: Paulo Viveiros

Discursos publicados na Revista da ANRL, n. 3, ano III, 1955 Necrológio: Enélio Petrovich

Dia: 29/9/1994

Discurso publicado no livro de Enélio Petrovich Homenagens: saudações acadêmicas, 2008

Representando os familiares, Eli da Silva Bessa, Eledil Einstein da Silva Bessa e a esposa Vânis Leite Bessa

Presidência de Diógenes da Cunha Lima

Centenário de nascimento: comemorado em 27/11/2007, no IHGRN

Obras publicadas: 1949

1949 Quarteirão da fome (romance)

1951

1951 Histórias de lobisomem (folclore) 1959 Histórias de lobisomem (2. ed.)

1952

1952 Roteiros da Zona Oeste

1952 Mossoró no tempo e no espaço (centenário da cidade – 15 de março)

1953

1953 Província literária (crônicas)

1954

1954 História dos monumentos e das praças de Maceió

1955

1955 Lampião em Mossoró

1956

1956 Lampião em Mossoró (2. ed.) 1965 Lampião em Mossoró (3. ed.)

1989 Lampião em Mossoró: minhas memórias do oeste potiguar (4. ed.)2012 Lampião em Mossoró: minhas memórias do oeste potiguar (ed. fac-similar) 1988 Adauto da Câmara (separata)

1956 A Revolução de trinta em Serra Negra 1988 A Revolução de trinta em Serra Negra 2007 A Revolução de trinta em Serra Negra

1956 Negociantes e mercadores (pesquisa no comércio) 1965 Negociantes e mercadores

1957

1957 Memórias de um retirante

1987 Memórias de um retirante: minhas memórias do oeste potiguar (2. ed.)

1958

1958 Figuras e tradições do Nordeste

1960

1960 Jornalista Martins de Vasconcelos (parceria com Walter Wanderley) 1960 Bachareis de Olinda e Recife: riograndenses formados de 1832 a 1932 1960 O pilão (pesquisa nas fontes da comunidade)

1961

1961 Em casa tá batendo no mato tá calado

1964

1964 Zona do pôr-do-sol

1966

1966 Os revoltosos em São Miguel: 1926 1967 Os revoltosos em São Miguel:1926

2009 Os revoltosos em São Miguel: 1926 (3. ed.)

1967

1967 Terra e gente de Mossoró (pesquisa sobre o 30 de setembro de 1883) 1983 Terra e gente de Mossoró (2. ed.)

1967 Memórias de duas épocas 1967 Aspectos do teatro em Mossoró

1968 A escola de outro tempo (professores de Mossoró)

1969

1969 Cartas de um desconhecido: Jacinto Canela de Ferro (Eloy de Souza com organização e notas de Raimundo Nonato)

1970

1970 Ruas, caminhos da saudade

1970 Jesuíno Brilhante: o cangaceiro romântico 1844-1879

2008 Jesuíno Brilhante: o cangaceiro romântico 1844- 1879 (3. ed.)

1971

1971 Presença Norte-Rio-Grandense na alçada pernambucana

1972

1972 Uma tarde na vida das academias (parceria com Walter Wanderley – discurso de posse na Federação das Academias de Letras do Brasil)

1972 Jocelyn Villar, um político formado no clima da velha escola da leal- dade partidária

1973

1973 Poço das pedras (romance de costume) 1973 Somando os dias do tempo

1973 Escola Normal de Mossoró – 50 anos

1974

1974 Jornalista Martins de Vasconcelos: um homem de muitas lutas (em parceria com Vingt-Un Rosado e Walter Wanderley)

1975

1975 Gerações do meu tempo

1976

1976 Lima Barreto (parceria com Celso Caldas – discurso)

1977

1977 Visões e abusões nordestinas

1979 Visões e abusões nordestinas (volume 2)

1978

1978 Serra do Martins

1980

1980 Calepino Potiguar: gíria rio-grandense (tiragem pela Coleção Mossoroense) 1980 Calepino Potiguar: gíria rio-grandense (tiragem pelo Senado Federal)

1981

1981 Dix-Sept Rosado: retratos falados de uma geração 1981 Entre livros (plaquete)

1981 Árvores de costado: histórias que a história esquece

1982

1982 O Maçom Tiradentes: sonata em solo de flauta

1982 Almino Afonso: visão do apocalipse no dia 30 de setembro (plaquete)

1983

1983 História social da abolição em Mossoró

1987

1987 Saudação a Vingt-Un Rosado (plaquete)

1987 Entre o sol e a poeira: minhas memórias do oeste potiguar (volume 2) 1987 Jerônimo Rosado: uma vida com a dimensão de um século

1988

1988 Adauto da Câmara

1988 Walter Wanderley (plaquete) 1988 O velho José Carlos (plaquete)

1988 O dia do silêncio de José Aoem Estigarriga Menescal (parceria com Umbelina Caldas Neta, Isaura Ester Fernandes Rosado Rolim – plaquete) 1988 Conversa à luz das Piracas: minhas memórias do oeste potiguar 1988 Quando cai o Nordeste

1988 Relembranças do tempo e da vida

1988 Varal das memórias: minhas memórias do oeste potiguar

1989

1989 Os arrancadores da arca da botija: minhas memórias do oeste potiguar 1989 Às miragens da estrada do sal: minhas memórias do oeste potiguar 1989 Vidas errantes: minhas memórias do oeste potiguar

1990

1990 Reencontro com as imagens do tempo I: minhas memórias do oeste potiguar

1990 Reencontro com as imagens do tempo II: minhas memórias do oeste potiguar

Obras inéditas:

Em cena (teatro)

Termos populares do Rio Grande do Norte Ruas de Mossoró

Encontro das histórias

Em revista o centenário do O Mossoroense (colaborador) Evolução urbanista de Mossoró

SUCESSOR 2 – CADEIRA 1

Sylvio Pedroza

Governador Sylvio Pedroza (Sylvio Piza Pedroza)

Nasceu no Bairro da Ribeira, em Natal (RN), no dia 12 de março de 1918, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), no dia 19 de agosto de 1998, aos oitenta anos. Filho de Fernando Gomes Pedroza e Branca Toledo Fonseca Piza Pedroza, estudou na Inglaterra e no Rio de Janeiro. Graduou-se em Direito na Uni- versidade do Brasil (RJ) e em Ciências Sociais na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos (EUA). Foi prefeito de Natal (1946-1950), governador do estado (1951-1954) e deputado estadual (1951-1956). Quando prefeito, na década de 1940, outorgou a Luís da Câmara Cascudo o título de “Historiador da cidade do Natal” e encomendou a ele o livro História da cidade do Natal, que foi publicado pela própria prefeitura. Quando governador do estado, em 1954, encomendou a Câmara Cascudo o livro História do Rio Grande do Norte. Sylvio Pedroza dá nome ao Ginásio Esportivo do Atheneu Norte-Riograndense e à avenida no bairro de Areia Preta (circular construída em seu governo), em Natal (RN). É sobrinho-neto de Pedro Velho, patrono da cadeira 15, e de Au- gusto Severo, patrono cadeira 1 da ANRL.

Othoniel Menezes, em dedicatória no livro Sertão de Espinhos e de Flor (1952), escreveu: A Sylvio Piza Pedroza, o que, quando Prefeito de Natal, reergueu, do pó de cimento o granito de decê- nios de administrativismo tacanho e utilitarista, a espiritual le- genda meceniana de Alberto Maranhão, decidindo, em decretos publicados no órgão oficial do Estado, que um poema não vale menos que um paralelepípedo no progresso do Município. Sylvio Pedroza foi segundo sucessor e terceiro ocupante da cadeira 1. Período na ANRL: de 1994 a 1998 (quatro anos)

Presidência de Diógenes da Cunha Lima Eleição: 26/1/1994

Posse: 15/10/1996

Discurso de posse: Sylvio Pedroza Discurso de saudação: Alvamar Furtado

Discursos publicados na Revista da ANRL, v. 38, n. 26, 1997

Discursos publicados pela ANRL na Cia Editora Gráfica Barbero, com ilustação de Newton Navarro. Rio de Janeiro, outubro de 1996. (plaquete) Necrológio: Murilo Melo Filho

Dia:10/6/2002

Publicado na Revista da ANRL, v. 45, n. 33, 2002 Presidência de Diógenes da Cunha Lima

Obras publicadas: 1952

1952 Mensagem (apresentada pelo governador Sylvio Pedroza, na Assem- bleia Legislativa Estadual, por ocasião da abertura da sessão Legislativa de 1952)

1956

1984

1984 Pensamento e ação: marcos de uma trajetória de governo (memórias)

1989

1989 Política e cultura: dois vultos potiguares, Pedro Velho e Luís da Câma- ra Cascudo (plaquete, Rio de Janeiro).

(Discurso proferido no 1º aniversário de falecimento do escritor Luís da Câmara Cascudo, na sessão promovida pelo IHGRN, em 19 de agosto de 1987. Proferido também por ocasião da posse de Sylvio Pedroza como só- cio-correspondente do IHGRN, em 11 de julho de 1989.)

1996

1996 Discurso de posse na ANRL (plaquete)

S.D.

SUCESSOR 3 – CADEIRA 1

Cláudio Emerenciano

(Cláudio José Freire Emerenciano)

Nasceu em Natal (RN), no dia 10 de novembro de 1944. Casado com Maria das Graças Alves Emerenciano e filho de José Batista Emerenciano e Jurandi Freire Emerenciano, é jornalista, advogado, cronista, ensaísta, orador, confe- rencista, professor universitário e auditor aposentado do Tribunal de Contas do Estado. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Natal no ano de 1968, cursou mestrado em Lisboa, de 1968 a 1970. É sobrinho-neto de Go- thardo Neto (patrono da cadeira 24 da ANRL). Reside em Natal.

Cláudio Emerenciano foi o terceiro sucessor e quarto ocupante da cadeira 1. Período na ANRL: 2002 até a publicação desta obra

Presidência de Diógenes da Cunha Lima Eleição: 29/8/2002

Posse: 4/12/2002

Presidência de Diógenes da Cunha Lima Discurso de posse: Cláudio Emerenciano

Discurso de saudação: Valério Mesquita.

Discursos publicados na Revista da ANRL, v. 46, n. 34, 2005

Por um humanismo integral, ANRL (plaquete) – capa e ilustração de Newton Navarro, 2002. Natal: Sebo Vermelho

Obras publicadas: 1998

1998 Cascudo: da província ao infinito (plaquete)

1999

1999 A rendição do tempo

2002

2002 Por um humanismo integral (discurso de posse na ANRL) 2002 Por um humanismo integral – Natal: Sebo Vermelho

2009

CADEIRA 2

Criada em 1936, possui cinco ocupantes, sendo um fundador e quatro sucessores.

PATRONA: NÍSIA FLORESTA