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FUNDAMENTOS BÁSICOS DE UM PLUG-IN

No documento Smashing Wordpress - Além Do Blog (páginas 176-178)

Os fundamentos básicos de um plug-in são os mesmos de um tema:

 O arquivo principal do plug-in deve ser um arquivo PHP de nome único, ou estar em uma pasta de nome único caso seu plug-in consista em diversos arquivos dentro de uma pasta.

 O arquivo PHP precisa de um header para identifi cação, assim como o arquivo style.css de um tema, para que o WordPress possa reconhecê-lo como sendo um plug-in.

Aí, então, você pode expandir acrescentando ainda mais funcionalidades fora do arquivo PHP principal do plug-in, se preferir, assim como pode acrescentar arquivos de modelo ao style.css de um tema fi lho.

Antes de seguirmos adiante com os fundamentos básicos dos plug-ins, você precisa saber que escrever um plug-in é em geral bem mais complicado do que trabalhar com temas de WordPress. Você precisa entender bastante de PHP, de modo que se você deixa a desejar nessa área, sugiro estudar um pouco antes de embarcar em qualquer aventura para escrever um plug-in.

Atribuir um nome de arquivo ou nome de pasta único ao seu plug-in é muito importante, uma vez que os plug-ins residem em wp-content/plug-ins e você não quer que haja confl itos. Atribua um nome adequado, de modo que não haja dúvidas acerca de qual é o plug-in, caso alguém precise encontrá-lo usando o FTP mas sabendo apenas o nome do plug-in da forma como ele é exibido dentro da interface de admin do WordPress.

O bloco de identifi cação do plug-in terá uma apa rência familiar. O exemplo a seguir é u ma simulação.

<?php /*

Plug-in Name: My Smashing Plug-in

Plug-in URI: http://my-smashing-plug-in-url.com

Description: Isto é o que o plug-in My Smashing Plug-in faz. Version: 1.0

Author: Thord Daniel Hedengren Author URI: http://tdh.me */

?>

Na verdade, apenas a linha que contém o nome do plug-in, que aparece dentro das notações de comentário, é obrigatória. No entanto, é uma boa ideia usar o restante, para que o usuário possa saber para que serve o plug-in, onde obter atualizações, o número da versão, quem o desenvolveu, etc.

Você deve também incluir informações de licenciamento. A seguir apresento as informações de licenciamento GPL do texto recomendado pelo Codex do WordPress.

<?php

Este programa é software livre; você pode redistribuí-lo e/ou modifi cá-lo sob os termos da Licença Pública Geral GNU, conforme publicada pela Free Software Foundation; tanto a versão 2 da Licença quanto (ao seu critério) qualquer versão mais recente.

Este programa é distribuído na esperança de que seja útil, mas SEM QUALQUER GARANTIA; sem mesmo a garantia implícita de COMERCIABILIDADE ou ADEQUAÇÃO A QUALQUER PROPÓSITO ESPECÍFICO. Consulte a Licença Pública Geral GNU para obter mais detalhes.

Você deve ter recebido uma cópia da Licença Pública Geral GNU junto com este programa. Caso contrário, escreva para a Free Software Foundation, Inc., 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301 USA

*/ ?>

Naturalmente, você deve alterar ANO, NOME_DO_AUTOR_DO_PLUG-IN, e E-MAIL_DO_

AUTOR_DO_PLUG-IN para as informações corretas. Você também pode incluir a licença completa, como arquivo de texto, usando o nome de arquivo license.txt, é claro. Para obter o texto completo da licença, visite www.gnu.org/copyleft/gpl.html.

E isso é basicamente tudo. Isso é tudo o que você precisa para que o WordPress encontre o plug-in: um arquivo único com um header de identifi cação. Aí, então, basta colocá-lo em wp-content/plug-ins, e ele será listado na seção de plug-ins do WordPress. Ative seu plug-in a partir da página Plug-ins em admin, e ele será disponibilizado no seu tema, e a partir das próprias ações do WordPress.

É aqui que a diversão começa porque agora você precisa decidir o que quer fazer e como fazê-lo. Não importando se você estiver planejando escrever o plug-in que vai mudar a forma como você usa o WordPress ou se simplesmente precisa de uma funcionalidade adicional em seu projeto mais recente, você deve passar pela checklist de plug-in a seguir antes de começar. Isso pode economizar tempo e muitas dores de cabeça.

 Já existe um plug-in para isso? Caso haja, considere a possibilidade de utilizá-lo ou adaptá-lo caso ele faça quase a mesma coisa que você quer fazer.

 Certifique-se de usar um nome único para seu plug-in. Não verifique isso apenas no diretório de plug-ins de wordpress.org; faça uma pesquisa no Google para ter certeza. Uma forma de garantir que o nome seja único é acrescentar as iniciais de sua empresa na frente do nome do plug-in, como por exemplo acme_nomedoplug-in.

 Escolha um prefixo único para todas as suas funções, e utilize-o consistentemente. Assim, você está fazendo sua parte para eliminar conflitos desnecessários causados por estruturas de nome de arquivo semelhantes.

 Você quer internacionalizar seu plug-in? Pense seriamente no assunto; isso funciona da mesma forma que com os temas e, no fim das contas, é bem fácil.

 Este plug-in deve ter suporte a widgets? Caso deva, que tipos de configurações ele deve ter?

 Você precisa de uma página de configurações dentro da interface de admin?

 Que licença o plug-in deve ter? Lembre-se de que a licença precisa ser compatível com GPL para que o plug-in seja hospedado no diretório do wordpress.org.

 Não esqueça da verificação final. O header está atualizado? O número da versão está correto? Todos os links funcionam? Todos os arquivos necessários estão no pacote? E, por último, embora não menos importante, você realizou uma correção ortográfica em seu plug-in?

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