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FUNDAMENTO DEFINIÇÃO

Pensamento sistêmico

Compreensão e o tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre eles e o ambiente com o qual interagem.

Atuação em rede Desenvolvimento de relações e atividades em cooperação entre organizações ou indivíduos

com interesses comuns e competências complementares. Aprendizado

organizacional

Busca de maior eficiência e eficácia dos processos da organização e o alcance de um novo patamar de competência por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de conhecimentos e experiências.

Inovação Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de

novas ideias capazes de gerar ganhos de competitividade com desenvolvimento sustentável.

Agilidade Flexibilidade e rapidez na adaptação a novas demandas das partes interessadas e mudanças

do ambiente, considerando a velocidade de assimilação e o tempo de ciclo dos processos. Liderança

transformadora .

Atuação dos líderes de forma inspiradora, exemplar, realizadora e com constância de propósito, estimulando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando líderes e interagindo com as partes interessadas.

Olhar para o futuro Projeção e compreensão de cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis

efeitos sobre a organização, no curto e longo prazos, avaliando alternativas e adotando estratégias mais apropriadas.

Conhecimento sobre clientes e mercados

Interação com clientes e mercados e entendimento de suas necessidades, expectativas e comportamentos explícitos e potenciais, criando valor de forma sustentável.

Responsabilidade social

Dever da organização de responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, por meio de um comportamento ético e transparente, visando o desenvolvimento sustentável.

Valorização das

pessoas e da cultura

Criação de condições favoráveis e seguras para as pessoas se desenvolverem integralmente, com ênfase na maximização do desempenho, na diversidade e fortalecimento de crenças costumes e comportamentos favoráveis à excelência.

Decisões fundamentadas

Deliberações sobre direções e ações a executar, utilizado o conhecimento gerado a partir do tratamento de informações obtidas em medições, avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimetações e experiências.

Orientação por processos

Busca de eficiência e eficácia nos conjuntos de atividades que formam a cadeia de agregação de valor para os clientes e demais partes interessadas.

Geração de valor Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos

processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades das partes interessadas.

Fonte: Elaboração própria a partir de FNQ, 2013.

Segundo a FNQ (2013) os Fundamentos da Excelência refletem aspectos comuns identificados em organizações de diversas partes do mundo que apresentam desempenho acima da média em seus setores e mercados, a essas a FNQ classifica como organizações de classe mundial. Desses fundamentos emana o MEG, que organiza seus oito critérios de forma sistêmica, evidenciando seu caráter interdependente e complementar, visando à geração de resultados. A FNQ (2013) identifica os Critérios da Excelência por: (1) Liderança, (2) Estra- tégias, (3) Clientes, (4) Sociedade, (5) Informações e Conhecimento, (6) Pessoas, (7) Proces- sos e (8) Resultados.

A lógica de construção do MEG (FNQ, 2011) pressupõe que, uma vez identificados e definidos os fundamentos da excelência, estes sejam expressos de forma tangível através de requisitos. Os requisitos devem ser integrados e agrupados em uma estrutura que reproduza de modo lógico a condução da organização, formando grupos denominados de itens. Por fim os itens são agrupados por afinidade temática em critérios. A figura a seguir descreve a lógica de construção do MEG :

Figura 6: Lógica de construção do MEG.

Fonte: Elaboração própria a partir de FNQ, 2011. Fundamentos

•Conceitos reconhecidos internacionalmente e que se traduzem em práticas ou fatores de desempenho encontrados em organizações de classe mundial.

• Como inserir esses conceitos de forma tangível dentro da organização?

Requisitos

•São características tangíveis (mensuráveis quantitativa ou qualitativamente) que demonstram os fundamentos.

•Como inserir requisitos numa estrutura capaz de reproduzir de forma lógica a condução de um negócio?

Itens e critérios

Periodicamente o MEG é atualizado e para isso a FNQ se vale do mesmo método de construção do modelo em suas três etapas. Na primeira etapa os fundamentos de uma gestão de qualidade são atualizados e conceituados mediante trabalho de pesquisa; na etapa seguinte são identificados os requisitos que exprimem os fundamentos, tais requisitos são em seguida relacionados com a realidade das organizações; e, finalmente na última etapa esses os requisitos são integrados, com base na lógica de processos, definindo-se assim os itens e agrupando-os por afinidade em critérios de avaliação.

Em síntese, o modelo apresenta a compreensão de que o direcionamento da organização é dado pela liderança a partir das demandas dos clientes e da sociedade. Esse direcionamento é traduzido em estratégias e planos cuja implementação ocorre através de pessoas utilizando-se dos processos existentes na organização. Toda essa dinâmica deve conduzir a resultados, que analisados e entendidos geram informações e conhecimento para a tomada de decisão. (FNQ, 2011). De acordo com o MEG, a organização deve ser vista como um sistema orgânico e a- daptável ao meio ambiente. A figura a seguir demonstra graficamente a integração desses elementos:

Figura 7: Representação Gráfica do MEG.

Fonte: FNQ, 2011.

Os critérios do MEG são divididos em duas dimensões: processos gerenciais e resultados or- ganizacionais. Os processos gerenciais se relacionam aos critérios de um a sete e os resultados

organizacionais ao critério oito. O quadro a seguir elenca os Critérios de Excelência, descre- vendo os requisitos que compõem cada um deles:

Figura 8: Composição dos Critérios de Excelência.