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GENERALIDADES 147.B.05 Âmbito

No documento 2003R2042 PT (páginas 191-199)

A presente secção estabelece os requisitos administrativos a serem cumpridos pelas autoridades competentes encarregadas da aplicação e do cumprimento da secção A da presente parte.

147.B.10 Autoridade competente a) Generalidades

Cada Estado-Membro deverá nomear uma autoridade competente à qual será confiada a responsabilidade de emitir, renovar, dar continuidade, alterar, suspender ou revogar os certificados previstos na parte-147. Essa autoridade competente deverá estabelecer procedimentos e uma estrutura organizacional devidamente documentados.

b) Recursos

A autoridade competente deverá possuir os recursos humanos suficientes para o cabal cumprimento dos requisitos da presente parte.

c) Procedimentos

A autoridade competente deverá definir procedimentos que especifiquem a forma como os requisitos enunciados na presente parte deverão ser cumpridos.

Uma vez definidos, os procedimentos serão analisados e alterados a fim de assegurarem uma permanente conformidade com os mesmos.

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d) Qualificações e formação

Todo o pessoal envolvido na certificação no âmbito do presente anexo deverá:

1. Estar devidamente qualificado e possuir níveis de conhecimento, experiência e formação necessários à execução das tarefas de que é incumbido.

2. Ter recebido formação inicial e contínua sobre as disposições do anexo III (parte 66) se relevante, incluindo sobre as finalidades e normas previstas nessas disposições.

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▼B

147.B.20 Arquivamento de registos

a) A autoridade competente criará um sistema de arquivamento de registos que permita efectuar o rastreio adequado de cada processo com vista à emissão, renovação, continuidade, alteração, suspensão ou revogação de qualquer certificação.

b) Os registos destinados à fiscalização de organizações de formação em manu­ tenção deverão conter, pelo menos:

1. o requerimento para a certificação da entidade,

2. o título de certificação da entidade e eventuais alterações,

3. uma cópia do programa de auditoria onde constem as datas das auditorias realizadas e a realizar,

4. registos de fiscalização contínua, incluindo todos os registos das audi­ torias,

5. cópias de toda a correspondência relevante,

6. informação pormenorizada sobre as medidas de isenção e execução tomadas,

7. relatórios de outras autoridades competentes relacionados com a fiscal­ ização da entidade,

8. o manual da entidade e respectivas alterações.

c) O período mínimo de conservação dos registos a que a alínea (b) se refere será de quatro anos.

147.B.25 Isenções

a) A autoridade competente poderá dispensar os departamentos das instituições de ensino estatais:

1. da obrigatoriedade de se constituírem como entidade nos termos do ponto 147.A.10,

2. da nomeação de um administrador responsável, desde que o departamento nomeie um elemento efectivo para a gestão da entidade de formação e desde que esse elemento disponha de um orçamento que permita à entidade desenvolver as suas actividades ao nível exigido na parte-147,

3. da obrigatoriedade de recorrer a um esquema de auditorias independentes no respectivo sistema de qualidade, desde que o departamento garanta a realização de auditorias à entidade de formação em manutenção através de uma instituição de inspecção escolar independente com a frequência exigida na presente parte.

b) As isenções concedidas ao abrigo do artigo 103. o do Regulamento de Base serão registadas e conservadas pela autoridade competente.

SUBPARTE B

EMISSÃO DE CERTIFICADOS

A presente subparte estabelece os requisitos para a emissão ou alteração da certificação das entidades de formação em manutenção.

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147.B.110 Procedimento de certificação e alterações da certificação a) Após recepção de um requerimento, a autoridade competente deverá:

1. analisar o manual da entidade de formação em manutenção, e

2. verificar se a entidade cumpre os requisitos enunciados no anexo IV (parte 147).

b) Todas as constatações efectuadas serão registadas e comunicadas por escrito ao requerente.

c) As constatações terão de ser concluídas nos termos do ponto 147.B.130 antes da emissão da certificação.

d) O número de referência da certificação deverá constar do título de certificação da forma especificada pela Agência.

147.B.120 Procedimento de revalidação

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a) Todas as entidades deverão ser objecto de uma auditoria completa para verificar a sua conformidade com os requisitos do presente anexo a intervalos não superiores a 24 meses. Devem ser auditados, pelo menos, um curso de formação e um exame conduzidos pela entidade de formação em manutenção.

▼B

b) As constatações efectuadas serão tratadas conforme especificado no ponto 147.B.130.

147.B.125 Título de certificação das entidades de formação em manutenção O formato do título de certificação das entidades de formação em manutenção encontra-se especificado no apêndice II.

147.B.130 Constatações

a) A não rectificação das constatações de nível 1 no prazo de três dias a contar da data da respectiva notificação por escrito acarretará a revogação, suspensão ou limitação total ou parcial, por parte da autoridade competente, da certificação da entidade de formação em manutenção.

b) Em caso de constatações de nível 2, a autoridade competente tomará medidas no sentido da revogação, suspensão ou limitação total ou parcial da certificação se não tiver sido cumprido o prazo por ela estabelecido.

SUBPARTE C

REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO E LIMITAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DA ENTIDADE DE FORMAÇÃO EM MANUTENÇÃO

147.B.200 Revogação, suspensão e limitação da certificação da entidade de formação em manutenção

A autoridade competente:

a) suspenderá uma certificação com justa causa em caso de potencial ameaça à segurança, ou;

b) suspenderá, revogará ou limitará uma certificação nos termos do ponto 147.B.130.

Apêndice I

Duração do curso básico de formação

Um curso de formação básica completo deve ter a seguinte duração mínima:

Curso básico Duração (em horas) Proporção da componente teórica (em %)

A1 800 30 a 35 A2 650 30 a 35 A3 800 30 a 35 A4 800 30 a 35 B1.1 2 400 50 a 60 B1.2 2 000 50 a 60 B1.3 2 400 50 a 60 B1.4 2 400 50 a 60 B2 2 400 50 a 60 B3 1 000 50 a 60

Apêndice II

Certificação da entidade de formação em manutenção a que se refere o anexo IV (parte 147) — Formulário 11 da EASA

Apêndice III

Certificados de reconhecimento a que se refere o anexo IV (parte 147) — Formulários 148 e 149 da EASA

1. Formação de base/exames

Para reconhecimento da conclusão da formação de base, do exame básico ou de ambos (formação de base e exames), deve ser utilizado o modelo de certificado de formação de base previsto na parte 147.

O certificado deve identificar claramente, por data e por módulo, cada um dos exames passados, juntamente com a versão correspondente do apêndice I do anexo III (parte 66).

2. Formação/exame de tipo

Para o reconhecimento da conclusão da componente teórica, da componente prática ou das componentes teórica e prática do curso de formação de tipo, deve ser utilizado o modelo de certificado de formação de tipo previsto na parte 147.

O certificado deve indicar a combinação fuselagem/motor para que foi ministrada formação.

As referências desnecessárias deverão ser apagadas. A caixa onde é mencionado o tipo de curso deverá indicar se o curso abrangeu a componente teórica, a correspondente prática ou ambas.

O certificado deverá indicar claramente se se trata de um curso completo ou de um curso parcial (por exemplo, um curso sobre fuselagem, sobre o grupo moto­ propulsor ou sobre os sistemas aviónicos/eléctricos) ou de um curso sobre diferenças baseado na experiência prévia do requerente [por exemplo, curso sobre A340 (CFM) para técnicos de A320]. Caso não se trate de um curso completo, o certificado deve indicar se o curso abrange as áreas de interface.

No documento 2003R2042 PT (páginas 191-199)