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GEOPROCESSAMENTO PARA EXPORTAÇÃO DE ARQUIVOS DE TEXTO Buscando-se facilitar as atividades manuais do usuário, o algoritmo do modelo

proposto foi concebido para permitir a leitura de arquivos texto. Nessa concepção os arquivos são empregados para armazenar propriedades que caracterizam os elementos que foram discretizados pelos passos anteriores. A idéia de empregar arquivos no formato “.txt” é amplamente difundida entre uma diversidade de softwares. Evidentemente, em virtude do modelo ainda estar em fase de desenvolvimento/aprimoramento, alguns esforços ainda são necessários para formatar adequadamente os arquivos.

Consolidando o uso de software/ferramenta para desenho ao estudo em questionamento, pode-se observar o que está demonstrado na Figura 51. De acordo com essa figura é possível compreender que um desenho foi elaborado agrupando um conjunto de polígonos, segmentos de retas e pontos que constituem os elementos que representam a bacia.

Figura 51 – Resultado da aplicação de software para desenho na identicação de lotes, quadras, sarjetas e nós da rede de drenagem da bacia

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

A Figura 51 também mostra que após a elaboração do desenho arquivos separados podem ser salvos. Cada um dos arquivos registra determinadas informações especificas do elemento que representa. Nesse contexto, propriedades como coordenadas “X” e “Y”, comprimentos e áreas foram extraídas empregando-se em paralelo um software que permite realizar a conversão do formato de desenho para o formato de texto. A Figura 52

explicita um dos resultados obtidos da conversão dos arquivos de desenho para o formato de texto. Nessa mesma figura é possível observar que um dos arquivos encontra-se ainda numa condição bruta da conversão enquanto que o outro foi devidamente manipulado para resguardar apenas as informações de utilidade.

Figura 52 – Arquivos de texto obtidos da conversão do desenho

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

O importante a justificar nessa etapa é que o trabalho despendido na execução dos desenhos é empregado na formulação de um banco de dados. Essa ação também agrega uma economia de tempo pela necessidade existente em se caracterizar graficamente a bacia através da interface modelo proposto, tendo-se em mente que as questões gráficas e as propriedades armazenadas estão intimamente conectadas.

O resultado da fase de aplicação das técnicas de desenho consolida a elaboração dos arquivos que serão designados para atuar como fontes de dados. Dentro desse âmbito, o modelo proposto irá realizar a leitura da cada uma das linhas dos arquivos salvando-as automaticamente em espaços definidos pelo algoritmo.

Em linhas gerais, o produto adquirido com o desenvolvimento dos desenhos após conversões e formatações é atribuído a concretização das seguintes fontes de informação:

• Arquivos de texto com propriedades dos nós; • Arquivos de texto com propriedades das sarjetas; • Arquivos de texto com propriedades dos lotes; • Arquivos de texto com propriedades das quadras;

6.4.4. CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS REPRESENTATIVOS DA BACIA O item 5 que trata da apresentação do modelo proposto esclarece que o usuário deve fornecer dados que permitam, por exemplo, o entendimento dos padrões e tipos de lotes existentes na bacia. Outras informações como a configuração de determinados elementos da drenagem também devem passar por esse processo.

Essa é a fase de representação da bacia que denota o maior gasto de tempo e que requer certo um nível de atenção.

Para poder caracterizar adequadamente os elementos que representam a bacia foi necessário utilizar as imagens aéreas e avaliar visual e estatisticamente as constatações. Evidentemente, o uso das fotografias aéreas e das demais bases em meio digital não elimina a necessidade de se reconhecer mais intimamente a área de estudo. Tal fato leva em consideração que algumas particularidades do ambiente da bacia, que serão aqui justificadas, só podem extraídas diante de observações embasadas, por exemplo, nas visitas campo.

Valendo-se das informações disponibilizadas e do reconhecimento particular do ambiente em estudo, foi realizado um levantamento para qualificar e quantificar os padrões e tipos de lotes existentes na bacia conforme apresentado na Figura 29 e Figura 30b. O resultado desse levantamento permitiu diagnosticar que os lotes apresentam, em sua maioria, os padrões discriminados pela Tabela 29. É importante elucidar que o resultado da Tabela 29 já leva em consideração as análises de equivalência que consentem as transformações de áreas não residenciais em lotes com padrão unifamiliar.

Tabela 29 – Levantamento dos padrões de lote presentes na bacia

PADRÃO QUANTIDADE LARGURA (m) COMPRIMENTO (m)

1 407 12 20

2 17 15 30

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Além das questões ligadas especificamente aos padrões do lote também foi possível elaborar um resultado sobre os tipos, utilizando, para tanto, o critério estabelecido pela Figura 29 demonstrada no item 5 do presente estudo.

A identificação dos padrões e tipos é de crucial importância para o correto funcionamento do modelo proposto.

Para compreender as analogias feitas nessa fase do trabalho pode-se recorrer ao que está exposto na Figura 53. De acordo com essa figura ficam claramente evidenciadas as associações elaboradas no intuito de classificar áreas onde o padrão da unidade de lote não ocorre.

Figura 53 – Resultado da identificação dos padrões e tipos de lotes existentes na bacia

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Em termos numéricos o resultado do levantamento proposto pela Figura 53 é utilizado diretamente pelo modelo proposto na condição de inserção dos lotes, estando esses de maneira isolada ou representados através das quadras. É importante considerar que a informação quantitativa dos tipos de lote já permite formular algumas idealizações sobre as condições do nível de impermeabilidade da área em estudo.

A Figura 54 explicita o resultado para o levantamento quantitativo dos tipos de lote (ver Figura 29 e Figura 30b) existentes na bacia e a Figura 55 demonstra os valores em termos percentuais.

Figura 54 – Levantamento quantitativo para os tipos de lote existentes na bacia

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Figura 55 – Percentual dos tipos de lote existentes na bacia

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

3 23 24 100 71 39 81 33 0 1 2 5 0 1 0 8 0 20 40 60 80 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Q U A N TI D A D E TIPOS DE LOTE