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2.1 MÁRIO PEDROSA

Nasceu em Timbaúba- PE, em 1900. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1981. Foi referência da crítica de arte no Brasil desde a década de 1940. Iniciou nas artes plásticas como crítico na década de 1930, tendo atuado na década de 1920 mais como crítico literário. Foi colunista de arte no jornal Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Folha de São Paulo. Dirigiu o MAM-SP de 1961 a 1963. Foi secretário do Conselho Federal de Cultura no governo federal de Jânio Quadros. Era membro atuante da Associação Internacional de Críticos de Arte e presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Participou de comissões de seleção para Bienais e salões, nacionais e internacionais. Em Belo Horizonte, participou da XVIII e da XIX edição do SMBA-BH, em 1963 e 1964. Foi da comissão de seleção da VI (1961) e do júri da VII (1963) Bienal de São Paulo. Participou do júri da I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia, Salvador, em 1966 e do IV SAMB, em 1967.

2.2 CLARIVAL DO PRADO VALLADARES

Nasceu em Salvador-BA, em 1918. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1983. Pesquisador, crítico de arte e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Era médico, pós-graduado em Patologia pela Harvard University, combinou metodologia científica e sensibilidade na abordagem sociológica do objeto artístico. Publicou em 1962 o livro Paisagem Rediviva, em 1965 O comportamento Arcaico Brasileiro e em 1967, Riscadores de Milagres: um estudo sobre Arte Genuína. Escrevia no Jornal do Brasil e na revista especializada em Arte GAM (Galeria de Arte Moderna). Participou de várias comissões de júri de bienais e salões nacionais e internacionais, assim como da organização de exposições de arte, como a VIII Bienal de São Paulo, em 1965, a I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia, Salvador, em 1966 e da IX Bienal de São Paulo, em 1967. Participou do júri do XVIII SMBA-BH, em 1963, do XIX, em 1964 e do XX, em 1966. Foi integrante da Comissão Nacional de Belas Artes entre 1964 e 1967 e do Conselho Federal de Cultura, em 1967.

2.3 JOSÉ GERALDO VIEIRA

Nasceu em Açores, em 1897, faleceu em São Paulo, em 1977. Seu nome completo era José Geraldo Manuel Germano Correia Vieira Machado Drummond da Costa. Foi tradutor, escritor e crítico de arte (da literatura e das artes plásticas). Atuou como crítico de arte no jornal Folha de São Paulo e na revista Habitat. Dirigiu a Galeria das Folhas e fez parte da comissão organizadora da Bienal de São Paulo na década de 1950 e 1960. Era atuante nas comissões de seleção de salões e bienais, tendo participado do XVIII SMBA-BH e na VII Bienal de São Paulo, ambos em 1963. Participou do júri do XIX SMBA-BH, em 1964. Participou do júri da I e da II Exposição Jovem Desenho Nacional, 1964 e 1965, em São Paulo-SP. Participou do júri do II, III, IV e V SACC, de 1966 a 1969.

2.4 MARI’STELLA PIRES TRISTÃO

Nasceu em Uberlândia em 1919. Faleceu em 1997, em Belo Horizonte. Era colunista do jornal Estado de Minas. Formou-se em Belas Artes pela UFMG. Foi assessora cultural da Reitoria da UFMG. Esteve à frente da inauguração do Palácio das Artes, coordenando o setor de artes plásticas desta instituição por vários anos. Coordenou inúmeras mostras, salões festivos, cursos e simpósios relacionados às artes em Belo Horizonte. Atuou também como artista como gravadora, participanda I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia, Salvador, em 1966. Participou do júri dos SMBA-BH, em 1964, 1965, 1966. Participou do XXVI SPA, 1969, em Curitiba.

2.5 MÁRIO SCHENBERG

Nasceu em Recife, Pernambuco, em 1914, faleceu em 1990, em SãoPaulo. Físico, político e crítico de arte teve ativa participação política. Ligado ao Partido Comunista Brasileiro foi cassado e preso mais de uma vez pela ditadura militar. Atuou como crítico de arte, escrevendo diversos artigos sobre artistas contemporâneos brasileiros como Alfredo Volpi, Lygia Clark e Hélio Oiticica. Desde 1943 atuava no cenário artístico nacional, como incentivador de novos artistas, membro de júris de diversos salões, inclusive da Bienal de São Paulo, atuando como júri na VI, VII e VIII, 1961, 1965 e 1967. Foi professor de física da USP, destituído do cargo em 1969, em função do AI-5 e restituído em 1979, após a anistia. Atuou como júri na I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia, 1966, em Salvador e no I, II, III e IV SACC, de 1965 a 1968. Participou do júri do XXI SMBA-BH, em 1966.

2.6 PIERRE SANTOS

Nasceu em Passos-MG (1941). É advogado, escritor, jornalista e professor de história da arte. Veio para Belo Horizonte em 1949. Conheceu Guignard e o auxiliou na direção da Escola do Parque. Participou da organização de exposições de artistas mineiros. Participou do júri do XX e do XXI SMBA-BH, em 1965 e 1966.

2.7 WALTER ZANINI

Nasceu em São Paulo em 1925. Faleceu em 2013. Graduou-se e fez doutorado em História da Arte na Universidade de Paris. Foi professor de Historia da Arte da USP. Foi diretor do MAC-USP, entre 1963 e 1978, e curador das Bienais de São Paulo na década de 1980. Participou do júri da II Exposição Jovem Desenho Nacional, 1965, em São Paulo-SP. No período em que dirigiu o MAC-USP, foi responsável por mudanças no perfil do Museu, como a realização do programa Jovem Arte Contemporânea (JAC), entre 1967 a 1974, que substituiu as exposições anuais, Jovem Desenho Nacional (JDN) e Jovem Gravura Nacional (JGN). Era membro do grupo internacional Phases e organizou a mostra de artistas desse no Brasil em 1964, passando por São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Participou do júri da VII Bienal de São Paulo, 1963, do II SACC, em 1966 e do XXII SMBA-BH, em 1967. Realizou as exposições Prospectiva 74 e Poéticas Visuais, em 1977, consequências de suas relações com artistas e instituições, tanto no Brasil quanto no exterior, por meio de incentivo a produções experimentais ligadas à video-arte e arte postal. Publicou em 1983 os dois volumes da História Geral da Arte no Brasil.

2.8 VERA PACHECO JORDÃO

Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro em 1980. Casou-se com José Olympio Pereira Filho, em 1935. Era bacharel em filosofia. Escreveu críticas literárias para os jornais Diário de Notícias, A Mancha, Correio da Manhã e Jornal de Letras. Atuava como tradutora na editora José Olympio. Em 1959 inaugurou a coluna de artes plásticas do jornal O Globo, onde escreveu até 1966. Em 1962 fez curso de história da arte na Universidade da Columbia com o crítico de arte Meyer Shapiro. Foi membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Participou do júri do XX SMBA-BH, em 1965.

2.9 MARC BERKOWITZ

Nasceu em 1914 e faleceu em 1989. De origem russa veio para o Brasil em 1928. Residia no Rio de Janeiro, onde dirigia a Galeria de Arte do Instituto Brasil Estados Unidos - Ibeu (RJ). Escreveu no Jornal de Letras e na Revista Leitura do Rio de Janeiro. Em 1965 participou da comissão julgadora da VIII Bienal de São Paulo, do XXII SPBA, em Curitiba, e do XX SMBA-BH.

2.10 JACQUES DO PRADO BRANDÃO

Nasceu em Alfenas, Minas Gerais, em 1924, faleceu em 2007, no Rio de Janeiro. Poeta, foi um dos fundadores da revista literária Edifício, criada em Belo Horizonte, na década de 1940. Foi um dos fundadores do Centro de Estudos Cinematográficos de Belo Horizonte. Participou do júri do XXII SMBA-BH, em 1967 e do I Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte (MAP) em 1969.

2.11 JAYME MAURÍCIO RODRIGUES SIQUEIRA

Nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Faleceu em 1997, no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte estudou pintura com Guignard e ao fixar residência no Rio de Janeiro, em 1952, teve destacada atuação no jornal carioca Correio da Manhã como crítico de arte. Teve participação importante no movimento que, em 1951, buscava uma sede definitiva para o MAM-RJ, criado em 1948. Promoveu no MAM, exposições de artistas como Manabu Mabe, Djanira e Hélio Oiticica. Participou do júri do XXII e do XXIII SMBA-BH, 1967 e 1968 e do III e IV SACC, 1967 e 1968.

2.12 FREDERICO MORAIS

Nasceu em Belo Horizonte em 1936. É jornalista, crítico de arte, curador, professor e artista conceitual. Começou sua trajetória como crítico de arte na década de 1950 nos jornais Estado de Minas, Diário da Tarde e Binômio. Foi para o Rio de Janeiro em 1966, onde se firmou como crítico, professor e produtor de arte. No mesmo ano organizou a exposição Vanguarda Brasileira, na reitoria da UFMG. No Rio de Janeiro escrevia na coluna de artes do Diário de Notícias (1966) e no jornal O Globo (1975-1987). Participou do júri da IX Bienal de São Paulo, do XXII SMBA-BH, em 1967 e do IV, V e VI SACC, de 1968 a 1970. Em 1971, à frente do MAM-RJ, organizou os Domingos da Criação. Organizou a mostra Do Corpo à Terra no Parque Municipal, em Belo Horizonte, 1970.

2.13 MORGAN MOTTA

Graduado em Jornalismo, em 1964. Escrevia na coluna de artes do Diário de Minas na década de 1960. Começou a atuar como crítico de arte e curador de mostras neste período. É membro da diretoria da Associação Brasileira de Críticos de Arte e é membro da Associação Internacional de Críticos de Arte. Participou do júri do XXII e do XXIII SMBA-BH, em 1967 e 1968.

2.14 WALMIR AYALA

Nasceu em Porto Alegre, em 1933. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1991. Poeta, romancista contista, teatrólogo, crítico de arte e filósofo de formação. Em 1956 fixou-se no Rio de Janeiro, onde colaborou intensamente com diversos jornais e revistas tais como Correio da Manhã, Última Hora, O Cruzeiro. No Jornal do Brasil, foi titular, de 1968 a 1974, de uma coluna de crítica de arte. Autor de “A criação

plástica em questão” (1970), “O Brasil por seus artistas” (1979), “Arte Brasileira” (1985) e coordenador do “Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos” (1975). Participou de vários júris de

salões e bienais, nacionais e internacionais, como o XXIII SMBA-BH, em 1968, o XVIII SNAM-RJ, em 1969, a X Bienal de São Paulo, de 1969.

2.15 DONATO FERRARI

Nasceu em Guardiagrele, Itália, em 1933. Pintor, performer, designer, escultor, ilustrador, professor e crítico de arte. Estudou na academia de Belas Artes de Roma, entre 1953 e 1957. Transferiu-se para o Brasil em 1960. Realizou exposições individuais na galeria Piccola, no Rio de Janeiro, e na São Luiz, em São Paulo, em 1961. Entre 1961 e 1964, participou do SPAM, recebendo prêmio em 1962. Participou da VII, VIII e XI Bienais de São Paulo, 1963, 1965 e 1967. Participou da II Exposição Jovem Desenho Nacional, 1965, em São Paulo-SP (MAC-USP); do I Salão Esso de Artistas Jovens,

1965, no Rio de Janeiro-RJ (MAM). Foi júri no XXIII SMBA-BH, em 1968. Junto com Walter Zanini foi responsável pela organização do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP.