• Nenhum resultado encontrado

P

refeitura

RESOLUÇÃO N° 03/2017

Publicação Nº 80153 RESOLUÇÃO Nº. 03/2017

Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Assistência Social e dá outras providências. O Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS de Governador Lindenberg/ES, no uso de suas atribuições, conferidas pela Lei nº. 755/2016 de 31 de março de 2016, que reestrutura o Conselho Municipal e o Fundo Municipal e pelo Decreto nº. 973/05 que aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Assistência Social, e de acordo com a sessão ordinária realizada em 29 de março de 2017, resolve:

CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 755/2016, de 31 de março de 2016, que instituiu o Sistema Único de Assistên-cia SoAssistên-cial – SUAS, em âmbito municipal, em espeAssistên-cial art. 23 que dispõe sobre as competências do CMAS e inciso I que deve o mesmo elaborar, aprovar e publicar o regimen-to interno.

RESOLVE:

TÍTULO I

DA NATUREZA, DA COMPETÊNCIA E DA COMPOSI-ÇÃO DO CMAS

Art. 1º O Conselho Municipal de Assistência Social, órgão superior de deliberação colegiada, instituído pela Lei nº. 755, de 31 de março de 2016, que dispõe sobre o Sistema Único de Assistência Social - SUAS, de caráter permanente e de composição paritária entre governo e sociedade civil, vinculado à estrutura da Secretaria Municipal de Ação So-cial, reger-se-á por este Regimento Interno, pelo Manual de Procedimentos, por suas Resoluções e pelas Leis que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo único. O Conselho Municipal de Assistência So-cial, neste Regimento Interno, será designado por CMAS. Art. 2º O CMAS, entre outras atribuições, tem competên-cia para:

I – elaborar, aprovar e publicar seu regimento interno; II – convocar as Conferência Municipais de Assistência So-cial e acompanhar a execução de suas deliberações; III - aprovar a Política Municipal de Assistência Social, em consonância com as diretrizes das Conferências de Assis-tência Social;

IV - apreciar e aprovar a proposta orçamentária, em con-sonância com as diretrizes das Conferências de Assistência Social;

V- aprovar o Plano Municipal de Assistência Social apre-sentado pelo Órgão Gestor da Assistência Social;

VI - aprovar o plano de capacitação, elaborado pelo Órgão Gestor.

VII - acompanhar o cumprimento das metas nacionais, es-taduais e municipais do Pacto de Aprimoramento da Ges-tão do SUAS;

VIII - acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão do Progra-ma Bolsa Família- PBF;

IX - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência so-cial de âmbito local;

X - apreciar e aprovar informações da Secretaria Municipal de Ação Social - SEMAS inseridas nos sistemas nacionais e estaduais de informação referentes ao planejamento do uso dos recursos de cofinanciamento e a prestação de con-tas;

XI - apreciar os dados e informações inseridas pela Secre-taria Municipal de Ação Social, unidades públicas e priva-das da assistência social, nos sistemas nacionais e esta-duais de coleta de dados e informações sobre o Sistema Municipal de Assistência Social;

XII - alimentar os sistemas nacionais e estaduais de coleta de dados e informações sobre os Conselhos Municipais de Assistência Social - CMAS;

XIII - zelar pela efetivação do SUAS no Município;

XIV - zelar pela efetivação da participação da população na formulação da política e no controle da implementação; XV - deliberar sobre as prioridades e metas de desenvolvi-mento do SUAS em seu âmbito de competência;

XVI - estabelecer critérios e prazos para concessão dos benefícios eventuais;

XVII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da as-sistência social a ser encaminhada pela Secretaria Munici-pal de Ação Social - SEMAS em consonância com a Política Municipal de Assistência Social;

XVIII - acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos re-cursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassisten-cias do SUAS;

XIX - fiscalizar a gestão e execução dos recursos da Ges-tão Bolsa Família – BL GBF FNAS, e da GesGes-tão do Sistema Único de Assistência Social – BL GSUAS FNAS;

XX - planejar e deliberar sobre a aplicação dos recursos

BL GBF FNAS e BL GSUAS FNAS destinados à atividades de apoio técnico e operacional ao Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS;

XXI - participar da elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual no que se refere à assistência social, bem como do plane-jamento e da aplicação dos recursos destinados às ações de assistência social, tanto dos recursos próprios quanto dos oriundos do Estado e da União, alocados Fundo Muni-cipal de Assistência Social - FMAS;

XXII - aprovar o aceite de expansão dos serviços, pro-gramas e projetos sociassistenciais, objetos de cofinan-ciamento;

XXIII - orientar e fiscalizar o Fundo Municipal de Assistên-cia SoAssistên-cial - FMAS;

XXIV - divulgar, no Diário Oficial Municipal e/ou no quadro de aviso no átrio na Prefeitura Municipal de Governador Lindenberg - ES, ou em outro meio de comunicação, todas as suas decisões na forma de Resoluções, bem como as deliberações acerca da execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS e os res-pectivos pareceres emitidos.

XXV - receber, apurar e dar o devido prosseguimento a denúncias;

XXVI - deliberar sobre as prioridades e metas de desenvol-vimento do SUAS no âmbito do município;

XXVII - estabelecer articulação permanente com os de-mais conselhos de políticas públicas setoriais e conselhos de direitos.

XXVIII - realizar a inscrição das entidades e organização de assistência social;

XXIX - notificar fundamentadamente a entidade ou organi-zação de assistência social;

XXX - fiscalizar as entidades e organizações de assistência social;

XXXI - emitir resolução quanto ás suas deliberações; XXXII - instituir comissões e convidar especialistas sempre que se fizerem necessários;

XXXIV - zelar pela boa e regular execução dos recursos re-passados pelo FMAS executados direta ou indiretamente, inclusive no que tange á prestação de contas;

XXXV - avaliar e elaborar parecer sobre a prestação de contas dos recursos repassados ao Município.

Art. 3º O CMAS é composto por: I - Colegiado e;

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO COLEGIADO CAPÍTULO I

COMPOSIÇÃO

Art. 4º O Colegiado do CMAS é composto por 10 (dez) membros titulares e respectivos suplentes, nomeados pelo Prefeito Municipal, de acordo com os seguintes critérios: I – V representantes governamentais;

a) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Ação Social;

b) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Saú-de;

c) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Edu-cação e Cultura;

d) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Ad-ministração;

e) 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Fi-nanças.

II – V representantes da sociedade civil, dentre represen-tantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos traba-lhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscaliza-ção do Ministério Público Estadual.

a) 01 (um) representante de entidades e organizações de entidades da assistência social, no âmbito municipal; b) 02 (dois) representantes de usuários vinculados aos programas, projetos e serviços de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, e/ ou organização de usuários da assistência social, no âm-bito municipal;

c) 02 (dois) representantes de trabalhadores da área de Assistência Social, de âmbito municipal.

§ 1º A titularidade da representação da sociedade civil e respectiva suplência serão exercidas pelas entidades com o maior número de votos obtidos em cada um dos segmentos das representações de que trata este artigo. § 2º O primeiro suplente da representação da sociedade civil exercerá a suplência do primeiro titular; o segundo suplente exercerá a do segundo titular e, da mesma forma, o terceiro suplente exercerá a suplência do terceiro titular, todos sempre dentro da mesma categoria de representação. § 3º O critério de representação disposto no § 2º aplica-se apenas às deliberações em Plenária, não sendo aplicável nos casos de vacância, que deverá observar o disposto no § 6º. § 4º Os representantes governamentais titulares e suplen-tes serão indicados pelo(a)(s) Secretários Municipais, con-forme dispuser ato do Poder Executivo Municipal, assim como a definição de correspondência da titularidade e da suplência.

§ 5º Em caso de vacância do conselheiro da sociedade civil, será convocado para ocupar a vaga o conselheiro

se-quencialmente mais votado no processo eleitoral, dentro do mesmo segmento de representação. No caso de empa-te de votos, prevalecerá o candidato com mais idade. Art. 5º Os representantes governamentais, bem como os da sociedade civil, poderão ser substituídos a qualquer tempo pelos seus órgãos ou entidades de representação, mediante comunicação escrita dirigida à Secretaria Muni-cipal de Ação Social por representante legal da entidade. Art. 6º Os membros do CMAS terão mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. Art. 7º Na primeira reunião após a eleição da sociedade civil, o CMAS elegerá, por voto de no mínimo 2/3 (dois ter-ços) dos seus membros titulares ou na titularidade, o Pre-sidente e o Vice-prePre-sidente para cumprirem mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução por igual período. § 1º A posse do Presidente e do Vice-presidente ocorrerá na mesma sessão da eleição e será dada pelo Colegiado. § 2º Fica assegurada, em cada mandato, a alternância entre a representação do governo e da sociedade civil no exercício da função de Presidente e de Vice-presidente, respeitando-se os casos de recondução.

§ 3º Fica assegurada, preferencialmente, em cada mandato, a alternância dos segmentos que compõem a sociedade civil no exercício da função de Presidente e de Vice-presidente.

§ 4º Por deliberação de 3/2 (dois terços) dos membros do CMAS titulares ou no exercício da titularidade, a eleição de que trata o caput do artigo poderá ser realizada na reunião subsequente.

§ 5º Caso haja vacância do cargo de Presidente, o Vice-presidente assumirá interinamente e convocará eleição para eleger o Presidente, a fim de complementar o respectivo mandato.

§ 6º No caso de vacância do cargo de Vice-presidente, a Plenária elegerá um de seus membros para exercer o cargo, a fim de concluir o mandato.

CAPÍTULO II FUNCIONAMENTO

Art. 8º O Colegiado do CMAS tem a seguinte estrutura de funcionamento:

I - Plenária;

II - Presidência Ampliada; III - Comissões Temáticas;

IV - Comissão de Ética e Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda;

V - Grupos de Trabalho.

VI - Comissão de Monitoramento das Deliberações das Conferências Municipais de Assistência Social.

SEÇÃO I