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Governo: Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

No documento Contabilidade na Escola (páginas 42-47)

Queremos, agora, convidá-lo a avançar mais um pouco no assunto. Entretanto, antes, precisamos tratar um pouco das três esferas do go- verno (Calma! Prometemos que não é uma injeção: é apenas uma gotinha. Não é assim que convencemos nossas crianças a tomarem as vacinas?). Pois bem, as três esferas administrativas de governo são: Federal (União)

Estadual Municipal

Antes das definições, vamos a uma parada técnica!

Vamos entrar no posto, colocar um pouco de gasolina no carro e quem quiser pode ir ao banheiro. Está escutando o frentista perguntando? – Gasolina comum ou aditivada?

Precisamos dessa parada. Caso contrário, você poderá não entender a essência do nosso estudo daqui para frente. Vamos nos abastecer de alguns conceitos.

Vai um cafezinho e um pão de queijo aí?

O QUE É GOVERNO?

Responsável pela administração das instituições pertencentes à nação brasileira.

O QUE É SOCIEDADE/POVO?

Conjunto dos indivíduos organizados com objetivos comuns e envol- vidos pelas mesmas normas.

O QUE É A UNIÃO?

É a pessoa jurídica de Direito Público representante do Governo Fede- ral no âmbito interno e da República Federativa do Brasil no âmbito externo. É definida no art. 18 da Constituição Federal:

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu- nicípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

O QUE É O ESTADO?

Do latim status: modo de estar, situação, condição; segundo o Dicio- nário Houaiss, é datada do século XIII e designa “conjunto das ins- tituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação”; “país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado”.

Estado é o governo que, por meio de suas instituições, controla e administra uma nação, no nosso caso o Brasil. Também deno- minamos estado cada uma das partes da federação do Brasil, composta por 26 estados. Observe o contexto onde se lê estado que pode fazer referência a qualquer uma das 3 esferas do go- verno, união, estado e município, ou especificamente a um dos 26 estados brasileiros.

O QUE É O MUNICÍPIO?

Trata-se da menor unidade de administração do governo. É a sua ci- dade.

Enfim, carro abastecido, retornemos à estrada.

Como não mentimos, foi só uma gotinha (e não está doendo nada). Não vamos entrar, por enquanto, em mais detalhes. O Governo Fede-

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

E o Distrito Federal? Bem, o DF é um caso muito particular: assume funções tanto de Estado quanto de Município a depender da situação. Nesse sentido, possui Governador (poder executivo), Deputados “Distritais” (membros da Câmara Legislativa – poder legislativo), bem como, Judiciário próprio.

ral ou União é representado por: presidente da república (Executivo), deputados federais e senadores (Legislativo) e judiciário federal. O Go- verno Estadual é composto por: governador (Executivo), deputados estaduais (Legislativo) e judiciário estadual. Finalmente, no município temos: o prefeito (Executivo) e vereadores (Legislativo). Na verdade não existe órgão do poder judiciário municipal. Os municípios são or- ganizados em comarcas, que são atendidas por juízes de direito do estado.

Por que foi necessário conhecer as três esferas do governo? Porque o orçamento ocorre independentemente nas três es- feras de Governo. Existe o Orçamento da União, o Orçamento Estadual (um para cada estado federado e para o Distrito Fe- deral) e o Orçamento Municipal (cada município tem o seu). Neste Módulo de estudo, trataremos de recursos presentes nos orça- mentos das três esferas governamentais.

Pronto! Agora, estamos preparados para avançar no nosso assunto: orçamento.

Assim como no orçamento de uma família, a previsão das despesas do governo ocorre por meio de priorização das suas necessidades. A priorização deve ser amplamente debatida para garantir que cada gasto seja realmente essencial para a sociedade.

Conheça a Constituição Brasileira de 1988:

Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fun- damentos:

I - a soberania; II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

É para garantir a correta aplicação dos recursos orçamentários que a Constituição exige um Planejamento, como já vimos anteriormente. E é o Orçamento que permite ao cidadão tomar conhecimento de onde a Receita, o dinheiro recolhido dos tributos (impostos, taxas e contribuições) é aplicado, na Despesa

RESUMO

Cumprimos a primeira etapa! Finalizamos a primeira Unidade de Es- tudo pela qual viajamos desde as primeiras manifestações humanas em relação aos registros contábeis até a Contabilidade Pública, que constitui o mais complexo ramo da Ciência Contábil. A Contabilida- de na Escola pública, como está abrangida pela administração públi- ca, está no campo de atuação da Contabilidade Pública.

Mostramos que enquanto a empresa comercial com sua atividade mercantil tem por finalidade o lucro, recursos para os gastos que são necessários, a empresa pública precisa dos tributos para suas

despesas.

Finalizando esta unidade, por que, periodicamente, chegam às es- colas questionários para serem respondidos, formulários para se- rem preenchidos e outras informações que precisam ser enviadas à Regional de Ensino ou aos outros órgãos públicos? É porque todos os anos a sua cidade precisa obter informações relacionadas à edu- cação para elaborar o seu planejamento para o próximo ano. Nesse planejamento, é necessário ter um orçamento a partir dos recursos que arrecadará por meio de impostos, taxas, contribuições e outras fontes. Depois, no ano seguinte, precisa saber o que efetivamente está sendo realizado para efetuar os registros contábeis.

Conhecendo a importância da arrecadação dos impostos para o fi- nanciamento da educação, sugerimos pensarem bem com relação à exigência, como consumidores, de notas fiscais, pois, quando não as solicitamos, o comerciante tem a possibilidade de não recolher o imposto.

Antes de passarmos para a Unidade 2, vamos fazer uma autoavaliação dos conteúdos da Unidade 1?

1. Qual necessidade humana deu origem à contabilidade? 2. Por que o homem, enquanto nômade, não sentiu necessidade da contabilidade?

3. Qual a finalidade da contabilidade?

4. Na administração do patrimônio, qual a finalidade dos controles? 5. Por que a contabilidade tem regras de registros padronizados dos fatos administrativos?

6. Qual a diferença entre contabilidade comercial e pública?

7. A escola que você trabalha está sujeita a qual tipo de contabilidade? 8. Qual a relação entre orçamento e contabilidade pública?

9. Qual a relação entre planejamento e contabilidade pública?

10. Por que os impostos são tão importantes para o planejamento das escolas?

Unidade 2

Origem dos recursos

No documento Contabilidade na Escola (páginas 42-47)