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A graça, na experiência do devoto, possui valor incondicional, é uma profunda transformação interior que se manifesta no exterior do peregrino, pois envolve amar como o santo ama. Converte-se em fonte de vida, de espontaneidade, a partir da qual se efetua uma mudança na existência do peregrino, conferindo-lhe o caráter da gratuidade. Para sinalizar

169 essa nova existência do devoto, ele se veste igual ao santo, com um hábito marrom, de acordo com São Francisco.

O uso costumeiro do hábito marrom76 por parte dos devotos, o qual, de início, era branco, traz em si uma mensagem simbólica para os peregrinos. Seu antigo tom branco significava “as mortalhas dos quase defuntos ou já julgados por mortos” (WILLEK, 1993, p. 66).

Durante as festividades de 24 de setembro a 04 de outubro de 2010, foi realizada uma pesquisa de campo em Canindé com 332 devotos, em que se investigaram as razões do uso do hábito marrom. Os dados foram coletados nos arredores do santuário. A pesquisa, realizada em parceria com o Colégio Menino Jesus, em Canindé, e o santuário local, obteve o seguinte resultado:

Motivo do uso do hábito

marrom Número de pessoas

Pagamento de promessa 306

Devoção 07

09

Costume 03

Por achar bonito 01

Compromisso com o santo 01

Por gratidão 01

Consideração 01

Adoração 01

Expiação de pecado 01

Apego ao santo 01

A promessa, como já comentado, não significa o pagamento ou negócio, mas fidelidade ao santo, intimidade, liberdade de expressão. Conforme essa realidade, a graça para os peregrinos de Canindé que transforma totalmente o devoto seria o encontro do devoto com o santo vivo, o sinal do desvendamento dos enigmas do próprio devoto e a libertação plena do peregrino de Canindé.

Para os devotos subjugados e abandonados na sociedade, a cidadania era e ainda é apenas privilégio de poucos. Ser cidadão livre continua não tendo sentido para a maioria deles, uma vez que vivem à margem de uma sociedade injusta e espoliativa. Porém, ser

76 Este hábito marrom é próprio dos romeiros de São Francisco, é o gesto de incorporar a vida do santo em seu ser. Não somente os adultos, mas também as crianças vestem esta roupa. Muitos a vestem por toda a vida.

170 afilhado do santo, ou seja, ser "devoto do padim Ciço" ou de “São Francisco” e incorporá-lo em sua vida, isso, sim, confere a ele liberdade e segurança, um sentimento de pertença a um grupo. Por essa razão, o devoto cria estratégias e rituais enveredados pela fé que o possui e o faz se abrir a ela e, assim, parte dos métodos criados por eles mesmos para vivenciar, de forma oral, corporal ou por escrito, a memória do encontro com o santo vivo em sua peregrinação.

A peregrinação torna-se um espaço de encontros e reencontros, que reforçam as referências constitutivas da base de uma identidade cultural, da construção de sentido.

Esses peregrinos, sem direitos e benefícios da cidadania brasileira, responsabilidade do governo dos homens, tornam-se, graças ao santo vivo, membros de uma família "invisível". Diante de um social traumatizante e do esquecimento das instituições, o povo prefere aliar-se ao santo, rogando-lhe a proteção que no quotidiano é negada.

A peregrinação transforma-se, por assim dizer, em escudo protetor das identidades ameaçadas, em espaços de expressão de dor e esperança, onde o devoto ora ritualiza, procurando "libertar" seu corpo chagado e sua alma sofrida, ora busca reforço para uma identidade fragilizada pela dureza da vida.

As peregrinações são pontes que "religam" o homem a um universo mítico, coerente, estruturante, onde o devoto adquire identidade e respeito diante de seus semelhantes e irmãos que partilham as mesmas crenças e o mesmo sentimento religioso. Ser devoto é fazer parte de uma aliança com as forças do mundo dos santos, marcada pela intimidade que se torna referência para o reforço de uma identidade que lhe é recusada na sociedade.

Ser devoto é ter feito uma promessa de fidelidade ao seu santo protetor. Ser devoto é sentir-se pertencendo a uma grande família, a uma grande nação, onde os santos são os governantes e protetores.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo procurou trazer contribuições para a área das Ciências da Religião, especialmente no que tange à prática da peregrinação, a fim de lançar um olhar mais consciente e crítico sobre o fenômeno da fé expressa pelos peregrinos que buscam solucionar os problemas vivenciados no dia a dia a partir da resolução dos enigmas do santo padroeiro de Canindé e dos seus próprios. Para cumprir esse objetivo, recorreu-se às ideias de alguns pesquisadores do tema, a fim de apresentar os caminhos percorridos por eles que subsidiam os pensamentos e reflexões aqui apresentados.

O alvo principal da pesquisa está na captação dos enigmas das peregrinações realizadas pelos devotos de são Francisco de Assis da cidade de Canindé, assinalando os pontos característicos dessa caminhada, como o desvendamento do santo vivo e a união com ele. Busca-se perfazer o caminho da construção de sentido de vida do devoto e compreender o espaço onde se ergue a identidade do peregrino.

Também se encontra dentre os objetivos desta pesquisa descrever a dualidade das peregrinações de Canindé que se estabelece a partir da peregrinação sem vida do santo morto das instituições e a peregrinação do santo vivo e seus rituais incorporados à existência e às práticas dos devotos.

Dividido entre essas duas vertentes, encontra-se o devoto tomado de grande insatisfação. Para neutralizar essa tensão, alguns setores da hierarquia eclesial tentaram algumas alternativas, visando à conquista dos peregrinos durante as festividades. Para isso, lançaram mão de programações que tentam apresentar um novo e autêntico modo de comunicar o sagrado ou a devoção ao santo. O povo, apesar de não ter se identificado com a ideologia proposta pela Igreja, participou dos seus rituais, na medida em que servia de suporte para suas antigas e queridas devoções.

Lentamente, a atuação dos devotos deu ensejo ao surgimento de uma nova concepção e prática de peregrinação que compõe o cenário atual da religiosidade popular, a partir do qual

172 o devoto procura superviver, ou seja, viver profundamente identificado com o santo vivo, fundamentando sua vida e suas ações na fé e intimidade com o ser sagrado.

Inicialmente, foram pesquisados alguns aspectos das culturas indígena, africana e europeia manifestas na cidade de Canindé e sua influencia nas práticas dos devotos. Nessa linha de investigação, foi visto como essa cidade tornou-se um espaço histórico de lutas, opressões e conquistas. Passou-se, então, à reflexão de suas contradições e enigmas.

Num segundo momento, foram investigadas as relações entre os devotos, seus rituais próprios e a hierarquia religiosa com sua liturgia oficial. Em meio a diferenças e dualidades, estabeleceu-se uma correspondência de intenções complementares, em que ambos constroem o solo sagrado e o santo vivo é desvendado.

No terceiro momento, foi analisada a relação do devoto com o santo vivo. Nesse aspecto, não somente os enigmas do santo vivo são revelados na vida do devoto, mas também, durante essa revelação, o devoto descobre-se a si mesmo. Assim, o peregrino caminha das dúvidas e incertezas existenciais para a compreensão de si mesmo, identificando a sua vida com o santo vivo por via da fé.

Finalmente, no quarto momento, procede-se a uma reflexão acerca da participação do devoto na intimidade do santo durante as peregrinações, o que deflagra a relação afetiva existente entre os dois. Tal relação leva o devoto a buscar sair de si e a realizar seus anseios de liberdade plena que se dá a partir da incorporação do santo vivo.

Nesse relacionamento afetivo do devoto com o santo, há uma forma própria de comunicação que nem sempre foi bem compreendida pela hierarquia religiosa. Os devotos que peregrinam em busca do santo escondido refletem a necessidade de descobrir-se a si mesmo. Eles falam que o santo aparece somente para eles. Os devotos comunicam, ainda, que os frades não reconhecem nem enxergam o santo profundamente e o escondem no convento, gerando tensões que, embora incômodas, não são fortes o suficiente para impedir o encontro entre a religião oficial e a devoção popular.

À luz desses resultados, a pesquisa tentou sugerir orientações de estudo sobre as devoções populares ou o catolicismo popular, com ênfase no ritual da peregrinação e na imprevisibilidade inerente à fé e à religiosidade. Este trabalho também visou oferecer informações pontuais sobre os peregrinos que trilham os lugares sagrados, muitas delas relacionadas às origens de certos rituais e símbolos devocionais.

173 Não foram apresentadas respostas decisivas ou fechadas às questões referentes à peregrinação. Buscou-se, antes, assinalar caminhos que possam ser futuramente explorados, a fim de aprofundar os traços que compõem o perfil do peregrino de Canindé e sua peregrinação ao santo vivo. Esses caminhos estão atrelados ao desenvolvimento da liberdade, talvez difícil de conseguir, mas possível.

Para alcançar os objetivos da pesquisa, foram elaborados quatro conjuntos de traços característicos:

1. da cidade de Canindé;

2. do peregrino que desvenda os enigmas da peregrinação;

3. das peregrinações em que o peregrino desvenda seus próprios enigmas;

4. do santo vivo incorporado pelos peregrinos que vão além da dúvida e da angústia e constroem a liberdade.

Esses quatros tópicos (cidade – peregrino – peregrinações – santo vivo) suscitaram perguntas que foram respondidas ao longo das reflexões realizadas, as quais permitiram, a um só tempo, ter uma visão global do tema e tomar conhecimento de casos particulares referentes ao desenvolvimento da peregrinação, como a concepção do santo vivo de Canindé.

Reconhecer o potencial das peregrinações, os conceitos e pressupostos que subjazem a elas e o contexto em que se desenvolvem ajuda a estabelecer correspondências entre as informações colhidas durante a pesquisa.

O tipo de experiência e ritual com o qual os devotos estão envolvidos, as práticas religiosas destinadas ao santo, subsumidas nos ex-votos, e o desempenho que revela a fé nortearam a escolha metodológica, segundo a qual os dados foram analisados qualitativamente.

De fato, a complexidade e dinamicidade do tema impedem qualquer conclusão definitiva sobre os resultados. Contudo, pode-se dizer que a visão do todo, neste caso, advém da composição dos fragmentos, representados pelos ex-votos, que também dá indícios de como está a vida do devoto que ofereceu esse objeto ao santo.

Por isso, é preciso um olhar mais racional para ver nas coisas diminutas a grandiosidade dos acontecimentos, como aponta o episódio de olhar pela fechadura para ver o

174 santo vivo. É preciso não somente ver a fechadura ou a fresta da porta, mas o santo que se mostra por trás dela.

A pesquisa sobre as peregrinações deve se apoiar em pontos considerados sob três dimensões: a dimensão das peregrinações e seus enigmas, a dimensão do peregrino que se descobre na comunicação com o santo e a dimensão do santo vivo que liberta. A partir dessas três realidades, o pesquisador descobre caminhos que podem levá-lo a refletir com maior profundidade sobre o fenômeno da peregrinação.

A pesquisa sobre peregrinações enceta uma reflexão dinâmica e concreta, ainda que comporte imprevistos diversos e inúmeros questionamentos sobre as práticas que devem ser avaliadas e selecionadas pelo pesquisador. Muitos desafios são percebidos e ressignificados em cada peregrinação. Sempre há novidades e surpresas nos gestos e rituais dos peregrinos. Em cada festividade, surgem novos símbolos, atualizam-se os ensinamentos e renovam-se as tradições.

É importante para quem vai pesquisar as peregrinações estar preparado para as incertezas e os eventos inesperados, a fim de que possa dispor de um olhar imparcial, tanto quanto possível, sobre os saberes e fazeres diversos observados. A postura do pesquisador, contudo, sempre será fruto de uma decisão, uma escolha e também uma aposta, considerando que seu papel, dentre tantos, é o de reorganizar o ambiente de pesquisa, neste caso, o espaço sagrado.

Nas práticas dos peregrinos existem “desordens” a partir das quais se estabelece a ordem intrínseca ao movimento, diferente daquela imposta pela doutrina oficial e pelos ensinamentos dos seus guias ou mestres espirituais e “padrinhos”, ressignificando gestos e símbolos. Todos esses caminhos levam à integração dos devotos a uma comunidade à margem das linhas que demarcam as classes sociais, tendo como objetivo questionar as instituições que não amparam o devoto e olham-no como um eterno carente.

Procurou-se evidenciar, na presente pesquisa, que a peregrinação não se resume a ritos e promessas, mas reflete a construção de sentido, incorporação de identidade e conhecimento de si e da realidade. Trata-se de estabelecer um relacionamento de fé patente não somente nos pés calejados e sangrentos das caminhadas, mas em todo o corpo do peregrino, numa entrega total de um ao outro, compartilhada de modo físico, mental e espiritual, o que constitui a nova

175 realidade do peregrino. Por isso, as peregrinações constituem sinais de intimidade, amor, liberdade e fidelidade.

Para finalizar, ressalte-se que os temas abordados nesta pesquisa, como quaisquer outros que integram contextos novos e ainda em fase de configuração, necessitam de continuidade para aprofundamento e desenvolvimento de suas proposições, valendo lembrar este trabalho não como um livro de respostas, mas como um estudo reflexivo sobre questões que merecem novas abordagens.

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