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2. OBJETIVOS

3.4. Análise dos dados

4.3.4. Grau de repleção do estômago (GR)

Astyanax fasciatus

Na lagoa, durante o período chuvoso, dos 11 estômagos de Astyanax fasciatus analisados, 9 (81,8%) apresentaram grau de repleção do estômago (GR) igual a 2, 2 apresentaram GR = 3 (18,2%) e nenhum deles apresentou GR = 1. Já durante o período seco,

foram analisados 50 estômagos. Desses, 9 apresentaram GR = 1 (18%), 37 (74%) apresentaram GR = 2 e 4 (8%) apresentaram GR = 3.

Já no Ribeirão Claro, para a estação chuvosa, foram analisados 138 estômagos. Desses, 66 (47,8%) foram classificados como GR = 1, ocorrendo a mesma quantidade de estômagos, 66 (47,8%), para GR = 2. Apenas 6 (4,3%) estômagos apresentaram GR = 3. Para a estação seca, foram analisados 169 estômagos, dos quais 103 (60,9%) apresentaram GR = 1. Foram classificados 60 (35,5%) estômagos como GR = 2 e 6 (3,5%) estômagos como GR = 3. Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Astyanax fasciatus coletados na lagoa e no rio estão sumarizados nas figuras 54 e 55, respectivamente.

Com o auxílio do teste G, foi possível verificar que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os dados graus de repleção dos períodos chuvoso e seco, tanto no rio quanto na lagoa. Porém comparando-se os dados do Ribeirão Claro e da lagoa marginal, foi constatada diferença através do teste G (p < 0,05).

Hemigrammus marginatus

Na lagoa marginal, foram analisados 19 estômagos de Hemigrammus marginatus, todos coletados somente no período chuvoso. Desses, apenas 1 (5,3%) apresentou GR = 1, 13 (68,4%) estômagos foram classificados como GR = 2 e 5 (26,3%) foram classificados como GR = 3.

No Ribeirão Claro, durante o período chuvoso, foram analisados 17 estômagos, dos quais 5 (29,4%) foram classificados como GR = 1, 8 (47,1%) como GR = 2 e 4 (23,5%) como GR = 3. Já durante o período seco, foram analisados 5 estômagos, dos quais 1 (20%) apresentou GR = 1, 2 (40%) apresentaram GR = 2 e 2 (40%) apresentaram GR = 3.

Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Hemigrammus marginatus coletados na lagoa marginal e no Ribeirão Claro estão sumarizados nas figuras 56 e 57, respectivamente.

Verificou-se, através do teste G, que os dados de grau de repleção não apresentaram diferença significativa (p > 0,05), nem quando comparados os dados da lagoa marginal e do Ribeirão Claro no total, nem quando comparados os dados dos dois períodos no rio.

Hyphessobrycon eques

Na lagoa marginal, foram analisados 21 estômagos de Hyphessobrycon eques no período chuvoso. Desses, 4 (19%) foram classificados como GR = 1, 14 (66,6%) foram classificados como GR = 2, e 3 (14,3%) como GR = 3. No período seco, foram analisados 16

estômagos, dos quais nenhum apresentou GR = 1, 11 (68,8%) apresentaram GR = 2 e 5 (31,2%) apresentaram GR = 3.

Já no Ribeirão Claro, durante o período chuvoso, foram analisados 41 estômagos, dos quais 18 (43,9%) apresentaram GR = 1, 20 (48,4%) apresentaram GR = 2 e 3 (7,3%) apresentaram GR = 3. No período seco, foram analisados 37 estômagos, destes 7 (18,9%) foram classificados como GR = 1, 19 (51,3%) como GR = 2 e 11 (29,7%) como Gr = 3.

Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Hyphessobrycon eques coletados na lagoa marginal e no Ribeirão Claro estão sumarizados nas figuras 58 e 59, respectivamente.

O teste G feito para os dados de grau de repleção dos estômagos de Hyphessobrycon eques apontou diferenças significativas (p < 0,05) tanto na comparação feita entre o Ribeirão Claro e a lagoa marginal no total, quanto na comparação feita entre os dados dos períodos chuvoso e seco do rio. Já quando comparados os dados dos dois períodos da lagoa, não houve diferença significativa (p > 0,05).

Cyphocarax modestus

Na lagoa marginal, durante o período chuvoso, foram analisados 11 estômagos de Cyphocarax modestus. Desses, 7 (63,6%) apresentaram GR = 1, 1 (9%) apresentou GR = 2 e 3 (27,2%) apresentaram GR = 3. Durante o período seco, também foram analisados 11 estômagos, dos quais nenhum foi classificado como GR = 1, 9 (81,8%) foram classificados como GR = 2 e 2 (18,1%) como GR = 3.

No Ribeirão Claro, durante o período chuvoso, foram analisados 40 estômagos. Desses, 34 (85%) apresentaram GR = 1, 4 (10%) apresentaram GR = 2 e 2 (5%) apresentaram GR = 3. Já no período seco, foram analisados 274 estômagos, dos quais 50 (18,2%) foram classificados como GR = 1, 149 (54,3%) foram classificados como GR = 2 e 75 (27,3%) como GR = 3.

Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Cyphocarax modestus coletados na lagoa marginal e no Ribeirão Claro estão sumarizados nas figuras 60 e 61, respectivamente.

Quando comparados os dados do rio e da lagoa no total, através do teste G, não foram verificadas diferenças significativas (p > 0,05). Por outro lado, quando comparados os dados dos períodos chuvoso e seco, tanto no Ribeirão Claro quanto na lagoa, o teste G evidenciou diferenças sazonais (p < 0,05).

Serrapinus heterodon

Na lagoa marginal, durante o período chuvoso, foram analisados 5 estômagos de Serrapinus heterodon. Desses, 1 (20%) apresentou GR = 1, 3 (60%) apresentaram GR = 2 e 1 (20%) apresentou GR = 3. Já no período seco, foram analisados 37 estômagos, dos quais nenhum apresentou GR = 1, 11 (29,7%) apresentaram GR = 2 e 26 (70,3%) apresentaram GR = 3.

No Ribeirão Claro, durante o período chuvoso, foram analisados 46 estômagos. Desses, 14 (30,4%) foram classificados como GR = 1, 32 (69,6%) foram classificados como GR = 2 e nenhum como GR = 3. No período seco, dos 9 estômagos analisados, 2 (22,2%) foram classificados como GR = 1, 6 (66,7%) como GR = 2 e 1 (11,1%) como GR = 3.

Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Serrapinus heterodon coletados na lagoa marginal e no Ribeirão Claro estão sumarizados nas figuras 62 e 63, respectivamente.

Os dados de grau de repleção estomacal de Serrapinus heterodon, de acordo com o teste G, apresentaram diferença significativa quando comparados lagoa marginal e Ribeirão Claro no total, e períodos chuvoso e seco na lagoa. Já os dados dos dois períodos no rio não apresentaram diferenças significativas (p > 0,05).

Serrapinus notomelas

Na lagoa, durante o período chuvoso, foram analisados 16 estômagos de Serrapinus notomelas. Desses, nenhum apresentou GR = 1, 13 (81,3%) apresentaram GR = 2 e 3 (18,8%) apresentaram GR = 3. No período seco, dos 61 estômagos analisados, 16 (26,2%) foram classificados como GR = 1, 42 (68,9%) foram classificados como GR = 2 e 3 (4,9% como GR = 3.

Já no Ribeirão Claro, foram analisados 52 estômagos no período chuvoso. Desses, 15 (28,8%) foram classificados como GR = 1, 35 (67,3%) foram classificados como GR = 2 e 2 (3,8%) como GR = 3. No período seco foram analisados apenas 2 estômagos, dos quais 1 (50%) apresentou GR = 1, 1 (50%) apresentou GR = 2 e nenhum apresentou GR = 3.

Os dados referentes ao grau de repleção dos estômagos dos indivíduos de Serrapinus notomelas coletados na lagoa marginal e no Ribeirão Claro estão sumarizados nas figuras 64 e 65, respectivamente.

O teste G realizado para os graus de repleção de Serrapinus notomelas não evidenciou diferença significativa (p > 0,05) entre os dados do Ribeirão Claro e da lagoa marginal, nem

para os dados dos períodos chuvoso e seco do rio. Porém esse teste apontou diferença sazonal entre os dados de grau de repleção da lagoa (p < 0,05).

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