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5. DISCUSSÃO

5.2 GRUPO TEA – APLICAÇÃO DO PROTOCOLO SEM E COM APOIO

Os alunos do 5º ano obtiveram melhor desempenho quando responderam o Protocolo sem apoio. Neste momento cabe uma observação recolhida pela Pesquisadora durante a aplicação do Protocolo com apoio. Um dos alunos fez o seguinte comentário: “detesto quando alguém lê pra mim. Sou alfabetizado, prefiro ler sozinho! Meu cérebro está se esvaindo!” e tampou os ouvidos algumas vezes durante a leitura das questões. Neste contexto, ele acertou apenas duas questões, em contra partida, quando realizou a atividade sem apoio acertou 06 questões.

Também podemos analisar este dado com base na literatura a respeito do TEA, que aponta que alguns indivíduos apresentam acentuado desinteresse na fala de seu interlocutor, quando o assunto não se enquadra em seu restrito grupo de interesses.

Os alunos do 6º ano tiveram um desempenho equivalente em ambas as aplicações (80% de acertos).

E os alunos de 7º ao 9º ano se saíram razoavelmente melhor na aplicação com apoio da pesquisadora. Um dos alunos comentou que gostava quando seus professores liam para ele, pois assim ele entendia melhor os textos e que na escola em que estuda muitas atividades são realizadas oralmente. Este grupo pode ter tido mais facilidade em responder as questões com

auxílio da pesquisadora, pois como os adolescentes estão há mais tempo nos Anos Finais do Ensino Fundamental, estudando com vários professores que têm diferentes métodos de ensino, podem ter se habituado a prestar mais atenção à fala de seu interlocutor.

Analisando todos os participantes, podemos inferir que não houve diferença significativa nos resultados das aplicações sem e com apoio.

Gráfico 4: Compara Sem e Com Apoio para Índice de Acerto (%)

Quanto ao nível de acertos e erros por questão, ressaltamos a Questão 1, em que o nível de acerto com apoio foi de 100%, contra o nível de acerto de 66,7% sem apoio. A referida questão apresentava uma história em quadrinhos. Ratificamos que os alunos possam ter tido dificuldades com sua interpretação devido às imagens que compunham o texto, tendo em vista que quando a mesma história foi lida, sem o contexto das imagens, todos os alunos acertaram a questão.

Assim como nos recentes estudos de Siqueira (2005) e Leon (2007), que demonstram certa compreensão da Figura de Linguagem Metáfora, este trabalho demonstra que os alunos analisados compreendem as figuras Onomatopeia e Hipérbole dentro do contexto apresentado, fato que pode ser embasado pelo menor nível de abstração destas figuras, que são classificadas, respectivamente como figura de Som, que opera sobre os efeitos sonoros das expressões, compostos pela imitação de sons cotidianos e de Pensamento, que se referem à alteração do sentido de um enunciado dentro de um determinado contexto.

Gráfico 5: Compara Sem e Com Apoio para Acerto por Questão

Também comparamos o índice de acertos e erros por tipo de questão, ou seja, questões com a Figura de Linguagem Onomatopeia (05 questões) e com a Figura de Linguagem Hipérbole (05 questões). Os alunos com TEA apresentaram desempenho adequado em ambas as figuras, como explicitaremos abaixo.

No tocante a Onomatopeia, os alunos obtiveram um rendimento um pouco melhor na aplicação do Protocolo com apoio (86,7% com apoio contra 80% sem apoio, levando-se em consideração a média das questões). Seu desempenho pode estar relacionado ao maior grau de exposição que os alunos têm a esta figura de linguagem, que está presente em seu dia a dia, na mídia, em propagandas e desenhos animados e em jogos eletrônicos ou videogames.

Quanto a Hipérbole, os alunos saíram-se melhor na aplicação do Protocolo sem apoio (77,8% sem apoio contra 68,9% com apoio), levando-se em consideração a média das questões, tal resultado pode ser atribuído ao fato da referida figura não estar tão presente em seu cotidiano, sendo mais utilizada no contexto escolar, em textos literários.

Acredita-se que a leitura das questões pela pesquisadora referentes à Onomatopeia contou com recursos como entonação e expressão que podem ter favorecido sua interpretação por parte dos alunos em relação às questões referentes à Hipérbole.

Diante dos dados discutidos, parece que a exposição sistemática as figuras de linguagem que compuseram este estudo no contexto de sala de aula no ensino regular proporciona o aprendizado deste conteúdo pelos alunos com TEA participantes do mesmo.

Também cabe ressaltar que as Habilidades descritas no Currículo do Estado de São Paulo (2008) que se relacionam com a interpretação de figuras de linguagem foram satisfatoriamente desenvolvidas nos alunos com TEA, mesmo que em escala ligeiramente inferior ao Grupo Controle. Nesta situação, a inclusão destes alunos no ensino regular demonstrou-se benéfica e eles demonstraram que têm condições de transmitir seu aprendizado através de questões de múltipla escolha, como ocorre no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP, tal como seus pares que não possuem TEA.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo verificar a compreensão das Figuras de Linguagem Hipérbole e Onomatopeia por alunos do Ensino Fundamental com Transtorno do Espectro do Autismo a partir da aplicação de um Protocolo de Atividade Pedagógica em 09 alunos com TEA e 18 alunos do grupo Controle.

Diante dos achados foi possível responder ao objetivo do presente trabalho, ou seja, os alunos com TEA apresentaram rendimento um pouco inferior, quando comparados a seus controles, pareados por série escolar.

Ao compararmos o desempenho dos alunos com TEA em dois momentos distintos de aplicação, percebemos que o resultado da aplicação com apoio foi ligeiramente melhor no geral.

A Figura de Linguagem Onomatopeia foi mais bem compreendida, com um índice maior de acerto que a Figura de Linguagem Hipérbole, fato que pode estar associado a sua classificação como figura de som, ou seja, que não demanda um alto nível de abstração no momento de sua interpretação. A Hipérbole, por se tratar de uma Figura de Pensamento e exigir do leitor um grau um pouco maior de abstração, teve um índice de acertos menor, quando comparada à Onomatopeia. No entanto, de um modo geral, os alunos com TEA demonstraram compreender satisfatoriamente as duas Figuras de Linguagem dentro do contexto apresentado nesta pesquisa.

Embora não conclusivo, este estudo aponta uma pequena, mas possível direção rumo à inclusão escolar de alunos com TEA no Ensino Regular, no que se refere à crença nas capacidades potenciais dos mesmos, oferecendo-lhes oportunidades educacionais adequadas e intencionalmente organizadas para que as necessidades especiais de cada aluno possam ser atendidas.

É importante ressaltar que se trata de uma amostra pequena, com o total de 27 participantes e não existem outros estudos no país para que possamos comparar e discutir os dados obtidos neste trabalho. Também cabe frisar que fora aplicado um único protocolo de atividades, todas de múltipla escolha. Questões dissertativas não foram utilizadas neste estudo.

A intenção é que outros estudos possam dar continuidade a este no sentido de verificar o desempenho de alunos com TEA em relação a todas as Figuras de Linguagem.

Nossos resultados sugerem estudos posteriores, envolvendo novas análises e atividades diferenciadas, tais como questões discursivas e produções de texto, com a finalidade de construirmos um Currículo adequado a todos os alunos, na disciplina de Língua Portuguesa.

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ANEXO A – PROTOCOLO DE ATIVIDADE PEDAGÓGICA

01 – Leia a historia em quadrinhos e responda a questão.

http://www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=17032013, aceso em 15/04/2013

Qual o significado de “Nhaco! Nhaco! Nhaco! Nhaco! Nhaco!” no último quadrinho?

(A) O Maluquinho está chorando

(B) O Maluquinho está roendo as unhas para que Julieta não as pinte de rosa (C) Julieta está correndo atrás do Maluquinho para pintar suas unhas

02 – Leia o texto para responder a questão:

Xispeteó

Sim, algo de muito estranho aconteceu, pois, assim que o barulho infernal terminou, assim que a poeira assentou, nossos heróis estavam sãos e salvos, não lhes faltava sequer um fio de cabelo, mas... o laboratório estava completamente vazio. Misteriosamente, todas as máquinas, componentes, equipamentos, elementos e alimentos haviam sumido.

Lia Zatz. Xispeteó. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1999, p. 29

Qual o sentido da expressão “barulho infernal”?

(A) Que todos estavam no inferno (B) Que o laboratório explodiu

(C) Que o som do barulho estava muito alto (D) Que os equipamentos sumiram

03 – Realize a leitura do texto de Pedro Bandeira e responda a questão:

Peter Pan (...)

Coitadinha! Assim, de mãos amarradas, Wendy teria de enfrentar a mais dolorosa das mortes!

Mas Wendy era uma menina valente: já que seu querido Peter Pan estava morto, em memória dele ela não iria chorar. Subiu na tábua e, cutucada pelas costas com a espada do Capitão Gancho, caminhou de cabeça erguida, com coragem!

Quando chegou na beirada da prancha, seus pezinhos nada encontraram e... a menina caiu no abismo do mar!

Fiuuuumm...

– E agora vem o tchibum! – adiantou Barrica, com voz excitada, esperando o final daquela covarde execução.

Só que o tchibum não veio. O que veio depois foi um silêncio quase completo, só quebrado pelo suave barulho das ondas no mar.

– Ei, Capitão! – alertou Barrica. – Ela não fez tchibum! – Como “não fez tchibum”? – perguntou Gancho.

– Não fez. Toda vez que a gente põe um condenado pra andar na prancha, ele sempre faz tchibum depois do fiuuuumm...

– Maldição! – xingou Gancho. – Com seiscentos milhões de cascavéis e escorpiões! O que está havendo?

O que estava havendo era um... milagre! Flanando um pouquinho só acima da tona da água, Peter Pan havia aparado Wendy em sua queda.

Pedro Bandeira, Peter Pan. São Paulo: Ática, 2006. p. 48-49

Qual o significado da expressão “tchibum” no texto? (A) Assoviar

(B) Mergulhar na água do mar (C) Dançar na prancha

04 – Com base no texto, responda a questão:

Sobrou pra mim

Quando tinha uns oito anos, mais ou menos, eu morava com minha avó e com a irmã dela, tia Emília. (...)

Televisão a gente só via vez ou outra.

Minha avó me deixava ver jogos de futebol ou basquete, mas tinha horror a novelas e a programas de auditório.

Era chato de matar. (...)

Ruth Rocha. Almanaque Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2004. p. 12

A frase “Era chato de matar” quer dizer que:

(A) O menino achava a rotina da casa da avó muito chata (B) A tia Emilia queria que o menino só dormisse

(C) Eles assistiam programas de auditório (D) O menino iria morrer de tristeza

05 – Responda após ler a história em quadrinhos.

Ziraldo. As melhores tiradas do Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2005. p. 09

No último quadrinho, qual o sentimento da personagem de vestido verde, representado pela expressão “ÉCATI!”, assim que a amiguinha mostra-lhe o fiozinho de espaguete?

(A) Perseverança (B) Raiva

(C) Tristeza (D) Nojo

06 – Baseando-se no poema, responda a questão.

Ai que saudades...

Ai que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Não gostava da comida Mas tinha que comer mais...

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