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O Brasil é um país que possui inúmeros exemplos de manifestações culturais ligadas à música. Podemos citar, apenas para ilustrar o raciocínio, as serestas em São Luiz do Paraitinga (SP) e a “Vesperata” em Diamantina (MG). Entretanto, nenhuma dessas manifestações consegue atrair tanto e repercutir com tanta relevância como as expressões culturais existentes em Conservatória.

A vila, assim como toda a região do Vale Paraíba Fluminense, teve seu desenvolvimento durante o período áureo cafeeiro, ocorrido no século XIX. Esse modelo de atividade econômica, baseado na monocultura e com utilização de mão de obra escrava, não foi sustentável, e esfacelou-se, pondo Conservatória em xeque. Fatalmente, a vila entraria em um processo doloroso de decadência e estaria fadada ao esquecimento.

As edificações construídas pelos detentores do poder econômico durante o apogeu de Conservatória deixaram rugosidades na paisagem tipicamente rural do local, as quais, apesar de manterem em geral suas formas, mudaram suas funções. É inegável que as fazendas e os casarões coloniais de Conservatória colaboraram para compor o turismo cultural hoje existente na vila.

Percorrer as ruas do centro urbano de Conservatória traz uma inevitável sensação de retorno ao passado conhecido apenas nos filmes antigos, seriados, livros e novelas de época. A combinação única dos preservados casarios, com calçadas em formato de pé de moleque, adornados por morros e montanhas, isolados do mundo pela rodovia “Canção do Amor” e pelo “Túnel que Chora”, criam em Conservatória uma atmosfera nostálgica que ganha ainda mais força com a realização das serestas e das serenatas.

O engajamento dos irmãos Borges, que dinamizaram a prática das serestas e serenatas a um novo patamar, fez com que Conservatória ganhasse sua fama; passou a ser chamada de diversas formas: “Cidade das Serestas”, “Vila das Ruas Sonoras”, “Pedacinho do Céu”, “Capital das

Serestas”. Essas expressões definitivamente tornaram a vila reconhecida pela musicalidade, particularidade que passou a ser a sua identidade maior. Neste trabalho, os questionários realizados com moradores e turistas, abordados no capítulo 4, revelaram, por meio de respostas livres, diversos problemas em Conservatória: excesso de veículos estacionados nas ruas durante os finais de semana (Figura 27), ausência de caixas eletrônicos para saques, poluição do Rio Bonito, cachorros abandonados perambulando pelas ruas, etc.

Figura 27: Excesso de veículos no centro urbano de Conservatória. Foto: Raphael de Carvalho Aranha

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É notável o envelhecimento dos seresteiros, e existe a preocupação sobre a continuidade da prática das serestas e serenatas no local. Há alguns projetos em prática com o objetivo de perpetuar esse estilo musical hoje pouco em voga. O Projeto “Conservatória Meu Amor”, por exemplo, promove no primeiro sábado de cada mês o evento conhecido como “Serenata nos Bairros”, no qual jovens seresteiros têm a oportunidade de homenagear com uma serenata os moradores dos bairros do distrito. Algumas instituições de

ensino, em parceria com o Projeto “Conservatória Meu Amor”, realizam competições de música e de poesia entre os estudantes.

Pela leitura dos resultados desta pesquisa, conclui-se que, se houver planejamento, haverá condições para o crescimento da atividade turística na vila, desde que as serestas e serenatas sejam entendidas e consolidadas como principal manifestação cultural do distrito.

Pensar no turismo cultural realizado em Conservatória é contemplar sua história e sua cultura, observando personagens e lendas presentes nas serestas e serenatas, cujas tradições revividas datam de meados do século XIX. Deve-se considerar uma permanência sustentável para o receptivo turístico e para a manutenção da tradição e da identidade de seu povo (MARQUES, 2008).

Não é o objetivo desta pesquisa esgotar a temática, a qual deixa em aberto para os demais pesquisadores, em especial aos geógrafos, a busca de novos caminhos investigativos que contribuam para a construção de conhecimento desse distrito único do Vale do Paraíba Fluminense, de característica tão singular na composição da cultura brasileira.

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ANEXOS

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ANEXO 1